sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017
Helloween: Andi Deris fala sobre a reunião e Michael Kiske
Andi Deris deu um entrevista para Tony Webster do The Metal Command, onde falou sobre a turnê da reunião do Helloween. Abaixo estão os principais pontos abordados pelo vocalista.
Sobre a reunião: “A ideia surgiu quando o Gamma Ray estava abrindo para o Helloween em 2008. Não foi nada programado, aconteceu tudo mais ou menos acidentalmente. Nós nos encontramos em Hamburgo e Kai disse: ‘Acabamos de terminar o nosso álbum’. Ao que eu e Weikath respondemos: ‘Também acabamos de finalizar o nosso disco. Por que não fazemos uma turnê juntos pela primeira vez? Isso seria ótimo para os fãs e eles iriam ficar loucos se você se juntasse à gente no palco para tocar uma ou duas canções, como nos velhos tempos’. Isso acabou sendo um grande espetáculo para os fãs, eles adoraram. O passo seguinte foi bastante claro: perguntar a Michael Kiske se ele gostaria de se juntar à turma e fazer uma reunião de verdade. A ideia nunca foi acabar com a banda atual, mas trazer todo mundo para um show com entre duas horas e meia e três horas de duração, onde eles veriam trinta anos de metal com o vocalista original e comigo representando os tempos mais recentes, fazendo de tudo um grande acontecimento. Funcionou tão bem com Kai, que o próximo passo era reunir a banda toda novamente”.
Sobre sua relação com Michael Kiske: “Acho que ele gosta de mim, e eu gosto dele. Acho ele um cara bem legal. Ele é muito descontraído, então deve ser uma pessoa com quem eu possa passar bons momentos junto. Estamos realmente emocionados só de imaginar os fãs vê-lo cantar as músicas mais antigas, e em seguida até junto comigo em uma ou duas canções do meu tempo na banda. Colocando dessa maneira, de um ponto de vista de ego, estou feliz em não ter que cantar todas essas músicas agudas do tempo de Kiske. Estou tão aliviado que ele está de volta à banda que posso me concentrar nas minhas coisas agora. Isso deve funcionar muito”.
Sobre qual vai ser o papel de Kai Hansen nos shows: “Se você prestar atenção, verá que há várias faixas que possuem três guitarras em suas versões de estúdio, então isso será legal ao vivo. Nós vamos conseguir reproduzir no palco, de maneira mais fiel, o que os fãs ouvem nos discos. Para o resto das canções que tem apenas duas guitarras, acho que será ótimo para um desses caras dar uma parada e acender um cigarro (rs). Essa é a maneira como vejo as coisas. Eu finalmente vou ter uma pausa durante os shows, um tempo pra tomar um vinho ou fumar um cigarro enquanto assisto os caras tocarem. Isso é realmente interessante, porque é algo que nunca tive antes. O mesmo vale para Kiske. Que eu me lembre, sempre que falamos sobre isso a sua resposta foi: ‘Isso é legal. Depois de 10 ou 15 minutos eu tenho uma pausa, e você vai lá e canta’. É diferente, mas pode ser interessante não apenas para os fãs, mas para a própria banda. Os únicos pelos quais estou um pouco assustado são Markus e Dani, pois eles terão que tocar por umas três horas sem parar. Espero que isso não seja um problema, e os dois já responderam que não será um problema. Depende muito como você monta o setlist. Não dá pra tocar ‘Push’ e ‘Eagle Fly Free’ sem uma música mais lenta no meio, porque senão os dois provavelmente estarão mortos depois (rs). Pessoalmente acho que será uma grande aventura, não só para os fãs mas também para mim e para a banda”.
E fechando, Andi Deris respondeu se o Helloween está compondo novas faixas com todos reunidos: “Não há nada planejado, pelos não conscientemente. Estamos todos sentados no sofá coletando ideias. No final do dia, quando você está sentando em frente à sua sua TV, é normal pegar o violão e experimentar novas ideias. Mas não há nada planejado nesse sentido”.
Fonte: Helloween Brasil
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