terça-feira, 20 de março de 2018

QUEENS OF THE STONE AGE ANDA POR CASA MAL-ASSOMBRADA EM NOVO CLIPE





Head Like a Haunted House” ganhou um excêntrico lyric video em formato de desenho animado

O Queens of the Stone Age lançou um lyric video para “Head Like a Haunted House” nesta segunda, 19. O visual chega alguns meses após Villains, disco em que a faixa aparece, sétimo e mais recente trabalho da banda norte-americana.

Liam Lynch criou e dirigiu o registro, que tem uma versão animada de Josh Homme como personagem principal. No vídeo, o vocalista se encontra com esqueletos, fantasmas, unicórnios, coelhos gigantes, naves espaciais, gatos assustadores… e muitos outros elementos bizarros de uma casa mal-assombrada. Assista ao clipe abaixo.

Este é o segundo visual lançado para uma canção de Villains, sendo o primeiro de “The Way You Used to Do”. As duas músicas integraram os setlists dos recentes shows do Queens of the Stone Age no Brasil, como parte da turnê conjunta com o Foo Fighters, que passou por São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba e Porto Alegre no início deste mês.


JEFF LOOMIS FALA SOBRE WARREL DANE “ELE TEVE PROBLEMAS COM O ÁLCOOL E EU TAMBÉM TIVE”



Warrel Dane morreu em Dezembro de 2017

Jeff Loomis, ex-guitarrista do Nevermore e Sanctuary, atualmente no Arch Enemy e Conquering Dystopia, em entrevista ao All That Shreds falou sobre seu ex-parceiro de banda, Warrel Dane, que faleceu em Dezembro.

“Ele faleceu quando eu estava em casa durante as férias de Natal da turnê com o Arch Enemy. Foi uma experiência terrível para mim, a perda de um amigo próximo. Ainda estou triste por isso e provavelmente estarei por um longo tempo. Principalmente quando você conhece alguém durante tanto tempo, visitou o mundo e escreveu música juntos, você se torna muito próximo, como irmãos, e foi o que éramos”

“Para encurtar a história, Warrel era um cara problemático. Ele teve problemas com o álcool e em um momento eu também tive. Eu nunca disse que ele era a única razão pelo qual terminamos com a banda [Nevermore]. Eu estava bebendo terrivelmente também. Eu estou sóbrio por cinco anos. Ajeitei minha vida e eu agora tenho uma mente muito clara, focada e saudável, estou indo muito bem. Quando Warrel continuou a beber, isso simplesmente me impediu de falar muito com ele. Eu só queria manter distância desse tipo [de comportamento] porque eu estava tentando viver um estilo de vida mais limpo. Nas vezes em que eu falei com ele ou que trocamos mensagens de texto, sempre foi muito amigável, e nós dizíamos como um sentia falta do outro. Houveram algumas conversas sobre fazer uma reunião [com o Nevermore] e compor mais algumas músicas. Então, era algo que eu estava animado e, infelizmente, você sabe, isso nunca acontecerá”.

Ele acrescentou: “Tenho memórias fantásticas e músicas ótimas que escrevemos juntos, e isso sempre será uma ótima lembrança. Eu vou sentir muito a falta dele. Ele era um grande amigo meu, e eu só tenho coisas boas a dizer sobre ele. Era um letrista e vocalista incrível. Uma pessoa muito diferente, difícil de descobrir. Intenso com suas letras e brilhante”.

Warrel Dane faleceu em Dezembro de 2017, em São Paulo, devido a um ataque cardíaco. Ele estava no Brasil gravando seu álbum solo, Shadow Work, com músicos brasileiros.

segunda-feira, 19 de março de 2018

NOVO ÁLBUM DO SKID ROW CONTARÁ COM PARTICIPAÇÃO DE COREY TAYLOR E LZZY HALE




Próximo álbum do Skid Row deverá ser lançado em 2019

O Skid Row contou com algumas participações no processo de composição e gravação da última parte da trilogia United World Rebellion. O sucessor de Rise Of The Damnation World Rebellion: Chapter Two lançado em 2014 e United World Rebellion: Chapter One lançado em 2013, irá marcar o primeiro lançamento com ZP Theart (Dragonforce, Tank, I Am I) nos vocais, desde que ele oficialmente se junto a banda no ano passado.

