terça-feira, 12 de dezembro de 2017

DORSAL ATLÂNTICA: Novo álbum “Canudos” e revista já estão disponíveis



O CD “Canudos”, da lendária banda DORSAL ATLÂNTICA, já está à venda na loja oficial do grupo e nas lojas dos selos apoiadores: Die Hard Records, Old Pride Records (oldpride_records@yahoo.com) e Heavy Records (heavy@heavyrecords.com.br). O novo álbum pode também ser adquirido por meio da venda direta, através do e-mail dorsal@dorsalatlantica.com.br.


Também está disponível, no site oficial da DORSAL ATLÂNTICA, uma revista em PDF sobre os bastidores e a criação da gravação: http://dorsalatlantica.com.br/


São muitas as novidades deste trabalho, já considerado um divisor de águas na carreira da banda. Musicalmente, “Canudos” parte do movimento Armorial de Ariano Suassuna e dos Afro-Sambas de Baden e Vinícius, a fim de desenvolver um novo estilo musical que funde Hardcore, Metal, Candomblé, Baião, Maracatu, Cantiga de Roda, Música Erudita e Fusion.


As gravações tiveram início em junho no estúdio Superfuzz na cidade do Rio de Janeiro (RJ), e a produção contou com o apoio dos fãs e amigos por meio de uma campanha de financiamento coletivo.


Para este trabalho, Carlos Lopes grava com uma nova guitarra desenhada por ele mesmo com afinação alternativa. “Canudos é libertário, orgânico, rítmico, reflexivo, raivoso e refinado”, declarou a banda.


O tracklist de “Canudos” pode ser conferido a seguir:


01 – Canudos
02 – Belo Monte
03 – Não temos nada a temer
04 – O minuto antes da batalha
05 – Carpideiras
06 – A Conselheira
07 – Sonho Acabado
08 – Cocorobó
09 – Araçá do Peito Azul de Lear
10 – Gravata Vermelha
11 – Liberdade
12 – Favela
13 – Ordem e Progresso


Links Relacionados
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Assessoria de Imprensa: blacklegionprod.com

ANTHRAX anuncia lançamento de DVD ao vivo



A lendária banda de Thrash Metal norte-americana ANTHRAX, anunciou o lançamento de seu novo DVD intitulado 'Kings Among Scotland', para o dia 27 de Abril de 2018 via Nuclear Blast Records.


O registro foi produzido, dirigido, filmado e editado pela Film24Productions, empresa de Paul M. Green (Opeth, The Damned), com um total de 17 câmeras, e mixado pelo produtor norte-americano Jay Ruston. Mais detalhes serão revelados em breve.


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segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Obituary – Slowly We Rot (1989)





Sendo considerada como uma das principais entidades do Death Metal, a banda estadunidense Obituary teve o início de sua história escrita ainda em meados dos anos 80, na Flórida, sob o nome Executioner (entre 1984 e 1986), que logo em seguida foi brevemente alterado para Xecutioner, entre 1986 e 1988 – chegando a lançar três demos e a participar de um split – até que finalmente em 1998 o nome definitivo foi escolhido e fez com que a banda fosse conhecida mundialmente pelo seu Metal agressivo, mas ao mesmo tempo carregado e moribundo.

O debute ‘Slowly We Rot’ foi lançado no dia 14 de junho de 1989 – poucos meses antes da queda do Muro de Berlim – pela gravadora nova-iorquina R/C Records, que lançou vários trabalhos entre os anos 80 e início de 90, de bandas como Tank, Chastain, Death, Deicide, além do álbum ‘Anarkophobia’, do Ratos de Porão e de alguns trabalhos do Sepultura. Apresentando um ‘track-list’ de doze composições, que totalizam 35 minutos e uma horrorosa arte de capa, assinada por Rob Mayworth (que esboçaria um resultado melhor nas artes dos trabalhos seguintes ‘Cause of Death’ – 1990, ‘The End Complete – 1992 e ‘Back From the Dead’ de 1997), a banda liderada pelos irmãos Donald e John Tardy certamente queria conquistar a devoção de apreciadores do Metal da Morte. E conseguiu… Bom, pelo menos de uma boa porcentagem deles.

Gravado no famoso Morrisound Recording, em Tampa/Florida, e masterizado no Fullersound, em Miami, no mesmo estado, por Scott Burns, Mike Fuller e pelos irmãos Tardy, o resultado deixou os vocais (por vezes bem na cola de Chuck Schuldiner, diga-se de passagem) em evidência, enquanto que o competente instrumental, também não ficou atrás, apresentando alternância entre passagens rápidas, com outras de alguma cadência obscura. Aliás, o Death Metal já estava ainda mais independente do Thrash, com características próprias e soando bem mais definido do que nos anos anteriores, até que o estilo explodiria de vez no início da década de 90.



