domingo, 18 de novembro de 2018

Entrevista HILLBILLY RAWHIDE



Respostas concedidas por Ricardo Huczok (Mutant Cox) : vocalista da banda


1) Hillbilly Rawhide é uma banda de rockabilly e country rock alternativo,formada em Curitiba ?Como foi o inicio da banda ?

Olá Alex e Hell Metal Rockers!!! Aqui é Ricardo Mutant Cox, vocal, violão e guitarra do Hillbilly Rawhide! Sobre o estilo da banda, é uma questão um pouco complicada... mas tocamos basicamente uma mistura de Country Music com Rock 'n' Roll, por isso usamos o "Country Rock Alternativo" pra chegar mais próximo, mas é difícil definir, rotular o nosso som. Country Rock 'n' Roll, Hillbilly Rock, Country Western Rock... ou "música de cowboy doido", como um amigo nosso explicou pro filho dele outro dia! (Hehehe...) E sim, montamos a banda em Curitiba, Paraná, no final de 2002. No início apenas em trio, eu no vocal e guitarra, o Osmar Cavera no baixo acústico e Mark Cleverson no violino. Apesar da gente já ter tocado juntos antes separadamente. Sempre fazia um som com Osmar quando ia pra Londrina, daonde ele vem e morava até pouco tempo antes de começarmos a banda, e também toquei por muitos anos com o Cleverson na banda de surf music instrumental Maremotos! Mas a gente sempre curtiu muito Country e principalmente nessa época, estávamos ouvindo muito, e foi isso que nos deu vontade de formar uma banda no estilo. Pois aqui ainda não tinha nada parecido, e tínhamos vontade de pelo menos ver isso ao vivo, foi então que decidimos formar o Hillbilly Rawhide.


2) A banda lançou seu primeiro full institulado _Primitive_and_Outlaws pelaCrazy Love Records (Alemanha) e depois vou relançado pela Funeral Records (Brasil)?Como foi a repercussão desse álbum ?e porque da mudança de gravadora?

"Ramblin', Primitive and Outlaw", nosso primeiro full! Foi gravado de uma forma 'caseira', na raça mesmo, pelo nosso grande irmão William Fernandez (Subtera), que captou tudo separado numa mesa digital japonesa que era do nosso outro irmão Paulo Pieretti, que também acompanhou a gravação de perto! E ele foi lançado primeiramente na Alemanha pela Crazy Love Records, antigo parceiro que ajudou muito a divulgar a banda na cena européia, principalmente no meio mais Psycho/Rockabilly. E ele também foi lançado no Brasil pelo selo que na época meu irmão de outras bandas (Sick Sick Sinners & Os Catalépticos) Vladimir Urban tinha, a Funeral Music. Não foi uma mudança de gravadora, apenas uma outra edição do disco em continentes diferentes. E foi muito legal ter feito pois a banda ainda estava no começo mas já tinha uma certa bagagem, então precisava lançar esse primeiro registro. Na verdade antes do álbum sair, lançamos um EP/single independente chamado "High on the Road", o famoso 'da latinha', pois vinha numa latinha de ferro com alguns brindes dentro. Fizemos ele pra ir divulgando a banda antes que saísse o álbum completo. E na época a banda ainda contava com Mario 'Larápio' na guitarra e banjo, e o Klaus Koti na lap steel (tocada com um vidrinho de pimenta!) e algumas composições dele que já gravamos nesse álbum também.

                               
                               


3) No ano seguinte a banda lançou o epF.N.M. Orleone Records (Brasil) contendo 4 faixas ?aonde foi gravado e como foi a produção desse ep?

O EP "F.N.M.", o famoso 'fenemê'! Desta vez já gravado em estúdio, o Audio Stamp em Curitiba do nosso parceiraço até hoje Virgílio Milléo! E lançado por um outro irmão meu de outras bandas (Sick Sick Sinners & 99 Noizagain) Neri da Orleone Recz! De cara já se tornou um clássico, principalmente pelo fato de conter uma das músicas que mais pedem nos nossos shows até hoje, que é "O Enxofre e a Cachaça", composta em conjunto com nosso grande irmão Ademir Wisbeck (Ovos Presley, e que também toca comigo em outro projeto chamado Three Bop Pills). Depois de anos acabamos relançando ele, com uma faixa bônus, a versão para "Beber até Morrer" do Ratos de Porão. Que inclusive também entrou, com muito orgulho no tributo ao RDP 'Ratomaniax'.


4) Em 2012 a banda gravou o ao vivo no teatro paiol ?Quem gravou e como foi fazer essa gravação?

"Ao Vivo no Teatro Paiol" foi captado mais uma vez pelo nosso parceiro Virgílio Milléo, do estúdio Audio Stamp, que fez um ótimo trabalho! Foi uma honra pra gente poder tocar e gravar num lugar tão mágico e tradicional em Curitiba. Com uma gravação de qualidade e um bom público presente não poderia ter erro! E foi o primeiro a ser lançado pela banda de uma forma totalmente independente.


5) Vocês surgiram como uma banda que tocava em bares e agora além dos bares tocam em festivais pelo Brasil afora. Como vocês veem essa evolução?

Na verdade a gente sempre foi de se encaixar em qualquer tipo de situação. No começo claro era mais em bares, mas volta e meia aparecia algo diferente, como aconteceu de tocar em alguns rodeios, ou feiras agropecuárias, como a Fetexas por vários anos em Jacarezinho/PR. Festivais de diferentes estilos de rock também sempre acontecem, até hoje. E ao longo dos anos o caminho só foi se abrindo, chegando a fazer até alguns casamentos, festas de cervejarias e coisas do tipo.


6) A banda já se apresentou em grandes festivais seja no Brasil ou europa ?Como a banda se prepara para o grande publico ?e quais as diferenças em se tocar para grandes plateias e tocar em bares?

Grandes shows e festivais são sempre bem diferentes de se tocar. Ao longo do tempo fomos nos acostumando a se adequar. Numa turnê nossa pode haver qualquer tipo de show ou situação, acho que acabou até virando uma característica nossa. O mais interessante acho que é a mistura no caso, de tocar com bandas e públicos totalmente diferentes mas que também consegue agradar e claro, agregar! Tentamos fazer o mesmo show sendo para um pequeno público num bar ou para grandes platéias. Mas claro a sensação e atmosfera é bem diferente.


7) Como a banda chegou e essa fusão de sons ?Hoje podemos considerar que o Hillbilly Rawide é umas das únicas bandas com som original?

Pois é uma mistura danada! O tempo. Nada como o tempo para ir aos poucos desenhando e consolidando o som da banda. Cada um traz um pouco de suas influências e vamos misturando. É uma banda de Country formada por roqueiros. Então é inevitável a influência do Rock n Roll! Isso é uma coisa que fazemos muita questão de manter, é nossa essência! Desde o Country, Rockabilly e Blues dos anos 50 até o Metal ou Punk mais extremo! Temos influência de tudo isso no nosso som! Sem limites! Porém sempre mantendo nossa característica básica. 





8) A banda tem uma longa carreira já com anos no mundo da musica?Como a banda vé a cena atual musical da sua cidade, BRASIL ,e mundo em um contexto geral?

Com certeza os tempos mudaram. Nos dias de hoje tem tanta informação e tanta coisa acontecendo ao mesmo tempo fica cada vez mais complicado de atrair o público aos shows, ou até mesmo de fechar shows. A internet ao mesmo tempo que ajuda demais a diminuir distâncias e quebrar barreiras, também acho que tira um pouco o valor dos shows ao vivo. Muitos, principalmente mais jovens, preferem ver na internet do que ir aos shows. O que por um lado é muito triste e enfraquece a cena. Os bares ou festivais já não conseguem garantir as bandas se não tem público, dificultando ainda mais a realização de shows.


9) Em 2013 a fez uma turnê pela Europa e Gravou o o Ten Years on The Road (Special Edition European Tour Version) Na Belgica ?como foi o planejamento desse projeto e como foi gravar esse Álbum?

Nessa época estávamos à um tempinho sem lançar nada, porém compondo novo material, e como eram nossos 10 anos de estrada, resolvemos fazer essa homenagem "Ten years on the Road"! Gravado também no Audio Stamp pelo "Tiozilio" (Virgílio Milléo), em um período de quase um ano, com composições bem variadas e algumas participações, como nosso amigo César Benzoni, de São Paulo no mandolim, e o grande e ilustre Linão! Dono do lendário Linos Bar! Lugar responsável por grande parte do underground curitibano! E também claro, pelo Hillbilly Rawhide existir! Lançamos ele por aqui em CD, de uma forma independente também, com apoio de vários parceiros, e na Europa pela Drunkabilly Records da Bélgica, numa versão diferente do nacional, em LP + CD com todas as músicas em inglês do novo álbum no lado A (+1 em português), e músicas de discos anteriores em inglês (+1 em português) no lado B. Se tornando assim uma coletânea de nossa história, se encaixando muito bem com o título. Fizemos uma turnê lendária de quase um mês por lá promovendo o álbum, passando pela Inglaterra, Holanda, Alemanha, França e Áustria.

