terça-feira, 28 de agosto de 2018

METAL ALLEGIANCE LANÇA CLIPE COM PARTICIPAÇÃO DE JOHN BUSH, DO ARMORED SAINT


“Bound By Silence” é o terceiro single do novo disco do supergrupo

O Metal Allegiance está preparando o lançamento de seu segundo disco de estúdio, Volume II – Power Drunk Majesty, e enquanto isso, divulgou o clipe do novo single, “Bound By Silence”

No vídeo, David Ellefson (Megadeth), Alex Skolnick (Testament), Mike Portnoy (The Winery Dogs, ex-Dream Theater) e Mark Menghi, são acompanhados de Jonh Bush do Armored Saint.

Outros convidados a participar do novo trabalho do Metal Allegiance são Max Cavalera, Floor Jansen, Mark Tornillo e Troy Sanders. Volume II – Power Drunk Majesty será lançado no dia 7 de setembro pela Nuclear Blast.

Assista ao clipe de “Bound By Silence” logo abaixo e, em seguida, veja a capa e tracklist do novo disco.


VINNIE PAUL: DIVULGADA A CAUSA DA MORTE DO BATERISTA DO PANTERA E HELLYEAH




O baterista faleceu em junho

De acordo com o TMZ, o baterista do Pantera, Hellyeah e Damageplan, Vinnie Paul, faleceu devido a uma cardiomiopatia dilatada – aumento dos ventrículos do coração, que reduzem o bombeamento de sangue – assim como uma doença coronariana grave.

Paul morreu aos 54 anos no dia 22 de junho e foi enterrado no dia 30, ao lado da mãe e do irmão, Dimebag Darrell, no Texas, em um caixão personalizado fornecido por Gene Simmonse Paul Stanley, do Kiss.

Dimebag, guitarrista, foi morto durante uma apresentação do Damageplan em 2004.

ALTER BRIDGE LANÇA NOVO VIDEOCLIPE AO VIVO COM ORQUESTRA; ASSISTA “THE END IS HERE”


Novo álbum do Alter Bridge será lançado em setembro

Prestes a lançar o álbum ao vivo com orquestra, Live At The Royal Albert Hall, o Alter Bridgedivulgou o clipe de “The End Is Here”. A música faz parte do primeiro álbum da banda, One Day Remains.

O novo álbum foi gravado com a Parallax Orchestra no Royal Albert Hall, em Londres e será lançado no dia 07 de setembro pela Napalm Records. O disco trará 21 músicas, entre sucessos e raridades, como “Words Darker Than Wings”, que a banda nunca tinha tocado anteriormente.

Parte das vendas do álbum será direcionada a Future Song Foundation.

STONE SOUR LANÇA NOVO VIDEOCLIPE; ASSISTA “KNIEVEL HAS LANDED”



Álbum Hydrograd do Stone Sour ganhará edição de luxo

“Knievel Has Landed” é o novo videoclipe do Stone Sour, banda do Corey Taylor, vocalista doSlipknot.

A música faz parte do álbum Hydrograd, que foi lançado em 2017 e ganhará uma edição de luxo que será lançado no dia 31 de agosto em versão dupla, com covers do Soundgarden, Rage Against The Machine e Van Halen, músicas raras, gravações ao vivo, uma versão alternativa da música “Hydrograd” e uma acústica de “Song #3”. A pré-venda do álbum está disponível aqui.

A banda sairá em turnê pela América do Norte com Ozzy Osbourne a partir de agosto.


segunda-feira, 27 de agosto de 2018

Angra: liberados teasers do clipe “Light of Transcendence






Nessa último sábado (25/08), a consagrada banda Angra divulgou por meio de suas redes sociais dois teasers referentes ao clipe da faixa “Light of Transcendence”, que ainda não tem data prevista para lançamento.

