quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Entrevista Godzorder

O Godzorder com o lançamento do seu ep Obey atingiu um novo patamar no Thrash Metal brasileiro,com a produção de Adair Daufembach , o ep se tornou um artigo para para aqueles fãs do ThrashMetal Bay Area,comfira a entervista que a HELL METAL ROCK teve o prazer de fazer com o vocalista e baixista Rafael “Barba.

1) A banda começou como Stupid Vision em meados de 1992. Por que mudaram o nome para Godzorder?
Na verdade, eu já havia sugerido isso quando o Stupid Vision (que era uma banda que só tocava covers) iria lançar sua primeira demo-tape com composições próprias em 1998, mas devido à popularidade do grupo na cidade e região acabamos decidindo por mantê-lo e isso se estendeu até 2008, ano em que o grupo se dissolveu. Quando retomei o projeto em 2013, eu queria um nome que soasse mais respeitável e menos “zoeira” para representar nossa proposta musical.

2) A banda lançou o excelente EP Obey. Como foi a produção e composição?
As composições que entraram nesse EP já existiam, pois eram do Stupid Vision, mas foram repaginadas melhorando a estrutura dos arranjos. Toda a produção desse trabalho, desde a gravação até a arte gráfica, foi feita trabalhando-se em parceria entre banda e o profissional responsável por cada parte, atingindo assim um resultado 100% satisfatório a todos.

3) Quais as influências do Godzorder?
É bem variada. A grande maioria é de bandas de thrash metal, que é nossa identidade musical mais marcante, mas ouvimos todas as vertentes do gênero rock/metal. Algumas que posso citar são: METALLICA, SEPULTURA, PANTERA, D.R.I., TESTAMENT, FIGHT, MACHINE HEAD, ALICE IN CHAINS, KILLSWITCH ENGAGE, BIOHAZARD, MADBALL, KORN, SLIPKNOT, GUNS’N’ROSES, RAMONES... , por aí vai. Sem preconceito.


4) Como foi a repercussão do EP na mídia e por parte dos bangers?
Foi, e continua sendo, muito bem recebido e apreciado. O trabalho só vem recebendo críticas positivas com excelentes resenhas, tendo como único “ponto negativo” o fato de ser um EP com apenas 5 músicas, o que prova que ficou aquele gostinho de “quero mais”. Ficamos orgulhosos com esse resultado.


5) Todos sabemos que o EP foi gravado com e experiente produtor Adair Daufembach. Quais as vantagens de trabalhar com um produtor? Porque hoje sabemos que muitas bandas gravam tudo em casa sozinhas...
Trabalhar com produtor musical do nível do Adair faz com que a banda enxergue muito além do que ela é ou faz. Claro, desde que o artista abra sua mente para isso. No nosso caso, a “mão” do Adair foi crucial para o resultado obtido nesse EP, desde a timbragem de instrumentos e execução de arranjos até a masterização final, cada coisa teve sua devida atenção para que se chegasse ao resultado mais adequado a proposta musical da banda. E o que aprendemos durante a produção desse trabalho foi fundamental para o amadurecimento da banda e de seus integrantes, tanto em caráter musical quanto pessoal, o que vai refletir nos futuros trabalhos da banda.
Não teríamos conseguido esse resultado gravando sozinho em casa, não chegaria nem perto. Seria apenas “mais um” CD de “mais uma” banda.

6) O EP foi lançado por diversos selos. Como e trabalhar dessa forma e quais as vantagens e desvantagens?
Isso tem sido uma experiência nova para nós e trouxe resultados bastante positivos. Esse tipo de parceria ampliou a divulgação e a distribuição do nosso trabalho em formato físico e virtual também, agregando novos fãs e parceiros, atravessando fronteiras e alcançando lugares que a banda não chegaria por seus próprios meios. Não há desvantagens quando a parceria é legal e bem firmada, ambas as partes se beneficiam.

7) Como a banda vê a cena underground atualmente?
Sempre que me deparo com essa pergunta sinto que a resposta acaba sendo mais pessoal em relação à situação de cada banda do que ao underground propriamente dito. Todo movimento tem seus altos e baixos, mas a cena rock/metal no Brasil é uma incógnita. É tipo aquela estação de rádio que você ama ouvir, mas é difícil de sintonizar. Dependendo das circunstâncias fica instável e fora do ar transmitindo apenas chiados e interferências fazendo o ouvinte mudar de estação ou desligar o rádio até que as condições permitam que a sintonia se ajuste novamente.

8) Como está a formação do Godzorder?
No momento estamos em trio, mas convocar um segundo guitarrista ainda está nos planos porque as nossas composições sempre são feitas com arranjos para duas guitarras

.

9) Como está a agenda da banda ?
Desde Setembro desse ano (2016) a banda meio que entrou num modo “stand by” forçado devido a conflitos de horários de trabalho formal dos integrantes. Isso está impedindo que a banda se reúna com a frequência necessária para trabalhar ativamente em novas composições comprometendo também a programação de shows, nos restando apenas cuidar dos bastidores da coisa toda até que essa situação se estabilize.

10) Quais os planos para o futuro do Godzorder?
Continuar trabalhando no material novo para gravar um full lenght. Posso adiantar que já temos algumas composições concluídas e ideias suficientes para mais de um álbum completo. E depois tentar buscar algo fora do Brasil, explorar um ambiente que pode ser promissor para o nosso trabalho.




11) Deixe uma mensagens para os bangers que acompanham a HELLMETALROCK.
Se você leu até aqui, saiba que é uma pessoa digna do meu mais profundo agradecimento...
MUITO OBRIGADO !
VALEU MESMO !
E quero agradecer também por esse espaço concedido pelo Hell Metal Rock.

O Brasil tem grande importância no circuito Rock/Heavy Metal e pode se tornar uma grande potência nesse gênero. Mas para que isso aconteça precisamos não só acreditar, mas também agir. Afinal, show de rock/metal de verdade é quando a banda detona no palco e a galera representa no mosh pit !

[\m/]
Entrevista (Alex Martins)


https://www.facebook.com/godzorder/timeline
https://soundcloud.com/godzorder

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