quarta-feira, 27 de outubro de 2021

JOEY KRAMER

 





Joseph Michael Kramer, nasceu em 21 de junho de 1950, no Bronx, em Nova York/ EUA. Seu pai, Mickey Kramer era soldado e vendedor e sua mãe, Doris Shwartz, uma ex-enfermeira do exército. A música sempre foi algo relevante para ele, desde cedo. Ainda na adolescência, um show dos Beatles que ele viu na TV o fez querer ser músico. E, de fato, enquanto ainda cursava o ensino fundamental, na escola Walt Whitman Junior High, ele se associou com outros garotos, que também gostavam de música. Sua primeira banda foi formada quando ele tinha uns 14 anos, e se chamava The Dynamics. Com os garotos, Joey desenvolveu a ideia de tocar bateria. Curiosamente, seus pais alugaram uma bateria pra ele, mas ele devolveu alegando não ter mais interesse. Seus anos na escola não foram nada fáceis, uma vez que, sendo um dos poucos judeus na escola, sofria insultos e implicância diários. Seu sonho de ser baterista ainda existia e ele queria comprar sozinho uma bateria, então, certa vez, devido a um acidente de moto, achando mais seguro se desfazer dela, vendeu a moto e com o dinheiro comprou um kit de bateria Ludwig, que era profissional. Joey aprendeu a tocar bateria sozinho, ouvindo discos dos Beatles, The Kinks e Dave Clake Five. Desta forma, seu desejo de seguir a carreira de músico estava aflorado.




Aqueles anos de juventude foram ótimos pra ele, musicalmente falando. Fez parte de curta história da banda The Medallions, em 1964. Ao chegar ao ensino médio, na Roosevelt High School, em Yonkers, Nova York, passou a integrar a banda King Bees. Curiosamente, essa banda se inspirava numa banda local mais antiga chamada The Strangeurs, cujo baterista se chamava Steven Tyler. Posteriormente, Joey, com outros amigos, passaram a fazer parte da banda Strawberry Ripple. 5 anos depois, em 1969, Joey concluiu seus estudos, na Thornton Donovan School, mudando-se para Boston. Ali, assistiu a vários shows de bandas de rock nos clubes da cidade. Joey, junto com seu colega de escola Steven Tyler, esteve presente no lendário festival de Woodstock. Apesar de tentar dar continuidade aos estudos, foi expulso da Chamberlain Junior College, por mal comportamento. Joey comprou um apartamento e para se manter arrumou um emprego, como operador de mimeógrafo na Prudential Insurance Company.

Mesmo tendo que trabalhar para se sustentar, Joey mantinha aceso seu sonho de ser músico profissional e em paralelo ao emprego tocava em uma banda de R&B chamada Turnpikes. Nessa banda foi apresentado a novas músicas e conheceu novos artistas, como James Brown. Porém, uma forte hepatite o tirou da banda e o levou de volta a Nova York para se tratar. Em 1970, Joey retomou seus estudos, desta vez na Berklee ollege of Music, mas 3 meses depois desistiu. Ao conversar com um amigo de nome Ray Tabano que estava sem banda, este indicou a ele um grupo de New Hampshire, que procurava por um baterista. Nesta banda já estavam Joe Perry e Tom Hamilton, mas Joey não se mostrou interessado. Mudou de ideia ao receber um telefonema de Joe Perry dizendo que Steven Tyler também se juntaria a eles. Nascia assim o Aerosmith. No ano seguinte, Ray foi substituído por Brad Whitford.


Desde aqueles idos anos até os dias de hoje, passando por diversos percalços e separações, o Aerosmith se tornou uma das mais relevantes bandas de rock da história. Além de baterista consagrado, Joey Kramer possui uma marca de café, a Rockin’ & Roastin’,oferecendo sabores da Etiópia, Guatemala e Sumatra. Segundo Kramer, ele é quem faz as misturas e aprova ou não o sabor do produto, participando ativamente na produção do café, e não apenas nas vendas e marketing. Joey, em 2014, devido a um inesperado problema cardíaco foi temporariamente substituído em 2 shows do Aerosmith por seu filho Jesse Kramer. Como único baterista oficial do Aerosmith, desde a sua formação, em 1970, Joey Kramer e seus companheiros de banda foi induzido, em 2001, ao Rock and Roll Hall of Fame.