Em entrevista a Autralia’s Heavy Music Magazine, o baixista Rachel Bolan confirmou que o próximo álbum provavelmente será lançado em 2019.

“É a primeira vez em nossa carreira que escrevemos com pessoas de fora. Trabalhamos com amigos, fomos primeiro aos amigos. Como Corey Taylor, que é um bom amigo nosso. ‘Ei, vamos nos reunir’, ‘Tudo bem’, e nós escrevemos uma música muito legal. E a parte legal é que ele é um fã do Skid Row e nós somos fãs de Stone Sour e Slipknot. E então, Lzzy [Hale] e Joe [ Hottinger] de Halestorm, nós sentamos com eles e trouxemos algumas coisas legais. Depois de todas as risadas, porque Joe Hottinger é uma das pessoas mais engraçadas no mundo, e é realmente difícil se concentrar quando o cara está fazendo você rir. Eles são realmente divertidos, e essas pessoas, três dos quatro deles moram em Nashville e estamos sempre nas casas uns dos outros para férias. Nós nos tornamos muito próximos. E sim, então fizemos isso e resultou em algumas boas músicas, e abriu muitas portas em nossa mente”


SUFFOCATION IRÁ FAZER UMA TURNÊ DE DESPEDIDA DO VOCALISTA FRANK MULLEN





Ricky Myers, do Discorge, está substituindo Frank na atual turnê do Suffocation

Terrance Hobbs, guitarrista do Suffocation, confirmou que a banda está planejando uma turnê de despedida do vocalista Frank Mullen.

Frank está na banda desde sua criação em 1988, mas devido aos seus compromissos de trabalho, ele não veim conseguindo acompanhar a banda em todas as turnês. “Eu acredito que Frank está planejando parar completamente”, respondeu o guitarrista. “Ele quer fazer uma turnê de despedida, mas é tão difícil para ele, assim como para nós, porque há muitos lugares, ele não pode simplesmente parar por três meses e fazer a América do Sul, Austrália, Europa, América do Norte, Japão, ir para todos esses países diferentes. Então, agora estamos trabalhando muito duro tentando descobrir quais seriam os melhores lugares que ele poderá fazer no curto período de tempo que ele tem. Então, eventualmente, ele virá, e espero que nunca. Porque todos nós amamos Frank – ele é um dos meus melhores amigos, ele é sempre uma parte do Suffocation enquanto fazíamos isso juntos e depois de 30 anos … Não é como alguém, ‘oh, ele acabou de se juntar à banda e ele não fez um show, então agora você o expulsa e é isso’. Não. Frank está aqui há 30 anos. Agora ele é meu parceiro de negócios, é uma amizade mais adulta. Como eu disse, com o passar do tempo, há muito mais responsibilidade pra ele e para todos, somos apenas músicos, podemos tocar em uma banda o tempo todo e tocar guitarra ou bateria. Frank está colocando seus pulmões para fora, e no final do dia, ele tem dores de cabeça e coisas assim, o que, por sua vez, está dificultando que ele faça o tipo de turnê que uma banda como nós, precisa fazer para sair pelo mundo e fazer as pessoas nos ouvirem “.

