O portal argentino La Viola conduziu recentemente uma entrevista com James Hetfield. Dentre os diversos assuntos abordados, a relação do músico com seu colega de banda, Lars Ulrich e sobre como James quis que o novo álbum soasse foram os destaques. Acompanhe abaixo:
Sobre o Metallica não utilizar sobras de estúdio em álbuns seguintes:
“Nunca são velhas canções. Quando um disco estiver concluído, a caixa de riffs é jogada fora. Usamos o melhor. Não há nenhuma razão para salvá-los se não são bons, pois vamos escrever coisas novas. Estou muito interessado se manter seguindo em frente. E nem foi difícil, porque tinha cerca de oitocentos riffs no meu telefone ou meu computador ou em algo do tipo, e tudo que eu queria fazer era, ‘ Vamos escrever um novo riff agora. Vamos fazê-lo.’ Há algo mágico que acontece quando Lars [Ulrich, bateria] e eu ficamos juntos para esse processo de criação. Isso é o que me move e eu posso criar riffs. É ótimo.”
Sobre sua relação com Lars Ulrich:
“Bem, que você é casado, certo? É isso. É como um casamento. É mais difícil do que o casamento, porque ambos somos masculinos e ambos queremos o que queremos. [Risos] Bem, você sabe, nós somos irmãos. Nós nos amamos, odiamos uns aos outros e tudo mais. Fizemos tanta coisa juntos nessa vida. É a minha relação mais longa, além de minha família, que já tive com alguém, e é difícil — digo-te, é. É preciso muito trabalho e você tem que ser honesto um com o outro o tempo todo e você tem que se comunicar da melhor maneira possível.
Sobre o novo álbum do Metallica, “Hardwired… To Self-Destruct”:
“Sobre o ‘Death Magnetic’, eu gostei muito. Foi um pouco mais duro para o ouvido. Este parece um pouco mais fácil de ouvir, mas ainda soando pesado. Eu queria combinar ‘Kill ‘Em All ‘ e o ‘The Black Album’, de alguma forma, com algumas camadas, harmonias e simplicidade.”
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