VIPER finaliza gravações de novo álbum: “Diferente de tudo que fizemos antes”

 





As gravações do novo álbum do VIPER foram finalizadas! O projeto é o primeiro álbum de estúdio da banda em mais de uma década e reúne convidados especiais que fazem parte da história e família estendida do grupo, como conta Felipe Machado .

Gravado entre os estúdios High Five e Estúdio de Voz Caçoilo, em São Paulo, entre janeiro e outubro, foram necessárias adaptações devido à pandemia. Segundo Machado, não houve a interação de sempre com os colegas Leandro Caçoilo (vocal), Pit Passarell (baixo) e Guilherme Martin (bateria), mas nada disso prejudicou o resultado final do disco.

“Terminar a gravação desse álbum é como atravessar um caminho sombrio e encontrar a luz do outro lado”, disse. “Por causa da pandemia, ele foi feito de uma maneira bastante diferente de todos os outros, sem tanta interação entre os músicos. Acho que ele é um reflexo disso”.

Sem revelar muitos detalhes, Machado garantiu a mesma qualidade de sempre no aguardado sucessor de All My Life (2007). “Em termos de estilo, será como todos os discos do VIPER: algo original, diferente de tudo que fizemos antes. Nunca nos repetimos e não temos por que fazer isso agora”, garante. “No início, imaginei que ele traria uma mistura de Theatre of Fate e Evolution, mas eu estava errado. Os discos são obras orgânicas e, por serem obras de arte, podem até nascer de uma ideia prévia, mas nunca seguem totalmente nenhuma lógica. Acho que os fãs vão se surpreender”.

Para completar, as participações escolhidas para o novo álbum prometem honrar o legado e história da banda. No baixo, estão confirmadas as participações de Daniel Matos, irmão de Andre Matos, e Nando Machado, irmão de Felipe. Dois antigos integrantes do VIPER também participaram: Yves Passarell, que atualmente toca no Capital Inicial, e o guitarrista Hugo Mariutti, do Shaman. A cantora Natacha Cersosimo, do Toyshop, também marcou presença.

“O disco reúne uma grande parte da família VIPER, nesse caso literalmente”, comenta Felipe Machado sobre os convidados. “Então, é um disco do VIPER em família. O quanto disso está refletido na música, é difícil dizer. Há canções bem diferentes umas das outras, espero que agrade tanto os fãs de “Soldiers of Sunrise” quanto os de “Coma Rage”, embora saiba que isso é quase impossível”.

Ainda sem título ou data de lançamento divulgados, o projeto está “na reta final” e foi enviado para mixagem em Nova York, aos cuidados do produtor Mauricio Cersosimo, que já trabalhou com nomes como Sepultura e Toyshop além de ser irmão do baterista da banda.

terça-feira, 26 de outubro de 2021

PRIEST: APRESENTANDO EX-MEMBROS DO GHOST, TRIO ASSINA COM A CLEOPATRA RECORDS

 


A Cleopatra Records anunciou a assinatura da banda de synthwave PRIEST com ex-membros da banda de rock sueca ganhadora do Grammy, GHOST . Vindo da mesma escuridão gelada do interior escandinavo que deu origem ao GHOST , o PRIEST consiste em um trio de músicos – o vocalista Mercury , que era conhecido como Water quando tocava baixo para GHOST , o tecladista Salt , anteriormente conhecido como Air, o tecladista do GHOST , e o programador /tecladista Enxofre (Sulfur), que se juntaram em 2017 e começaram a lançar sua própria mistura única de música eletrônica que tem pouca semelhança sonora com sua banda anterior, mas ainda compartilha o mesmo DNA criativo. Mas enquanto GHOST pegou emprestado seu teatro do terror da velha escola e do rock dos anos 80, o PRIEST vem mergulhado em cyberpunk e música industrial.





 Oproprietário da Cleopatra , Brian Perera, afirma: “Vivemos nesse gênero desde os anos 90, então temos uma boa noção de quando as bandas fazem isso da maneira certa e, assim que ouvimos PRIEST , sabíamos que eram algo especial. Vimos um futuro extremamente brilhante pela frente para a banda e estamos entusiasmados com a parceria com eles para que isso aconteça “.