Sobre as faixas, sinceramente nenhuma delas é ruim ou abaixo da média, pois cada uma traz um detalhe interessante, e o ponto positivo extra, fica por conta da razoável diversidade entre elas. A forte abertura com “Internal Bleeding” foi a escolha acertada para o posto, enquanto que “Til’ Death” apresenta curiosamente em seus suspiros finais, a partir dos 3’11’’, uma pequena semelhança com “Nightmare”, da emblemática banda mineira Sarcófago. Após uma introdução bem tensa, a faixa título também não decepciona, muito menos “Gates to Hell”, com a alternância entre velocidade e partes mais ritmicamente contidas, enquanto que a curta “Words of Evil”, não baixa a guarda nas batidas rápidas. O bom trabalho instrumental – em especial ao de bateria – fica evidente em “Bloodsoaked”, até que o fim oficial chega com a diversificada “Stinkupuss”, que encerra bem este primeiro álbum do Obituary,

Além das boas composições, é fato que a curta extensão faz com que o disco soe bem agradável – muito embora eu não tenha certeza se esse seria o adjetivo mais cabível ao Death Metal – ‘Slowy We Rot’ pode surpreender aos que nunca tiveram a mínima boa vontade em conhecer o trabalho do Obituary, e as 12 faixas (da versão regular), podem fazer com que o ouvinte tenha uma curiosa surpresa. Gostando ou não da banda, ainda sim é uma das principais do estilo… Creio, que pelo menos os seus praticamente 30 anos de existência e seus dez álbuns oficiais, acabem provando algo disso. Confira você também!




Formação:
John Tardy (vocals);
Allen West (guitarra);
Trevor Peres (guitarra);
Daniel Tucker (baixo);
Donald Tardy (bateria)

Faixas:
01. Internal Bleeding
02. Godly Beings
03. ‘Til Death
04. Slowly We Rot
05. Immortal Visions
06. Gates to Hell
07. Words of Evil
08. Suffocation
09. Intoxicated
10. Deadly Intentions
11. Bloodsoaked
12. Stinkupuss.

Cradle Of Filth: banda confirma 03 shows na America do Sul



O Cradle Of Filth anunciou três shows na América do Sul, a Cradle Of Filth’s Cryptoriana World Tour 2018 rola em março e mais datas devem ser confirmadas. Por enquanto estão confirmados os shows no dia 20 – Teatro La Cupula – Santiago, Chile, dia 22 – Teatro Vorterix – Buenos Aires, Argentina e dia 24 – Clube Carioca – São Paulo, Brasil.

Queens of the Stone Age: Josh Homme se pronuncia sobre agressão contra fotógrafa



você ficou sabendo aqui mesmo pela Roadie-Metal que o vocalista do Queens of the Stone Age, Josh Homme, agrediu com um chute a repórter Chelsea Lauren. Depois de muita repercussão, finalmente Homme resolveu se pronunciar sobre o incidente.

“Ontem à noite, enquanto estava perdido durante a performance, chutei várias luzes e equipamentos em nosso palco. Hoje me avisaram que [isso] incluiu uma câmera segurada pela fotógrafa Chelsea Lauren. Não tive intenção que isso acontecesse e lamento muito. Eu nunca causaria danos intencionais a quem trabalha ou participa de um dos nossos shows e espero que Chelsea aceite minhas sinceras desculpas.”

Em resposta a declaração de Homme, Chelsea postou em seu Instagram fotos do momento em que o vocalista olha fixamente para sua câmera antes de chutá-la. Segundo o relato de Lauren, Josh sorriu para ela enquanto a moça chorava no pit da apresentação.

GHOST LANÇA ÁLBUM DUPLO ‘CEREMONY AND DEVOTION’ E LIBERA CLIPE DE “ABSOLUTION”



CD físico de Ceremony And Devotion será lançado em Janeiro

A banda suéca Ghost lançou hoje um álbum duplo ao vivo denominado Ceremony And Devotion que traz faixas gravadas durante a última tour da banda Popestar.

O disco foi produzido e mixado por Tom Dalgety e traz músicas de todos os discos da banda.
O lançamento físico em CD duplo está previso para 19 de Janeiro.

O novo disco sai em meio ao processo judicial movido contra Tobias Forge, o Papa Emeritus, pelos outros 4 músicos do Ghost, Simon Soderberg, Mauro Rubino, Henrik Palm e Martin Hjertstedt.

Confira o Tracklist e o clipe inédito da música “Absolution”:
“Square Hammer”
“From The Pinnacle to the Pit”
“Con Clavi con Dio”
“Per Aspera Ad Inferi”
“Body and Blood”
“Devil Church”
“Cirice”
“Ghuleh”
“Year Zero”
“Spöksonat”
“He Is”
“Mummy Dust”
“Absolution”
“Ritual”
“Monstrance Clock”


domingo, 10 de dezembro de 2017

Resenha: Judas Priest – Screaming For Vengeance (1982)





Já escrevi diversas vezes sobre várias bandas pelas quais tenho admiração. Semprei tenter expor um pouco do que cada uma me transmite com sua música e procuro fazer isso sem me deixar levar demais pela emoção, mas costumo falhar miseravelmente nesse intento quando escrevo sobre Judas Priest. Todo o Heavy Metal deve ao quinteto de Birmingham. Todo! Provavelmente o estilo ainda existiria sem eles, mas seria bem diverso do que conhecemos hoje. Algo amálgamado entre o Black Sabbath e o Motorhead, talvez, mas o visual, a postura, a musicalidade, não poderiam ser as mesmas. Trata-se de um caso de abrangência tão universalizada que basta traçar um rol de bandas absolutamente distintas entre si, como Iron Maiden, Slayer, Trouble, Ratt, Dimmu Borgir, Pantera, Exciter, Symphony X e mais tantas outras, para perceber como a influência do Priest está pulverizada pelo universo pesado.