Esse será o quarto single do grupo referente ao álbum “Omni”, lançado no primeiro semestre desse ano, e que tem dado o que falar. Anteriormente, já haviam sido lançados os clipes das músicas “War Horns”, “Insania” e “Black Widow’s Web” (que contou com as participações de Sandy e Alissa White-Gluz).
https://www.facebook.com/AngraOfficialPage/videos/286372405288311/

sexta-feira, 24 de agosto de 2018

Resenha: Alice In Chains – Rainier Fog (2018)


Uma frase que ouvi de um colega de trabalho que eu acabei concordando, é que o Alice In Chains nunca decepciona. E eu não podia concordar mais. Desde “Black Gives Way to Blue” (2009), a banda tem se afastado daquele Grunge dos anos 90 e se aproximado do Heavy Metal, e me arrisco a dizer que também do Doom Metal. Quem não nota influências do Black Sabbath em composições da banda? A melodia arrastada, riffs de afinação baixa, solos melódicos e por aí vai.

Depois do excelente “The Devil Put The Dinossours Here” (2013) — muito tempo por sinal, afinal 5 anos de um álbum para o outro pra mim é muito — a banda retorna com “Rainier Fog“, gravado em Los Angeles e na cidade natal da banda, Seattle. Nick Raskulinecz foi mais uma vez o produtor, o que é ótimo pois nos álbuns antecessores ele fez um ótimo trabalho.


Rainier Fog” é pesado, direto e também arrastado, melódico, tem tudo o que o Alice In Chains sabe fazer com maestria. Abrindo com a certeira “The One You Know“, com aquele riff confuso, sujo e linda do seu início, joga na cara um refrão melódico e bem feito, como de costume da era DuVall. Perfeita pra abrir os trabalhos.


A faixa título é mais direta, com ótimas linhas de baixo. O riff principal remete aos clássicos de Jerry Cantrell e carrega muita energia, que deve funcionar muito bem na turnê.


“Red Giant” começa sombria, com harmonias vocais muito bem construídas que deixam a faixa muito melancólica. As vozes de DuVall e Cantrell juntas criam um contraste magnífico que funciona perfeitamente. Talvez até melhor aqui do que nos álbuns anteriores.



Um acompanhamento acústico em “Fly” é interessante, mas a faixa em si não é tão cativante como as primeira trinca. Só não parece haver tanto feeling aqui, mas isso não a torna uma faixa ruim.


“Drone” remete bem ao que eu comentei sobre a banda se aproximar do Doom Metal, seu riff inicial lembra bastante composições do Down e do Black Sabbath, juntamente com seu refrão melódico. Cantrell ainda entrega um solo perfeito e com muito feeling. O que faltou na faixa anterior, aqui tem de sobra.



Em “Deaf Ears Blind Eyes“, Cantrell nos faz não só ouvir, mas também sentir seus vocais, você literalmente se arrepia ouvindo a faixa. Ela é melodramática e conta com os elementos sombrios e assombrosos pelos quais a banda é conhecida. Dê uma enfase na faixa durante e audição.


“Maybe” tem o tom mais acústico, lembrando “Jar Of Flies” onde a banda apostou mais na simplicidade dos violões do que na distorção pesada. Mais uma vez o trabalho vocal de Cantrell merece destaque juntamente com o ótimo trabalho nas linhas de baixo de Mike Inez.



 

Em seguida temos os outros dois singles do álbum, “So Far Under” e “Never Fade“. A primeira é um dos grandes momentos de William DuVall no tempo em que está na banda, o feeling do seu vocal chega a ser perturbador de tão bom e a faixa soa clássica, deve funcionar muito bem nos shows. Já a segunda soa mais moderna, Sean Kinney ganha o primeiro destaque por aqui por conduzir tão bem a faixa. Seu refrão é forte e contagiante, um dos melhores do disco e foi uma boa escolha para single.


Fechando o álbum, temos a balada épica chamada “All I Am“, com uma letra forte e interpretativa. É fácil entender que a letra pode estar falando de Layne Staley ou até mesmo de outros amigos da banda, como Chris Cornell, por exemplo. Mas, como disse, é tudo interpretativo. O tom sombrio e melódico da faixa é excelente pra fechar o disco, arriscado até se fosse uma outra banda, mas para o Alice In Chains fechar com uma balada não pesa, então posso dizer que foi uma ótima escolha, pois a faixa é muito marcante.


Com uma produção e mixagem cristalinas, o som sujo da banda está muito claro aqui, você consegue ouvir bem a distorção e ao mesmo tempo as passagens acústicas, juntamente com a cozinha muito bem construída em praticamente todas as faixas.