10) Qual a formação da banda atualmente?b

Desde o final de 2017 fizemos uma substituição, tirando o piano da banda e retornando com um banjista, Eduardo Ribeiro! Que trouxe uma nova energia e também ajudou demais a resgatar a essência da banda, voltando a uma sonoridade mais Country e Bluegrass, porém com o Rock mais presente também. No restante são os mesmos que estavam antes, com Juliano Cocktail na bateria, Mark Cleverson no violino, Osmar Cavera no baixo acústico, e eu, Ricardo Mutant Cox na guitarra, violão e voz.

11) Quais influencias a s bandas tem?

Como falei antes, somos uma banda de Country formada por roqueiros, então essa é a influência básica! Porém no Country temos muito mais influência do Country antigo de raiz, como Jimmie Rogers, Ernest Tubb, Bill Monroe, Flatt & Scrugs, Hank Williams ou Johnny Cash, dos 'outlaws' desde os anos 70 como Waylon Jennings, Billy Joe Shaver, Willie Nelson, Johnny Paycheck, David Allan Coe, até os de hoje em dia, como Wayne Hancock (que veio ao Brasil esse ano e tocamos junto por aqui), Hank III, Dale Watson ou Whitey Morgan and the 78's! Muito Rock n Roll, é claro! Desde suas raízes do Rockabilly dos anos 50, passando até pelo Metal, Punk Rock e muito Psychobilly! Muito Blues também, Western Swing e coisas do gênero. Nossa influência é bem variada!

12) Como a banda compõem suas musicas?

Não temos uma 'regra' para compor, às vezes um de nós compõe algumas músicas sozinho, e finalizamos junto. Outras fazemos junto mesmo. Temos vários parceiros de composição também. Mas o que sempre tentamos fazer ao máximo, é cantar a verdade. Músicas com histórias que realmente aconteceram ou vivemos. Isso faz uma diferença enorme! A música ganha uma força, uma alma verdadeira em que as pessoas em geral se identificam muito mais.


                    

13) Qual o futuro do Hillbilly?

Não pretendemos parar tão cedo! Enquanto tivermos saúde e condições queremos continuar gravando e tocando aonde for possível! Acabamos de terminar nosso sétimo disco, chamado "My name is Rattlesnake"! Que iremos lançar num show dia 30/11/18 no Jokers Pub em Curitiba! E no ano que vem o plano é tocar e viajar para promover o disco.



14) Gostaria de agradecer pela entrevista,o espaço e de vocês deixem um recado para os fãs da banda e todos que acompanham o HellMetalrock?

Nós é que agradecemos pelo espaço, entrevista, e claro pelo apoio à cena! Temos uma ligação e um carinho muito especial com a cena Metal! Pra quem quiser nos contactar para shows juntos teremos o maior prazer! Agradecemos sempre à quem já acompanha a mais tempo também, e claro à todos que nos apoiam e apoiam a cena de alguma forma! Longa vida à Hell Metal Rock!!!! E parabéns pelo trabalho!!!

http://www.hillbillyrawhide.com.br/videos.html

quarta-feira, 14 de novembro de 2018

ENCONTRO DE PESO EM PORTO ALEGRE: ARCH ENEMY E KREATOR FAZEM NOITE HISTÓRICA NO BAR OPINIÃO



Os monstros do heavy metal se apresentaram em Porto Alegre no último fim de semana

O calor porto-alegrense deste 9 de novembro, sexta-feira, apesar de nada convidativo, não foi o suficiente para conter a aglomeração de devotos enfileirados por uma quadra na Cidade Baixa. O Bar Opinião – que ainda há poucos dias sediava, de casa cheia, nada menos que os Irmãos Cavalera voltando às origens brutais do Sepultura –, mais uma vez seria palco de um encontro de peso, desta vez internacional: Kreator e Arch Enemy, dois cachorros grandes do heavy metal mundial.

As bandas vieram somar para uma grande turnê, pela América Latina, ao lado do revigorado Helloween. Desta vez, este (agora) septeto (!) alemão nos deixou de fora (até porque ano passado estiveram no Brasil com o mesmo show, tocando em Porto Alegre no próprio Halloween, 31/10/17). Embora tenha sido interessante misturar os soberanos do melódico com figurões do thrash e do “death melódico”, a sentida ausência do Helloween no Liberation Fest pelo menos fez jus ao motto “menos é mais”, proporcionando setlists prolongados para os ilustres remanescentes. Esse é o contexto que permitiu aos porto-alegrenses verem dividir a noite Arch Enemy e Kreator, dois monstros do heavy metal de nossos dias, headliners de grandes festivais, reis de seus próprios gêneros, e de exaltada popularidade no Brasil. Os portões se abriram a partir das 18h30, com o primeiro ato, Arch Enemy, previsto para as 19h30.

De casa tomada, o Arch Enemy deixou o camarim com 20 minutos de atraso, e a opulenta montagem de palco, com bandeiras, banners e background, foi uma resposta à altura ao meio-palco que lhes fora ofertado. Foi a primeira vez do quinteto sueco na capital gaúcha, o que justificou a ansiedade e expectativa generalizada, já que até quem não acompanha sua longa carreira (formada em 1995, contando com apenas um membro original) reconhece que são uma grande banda.

Ao tempo aludido, soou nos PAs a faixa introdutória do long lenght mais recente da banda, Will to Power (2017), do qual foram extraídas 7 faixas para compor o set. A banda deu o start com a excelente “Blood in the Water”, resolvendo duas questões para os mais críticos da plateia: as músicas do novo disco soariam espetaculares ao vivo, e Alissa White-Gluz não só entregaria uma fortíssima presença, como guiaria a noite com o público na mão. A sequência foi um tiro curto ao passado, trazendo “Ravenous” (Wages of Sin, 2001), um dos clássicos da fase com a respeitadíssima predecessora, Angela Gossow.

Com o público hipnotizado pelo banho de riffs, melodias e carisma, a banda mostrou um setlist que sintetiza a fase atual, com Alissa à frente da banda, e também revivendo alguns dos grandes momentos do passado. Regido pelas “duras” palavras de White-Gluz “We are Arch Enemy, and this… is… fucking… WAR”, o set trouxe também uma seleção de faixas do luxuoso álbum War Eternal (2014, o primeiro com Alissa nos vocais), como a furiosa parede sonora de “Stolen Life”, além da faixa-título “War Eternal” – que acendeu os ânimos do público – e dos empolgantes refrões de “You Will Know My Name” e “As the Pages Burn”, cantadas aos berros pelos devotos, para contentamento visivelmente emocionado do guitarrista e fundador Michael Amott.

Do último disco, outras escolhas foram ainda a rápida “The Race”, que explodiu em um moshpit no centro da pista (apenas um aquecimento para o que aconteceria em “Pleasure to Kill”, quando as entidades do thrash alemão assumissem o palco mais tarde); ainda rolaram “First Day in Hell” e as belíssimas dobras de “The Eagle Flies Alone”, um dos destaques do último álbum. A banda encerra o primeiro set com o aguardado clássico da era Gossow “We Will Rise”.

Para o generoso encore, a banda reservou a nova e ambiciosa “Avalanche”, outro ponto alto de Will to Power. Após o antigo duo “Snowbound”, o grand finale veio com “Nemesis” e “Fields of Desolation”, resgatando as grandes e distintas fases da banda, ambas cantadas com entusiasmo por todos os saciados e afetuosos fãs.

Os 4 anos com Alissa à frente passaram voando, e o entrosamento que se formou ali ajuda a superarmos a sóbria porém triste decisão de Angela Gossow, que optou por trabalhar nos bastidores da banda, deixando, como mulher e dona de vocais extremamente agressivos, um legado inigualável para somar à história heavy metal. Se inicialmente, em contrapartida, Alissa White-Gluz se diferenciava bastante de sua predecessora, causando certo contraponto na estética que a banda vinha praticando, hoje este contraste está bastante balanceado, mostrando a banda adaptada à pegada ‘moderna’ da vocalista, e ela cedendo à entrega perfectionista e neoclássica dos suecos.

De poucos sorrisos durante as canções e com uma pegada ‘curta e grossa’ (como dizemos por aqui), a vocalista deixou adereços complexos pela praticidade de um visual mais enxuto, contribuindo para uma experiencia mais dinâmica dentro da limitada espacialidade do palco. Nessas condições, ofereceu uma performance absolutamente brilhante, impondo respeito do primeiro ao último segundo. Se, pelas redes, ficamos convencidos de que Alissa White-Gluz– fora dos palcos – é uma mulher com muito conteúdo, posições ideológicas bem definidas e frequentemente inspiradoras, no palco, essa personalidade forte se traduz em uma cantora com vocais impressionantes e presença de palco de altíssimo porte. A banda deixou se despediu ovacionada, voltando sem os instrumentos para uma selfie com o público e uma despedida à altura de um dos melhores shows que Porto Alegre viu em 2018.

A saída dos suecos deixaria um outro vazio que não mais seria preenchido: o de equipamento. Quando se viu, o palco do Opinião havia se convertido em um amplo salão, apenas com a bateria de Jurgen “Ventor” Reil no centro. Para o pavor dos fotógrafos, os alemães subiriam ao palco com uma luz beirando o perturbador, propondo que apenas as silhuetas dos músicos e seus instrumentos fossem insinuadas na penumbra. Essa foi o tom do show dado pela lenda Mille Petrozza (vocal e guitarra), junto de seu companheiro de longa data Ventor (bateria), além dos hoje clássicos Christian Geisler (baixo) e Sami Yli-Sirnio(guitarra): apenas os músicos, o público e o único elo possível entre eles – a música do Kreator.

