terça-feira, 18 de setembro de 2018

DEE SNIDER LANÇA NOVO CLIPE PARA “AMERICAN MADE”



Veja o novo vídeo do frontman do Twisted Sister para “American Made”

A faixa “American Made”, presente no álbum solo de Dee Snider, For the Love of Metal teve seu vídeo clipe lançado.

Os clipes de “Become the Storm” e “I Am The Hurricane” já haviam sido divulgados.

Snider comentou que teve a ideia para “American Made” ao assistir as Olimpíadas. Ao pensar sobre a disputa entre países, Snider comentou:

“É uma música sobre a união entre os países. Sobre reconhecer que existe algo muito importante que todos nós compartilhamos e devemos ter orgulho: O lugar daonde viemos.”

O álbum For the Love of Metal foi lançado no dia 27 de julho pela Napalm Records. O disco foi produzido pelo vocalista do Hatebreed, Jamey Jasta.

For the Love of Metal tem participações de artistas como Howard Jones (ex-Killswitch Engage), Mark Morton (Lamb Of God), Alissa White-Gluz (Arch Enemy), Joel Grind e Nick Bellmore (Toxic Holocaust) e Charlie Bellmore (Kingdom Of Sorrow).

Assista o clipe de “American Made”:


Metallica: assista vídeo ao vivo de “Harverster Of Sorrow” em 1991




A série de vídeos do Metallica em comemoração aos 30 anos de “…and Justice For All” continua hoje com as imagens ao vivo de “Harvester Of Sorrow”, filmadas durante sua apresentação em 17 de agosto de 1991 no “Monsters Of Rock Festival”, em Donington, Inglaterra. A banda tem destacado apresentações ao vivo do passado de todas as faixas do álbum supracitado até o lançamento da edição de luxo em 02 de novembro.

Assista ao vídeo no player abaixo:

Epica: banda volta ao estúdio no fim de 2019




Os holandeses do Epica haviam anunciado meses atrás que estão trabalhando em seu primeiro livro, The Essence of Epica. Em entrevista ao Metal Wani, o guitarrista Mark Jansen revelou os planos da banda para os próximos meses, além de uma previsão para começar a trabalhar no novo álbum. Confira:

“Neste momento, estamos muito ocupados com o livro. Também estou coletando fotos antigas que eu encontrei em meus computadores velhos. Também estou reunindo coisas antigas que achei e que possam ser interessantes para o livro. Além disso, eu já escrevi uma música para um futuro álbum do Epica. Mas nós teremos muito tempo agora, porque provavelmente vamos entrar no estúdio no fim de 2019. (…) Não temos tanta pressa dessa vez.”

domingo, 16 de setembro de 2018

Clemente Nascimento(Entrevista)




Com mais de 30 anos de história, Clemente poderia pedir o posto de vovô do punk, coisa que, absolutamente, não faz questão. Ao invés disso, o cantor, guitarrista e líder dos Inocentes, divide o tempo com a Plebe Rude, filhos e  Clemente  e a Fantastica Banda sem Nome .Mas também é conhecido como Clemente Nascimento, Apresentador e Diretor Artístico do programa Showlivre.com,  Heavylero,   FILHOS DA PÁTRIA na Rádio Kiss entre diversas outras atividades relacionadas a música,confira a entrevista que o HellMetalRock fez com esse grande ícone do Rock Brasileiro e mundial..

1)Você é um dos pioneiros do Punk Rock no Brasil. Iniciou sua carreira no final da década de 70 e influenciou toda uma geração que acompanha seu trabalho até os dias de hoje. Como despertou seu interesse em ser músico e quais foram suas influências musicais?
R) Comecei a tocar em 1976 por influência do Douglas Viscaíno, que me chamou para montar o Restos de Nada, onde ele virou guitarrista e eu baixista, minhas influências vão de Black Sabath a Bad Brains. Eu não me imaginava músico e sim um cara que participava de uma banda pra poder falar as coisas que eu pensava e precisava falar na época.




2)Você passou pelo Restos de Nada em 1979 e logo depois tocou com os Condutores de Cadáver. Poderia falar sobre essa época?
R) Fundamos o Restos de Nada em 1978, banda que fiquei até 1979, eram tempos difíceis e de desbravamento, fazíamos shows com a banda AI-5, não tinham muitos punks para formar a platéia e nem lugar pra tocar, a nossa turma ou gang, a Carolina Punk era nossa principal platéia no começo. Entrei para o Condutores no final de 1979 quando ainda se chamavam N.A.I. (Nós Acorrentados no Inferno), fizemos um show com esse nome e mudamos para Condutores de Cadáver que era um nome mais simpático, sempre dávamos uma força para as outras bandas, o Cólera ensaiou pela primeira vez com instrumentos de verdade em nossa sala de ensaio, o primeiro show deles foi a convite nosso na nossa escola. Em 1980 organizamos um festival durante os três dias de Carnaval e chamamos o Cólera, o Restos de Nada e o Cetro para tocar, acho que foi a banda que organizou os primeiros festivais, a gente era muito ativo.
                                         
3)O Inocentes, é uma banda importantíssima no punk nacional. Poderia falar sobre o início da banda? A banda participou da coletânea Grito Suburbano, um marco do punk Brasileiro ?