O PRIEST concorda, dizendo: “Assinar com uma gravadora tão lendária como a Cleópatra será provavelmente o maior passo em nossa carreira. Com grande conhecimento do gênero em que atuamos, não podemos pensar em uma combinação melhor para o PRIEST . Nosso próximo álbum é de longe o melhor até agora e mal podemos esperar para liberá-lo para um público mais amplo e diversificado. “

No ano passado, o PRIEST lançou um novo álbum chamado “Cyberhead” , o seguimento de seu debut, “New Flesh” . “Cyberhead” foi o primeiro álbum desde que o cantor original Tom Åsberg (também conhecido como Ginger Khan ) deixou a banda para seguir outros projetos. O mentor do PRIEST , Linton Rubino , assumiu os vocais, que são interpretados por um personagem mascarado que eles chamam de Mercúrio 

Em 2017, o líder do GHOST , Tobias Forge, foi processado por quatro ex-membros da banda após ser demitido pelo fundador do grupo em dezembro anterior. Eles acusaram o cantor de enganá-los em sua parte legítima dos lucros dos lançamentos de álbuns da banda e turnês mundiais. A ação foi movida no tribunal distrital de Linköping, Suécia, onde o GHOST estava originalmente baseado. Ele alegou que existia um acordo de parceria entre Forge e os quatro ex-membros, todos os quais se apresentaram anonimamente na banda como Nameless Ghouls. Como resultado do processo, Forge foi forçado a revelar sua identidade após anos atuando disfarçado como Papa Emérito. Ele afirmou que “nenhuma parceria legal” jamais existiu entre ele e os outros membros.

Em maio de 2018, Linton , que tocou baixo ao vivo no GHOST de 2013 a 2014 no papel do Nameless Ghoul Water , explodiu o último álbum da banda, “Prequelle” , dizendo que estava “envergonhado de ter feito parte disso” e chamando a música de “uma piada” e “merda popular“.

segunda-feira, 25 de outubro de 2021

CRADLE OF FILTH – A SEISMIC PARADIGM SHIFT TO CHAOS

 



UK extreme metal band Cradle Of Filth, led by vocalist and sole remaining original member Dani Filth, are enjoying a wickedly delightful, double-headed celebration. First and foremost, October 22nd sees the release of the band’s 13th studio album, Existence Is Futile, via Nuclear Blast. Secondly, 2021 marks the 30th anniversary of the formation of Cradle Of Filth.

“Well, I try and make it the 30th anniversary from our first release (The Principle Of Evil Made Flesh, issued in 1994), to say that we’re a professional band; it also makes us feel three years younger,” quips Dani Filth. But truthfully, Cradle Of Filth was belched from Hell’s depths in 1991 into Suffolk, England. And what an incredible three decades it’s been! A journey that could never have been imagined. “No, not in my wildest nightmares. It’s been great, it’s been awesome, and we’re still going strong.”

Expectedly dark in nature, Existence Is Futile is a tremendous collection of catchy choruses and monstrous guitar parts, along with those unmistakable vocals, easily making it the best Cradle Of Filth album since The Manticore And Other Horrors, which came out in 2012. There’s just something about this one… it might be the extra time afforded to the band because of the pandemic, or the way it had to be recorded during the government-imposed lockdown of 2020. Was this the most difficult Cradle album to complete? “Ah, no, because of that reason. We wrote the majority of it whilst on our world tour – which extended three years, because of the addition of the Cruelty Remistress. That’s what we’re finishing up in the States here; we would have come to Canada as well, but it was hard enough getting into the States, let alone Canada from the States. We’ve had a lot of complaints about that, but literally, my answer is Covid, as the answer is to a lot of things nowadays.”



“So that extended our world tour run,” continues Dani. “And thus, we started writing whilst we were on that world tour. And we were in the studio about six weeks prior to the Covid outbreak. We were lucky because our drummer (Martin Skaroupka) is situated in the Czech Republic, and had they closed the borders there, we wouldn’t have been able to get him in. We couldn’t get our second guitarist, Ashok, into the country either until, well, literally five months after Martin put his drums down. Had we not done it when we had, the album would have been delayed by months. That afforded those who live in England, the opportunity to really… I spent a lot of time with the producer (Scott Atkins). The studio is close to my place, a 20-minute drive through the countryside; and it’s isolated at the best of times. When Covid struck, it was just me, the producer – and no one around for miles. It was great. We were doing half days because there were curfews, that sort of thing going on. It just afforded us a lot of time for self-analysis, looking after the songs. So yeah in a way, it did benefit us a lot.”