Ele continuou: “Então, sim, estamos trabalhando em uma turnê de despedida do Frank, e será triste se ele decidir ir, mas espero que ele não vá. E isso ainda está no ar para mim. Mas eu nunca vou deixar ele querer ir. Ele é um bom cara, e eu desejo o melhor em tudo o que ele está fazendo agora. Desejo o melhor para sua família e seu trabalho. Espero que possamos levá-lo de volta para dizer adeus para vocês, se é realmente o que ele quer fazer”

Apesar de não conseguir fazer muitas turnês, Frank Mullen sempre foi considerado um membro oficial da banda, e gravou todos os álbuns. Ricky Myers, do Discorge, está substituindo Frank na atual turnê.


COMO O SEPULTURA SE TORNOU A PRIMEIRA BANDA ESTRANGEIRA DE HEAVY METAL A TOCAR EM CUBA



O Sepultura tocou pela primeira vez em Cuba em 2008

Em entrevista ao FaceCulture, da Holanda, o guitarrista do Sepultura, Andreas Kisser, falou sobre o quão importante é para a banda tocar em lugares que nunca tocaram antes “Nós fomos para Cuba em 2008 praticamente sem cachê. Pagaram nossas passagens e uma pequena estrutura para estar lá e nossas acomodações, comida, essas coisas. Mas tocamos, basicamente, de graça, porque, para nós, era importante para a nossa bagagem cultural ir lá. Fidel Castro ainda estava vivo, embora já não estivesse no poder. Mas, historicamente, fomos antes do Rolling Stones. Tocamos para 60 mil pessoas – foi uma loucura. Foi a primeira banda de Heavy Metal estrangeira que tocou em Cuba. Um show gratuito no Malecón, foi insano. Não se trata de dinheiro o tempo todo. Nós não fizemos nenhum dinheiro lá, mas a experiência que tivemos, as pessoas que conhecemos e as possibilidades que uma visita a Cuba deu ao Sepultura, não há preço por isso (…) é ótimo que possamos ter esse tipo de oportunidade, para realmente tornar mais amplas as nossas possibilidades e opções de compor mais e melhor”.

Perguntado se todas as viagens que o Sepultura fez ao longo dos anos se refletem na música que da banda, Andreas disse: “Definitivamente. Tudo. Tudo é uma influência. Talvez essa entrevista possa ser uma ideia musical . E eu adoro isso. Eu meio que me forcei a não ouvir muita música. Não sou caçador de música. ‘Oh, o que está acontecendo e as coisas novas?’ Eu deixo a música chegar, porque eu toco com tantas bandas diferentes ao lado de Sepultura. Também as bandas que fazemos turnês juntos, festivais, bandas de abertura. Tenho um programa de rádio com meu filho em São Paulo Paulo, e recebo um monte de material, coisas especialmente brasileiras. Então, qualquer coisa ajuda. Qualquer livro, qualquer restaurante que você vá, uma viagem, um avião … qualquer coisa mantém nossas mentes abertas “.

O Sepultura continua em turnê divulgando seu último Machine Messiah, lançado em 2017 via Nuclear Blast.

Leia mais sobre o Sepultura:

Andreas Kisser fala sobre Derrick Green “Nós não queríamos um clone do Max Cavalera”. Clique aqui.

Max Cavalera fala sobre ter perdido os direitos sobre o nome Sepultura. Clique aqui.



sexta-feira, 16 de março de 2018

IRON MAIDEN: EX-EMPRESÁRIO BARRY MCKAY ACREDITA QUE STEVE HARRIS NÃO ESCREVE SUAS MÚSICAS SOZINHO





O empresário e a banda estavam em uma disputa judicial

Recentemente, reportamos aqui que o Iron Maiden e o ex-empresário da banda Barry McKay chegaram a um acordo judicial após uma disputa de direitos autorais da clássica canção do Iron Maiden “Hallowed Be Thy Name”.

O processo foi iniciado por Barry McKay onde ele alega que Steve Harris e Dave Murray reproduziram grande parte de “Life’s Shadown”, do Beckett, na canção de The Number of the Beast (1982).