Como parte da gravação do álbum foi na cidade natal da banda, isso pode ter dado uma inspiração a mais para o quarteto, pois o álbum ficou maravilhoso, ele é cru, pesado, melódico e melancólico de um modo que só o Alice In Chains poderia fazer. Fãs antigos irão adorar, enquanto os fãs mais novos vão se perguntar o porque de não ter conhecido a banda antes.
                                





                   
Ótimo ver outra banda clássica e consolidada fazer um álbum tão bom e inspirado como esse nos dias de hoje. É clichê dizer isso, mas já está na lista de melhores do ano.





             
Formação:

Jarry Cantrell (vocais, guitarras);

William DuVall (vocais, guitarras);

Mike Inez (baixo);

Sean Kinney (bateria).


Faixas:

01. The One You Know

02. Rainier Fog

03. Red Giant

04. Fly

05. Drone

06. Deaf Ears Blind Eyes

07. Maybe

08. So Far Under

09. Never Fade

10. All I Am



JUDAS PRIEST REVELA QUE FUTURO DE ANDY SNEAP NA BANDA É INCERTO



Após a turnê, é possível que Andy Sneap não acompanhe mais a banda

Em fevereiro deste ano, o guitarrista Glenn Tipton anunciou que precisava se afastar da banda devido ao Mal de Parkinson. Desde então, ele tem participado de alguns shows pontuais do Judas Priest, enquanto Andy Sneap, colega e produtor de longa data da banda, o substitui no palco.

Apesar da boa dinâmica entre os músicos, Rob Halford revelou durante uma entrevista ao podcast Rock Talk With Mitch LaFon que Sneap ficará na banda o tempo que for necessário. “Andy é um ótimo produtor. Ele mora em seu estúdio em Derbyshire [no Reino Unido]”, ele conta.

“Mas é isso o que ele faz – ele levanta todo dia de manhã e vai para o estúdio, essa é a vida dele. Somos muito gratos a Andy por nos ajudar”, diz Halford ao explicar que Sneap deve ficar com a banda até o fim da turnê Firepower, mas confessa não saber qual será o papel do produtor após os shows.


CONHEÇA ANDY SNEAP


Andy Sneap substitui Glenn Tipton

Glenn Tipton, guitarrista do Judas Priest, foi diagnosticado há 10 anos atrás com Mal de Parkinson, e com o avanço da doença não poderá excursionar com a banda. Para substituí-lo, foi escolhido Andy Sneap.

Andy co-produziu o novo álbum do Judas Priest, Firepower, tem 48 anos e nasceu no Reino Unido. Fundou a banda Sabbat, que lançou 3 álbuns entre 1988 e 1991 e após isso, montou o seu próprio estúdio, Backstage Recording Studio, e começou a produzir e gravar bandas locais. O conhecimento como engenheiro de som e produtor chamou atenção de bandas como Exodus, Napalm Death e Machine Head.

Em 2008, Sneap se juntou a banda Hell, mais de 20 anos após a morte do guitarrista Dave Haliday, que ensinou Sneap a tocar guitarra. “Infelizmente, ele nunca pôde me ver onde ele me levou na vida e o quanto me influenciou”, disse Sneap. “Mas quando ele morreu, ele me deixou todos os direitos de todas as músicas dele, e todo o seu equipamento. Ele me deixou praticamente tudo em seu testamento. Eu não sei o motivo dele confiar em mim, pra ser sincero. Talvez ele tenha visto algo em mim”.

Andy produziu álbuns do Accept (Blood Of The Nations, Stalingrad e Blind Rage), Testament (Dark Roots Of The Earth), Arch Enemy (Anthems Of Rebellion, Dead Eyes See No Future), Kreator (Enemy Of God, Violent Revolutions e Live Kreation), Nevermore (Dead Heart In A Dead World e This Godless Endeavor) dentre outros.

Como se não bastasse os álbuns que produziu, Sneap também mixou trabalho importantes, tais como: Arch Enemy (Wages Of Sin), Cradle Of Filth (Thornography), Megadeth (United Abominations), Opeth (Deliverance), Trivium (Ascendancy), e muito mais.

Glenn Tipton se juntou ao Judas Priest em 1974, pouco antes do lançamento do Rocka Rolla. Leia aqui sobre o afastamento do músico.