Com a imagem banda se perdendo em meio às luzes densas e agressivas, o foco do Kreator foi mesmo no som. O repertório dos alemães transitou amplamente entre os álbums modernos da banda, enfatizando no último lançamento, Gods Of Violence (2017). Nada mal para uma banda que esteve em Porto Alegre para promover outros grandes clássicos “recentes” de sua longa carreira, como Enemy of God (2005) e Hordes of Chaos (2009), o segundo na boa companhia do Exodus.

A banda subiu ao palco ao som da “Mars Mantra”, anunciando o ponto de partida em “Phantom Antichrist”, do álbum homônimo de 2012. Em seguida trouxeram o peso de “Hail to the Hordes”, primeira pedrada da noite a ser retirada último disco. Na sequencia, sob o anúncio “Enemy of God”, resta dizer que a pista do Bar Opinião virou um campo de batalha. Para quem estava fora das rodas, sempre encorajadas por Petrozza, era desafiador se manter no mesmo lugar sem tomar alguns pontapés ou empurrões. Em seguida, rolaram “Satan is Real”, entoada como profecia (e algum humor) pelos presentes, e a poderosa “Civilzation Colapse”, as quais antecipariam um breve e aguardado retorno ao passado.

A primeira faixa da fase “clássica” do Kreator foi a esperada “People of the Lie”, aumentando o número de adeptos no vale do moshpit, que se ampliava na pista música após música. Em seguida, Petrozza surge com uma bandeira, enquanto o público clama pelo nome da banda. “It’s time… to rise… the flag… of… HATE!” foram as derradeiras palavras que deflagraram “Flag Of Hate”, do velho debut Endless Pain (1985), como se estourasse uma guerra por uns 4 minutos. “Phobia” encerrou o combo da era de ouro da banda, que enfim se volta novamente aos tempos modernos.

Em termos de execução, a banda se mantém rápida, direta e sempre fiel aos intrincados arranjos originais e solos pontuais; mas a participação do público nas canções seguintes, “Gods of Violence” e “Hordes of Chaos” – ao entoar os catárticos versos “we shall kill” e “everyone against everyone” – foi decisivo para tornar este o ápice do show. “Está uma noite fantástica. Cada vez que volto ao Brasil, me lembro que esta é nossa casa, é a casa do metal”, diz o vocalista. O vaidoso público apreciou o comentário, mas deu uma trégua com “Fallen Brother”, música que serviu de descanso para os presentes tomarem prumo para o que viria pela frente.

O quarteto deixou o palco por menos de 2 minutos, mas por nem um segundo o público deixou de berrar por seu retorno; logo se ouviu a épica introdução “The Patriarch” trazendo o bis, seguida do clássico hino à revolta social concebido pela banda em 2001: “Violent Revolution” deu lugar ao coro de uma casa lotada de pessoas famintas pelo thrash impiedoso do Kreator. Por fim o vocalista sentenciou o golpe de misericórdia: “Pleasure to Kill”, faixa mais rápida da banda (será?) e trilha da porção mais agressiva da noite, viria para encerrar a noite no melhor estilo “tudo ou nada”.

Mille orquestrou a abertura de um vão na pista. “Abre, abre”, gritava um, tentando ajudar a separar o público em dois grandes grupos – ao primeiro acorde do último petardo da noite, duas hordas de gaúchos enlouquecidos se enfrentaram corpo a corpo e deram os trabalhos por encerrado com uma grande festa da violência. A explosão sonora nos PAs rendeu aos músicos e seus instrumentos num palco vazio uma grandiosa experiência de thrash metal puro, direto e sem frescura.

A banda mantém-se no topo do gênero, e deixa o público na euforia da maior roda que já vi no naquele lugar. Nesse clima de fraternidade e celebração, o Kreator fecha a noite, numa grande catarse de ódio e devoção compartilhada pela legião de presentes.

Peço ao leitor que desculpe pela extensão desta resenha, mas se é fato que grandes noites são merecedoras de fartos relatos, é impossível ser econômico com o grande evento que deixou a vibe ideal para o que viria mais tarde, após o término do evento: uma festa do próprio Opinião, com umas 4 bandas tributo (um Dio cover absurdo!), além de uma apresentação da Sorrowful Dream, trazendo o lado negro do metal gaúcho.

Um fim de ano movimentado para a cena gaúcha de metal, que nesse ritmo apenas tende a receber mais adeptos. No mês que vem haverá ainda a segunda edição do RS Metal, com os nomes gaúchos que ajudaram e ajudam a escrever a história do underground Brasileiro: Panic, Rebaellion e o Hangar de Aquiles Priester, que passa por sua melhor fase desde Inside Your Soul. Longa vida à Liberation, que segue sua agenda com nomes relevantes da música internacional, mantendo-se firme na organização de eventos históricos em território nacional.

CHRIS CORNELL: SHOW TRIBUTO TERÁ PARTICIPAÇÃO DE FOO FIGHTERS E METALLICA




Um vídeo póstumo estrelando o filho de Chris Cornell também será lançado

Um grande show tributo em memória de Chris Cornell foi anunciado para janeiro. Alguns nomes convidados serão Metallica, Ryan Adams e Foo Fighters.

O vocalista do Soundgarden, Temple of the Dog e Audioslave foi encontrado morto em um hotel em maio de 2017, aos 52 anos. Membros de suas bandas também tocarão no show, que se chamará “I Am The Highway”.

terça-feira, 13 de novembro de 2018

OLI HERBERT: CAUSA DA MORTE É CONFIRMADA POR EXAMES TOXICOLÓGICOS


Exames de Oli Herbert foram divulgados pela viúva do músico

Oli Herbert, guitarrista do All That Remains, morreu por afogamento depois de ingerir antidepressivos e calmantes.

Herbert foi encontrado morto em 16 de outubro perto de casa, em Connecticut. Ele tinha 44 anos.

Segundo o TMZ, a polícia foi enviada até a residência depois de reportarem seu desaparecimento. O corpo de Oli foi encontrado em um riacho perto de casa.

Hoje, a esposa de Oli, Beth, divulgou um depoimento através da página oficial do guitarrista. Ela escreveu: “Bom dia, aqui é a Beth. E é um bom dia realmente; resultado do exame toxicológico saiu. Assim como a causa oficial da morte do meu marido.”

“Causa da morte – Afogamento – Oli aparentemente estava se tratando por conta própria de sua condição maníaco-depressiva. Antidepressivos foram encontrados em seu sistema, assim como calmantes. Os remédios encontrados são os mesmo com os quais um parente próximo era receitado, então ele sabia o que procurar para o “tratamento”. O fato de que ele não ia (e não iria) a um médico para ser diagnosticado explica o comportamento errático que vinha tendo em casa.”

Beth também falou sobre o cancelamento do memorial público que deveria ter acontecido neste domingo, 11 de novembro.

“Quanto ao cancelamento do memorial, minha segurança pessoal e a de minha casa foi o motivo. Já que ambas receberam diversas ameaças nos últimos tempos”, relatou

quarta-feira, 7 de novembro de 2018

Dream Theater: “Distance Over Time” chega oficialmente em 22 de Fevereiro de 2019






Duas vezes indicado ao Grammy e com milhões de discos vendidos, os titãs do Metal Progressivo, o Dream Theater anuncia o lançamento mundial do seu 14º álbum de estúdio, “Distance Over Time“, em 22 de fevereiro de 2019. “Distance Over Time” mostra uma criatividade recém-descoberta para o Dream Theater, mantendo os elementos que atraíram fãs dedicados em todo o mundo. O álbum também marca o primeiro da nova gravadora da banda, a InsideOutMusic/Sony Music. A obra de arte foi criada pelo colaborador de capa Hugh Syme (Rush, Iron Maiden, Stone Sour). “Distance Over Time” foi produzido por John Petrucci, mixado por Ben Grosse e masterizado por Tom Baker.

“Quando eu ouço de novo o álbum, posso recordar claramente cada momento do processo de escrita; onde eu estava na sala, o que nos inspirou naquele instante e o significado de cada música. Como produtor, meu objetivo era tentar e criamos o disco do Dream Theatermais sonoro que já fizemos para que os ouvintes possam ser envolvidos na música. Eu realmente queria que essa gravação refletisse verdadeiramente o espírito, a alegria e a paixão que fizeram o álbum e que as pessoas saíssem, sentindo um pouco da natureza orgânica, personalidade e energia bruta que a banda capturou enquanto estávamos juntos no estúdio. Para mim, acho que cumpre isso e espero que as outras pessoas sintam o mesmo caminho“, explica John Petrucci.

Em junho de 2018, o Dream Theater isolou-se em um local privado no interior de Nova York para começar a escrever para o novo disco. Enquanto passavam o verão morando juntos na residência adjacente da propriedade, a banda passava seus dias e noites preparando a música que comporia o novo álbum no ‘Yonderbarn‘; um celeiro bonito e espaçoso que tinha sido meticulosamente transformado em um estúdio de gravação e filme de última geração. Após um período intenso e extremamente produtivo de sessões de redação em grupo e querendo manter a magia que foi capturada neste local pitoresco e inspirador, eles decidiram gravar o álbum na mesma sala em que todos haviam se reunido para escrever juntos. Viver juntos durante a escrita e gravação de “Distance Over Time” marcou mais uma estreia nos 33 anos de carreira da banda. O resultado é uma coleção de músicas pesadas que mostram as primeiras raízes da banda enquanto exploram novos territórios como músicos e como amigos.

