Recentemente o frontman do Iron Maiden realizou o lançamento do seu livro autobiográfico: “What Does this button do?” que fala de uma forma divertida e gostosa de ler; aspectos da sua vida no Iron Maiden, na aviação, nos seus outros hobbies e ocupações.
Bruce Dickinson é figura repetida na imprensa inglesa e está nos tablóides e publicações da Grã Bretanha. Não é pra menos, o cantor também é um importante empresário da aviação no país de Gales,e mestre cervejeiro. Não obstante tenha outras famas como esgrimista competidor, piloto, diretor de marketing e orador. Fora suas participações como radialista e apresentador de TV.
Recentemente seu livro teve grande repercussão de lançamento na Inglaterra e nos Estados Unidos e em breve será lançado também no BRASIL.
Diante disso têm se revelado à todo momento, algo como uma catarse de honestidade. Ele parece estar em todos os lados, contando fatos da sua vida e revelando pontos que talvez jamais tivesse contado, se recentemente não tivesse tão pertinho da morte, como em 2015, quando teve um um duplo cancer de boca.
Muitos fãs dizem que isso o tornou mais humano e mais despachado. E se emociona mais, e verbaliza mais seus pensamentos, memorias e causos da vida.
Por exemplo, ele diz coisas como ter quase se afastado da indústria da música após o álbum Powerslave devido ao trabalho árduo em 1984;
A banda embarcou em uma série de shows em todo o mundo com a tour World Slavery Tour, que foi documentado no álbum clássico de Maiden, Live After Death, em 1985.
Mas depois que a turnê terminou, Dickinson pensou seriamente em se afastar da indústria da música devido à árdua dedicação à tour que durou muitos meses.
Em uma entrevista em vídeo com Loudwire, Dickinson diz: “Eu pensei nisso, sim. Eu estava muito, muito mentalmente esgotado por todo o desgaste . Se você gosta – de ser torturado, por passar 13 meses numa estrada sem vida social, de forma indescritível.”
“As pessoas dizem:” Pare de reclamar – você é uma estrela do rock e você ganha muito dinheiro”
“Eu digo ” Sim, na verdade, eu sou, mas,no entanto, se eu decidir parar, é minha escolha “.
“Então eu pensei nisso. Eu pensei que havia outras coisas que eu poderia fazer que ganhavam muito menos dinheiro, mas me dariam o mesmo ou maior nível de satisfação. “Eu realmente pensei em ser um treinador de esgrima em tempo integral”.
Bom, o tempo e a vida foram muito mais generosos com ele, e ainda bem que ele não teve que perder esta oportunidade de continuar lançando seus discos solos e fazendo seu trabalho com o Maiden.
Talvez seja por isso, por este pensamento sempre livre e aberto em relação seu proprio destino, sua vida e a busca incessante de algo novo, que o fez ser tão bem sucedido. E assim já são quase 36 anos de Maiden, e quase 60 de idade.
Se você for fã de Maiden, vai ficar mais fascinado ainda em descobrir que Bruce Dickinson é o que sempre foi por sempre foi tão grande quanto a banda que esteve. Aqui segue a entrevista na íntegra:
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