Harris e Murray pagaram cerca de £ 100 mil (aproximadamente R$ 450 mil) a Brian Quinn e Robert Barton, compositores de “Life’s Shadow”. A banda se pronunciou sobre a decisão em um comunicado divulgado nesta segunda-feira, 12.

“Não acreditamos que Brian Quinn tenha escrito as seis linhas em questão, há mais de 40 anos, como alegado por Barry McKay. Porém, em razão de taxas legais que podem potencializar os custos do caso na corte, decidimos fechar um acordo de £ 100 mil, uma fração do que a ação pedia.”

Agora, o empresário divulgou uma declaração para a Loudwire onde ele explora sua opinião sobre o caso. Confira abaixo:

“Eu não acredito que Steve Harris escreveu todas as músicas que ele diz ter escrito sozinho. Longe disso.

Pegar a letra e a música da faixa ‘Life’s Shadow’ de Barton/Quinn custou bastante para Harris e Dave Murray. Espero que isso sirva de lição para eles. Na próxima vez, e terá uma próxima vez, eles devem ser sensatos e justos. Eu acho grotesco ter que levar músicos ricos para a justiça por plagiar um trabalho de outros músicos não tão ricos e que não podem arcar com uma disputa com os grandes do Iron Maiden.

Se Andy Taylor e Rod Smallwood [empresário de Harris/Murray/Iron Maiden] tivessem calculado o ganho correto das músicas do Iron Maiden que infringiram os direitos autorais de ‘Life’s Shadow’ no início da disputa (o que eles não fizeram) e tivessem oferecido a Brian Quinn um acordo justo de £250,000, Steve Harris e Dave Murray poderiam ter economizado £600,000 em advogados. Ao invés disso, eles buscaram uma luta e eles encontraram uma. Se eles não tivessem aceitado o acordo, eu teria levado esse caso adiante para Steve Harris e Dave Murray testemunharem sob juramento em frente a um júri.

A última vez em que estilo no tribunal por um caso musical, quando uma empresa me processou após me pedirem para ajudá-los a convencer um artista a quebrar o contrato, seu caso foi cancelado quando eles foram pegos mentindo sob juramento. Os documentos da Defesa apresentavam questões que iriam ser discutidas no tribunal caso eles não tivessem chegado a um acordo.

Brian Quinn não recebeu a quantidade que esperava. Nosso pedido inicial era de £200,000. Ao invés disso, Harris e Murray contrataram advogados que cobravam caro e acabaram gastando muito mais do que isso.

Agora eu estou representou outros três músicos que alegam que Steve Harris e Dave Murray também plagiaram letras que eles escreveram. Músicos que tem sua propriedade intelectual explorada por outros devem receber ajuda profissional.”

O Iron Maiden não comentou sobre a resposta.

SEVENDUST DIVULGA TECNOLÓGICO CLIPE PARA “DIRTY”; ASSISTA



Música integra o 12º disco da banda, All I See Is War

O Sevendust divulgou um novo vídeo para “Dirty” nesta sexta-feira, 16. A faixa integra o 12º disco de estúdio da banda, All I See Is War, que será lançado em 11 de Maio.

O sucessor de Kill the Flaw, de 2015, foi gravado no Estúdio Barbarosa, em Gotha, Flórida, nos Estados Unidos, com o produtor Michael “Elvis” Baskette, que já trabalhou com nomes como Alter Bridge e Slash. O novo álbum do Sevendust será o primeiro do grupo com a Rise Record, gravadora de Metal e Hard Rock que foi comprada pela BMG em 2015.

Em uma entrevista recente com o Good Company, o vocalista Lajon Whitherspoon falou sobre o futuro lançamento. “Fizemos muito mais em 33 dias de gravação do que eu já tinha feito em toda a minha vida. Eu cantei em nove dias o que cantaria em 14, para compensar o tempo perdido. Mas também porque eu estava me sentindo muito bem.”

Assista ao clipe de “Dirty” abaixo.