“Foi como voltar ao acampamento de verão“, acrescenta James LaBrie. “Estar perto um do outro o tempo todo fez uma experiência muito mais profunda. Acho que as músicas refletem a energia. Foi muito divertido ter uma situação tão poderosa neste ponto de nossa carreira.“

Já se passaram 3 anos desde que o Dream Theater lançou novas músicas. Para anunciar os detalhes do novo álbum, a banda contou com a ajuda de um vencedor do concurso para dar a notícia do disco aos fãs leais da banda. Foi lançado um jogo de realidade alternativa que englobava uma “caça ao tesouro”, na qual os fãs podiam procurar por pistas escondidas em várias fotos, vídeos, postagens de mídia social e muito mais. Por fim, um vencedor sortudo recebeu acesso ao conteúdo antes de todos os outros, incluindo a data de lançamento e a capa, e o vencedor seria aquele que compartilharia o primeiro gosto da música nunca antes ouvida. Ouça o primeiro teaser aqui:




Dream Theater também está planejando pegar a estrada em apoio ao novo álbum. A turnê “Distance Over Time” da América do Norte foi anunciada recentemente e começa em 20 de março de 2019 em San Diego, Califórnia. A turnê vai durar sete semanas antes de terminar na Cidade do México em 4 de maio de 2019.


Informações sobre ingressos para todos os próximos shows, bem como pacotes VIP podem ser encontradas em www.dreamtheater.net. Mais datas de turnê para a turnê mundial serão anunciadas em breve.


Em 2018, a InsideOutMusic celebra 25 anos como uma das principais marcas mundiais de música progressiva e faz parte do Century Media Label Group, uma divisão da Sony Music.



terça-feira, 6 de novembro de 2018

GHOST PODE LANÇAR NOVO MATERIAL JÁ EM 2019, AFIRMA TOBIAS FORGE



Tobias Forge, frontman do Ghost, disse que novo material pode já estar gravado

Em entrevista para a rádio Oklahoma, Tobias Forge, do Ghost, falou sobre os planos para o futuro.

“Minha intenção não é lançar outro EP de covers. Pode ter algo novo saindo no ano que vem, que talvez já esteja até gravado, que não serão covers”, afirmou Forge.

O cantor ainda falou sobre a vontade de gravar algum show e lançar em vídeo. Isso deve acontecer “se a produção de shows ao vivo chegar onde eu quero” e “se fizermos alguns shows em um lugar onde o público é muito, muito vívido”.

“Nós precisamos lotar os shows. Há alguns lugares do mundo onde a plateia é super calma, eles aplaudem e balançam a cabeça enquanto tomam algum drink. Em outros, Buenos Aires por exemplo, eles pulam e praticamente destroem o lugar. Isso é muito mais legal do ponto de vista estético. Dependendo de tudo isso, uma gravação de um show está na minha lista.

O Ghost está atualmente em uma turnê pelos Estados Unidos. O ultimo álbum, Prequelle, foi lançado em junho de 2018.

MEGADETH: DAVE MUSTAINE REVELA TRECHO DE MÚSICA NOVA



O vídeo divulgado pelo vocalista do Megadeth faz parte de uma sessão de escrita do novo disco

Dave Mustaine do Megadeth compartilhou um pequeno vídeo do baterista Dirk Verbeurentrabalhando em nova música. A faixa deve fazer parte do 16º álbum do grupo.

No post do Twitter, Mustaine escreveu a seguinte frase: “O Gato de Cheshire está sorrindo! Aproveitem um pequeno teaser. #album16”. As sessões estão sendo coproduzidas por Chris Rakestraw, que previamente trabalhou em Dystopia, o disco de 2016.

Em entrevistas passadas, Mustaine foi perguntado se veremos novas músicas do Megadeth em 2019. Ele respondeu: “Absolutamente. Com certeza. Um novo disco, eu diria que as chances são de 95%. No mínimo uma música nova, eu diria que 100% de chances. Sem dúvidas.”

O próximo disco do Megadeth será o primeiro com Verbeuren na bateria, que se juntou à banda dois anos atrás.

https://twitter.com/DaveMustaine?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1059587923740364801&ref_url=http%3A%2F%2Fwww.wikimetal.com.br%2Fmegadeth-revela-trecho-de-musica-nova%2F

quinta-feira, 1 de novembro de 2018

Megadeth: Youthanasia completa hoje 24 anos





Hoje, 1º de novembro, é uma data bem especial. Além de fazer um ano de um show pra lá de especial que o MEGADETH fez na cidade do Rio de Janeiro divulgando o mais recente álbum da banda, “Dystopia“. Este redator que vos escreve estava lá e era uma oportunidade única, uma vez que em 2016, a banda foi “recomendada” a não tocar na cidade maravilhosa, já que a tour brasileira na ocasião era concomitante com os Jogos Olímpicos realizados por aqui. Mas a verdadeira razão desta matéria é que “Youthanasia“, o sexto álbum da carreira da banda era lançado. E já tem bastante tempo…

Falar sobre este álbum me traz emoções pessoais e como faço com alguns deles, fica impossível não compartilhar isso com o caro leitor. “Youthanasia” foi o primeiro disco do MEGADETH que eu escutei. Isso se deu no ano de 1997, eu era estudante do último ano do ensino fundamental e ganhei este disco de um amigo que resolveu presentear “o amigo roqueiro”. Eu tinha um preconceito enorme com a banda de Dave Mustaine e falava que odiava a banda, sem ao menos escutar. Coisas de adolescente.

O MEGADETH hoje certamente está no meu “The Big Four“, caso eu resolva criar uma lista com as quatro bandas que eu mais gosto, então quem me conhece, até estranha o fato de em meados dos anos 90 eu não ter tido muito apreço pela banda. Mas felizmente, o “Youthanasia” mudou esse panorama.

O curioso é que este não é um disco necessariamente Thrash Metal, que consagrou a banda nos quatro cantos do globo, mas ele certamente conta com alguns dos riffs mais pesados já compostos por Dave Mustaine. E sim, “Youthanasia” é um excelente disco. Não tão comercial quanto o antecessor “Countdown to Extinction” e nem tão rápido quanto “Rust in Peace“.

Com produção de Max Norman e Dave Mustaine, era o segundo dos três álbuns que a dupla produziria. Gravado no “Phase Four Studios“, em Phoenix. A capa é em minha opinião a mais genial já criada. Mostra um varal que parece não ter fim e nele bebês dependurados de cabeça para baixo. E o título é uma sacada sensacional, onde há uma junção dos nomes “Youth” com “Euthanasia“. E Dave Mustaine explicou que pensou neste nome após ouvir falar de um médico chamado Jack Kervokian (conhecido médico por lutar pelo direito ao suicídio coletivo) e também o declínio do bem-estar dos jovens, a relação com drogas, violência e a falta da figura paterna.

Era o terceiro álbum da banda com a formação clássica, que ainda gravaria mais dois álbuns futuramente e aqui o quarteto tinha um desafio enorme pela frente: fazer um álbum tão bom e que superasse comercialmente “Countdown to Extinction“, lançado dois anos antes.

Assim como no álbum Chaos A.D. do SEPULTURA, o qual eu falei recentemente aqui, eu também estranhei “Youthanasia”quando eu o escutei pela primeira vez. Mas a diferença é que na época em que tive acesso a este disco, eu já começava a me familiarizar com o Heavy Metal, então algumas músicas já ficaram na minha cabeça logo de cara.

E assim foi com as quatro primeiras músicas: “Reckoning Day” é pesada demais, um riff de guitarra que não é dos mais complexos, mas simplesmente maravilhoso. E a letra, Mustaine deveria estar com muita sede de vingança quando a escreveu.

“Train of Consequences” é outra bem pesada, com riffs bem mais intrincados e mais voltada para o Hard, onde Dave Mustaineflerta com melodias vocais, coisa que ele já havia tentado fazer e com sucesso, no álbum anterior. O solo desta música é maravilhoso



Addicted to Chaos” é uma música mais densa, igualmente pesada, sombria, mas bem melódica no seu refrão. Outra música que me impressionou.

“A Tout Le Monde” foi a última das quatro músicas que me chamaram atenção na primeira audição. Também pudera, é a música de maior sucesso da banda, obrigatória nas apresentações. A letra, bem depressiva foi composta após uma tentativa de suicídio de Dave Mustaine.

Depois, começa a sequência que me conquistou com o tempo: “Elysian Fields” tem uma levada bem Hard Rock, sem abandonar o peso das guitarras, muito boa!

“The Killing Road” é uma música com um andamento um pouco mais rápido, a mais Metal das faixas deste disco, mas atenção: aqui, rapidez nunca poderá ser comparado ao que foi mostrado ao mundo nos álbuns de “Rust in Peace” para trás. A música é muito boa e com um refrão que gruda na sua mente.

“Blood of Heroes” é uma música mais densa, mas o timbre das guitarras segue o mesmo, agradando o ouvinte que preza pelo peso. Detalhe: uma das coisas que pessoalmente me chamam atenção em uma banda é o timbre da guitarra, um som limpo e isso o MEGADETH dá de sobra.