Switching gears, the Existence Is Futile album cover was created by a Latvian artist named Arthur Berzinsh (who also supplied the artwork for Cryptoriana and Hammer Of The Witches), and is undeniably reminiscent of The Garden Of Earthly Delights by Hieronymus Bosch. “Yeah, that’s the premise, just reinterpreted in his definition and his style. You also have the towering Babel, which… we built this tower to reach God, but before we’ve even got there, we’ve self-destructed it. So yeah, it’s very symbolic. And it kind of relates back to the fact that the lyricism is always based in sort of neo-classicism. There’s some archaic prose at times, although I would say the sound’s been honed down – it just doesn’t go off into strange mathematical tangets. It’s more to the point, it’s catchier. But that doesn’t necessarily mean it’s less brutal; it has a bit of everything, I think. It’s melodic, it’s got tantamount to a ballad, it’s got fist-pumping tracks, big choruses. It’s morose, it’s all things, it’s cinematic.”

Furthermore, Existence Is Futile features the very welcome return of actor Doug Bradley, who played Pinhead in the Hellraiser movies, as narrator. This is the fifth Cradle Of Filth album Bradley has been a part of, previously appearing on Midian, Nymphetamine, Thornography, and Godspeed On The Devil’s Thunder. “Actually, we brought him back for one of the bonus tracks,” explains Dani. “We thought that song required a very powerful, respected, almost feared, or clerical address. Originally, when I’d written it, I had the voice of David Attenborough in mind. Because if you’re going to address something as powerful as the message he’s conveying, then it needs someone who has that omnipotency – revered and admired; his words carry weight. One of the bonus tracks is called ‘Sisters Of The Mist’, and it’s the third part to ‘Her Ghost In The Fog’; it’s actually the completion of the trilogy. There’s ‘Her Ghost In The Fog’, then ‘Swan Song For A Raven’, and ‘Sisters Of The Mist’ is the third part. Of course, Doug is the proverbial glue that sticks it all together. So, we got him back primarily for that song. Then, we added him to ‘Suffer Our Dominion’, and he also has a little bit in ‘Us, Dark, Invincible’ as well.”

“Suffer Our Dominion” has been labelled as Cradle’s “most politically astute song to date.” “I don’t know,” ponders Dani. “We’ve tackled the same thing with Doug Bradley on ‘Death Magick For Adepts’ and ‘Deflowering The Maidenhead’, a few times before.” Bradley’s lines are very environmental in nature: “The ability to sustain life on earth is shrinking, in perfect unison with rising population. Soon, half of all species will be lost to climate change… Thus, we will reduce our race, or nature will do it for us… and she will be fucking brutal!” Those are some very contemporary issues. And the final warning: “To restore the balance, nature will retaliate… it will be a cruel and merciless catastrophe on a global scale. And without doubt, it will be the end of life as we know it!” “That’s what I mean,” exclaims Dani. “His voice conveys terror. You believe what he says, it’s a great conduit.”

It’s surprising that the aforementioned “Sisters Of The Mist”, being the conclusion to the “Her Ghost In The Fog” trilogy, was relegated to a bonus track. “Well, I’ve never, ever said that bonus tracks are relegations; they’re on the same record. If anybody actually purchases a proper album, if you’re on Amazon, and you present it with one that’s $1.50 more and you get two more tracks, people will buy that over the regular one. So, it’s not about division, or relegation. It’s more like a curtain. It didn’t fit in; it was too dark fairytale for the rest of the record. It doesn’t make it any less powerful. Regardless, it’s the end of the trilogy – wherever it is.”




