terça-feira, 25 de setembro de 2018

Monstrosity – The Passage of Existence (2018)



A espera acabou: após 11 longos anos, o MONSTROSITY volta a lançar um álbum de estúdio, o sexto de sua carreira. E aqui temos um disco que fez valer a pena esperar tanto tempo.

Em “The Passage of Existence“, a banda que já teve em sua formação George Corpsegrinder e Pat O’ Brien (CANNIBAL CORPSE) nos brinda com um disco em que o foco é no Death Metal, porém, aqui temos a harmonia entre o peso, técnica e melodia nos solos de guitarra. E em cada música iremos destacar estes elementos que se mostram tão presentes.

Lançado em 7 de setembro via Metal Blade Records (aqui no Brasil foi lançado em versão digipack pela Marquee Records), com produção de Jason Suecof e gravado em três diferentes estúdios: a bateria foi gravada no “Audiohammer Studios” (Stanford, Flórida); As guitarras e baixo foram gravados no “Ascension Sound” (Tampa, Flórida), enquanto que os vocais foram gravados no “Redneck Studios“, de propriedade do OBITUARY (Gibston, Flórida).

O disco abre com a apoteótica “Cosmic Pandemia“, onde a banda mostra toda a sua técnica, com riffs intrincados e um solo melódico, com um andamento mais rápido em seu final. Excelente canção.

“Kingdom Of Fire” traz a medida de que o MONSTROSITY pode ser versátil. A música começa com a brutalidade típica do Death Metal, com várias mudanças em seu andamento, onde o solo com bastante melodia dá as caras.

Em “Radiated“, a pancadaria pura e simples dá as caras, onde as guitarras ditam as regras. É música pra fazer qualquer moshpitse tornar uma área de risco.

A pancadaria sonora se mantém firme em “Solar Vaccum“. Aqui destacamos a velocidade do baterista Lee Harrison.

Em “The Proselygeist“, os caras tiraram um pouco o pé do acelerador, mas a mão segue pesada. Aqui, guitarras e bateria fazem seu trabalho de forma excelente. Melhor música do disco.

“Maelstrom” é a música mais criativa do álbum, pois mistura em sua intro elementos modernos, Death Metal e melodia no solo, enquanto que ela se desenvolve brutal, com flertes com o Metal e até mesmo com o Hard Rock.

A pancadaria volta com “Eyes Upon The Abyss“. Velocidade, peso e técnica são os itens que abrem alas para que o Death Metal brutal seja destilado. O solo com mais melodia e direito a boas passagens do baixista, que aqui fez um ótimo trabalho.

“Dark Matter Invocation” mantém o bom nível do disco, todos os elementos aqui são bem utilizados. Impressionante como aqui o solo (desculpem a redundância) melódico caiu bem com as bases pesadas. A brutalidade no final ficou maravilhoso.

Em “The Hive”, temos um começo mais lento, para que, em seu desenvolvimento a música ganhe corpo e explore os elementos das anteriores.

“Eternal Void” traz de novo o Death Metal, sem muitas firulas. A mais brutal do álbum.

“Century” trabalha em duas frentes: A melodia nos solos, bem como a brutalidade típica da banda. Aqui a harmonia entre estes dois elementos beira a perfeição.

“Slaves to the Evermore” fecha o álbum da mesma forma épica que “Cosmic Pandemia” abriu, só que aqui a levada é a velocidade da luz quase que por todos os seus mais de seis minutos.

Um álbum muito bom e que certamente estará na minha lista dos melhores de 2018. Recomendo!

Formação:

Lee Harrison: Bateria

Michael Poggione: Baixo

Mark English: Guitarra

Mike Hrubovcak: Vocal

Matt Barnes: Guitarra

Track list:
Cosmic Pandemia
Kingdom of Fire
Radiated
Solar Vaccum
The Proselygeist
Maelstrom
Eyes Upon the Abyss
Dark Matter Invocation
The Hive
Eternal Void
Century
Slaves to the Evermore


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