“Family Tree” é uma faixa onde a banda explora mais a melodia. Aqui tudo é certinho.

Chega a faixa título e essa é outra que se destaca pela complexidade da composição e os riffs bem intrincados. Para mim, certamente essa música figura entre as melhores de toda a carreira da banda.

“I Thought I Knew it All” é mais uma na linha Hard Rock, onde as guitarras não abandonam o peso e melodia. E a cozinha também faz um excelente trabalho.

“Black Curtains” começa com um riff bem pesado e a bateria de Nick Menza anunciando que o fim do disco está próximo. Uma música bem densa e pesada, como se mostra o álbum. Muito boa!

E o final não poderia ser melhor: “Victory” é uma música incrível, em que Mustaine faz meio que uma retrospectiva da banda, e encaixando na história, os títulos das músicas de álbuns passados.

É um álbum um tanto quanto subestimado por alguns fãs, mas ele tem o seu valor. Não foi comercialmente tão bem sucedido quanto o seu antecessor, mas é querido por este redator e tenho certeza, por muitos que estão lendo estas linhas. É um álbum que você precisa escutar muitas vezes para compreendê-lo. E depois você vai escutar mais vezes por ter se apaixonado por ele, como eu.

Em 2014, a banda realizou uma turnê em que este álbum fora executado na íntegra, em comemoração aos 20 anos de seu lançamento. O Brasil foi agraciado com um show na cidade de São Paulo.

E celebraremos mais um ano de vida deste álbum.

Formação:

Dave Mustaine – Vocal/Guitarra

Dave Ellefson – Baixo

Marty Friedman – Guitarra

Nick Menza – Bateria




Tracklisting:

01 – Reckoning Day

02 – Train of Consequences

03 – Addicted to Chaos

04 – A Tout Le Monde

05 – Elysian Fields

06 – The Killing Road

07 – Blood of Heroes

08 – Family Tree

09 – Youthanasia

10 – I Thought I Knew it All

11 – Black Curtains

12 – Victory

RATT “GOSTARIA DE GRAVAR NOVAS MÚSICAS”, DIZ STEPHEN PEARCY



O vocalista ainda aproveitou para elogiar a nova formação do Ratt

Stephen Pearcy falou com a Sportskeeda sobre os planos do Ratt de gravar novas músicas.

“Nós gostaríamos de ir lá e gravar algumas músicas novas no próximo anos”, disse. Essas seriam as primeiras desde o álbum Infestation, de 2010. “Eu farei uma cirurgia no joelho. Mas, depois disso, voltaremos ao estúdio”.

Percy também elogiou a nova formação do Ratt, que inclui o baixista Juan Croucier, o baterista Pete Holmes, e os guitarristas Jordan Ziff e Chris Sanders. “A banda está ótima, soando muito bem. Nós teremos uma nova música saindo em breve. Será ótimo.”

Stephen parecia menos entusiástico sobre o álbum Infestation, dizendo “Eu acho que poderia ter sido melhor. Nós fizemos o que conseguimos fazer. Para mim não importa se vende 100.000, 10.000, ou um milhão de cópias. É a nossa música, é a minha música. As pessoas querem outra coisa hoje em dia. Não querem o pacote completo, mas eu dou o pacote completo. Um álbum do começo ao fim.”

ALICE IN CHAINS DIVULGA CLIPE DE “NEVER FADE”; ASSISTA AQUI





Clipe de “Never Fade” é continuação de vídeo de “The One You Know”

Alice In Chains liberou o video oficial da música “Never Fade”. A faixa faz parte do sexto álbum de estúdio da banda, Rainier Fog, lançado em agosto. O clipe é dirigido por Adam Mason, que previamente conduziu o vídeo de “The One You Know”.

“O vídeo de ‘Never Fade’ é mesmo uma continuação de ‘The One You Know’”, disse o vocalista/guitarrista William DuVall. “A história completa será revelada gradualmente”.

Em entrevista, DuVall revelou que “Never Fade” foi inspirada em sua avó, em Chris Cornell e em Layne Staley. “Eu acho que há alguns resíduos do passado que persistem, mas os fantasmas são benevolentes. Eles estão aqui para ajudar, não para dificultar”.

Assista ao clipe:

terça-feira, 30 de outubro de 2018

Matanza: é oficializado o fim da banda nas redes sociais



Após realizar o último show da sua turnê de despedida nesse domingo (28/10) em Porto Alegre, a banda carioca Matanza publicou hoje em suas redes sociais, um texto oficializando o fim do grupo, e se despedindo dos fãs, agradecendo aos mesmos pelo prestígio dado a eles ao longo dos 22 anos de carreira.

Confiram:

https://www.facebook.com/matanzaoficial/photos/a.228381523838700/2272413236102175/?type=3

sexta-feira, 26 de outubro de 2018

Manowar: Guitarrista Karl Logan preso por acusação de pornografia infantil




De acordo com o Gabinete do Xerife do Condado de Mecklenburg, o guitarrista do Manowar, Karl Logan, foi acusado de possuir pornografia infantil.

Logan, de 53 anos, foi preso em 9 de agosto em Charlotte, na Carolina do Norte, com seis acusações de exploração em terceiro grau de um menor.

Segundo o Estatuto Geral da Carolina do Norte, §14-190.17A, “uma pessoa comete a ofensa de exploração sexual de terceiro grau de um menor se, conhecendo o caráter ou o conteúdo do material, ele possuir material que contenha uma representação visual de um menor envolvido em atividades de relações sexuais.”

Um porta-voz do Gabinete do Xerife do Condado de Mecklenburg disse ao The Blast que um mandado foi emitido em agosto para a prisão do guitarrista e que ele foi fichado na cadeia local. The Blast, que foi lançado no ano passado pelo ex-diretor de notícias TMZ Mike Walters, foi o primeiro a relatar notícias sobre a prisão. A fiança de Logan foi estabelecida em US $ 35.000 e ele já foi liberado.

Karl se juntou ao Manowar em 1994 como substituto de David Shankle. O Manowar está no meio de sua turnê mundial de despedida “The Final Battle”.

Trivium: Matt Heafy deixa a turnê para acompanhar o parto seus filhos gêmeos; Howard Jones, Johannes Eckerström e Jared Dines o substituem nos shows



O vocalista/guitarrista do Trivium, Matthew Heafy foi para casa mais cedo da turnê devido ao nascimento iminente de seus filhos gêmeos. A turnê da banda como atração principal, junto com o Avatar e Light The Torch, continuará, no entanto, com Howard Jones, do Light The Torch, Johannes Eckerström e o YouTuber/músico Jared Dines, substituindo temporariamente Heafy. O vocalista ainda postou o vídeo abaixo sobre o assunto. As datas restantes para a turnê acima mencionada incluem:

10/25 Edmonton, AB – The Ranch Roadhouse
10/26 Calgary, AB – The Palace Theater
10/28 Vancouver, BC – Commodore Ballroom
10/29 Seattle, WA – Showbox SODO
10/30 Portland, OR – Crystal Ballroom
10/31 Spokane, WA – Knitting Factory
11/02 Anaheim, CA – House of Blues
11/03 Berkeley, CA – UC Theatre

Imagens de Jones e Dines tocando recentemente “In Waves” com a banda podem abaixo também:

quinta-feira, 25 de outubro de 2018

MEGADETH Megadeth: Dave Mustaine quer que o público veja o “real valor” do Megacruise



O Megadeth entrou na onda de fazer um cruzeiro temático para os fãs. O primeiro Megacruise está programado para os dias 13 a 18 de outubro de 2019, saindo de Los Angeles, passeando por San Diego e Ensenada, no México. Até agora, o lineup divulgado para o navio “Norwegian Jewel” conta com: Anthrax, Testament, Overkill, Dragonforce, Armored Saint, Corrosion of Conformity, DevilDriver, John 5, Doro, Danko Jones, Beasto Blanco, Metal Church, Metalachi, além do próprio Megadeth.

O cruzeiro também oferecerá “experiências fotográficas de artistas”, perguntas e respostas com as bandas, degustações de cerveja, clínicas de instrumentos, “jams no café da manhã”, leilão de caridade, torneio cornhole (os participantes jogam sacos de milho) e eventos temáticos do Megadeth, entre outros acontecimentos. Os preços variam de US $ 800 a US $ 4.899. Todos os detalhes estão no site do Megacruise.