Da mesma forma, eu também tenho dívidas com a banda. Quão grande não foi o impacto que tiveram no meu modo de vida: Os amigos que tenho, os livros que leio, as roupas que visto, a minha rotina do dia-a-dia, tudo seria completamente diferente se o Judas Priest nunca tivesse existido ou se eu nunca tivesse tido acesso à sua música. Não foi algo absorvido aos poucos ou que eu tenha aprendido a gostar com a passagem do tempo. Não… Foi instantâneo, foi imediato, foi paixão ao primeiro acorde. É claro que todos os discos que escutei quando estava descobrindo o estilo me marcaram, mas o Judas selou definitivamente a coisa toda, tal qual um contrato vitalício. A partir de agora, não há mais como voltar!

Em “Screaming for Vengeance”, seu oitavo disco de carreira, tudo exala Metal antes mesmo do álbum ser posto para rodar. O logo cheio de pontas, o título ameaçador e a capa com a águia estilizada mergulhando para o ataque. Logo ao começo do clássico-mor “The Hellion/Electric Eye”, um novo cápitulo, um recomeço, da história do estilo inicia o seu desenrolar e, é preciso dizer: ninguém, absolutamente ninguém nesse mundo poderia entoar o verso “Eu sou feito de metal” sem soar ridículo! Cantada por Rob Halford, porém, a frase torna-se épica e imponente! Nos seus segundos finais, enquanto o fôlego e os acordes vão se esvanecendo, Dave Holland dá início a “Riding on the Wind”, tão rápida quanto eram os padrões de velocidade da época. Halford rasga a garganta como somente ele era capaz de fazer e as guitarras soltam uivos no solo. Depois de uma sequência tão intensa, “Bloodstone” ainda mantém o peso em evidência com um refrão de força coletiva e a evidência do quão variado o disco é.

Esse álbum foi um grande e merecido sucesso, inclusive nos Estados Unidos, território que várias bandas queriam conquistar. Provavelmente, foi para impulsionar essa meta que “Take These Chains” foi inserida no mesmo. A música não é de autoria da banda e, juntamente com “Fever”, responde pelo lado mais acessível do disco, com alguma americanização bem dosada, evitando qualquer desequilíbrio ou perda de qualidade. Quando entra a faixa título, o Heavy Metal frenético volta a soar e a mais emblemática dupla de guitarristas da história do Metal se destaca, fazendo, no solo, aquilo que os Helloweens e Gamma Rays da vida transformariam em carreira.

Tem quem ache “You´ve Got Another Thing Coming” uma música maçante, mas eu a considero genial. Um clássico que insiro tranquilamente entre minhas cinco canções favoritas da banda. A mesma tem um refrão sensacional, emocionante e pesado, e que, arrisco dizer, reflete muito do que o Accept viria ainda a fazer ao longo de sua carreira. A marcação segura do carismático baixista Ian Hill define o apelo da canção, imortalizando o seu andamento irresistível e inconfundível.

No final, a última faixa fecha o álbum de forma absolutamente clássica. “Devil´s Child” é o Judas Priest dos anos setenta com a produção dos oitenta. É uma música que não soaria deslocada caso estivesse em um disco como “Stained Class”, por exemplo. Por mais variadas que tenham sido as fases pelas quais a banda passou, a assinatura que permeia todas as suas composições é sempre a mesma. Com uma ou outra diferença de produção, qualquer música, de qualquer disco, não se distancia da obra, vista de modo geral. Isso é personalidade, isso é talento, isso é o que me faz ser fã e ter, na expectativa de cada novo trabalho, a ansiedade mesclada com a memória afetiva da primeira vez que eu ouvi falar que existia uma banda chamada Judas Priest. Ouvir essas músicas, esse padrão de composição, é ter contato com algo que está sintonizado com minhas sinapses e, a cada nova audição, me faz retornar no tempo e reviver o percurso que me traz até aqui. Esse é o meu sacerdócio.

Formação:
Rob Halford – vocal
KK Downing – guitarra
Glenn Tipton – guitarra
Ian Hill – baixo
Dave Holland – bateria

Faixas:
01. The Hellion
02. Electric Eye
03. Riding on the Wind
04. Bloodstone
05. (Take These) Chains
06. Pain and Pleasure
07. Screaming for Vengeance
08. You’ve Got Another Thing Comin
09. Fever
10. Devil’s Child