R) Em 1981 depois de uma turnê milionária com o Condutores, rsrsrsrs, a banda se separou e eu no baixo, Callegari na guitarra e o Marcelino queríamos fazer um som diferente, já tínhamos algumas músicas como Pânico em SP e Garotos do Subúrbio e começamos a ensaiar essas músicas e precisávamos de um vocalista, fizemos um teste com o Mauricinho, o Shit, ele andava com a gente tinha atitude mas nunca tinha cantado, fiz o teste com ele cantando uma música do Buzzcocks, "Fast Cars" e aí rolou, fizemos uns ensaios em agosto e dia 16 de outubro de 1981 rolou o primeiro show.
     

              
                        


4)Quem você considera a maior banda da cena punk brasileira: Ratos de Porão ou Cólera?
R) A maior em que sentido, o Ratos é HardCore, quase Metal, é o que a gente chama de Crossover e o Cólera é Punk Rock as duas são muito legais, não saberia definir qual é a maior, quem tem que falar isso é você rsrsrs




4) como surgiu a banda CLEMENTE & A FANTÁSTICA BANDA SEM NOME”?Quais músicos estão envolvidos nesse projeto?
R) cara, me deu vontade de gravar um disco solo pra poder fazer umas coisa diferentes do que faço na Plebe e Inocentes e reuni os amigos de quem eu sou fã, Joe Gomes no baixo, Rodrigo Cerqueira na bateria e Johnny Monster na guitarra, fizemos algumas das músicas do disco juntos, é um clima super legal, uma maneira de relaxar viajar por outros caminhos.

                           

5) Você acredita que os fãs mais tradicionais do seu trabalho possam estranhar a sonoridade de “Antes Que Seja Tarde?


R) Até agora não tive problemas com isso, pois todo mundo gosta de sons diferentes o problema é fazer com o Inocentes, mas com outro projeto é bem tranquilo.
                                                                 
6) Em quais projetos você está envolvido no momento?
R) Bandas são o Inocentes, Plebe Rude e com a Fantástica Banda, já programas eu faço o Showlivre que vai também para a TVT, 44.1 da TV Digital, o Heavy Lero com o Gastão Moreira para o nosso canal do YouTube Kazagastão e o Filhos da Pátria para a rádio Kiss FM


7) como tem sido a receptividade do disco, o que os antigos fãs tem dito ao ouvir.?
R) Quem se presta a ouvir gosta muito, pois apesar do som diferente tem o espírito punk, músicas simples, cruas, com arranjos diretos e sem overdubs, como eu disse todo mundo gosta de alguma coisa diferente.




8) seu projeto CLEMENTE & A FANTÁSTICA BANDA SEM NOMe tocou em em diversas cidades por você ser um grande musico e um ícone do rock, seus fãs pedem musicas de suas outras bandas nos shows?
R) As vezes pedem o que é natural, mas as bandas ainda existem, se quiser ouvir o Inocentes só ir no show do Inocentes que aliás faz muito mais show do que o trabalho solo rsrsrs



9)Como e trabalhar com gastão ,vocês dois tem uma grande conexão com seu canal no youtube?
R) Trabalhar com ele é maravilhoso, um cara que respeito muito, conhece muito de música e tem vários discos e referências além de ser grande amigo e parceiro.



                                                               
                          


10) O espaço é seu gostaria de dizer que foi uma honra entrevistar você pois sou um grande fã de seus trabalhos seja musical ou artísticos ,deixe um recado aos seus fãs e todos que acompanham o HellmetalRock?
R) Cara só existe uma maneira de manter o rock vivo, ir a shows, mas não só de bandas consagradas mas de bandas novas que estão tocando no boteco da esquina, pois ali mora o verdadeiro espírito do rock'n'roll


Baixista da Restos de Nada, primeira banda punk do país, Clemente integrou a Condutores de Cadáver e hoje é vocalista da Inocentes e da Plebe Rude, além de também seguir carreira solo, divulgando o recente trabalho “Clemente e A Fantástica Banda Sem Nome.

http://www.inocentes.com.br
https://pt-br.facebook.com/clemente.nascimentoii/
www.pleberude.com.br

Alex MARTINS

HELLMETALROCK

sexta-feira, 14 de setembro de 2018

WITHIN TEMPTATION LANÇARÁ NOVO ÁLBUM EM DEZEMBRO; OUÇA PRIMEIRO SINGLE “THE RECKONING”



Novo álbum é o sétimo da carreira da banda

A banda holandesa Within Temptation irá lançar novo álbum, Resist, no dia 14 de dezembro pela Spinefarm Records.