A Blabbermouth publicou uma entrevista que Dave Mustaine deu para Eddie Trunk da SiriusXM sobre o primeiro cruzeiro do Megadeth. Perguntado sobre como surgiu a ideia para o Megacruise, Mustaine disse: “Eu não gostava muito da coisa do cruzeiro, para ser honesto, no começo, quando fomos abordados. Nós tivemos uma viagem que assinamos e, por alguma razão, isso não aconteceu, e nós nos reunimos e temos uma nova formação e uma nova perspectiva em relação a essas coisas, porque sair e fazer isso com um monte de velhas bandas de barfly (palavra que define as pessoas que passam muito tempo bebendo no bar) que não podem fazer nada melhor do que um cruzeiro. Ei, sabe o que? Eu acho que vou passar. Eu não vou descer e pegar o coquetel de camarão de dois e noventa e nove. Mas se é algo assim, com muitas boas bandas de metal, muito curto – não é uma semana no mar, quatro dias é o suficiente, e há tantas outras coisas divertidas para fazer, como a coisa de karaokê que vamos fazer. Eu não sei se vai dar muito certo, mas vamos tentar – vamos tentar encontrar uma banda de covers que faça músicas do Megadeth e deixar as pessoas irem lá e apenas cantá-las. ”

Mustaine confirmou que ele estava fortemente envolvido na escolha do line up de artistas de Megacruise: “Eu quero ter certeza de que no evento onde nós estivermos no mar, se alguma coisa acontecer com qualquer um, que o show continue. (Quero) Que as pessoas digam: ‘Sabe de uma coisa? Essa é uma viagem tão incrivelmente valiosa aqui que, tudo bem se alguém de uma das bandas não puder fazer um segundo show, eles só vão tocar um show’, ou algo assim. Eu quero ter certeza de que as pessoas saiam de lá falando: ‘Esta foi a melhor coisa de todas.’”

Ele continuou: “Não é difícil dar valor às pessoas pelo seu dinheiro. Eu acho que muitas pessoas simplesmente não querem fazer isso, porque há tantas pessoas ruins na indústria da música tirando proveito de artistas, que não sabem quando vão receber o próximo cheque de pagamento. Então essa também é uma das razões pelas quais eu comecei minha empresa de manager. Eu amo quem eu sou administrado por agora, e eu comecei minha empresa, Thrashville, para ser basicamente uma companhia de artistas para artistas, e eu acho que faz toda a diferença no mundo ”.

quarta-feira, 24 de outubro de 2018

Powerwolf: liberado clipe de “The Sacrament of Sin




Os alemães do Powerwolf liberaram o clipe da faixa-título de seu novo álbum, The Sacrament of Sin, lançado em 20 de julho pela Napalm Records. O disco foi gravado no Fascination Streets Studio, em Örebro, Suécia, com o produtor Jens Bogren, que já trabalhou com Kreator, Dragonforce, Sepultura e Paradise Lost, entre outros.

Veja abaixo o clipe de The Sacrament of Sin:

terça-feira, 23 de outubro de 2018

Warrel Dane: assista a um documentário sobre a gravação de Shadow Work




A Century Media soltou hoje em seu canal oficial no YouTube, um pequeno documentário sobre as gravações do álbum póstumo de Warrel Dane (NEVERMORE/SANCTUARY), a ser lançado na próxima sexta-feira, 26.

No documentário, os músicos brasileiros falam sobre como foi o processo de composição, bem como da falta que esta lenda do Heavy Metal faz à cena. O produtor Wagner Meirinho também falou sobre o disco e há imagens bastante divertidas de Dane no estúdio.

Warrel Dane faleceu no dia 13 de dezembro de 2017, aos 56 anos, vítima de um ataque cardíaco, enquanto dormia no seu quarto em um hotel em São Paulo, quando gravava o seu segundo álbum solo. Dane, que estava na ativa ainda com o SANCTUARY, negociava com Jeff Loomis uma volta do NEVERMORE, que, para tristeza dos fãs, acabou não rolando.

Seu legado ficará para sempre. E este álbum é, segundo os músicos, uma forma de homenagear o artista pelo seu amor dedicado ao estilo.

Confira abaixo o vídeo.

segunda-feira, 22 de outubro de 2018

Queen: liberado vídeo de trecho do filme “Bohemian Rhapsody



A 20th Century Fox, distribuidora do filme “Bohemian Rhapsody”, que contará a história e trajetória do Queen, liberou essa semana em seu canal oficial do youtube, mais um vídeo promocional referente ao filme, estrelado pelo ator Rami Malek.


Confiram:

Soulfly: confira o lyric video para Under Rapture





A Nuclear Blast lançou hoje através de seu canal oficial no YouTube, o lyric video para a faixa “Under Rapture“, que está presente no mais recente álbum do SOULFLY, Ritual, lançado hoje, na mesma data em que se comemora os 25 anos de outra obra-prima escrita por Max Cavalera, o aclamado “Chaos A.D.“, do SEPULTURA.

Esta faixa tem a participação especial do vocalista/baixista do IMMOLATION, Ross Dolan, que deu uma palhinha nos vocais. Você pode conferir o vídeo abaixo.


quinta-feira, 18 de outubro de 2018

Paul Stanley fala sobre a turnê de despedida





O vocalista do KISS, Paul Stanley, falou com a KLAS-TV sobre o recente anúncio da banda de que embarcará em sua turnê de despedida, batizada de “One Last Kiss: End Of The Road World Tour”, em 2019.

Paul destaca: “Tocamos há 50 anos, e nos damos muito bem, a banda nunca foi tão feliz, mas talvez seja a hora, quando ainda é bom, começar uma despedida”, deixando claro que não é um fim por brigas ou desavenças entre os integrantes. “Este é o show final: estamos fazendo o maior show do KISS de todos os tempos! Então as pessoas que sabem o que esperar virão e conseguirão o que esperam, mas as pessoas que nunca nos viram serão surpreendidas”.





Ao ser perguntado se a banda preparava alguma surpresa, alguma música nova ou até algum cover, Stanley respondeu: “Honestamente, as pessoas querem ouvir os clássicos, mais bombas, mais fogos, mais efeitos. Este é realmente o último show do KISS“.

As notícias sobre a última turnê do KISS ganharam força vários meses atrás após a notícia de que a banda estava tentando registrar a frase “The End Of The Road”. Um pedido do KISS foi apresentado em fevereiro ao Escritório de Marcas e Patentes dos Estados Unidos

quarta-feira, 17 de outubro de 2018

OLI HERBERT, GUITARRISTA DO ALL THAT REMAINS, MORRE AOS 44 ANOS



O músico fundou a banda em 1998 ao lado do frontman Phil Labonte

O guitarrista e fundador do All That Remains Oli Herbert faleceu aos 44 anos. A notícia foi confirmada pela banda em suas redes sociais.

Herbert fundou o grupo em 1998 e é o único membro original ao lado do frontman Phil Labonte. Até o momento, a causa da morte não foi revelada. Em uma declaração, a banda escreveu: “Estamos devastados com a morte de Oli Herbert, nosso amigo, guitarrista, e membro fundador.”


Oli era um guitarrista incrível e um compositor que definiu o rock e o metal no nordeste [dos Estados Unidos]. Seu impacto no gênero seguirá para sempre.”

All That Remains se preparava para lançar um novo disco de estúdio, Victim of the New Disease, no dia 9 de novembro.

Descanse em paz, Oli Herbert.

https://www.instagram.com/allthatremains/?utm_source=ig_embed

terça-feira, 16 de outubro de 2018

O Disturbed lançou a faixa “The Best Ones Lie




O Disturbed lançou a faixa “The Best Ones Lie“, novo single de seu próximo álbum de estúdio, “Evolution“, que será lançado em 19 de outubro pela Reprise.

Marcando a continuação de “Immortalized” de 2015, o álbum foi gravado no The Hideout Recording Studio em Las Vegas, NV, com o produtor Kevin Churko.

Lista de faixas “Evolution”:

01. Are You Ready
02. No More
03. A Reason To Fight
04. In Another Time
05. Stronger On Your Own
06. Hold On To Memories
07. Savior of Nothing
08. Watch You Burn
09. Best Ones Lie
10. Already Gone

Bônus da Deluxe Edition:

11. The Sound Of Silence [live] (featuring Myles Kennedy)
12. This Venom
13. Are You Ready (Sam de Jong Remix)
14. Uninvited Guest

Créditos da foto: Travis Shinn


Korzus: Marcello Pompeu se pronuncia sobre polêmica no show de Recife




Durante o show do Korzus realizado em Recife no dia 13 de outubro, o vocalista Marcello Pompeu parou para fazer um discurso em relação à política (vejam os detalhes aqui). Em sua fala, ele citou os ataques que estão sendo feitos ao Nordeste desde o fim do primeiro turno da eleição, onde declarou que “estão jogando o nordeste no lixo”, e falou ao público para que eles se unissem e não perdessem as amizades por conta de políticos, pois nenhum deles prestavam.

Muitos dos presentes não gostaram da postura de “isento” dele em meio à situação política em que vivemos, e também outros alegaram que ele teria desrespeitado o Nordeste.

Após a má repercussão do caso, e também de ter recebido diversas críticas dos fãs nas redes sociais, Pompeu publicou um vídeo na página oficial da banda esclarecendo toda a situação, onde ele disse que não é obrigado a apoiar nenhum dos candidatos, pois nenhum deles o agradava, e esclareceu que na verdade ele havia citado que as pessoas estavam jogando o nordeste no lixo se referindo às críticas que estão sendo feitas à região após as eleições. Marcello também disse que por Antônio Araújo, guitarrista da banda, ser de Recife, não haveria sentido em ele desrespeitar os nordestinos.

Confiram o vídeo:
https://www.facebook.com/korzusofficial/videos/110286189877355/

Tim ‘Ripper’ Owens: vocalista pretende regravar discos que fez com o Judas Priest



Após um fã apontar para Tim Owens, ex-vocalista do Judas Priest, que seus dois discos com a lendária banda inglesa, sendo eles o “Jugulator” de 1997 e o “Demolition” de 2001, não estão sendo mais produzidos em vinil, o mesmo afirmou que sua história e obra com o grupo foi deletada do passado dos mesmos.

Com isso, o músico prometeu regravar os dois trabalhos ele mesmo e relança-los.




Após um fã apontar para Tim Owens, ex-vocalista do Judas Priest, que seus dois discos com a lendária banda inglesa, sendo eles o “Jugulator” de 1997 e o “Demolition” de 2001, não estão sendo mais produzidos em vinil, o mesmo afirmou que sua história e obra com o grupo foi deletada do passado dos mesmos.

Com isso, o músico prometeu regravar os dois trabalhos ele mesmo e relança-los.

sexta-feira, 12 de outubro de 2018

Soilwork: banda libera música de novo álbum





O Soilwork liberou nesta sexta feira (12/10), o vídeo da música "Arrival",que fará parte do décimo primeiro álbum de estúdio da banda,intitulado "VerkliGheten"


Vale lembrar que o disco será o primeiro a contar com Bastian Thusgaard na bateria.

Ouça a música no link abaixo:

IMAGO MORTIS: HÁ MAIS DE 20 ANOS CARREGANDO A BANDEIRA DO DOOM METAL



Doom metal, filosofia e ciência

Formada em 1995 pelos irmãos Fabio Barretto e Fabrício Lopes, hoje na banda Mensageiros do Vento, o Imago Mortis se tornou com o passar dos anos um destaque no doom metal brasileiro.

Foi em 1998, com a entrada do vocalista Alex Voorhees para a turnê do álbum Images From The Shady Gallery, que o Imago Mortis começou a tomar forma e se preparar para o lançamento do que foi considerado um dos mais importantes álbuns do metal nacional, Vida – The Play Of Change, em 2002.

Vida, provavelmente o disco mais famoso da banda, conta a história de uma pessoa que sofre de uma doença terminal chamada vida. O álbum foi composto após uma pesquisa com doentes terminais e acompanha um jogo de oráculos baseado no livro I Ching.

“Durante o álbum, há cinco estágios que os doentes terminais passam”, disse o vocalista Alex Voorhees. “Negação, raiva, barganha, depressão e aceitação, que nem todos passam. Nós fizemos uma história de uma pessoa indo de encontro com a morte, passando por essas fases”.

“Numa época em que o Brasil estava na fase do metal melódico, veio o Imago Mortis com um som completamente diferente, foi um disco muito à frente do seu tempo”.

Pouco tempo depois do lançamento de Vida, os membros fundadores, Fabio e Fabrício, deixaram o Imago Mortis, e Voorhees tomou a frente da banda para o lançamento de Transcendental, que traz temas sobre espiritismo e budismo, seguido por uma extensa turnê pelo país. Porém, em 2009 foi declarado o fim do Imago Mortis, com os integrantes mudando de cidade e país. A volta da banda se deu aos pedidos do público e em 2011, o Imago Mortis se reuniu para alguns shows tocando Vida na íntegra.

Com músicas já semiprontas há anos, foi somente este ano, 2018, que a banda lançou o álbumLSD, mais uma vez mergulhando em temas profundos, a partir de estudos da antropóloga Helen Fisher, filosofia, cultura e poesia. “O álbum fala sobre o mito do amor romântico. O amor nada mais é que substâncias químicas que agem no cérebro. A paixão é um jogo. O ser humano é um fantoche nas mãos da natureza. Aquilo intoxica a pessoa. Ela fica viciada no outro, parece uma doença. É um vício que te entorpece, e as três bases disso são o amor, sexo e morte. LSD – Love, Sex and Death“.

O Imago Mortis tem shows marcados para divulgar o disco LSD no Rio de Janeiro, no dia 21 de outubro e em Belo Horizonte, em 08 de dezembro.

Rio de Janeiro/RJ
Data: 21 de outubro
Local: Teatro Odisseia
Ingresso: R$30,00 na porta

Belo Horizonte/MG
Data: 08 de dezembro
Local: Mister Rock
Ingresso: R$35,00
Compre clicando aqui

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CJ Ramone



A CP Management anuncia a vinda de Cj Ramone para o segundo semestre de 2018. Ex-baixista dos Ramones vai tocar clássicos dos Ramones e o melhor de sua carreira solo.

Verdadeiro apaixonado principalmente pelos ensandecidos fãs brasileiros, CJ Ramone, ex-baixista da histórica banda norte-americana de punk rock Ramones e um dos artistas mais carismáticos da música mundial, acaba de confirmar turnê especial pela América Latina.

A nova série de apresentações já tem passagem decretada por Costa Rica, Chile, Argentina, Paraguai e Brasil. O repertório especialíssimo traz os principais clássicos dos Ramones, além das excelentes composições dos álbuns solo “American Beauty”, “Reconquista” e “Last Chance to Dance”.

quinta-feira, 11 de outubro de 2018

S Joe Perry: guitarrista anuncia nova turnê solo





joe Perry, guitarrista da lendária banda Aerosmith, anunciou recentemente sua nova turnê solo para divulgar seu sexto álbum, intitulado “Sweetzerland Manifesto”. Tendo por enquanto apenas datas no Estados Unidos, a turnê se iniciará no dia 30 de novembro em Iowa, e se encerrará no dia 16 de dezembro na Califórnia.

Também tocarão na turnê ao lado de Perry seu companheiro de banda no Aerosmith Brad Whitford, e Gary Cherone, frontman do grupo Extreme.

Além de tocar músicas do próprio catalogo, Perry também tocará músicas raras do Aerosmith, e também grandes clássicos do grupo


quarta-feira, 10 de outubro de 2018

Megadeth: estaria Kiko Loureiro tocando “Tornado of Souls” de maneira errada?





Você acha que eu tocaria de maneira errada uma música do MEGADETH, na frente de Dave Mustaine por mais de três anos ou trezentos shows?”

É desta forma, bastante irônica, que Kiko Loureiro abre o mais recente vídeo, lançado em seu canal oficial no YouTube.

No vídeo, que você confere abaixo, ele explica para alguns fãs que teriam comentado em seu canal sobre o seu suposto erro nas forma de tocar a clássica “Tornado of Souls” e informa que é um conceito no MEGADETH de que os guitarristas não toquem seus instrumentos com palhetadas apenas para baixo.

segunda-feira, 8 de outubro de 2018

Candlemass: vídeos mostram gravações do novo álbum




Alguns vídeos foram liberados de forma oficial pela banda sueca de Doom Metal Candlemass, referente as gravações do seu novo álbum de estúdio, que deve ser lançado na primavera de 2019. A nova produção irá contar com o retorno do vocalista Johan Längqvist, substituindo Mats Leven, que esteve a frente da banda nos últimos 6 anos.

Em declaração oficial, o baixista Leif Edling falou:

“Eu apenas quero dizer que parte das gravações desse álbum foram concluídas. Passamos um anos mais ou menos no estúdio, muito trabalho feito, mas o resultado foi satisfatório. (…) Johan está de volta após 32 anos, o que também é algo maravilhoso“.

Leif também acrescentou: “O álbum será mixado em outubro para que seja lançado na primavera de 2019 pela Napalm Records. Eu realmente acho que essa é a melhor coisa que fizemos em muito tempo“.

Confiram os vídeos:

O último álbum lançado pelo Candlemass foi o “Psalms for the Dead”, de 2012, o último gravado pelo vocalista Robert Lower, que deixou a banda pouco dias após o lançamento.

Slayer: Reign in Blood completa hoje 32 anos




Em 07 de Outubro de 1986, o SLAYER lançava um disco que mudaria a vida de todos: da banda, do Thrash Metal, da sua vida, caro leitor, da vida deste redator que vos escreve, enfim… O disco mais violento, rápido, agressivo da história do Heavy Metal: “Reign In Blood“.

Muitos colocam “Reign In Blood” e “Master of Puppets“, do METALLICA no mesmo patamar, e de fato estão: com 7 meses de diferença entre um e outro (O METALLICA lançou antes a sua obra-prima), ambos são reconhecidos não só pelos fãs, mas também pela crítica como os melhores álbuns das respectivas bandas e referências das próprias.

Se “Master Of Puppets” é mais técnico, sem abrir mão da velocidade do Thrash Metal, em “Reign In Blood“, Tom Araya, Kerry King, Jeff Hanneman e Dave Lombardo são mais diretões, priorizando os riffs rápidos e solos ainda mais rápidos. Bem, chega de comparações, pois hoje o homenageado é o álbum do SLAYER.

Gravado entre junho e julho de 1986, no Hit City West estúdio, em Los Angeles e lançado pelo selo Def Jam, de propriedade do produtor Rick Rubin, que se aventurava pela primeira vez no Metal, uma vez que seu selo era mais voltado para o Rap. Mas o disco foi concebido de forma tão avassaladora que a parceria tornou-se duradoura.

O disco abre com “Angel of Death“, que fala sobre Josef Mengele, o chamado “Anjo da Morte”, responsável por todo aquele triste e deprimente horror cometido contra a espécie humana: o Holocausto. A música não foi bem compreendida por alguns na época, que acusaram a banda de nazismo. A música é arrasadora, como as demais que dão sequência ao petardo. Difícil ficar parado ao escutar os primeiros acordes desta música.

Cabe aqui uma curiosidade: o SLAYER NÃO foi a primeira banda a abordar o “Anjo da Morte” em suas letras. No mesmo ano, a banda carioca DORSAL ATLÂNTICA já havia abordado em seu debut, “Antes do Fim”, o mesmo tema, na música “Josef Mengele”.