Sharon Den Adel, vocalista, falou à revista Metal Hammer sobre o novo trabalho que é o sétimo da carreira: “Nosso principal objetivo era coletar peças de sons que nós gostávamos e depois intensificar tudo o que pudéssemos, permitindo-nos moldar um novo mundo musical que é mais pesado, mais sujo e mais futurístico do que nós já criamos antes. Resist é a nossa nova abordagem ao metal; nossa maneira de dar um novo sopro de vida a rebeldia da música moderna. ”

A música “The Reckoning” traz a participação de Jacoby Shaddix, vocalista do Papa Roach.

Within Temptation fará uma turnê pela Europa entre outubro e dezembro.

Five Finger Death Punch: “When the Seasons Change”


O Five Finger Death Punch lançou o videoclipe do novo single do álbum “And Justice For None“. Trata-se da faixa “When the Seasons Change“, a qual o clipe foi dirigido por Nick Peterson e pode ser visto no player abaixo:

quinta-feira, 13 de setembro de 2018

Krisiun – Scourge Of The Enthroned (2018)




Dilacerados sejam vossos tímpanos; o som dos caras veio denso, vivaz e profético. Notoriamente um álbum que retoma as raízes do Death Metal primordial da banda, o novo trabalho do Krisiun, traz a famosa levada que identifica e dispõe o trio de Ijuí no patamar áureo do metal nacional. Detentores de merecido reconhecimento internacional, os músicos Alex Camargo (baixo e vocal), Max Kolesne (bateria) e Moyses Kolesne (guitarra) superaram mais uma vez todas as expectativas. Até mesmo o mais ávido fã surpreendeu-se ao ouvir primeiramente as duas músicas lançadas como um aperitivo e depois com o álbum full que veio quebrando tudo.
Deparamo-nos com um trabalho espetacularmente produzido por Andy Classen, gravado no Stage One Studio – Alemanha -, lançado pelo selo Century Media Records e prensado no Brasil em parceria com o selo Shinigami. O brutal “Scourge Of The Enthroned” soa bem orgânico e direto ao ponto.


De modo enfático descrevo a ilustríssima arte gráfica do álbum: retrata três deuses – Anannukis – da cultura suméria que eram detentores de conhecimentos científicos e que foram responsáveis pela criação da humanidade – Anunnaki significa “o que veio do céu”. A criação de Erilan Kantor é simplesmente um exímio retrato pagão que abrange divindades, sapiência, gênese e final dos tempos.
A abertura do álbum dá-se com a faixa que autointitula o trabalho – o riff da guitarra é insano e o solo remete-nos aos tempos primórdios do Slayer. O peso continua firmemente cravado nas terras do Death Metal, quando repentinamente, deparamo-nos com a faixa “Devouring Faith” e sua levada mais Thrash e oitentista. Em “A Thousand Graves” Moyses usa e abusa de cromatismo e de velocidade invejável para criar a temática da canção ao lado da metralhadora de caixa e bumbo no mais puro blast beat executado por Max. Alex canta extraordinariamente bem, assim como na totalidade do trabalho em análise, e cria uma linha de baixo consistente e veloz.
O álbum mostra-se notoriamente eclético com a música “Electricide” – sexta faixa – ao agregar elementos mais progressivos e inúmeras quebras de compasso repentinas.
“Scourge Of The Enthroned” encerra-se com a magistral faixa “Whirlwind Of Immortality” e sua levada influenciada pelo clássico Heavy Metal ao estilo Iron Maiden e Judas Priest. E assim termina mais uma obra prima do metal nacional: em grande estilo; brutal; remetendo-nos às raízes da árvore do Death Metal.

Agora resta-nos esperar pela grandiosa turnê do Krisiun para divulgação do novo álbum. Diversas datas já foram confirmadas pelo Brasil para este ano; também já foram fechadas datas para shows nos Estados Unidos. “Scourge Of the Enthroned” merece ser adquirido em cópia física – foram prensados LPs e CDs – e ser guardado na coleção como um dos melhores álbuns de metal extremo lançados no ano de 2018.