Voltando ao nosso homenageado, “Piece By Piece” mantém a pancadaria sonora dos caras, mesmo que o começo dela seja mais “devagar”. Ledo engano, caro leitor, em menos de 25 segundos, o “pau canta na casa de Noca”.

“Necrophobic” mantém o nível alto, com os caras apostando em riffs rápidos e Tom Araya cantando mais rápido do que narrador de turfe.

“Altar of Sacrifice” aposta no dueto de guitarras e a bateria rápida. Ela serve como ponte para “Jesus Saves“, que começa com os melhores riffs já escritos pela dupla King e Hanneman, bem carregados. Se a música vai seguir nesse andamento? Ledo engano, logo logo, os caras descem a mão em seus respectivos instrumentos. É uma tarefa quase que impossível escolher a melhor música deste disco, visto que muitas são populares e tocadas até os dias atuais nos shows da banda (e de forma OBRIGATÓRIA), mas em minha opinião, “Jesus Saves” é a melhor do disco. O fato curioso é que ao vivo, ambas as músicas são tocadas na sequência.

“Criminally Insane” começa com a bateria quebrada de Dave Lombardo… Mas eles pensam que enganam a quem? Logo logo a velocidade e o peso tomam conta da música, embora essa seja um pouco diferente, tendo uma mudança de andamento no meio dela, mais arrastada, mas depois voltando à velocidade.

“Reborn” segue o ritmo das músicas anteriores: velocidade, peso, mais velocidade. Em “Epidemic”, uma virada de bateria na introdução é a ponte para que a dupla de guitarristas entre com seus riffs alucinantes. Aqui a velocidade é um pouco quebrada, mas nada que deixe a música ruim, pelo contrário.

“Postmortem” é mais calcada nos riffs e no andamento “menos rápido”. Aqui, Araya arrisca um agudo, tal qual como na faixa de abertura. Apesar de um andamento mais arrastado, no meio da música, eles não resistem e voltam à receita que deu certo nas demais músicas: a velocidade.

E os bumbos de Dave Lombardo anunciam que o disco está chegando ao final. E que final épico. Assim podemos definir a faixa “Rainning Blood“. Aquela música que todo headbanger que se preze poga sozinho em casa, ao escutar com o volume no talo. Aquela que todos sonham em entrar no mosh (inclusive este que vos escreve). Rapidez, brutalidade, duetos de guitarra ditando as coisas por aqui, além do vocal espetacular de Tom Araya, talvez a sua melhor performance na carreira. O disco termina com o solo veloz, com a mesma velocidade que ele se iniciou.

E assim termina um álbum que nasceu clássico, o melhor da história do Thrash Metal. Ele é direto, pode ser considerado tosco se comparado com outras obras em que os músicos são mais virtuosos, mas aqui falamos em feeling, e nisso, os caras do SLAYER são mestres. Longa vida a este disco! E que a banda possa tocar por aqui em sua turnê de despedida, incluindo todas as músicas possíveis desta obra.

Formação:

Tom Araya – Vocais/Baixo

Kerry King – Guitarra

Jeff Hanneman – Guitarra

Dave Lombardo – Bateria

Track List:

01 – Angel Of Death

02 – Piece By Piece

03 – Necrophobic

04 – Altar of Sacrifice

05 – Jesus Saves

06 – Criminally Insane

07 – Reborn

08 – Postmortem

09 – Rainning Blood

Sacredeath Stan Your Side (Official video)





A banda Sacredeath disponibilizou o clip  "Stand Your Side " em seu c canal official do youtube.Essa faixa está no Ep InHumanDeath previsto para ser lançado no primeiro semestre de 2019"

vida longa ao rock e metal" compartilhem e ajudem a divulgar nossa música..obrigado. e sucesso sempre a todos.
Novo Single 2018 - Stand Your Side

Sacredeath is(@Sacredeathofficial)

Alex Martins (Guitar and Singer)
Bruno Basílio (Guitar)
Cristiano Hanz (Drum
filipe (Bass)


https://sacredeath.bandcamp.com/

quinta-feira, 4 de outubro de 2018

Primal Fear Crucify Me





A faixa “Crucify Me” foi lançada com o intuito de celebrar o retorno do Primal Fear à gravadora Nuclear Blast Records. A faixa chega ao mercado em formato de single, não somente digital, como também em vinil de 7 polegadas, limitado a mil cópias.

Confira abaixo:

terça-feira, 2 de outubro de 2018

Nazareth: confiram o clipe da música “Tattooed On My Brain



Nessa domingo (30/09), a banda escocesa Nazareth lançou de forma oficial no youtube, o novo clipe referente a música “Tattooed On My Brain”, faixa-título do novo trabalho que será lançado no próximo dia 12 de outubro.


Comemorando os 50 anos de atividades da banda, o intitulado “Tattooed On My Brain” será o 24º álbum em estúdio do grupo, sendo esse o primeiro a contar com o novo vocalista Carl Sentance. A Frontiers Music Sr é o selo responsável pelo novo lançamento.

Além do single, outra faixa do novo álbum que já foi liberada para audição foi a “State Of Emergency”.

Confiram:


Machine Head: comunicado oficial esclarece que a banda não acabou



O Machine Head emitiu uma declaração sobre as decisões do guitarrista Phil Demmel e do baterista Dave McClain de sair da banda após uma turnê final. O vocalista/guitarrista da banda, Robb Flynn, anunciou anteriormente a notícia por meio de um vídeo ao vivo no Facebook, no qual ele culpou aspectos de sua própria personalidade pela decisão da dupla de partir.

No comunicado recém-divulgado, fica claro que a banda continuará e que a iminente turnê norte-americana será apenas uma despedida para a atual formação da banda.

“Depois de 23 anos com Dave McClain batendo as peles no trono da bateria, e 15 anos com Phil Demmel triturando a guitarra no palco, ambos os membros decidiram deixar o Machine Head e abrir um novo capítulo em suas vidas.

A próxima turnê Freaks & Zeroes da América do Norte (que começa nesta quinta-feira em Sacramento, CA) ainda está acontecendo, e será uma celebração da música que o line-up criou ao longo dos anos. A separação é amigável, e os caras estão ansiosos para tocar esses shows muito especiais para os Head Cases da América do Norte e terminar essa era com uma nota positiva e elegante.

Vá para nossa página do YouTube para assistir ao anúncio emocional de Robb.

Para esclarecer: esta é a turnê de despedida deste line-up do Machine Head, não a turnê de despedida do Machine Head, como foi relatado na mídia.

Machine Head gostaria de agradecer a Phil e Dave por suas contribuições significativas para a banda, tanto musicalmente quanto liricamente, bem como pelo espírito, paixão genuína que infundiram na música e performances ao vivo lendárias ao longo do caminho.

Machine Head pede que vocês, os Head Cases, os Freaks & Zeroes, os Lion Hearts of America, venham e tomem uma bebida (ou 5), fumem a baseado (ou 3), nos shows, levante sua bandeira e celebre este momento único no tempo com a gente.

Obrigado amigos,

– Machine Head.“

Behemoth: assista ao vídeo da faixa “Bartzabel”




O Behemoth liberou o videoclipe de “Bartzabel”, faixa inédita que faz parte do vindouro álbum “I Loved You At Your Darkest“, que será lançado no próximo dia 5 de Outubro, via Nuclear Blast.

O líder da banda, Nergal, comenta: “‘Bartzabel‘ é uma música que veio no meio de um ensaio do Behemoth… Não tínhamos estrutura, nem visão — mas peça por peça, veio a ser o que é, e estávamos extremamente entusiasmados com o resultado. Para nós, é o olho da tempestade de ‘I Loved You At Your Darkest‘: sonicamente mais calma e mais lenta do que qualquer outra coisa no disco, mas definitivamente uma das mais sombrias.“

“Liricamente, nós (eu e Krzysztof Azarewicz) fomos inspirados pela conjuração de Aleister Crowley do Spirit of Mars — que o vídeo, feito pelos nossos amigos de confiança na Grupa 13, retrata lindamente… Eu posso até ir longe demais para dizer que é meu vídeo favorito do Behemoth de todos os tempos! Espero que todos gostem, e estamos ansiosos para o lançamento de ‘I Loved You At Your Darkest‘ nesta sexta-feira!“

Lista de faixas de “I Loved You At Your Darkest“:



01. Solve
02. Wolves Ov Siberia
03. God = Dog
04. Ecclesia Diabolica Catholica
05. Bartzabel
06. If Crucifixion Was Not Enough…
07. Angelvs XIII
08. Sabbath Mater
09. Havohej Pantocrator
10. Rom 5:8
11. We Are The Next 1000 Years
12. Coagvla

domingo, 30 de setembro de 2018

Sacredeath libera Teaser do novo clip Stand Your Side




A banda  Curitibana Sacredeath disponibilizou o Teaser  do seu novo vídeo clip "Stand  Your Side"essa faixa faz parte do novo ep da banda  INHUMANDEATH que tem a previsão de lançamento para o primeiro semestre de 2019 ,o clip será lançado mundialmente no dia 03/ de outubro no canal official da banda no youtube fiquem ligados  ......


https://sacredeath.bandcamp.com/