Cradle Of Filth has released two videos from Existence Is Futile thus far, for the songs “Crawling King Chaos” and “Necromantic Fantasies”, which were filmed back-to-back. both are incredible cinematic pieces, which is tremendously appreciated, as opposed to going the unfortunately all too common route of lyric videos. “This is the point. This is exactly why we filmed two back-to-back, because I think lyric videos are a f*cking cop out. I realize that everybody’s in a position where they can’t afford to do proper videos, but we just pulled out all the stops, literally. The director (Vicente Cordero) did some amazing, amazing work there for some amazing favors. For example, having to come to England and quarantine for ten days to do the filming. Then some of it was actually filmed in L.A. when we weren’t there either; it was a real labor of love. But the reason being, I’m sick of the lyric videos. I wanted to do it properly; I don’t want it to be shot in a hanger.”

Although they were filmed at the same time, the two videos are quite different from each other. “Crawling King Chaos” looks as though it takes place in Hell, whereas “Necromantic Fantasies” is more Victorian in scope, with almost a Jack The Ripper vibe to it. “Yeah, absolutely. We’ve made them very much like chalk and cheese. We wanted to come back with a real adrenaline shot in the face of people who buy the album. After a four-year gap between this and the last record (Cryptoriana – The Seductiveness Of Decay), we thought it was good to come out sprinting from the starting blocks. Then, we wanted to do something that was very much different. I think that goes for the album itself; it stands on its own. I can’t really link the two together.”

“Crawling King Chaos” has been described as a “Lovecraftian anthem.” What is it about H.P. Lovecraft that resonates so strongly within heavy metal? Obviously, Lovecraft’s writing has influenced not only Cradle Of Filth, but Black Sabbath, and Metallica as well. “Well, Apophis is the name of a meteorite that’s projected to come very close, or possibly strike the Earth in the future, and it’s linked Biblically as well. But yeah, obviously there’s references to Lovecraft. I think people resonate with him in particular because he does a personal horror, but also this cosmic horror that is so vast, that it’s undefinable. It transcends gods and planets, it’s just like a massive force of nature. There’s something about Lovecraft and the scenarios, just the horror that echoes throughout. It’s something you keep coming back to. I actually bought a movie the other day, from Walmart of all places, called The Deep Ones, which I hadn’t seen, and I’m quite enjoying that. It’s not the best of movies, but it’s just so drenched in Lovecraftian atmosphere, I can’t help but like it.”




Tied in with the new Cradle Of Filth album is King Chaos Impaler Ale – the Cradle Of Filth beer. “On the label, the sort of ant-looking satanic god from the album cover is actually drinking a can of the Pale Countess, which was our previous beer, which tied in with the re-release of Cruelty And The Beast. We have a blood red gin coming soon as well.” Being completely honest, Dani admits that he was not heavily involved in the tasting process of this new COF beer. “No, that was more left to the other guys. I do like beer, but I’m not a connoisseur. It was left to other people really. I just came in with the ideas for the look of it, and what have you.”

Iron Maiden has had incredible success with their Trooper beer, Canadian legends Rush just launched their own Golden Ale, Megadeth has done rather well with their signature beers, A Tout Le Monde and Saison 13. Dani shares his thoughts on the whole band beer entity. “I know people are getting into craft beer, craft alcohol, so it’s inevitable, isn’t it? We look for things that will appeal to our fans, within the Cradle Of Filth universe. We’ve got other things up our sleeves, which I don’t want to go overboard and admit to.”

After the current US tour ends, Cradle Of Filth will perform a very special album release show in London, England on Halloween at The Roundhouse. What’s going to set that gig apart from a regular Cradle Of Filth concert? “Well, we did a similar thing two years ago. Naturally, we didn’t do it last year for obvious reasons. It was another prestigious venue, which was the London Playdium. It’s a very Royal venue; the Queen has her own room there. We want to do this every year, but like I said, last year couldn’t happen. So, The Roundhouse is another great venue in the heart of London, in the Camden district. What sets it apart is that it’s going to be a unique setlist, we’re going to highlight – we’re playing four tracks from the new record, amongst others, and big production.” In closing, Dani reveals, “We’ve got plans for the next two years. We’re coming back next year, I can’t give you dates or anything, but we’re definitely coming back.”

sexta-feira, 22 de outubro de 2021

Impavid Colossus compartilha versão ao vivo de “Rise and Fall” no Family Mob





Após o sucesso de Prologue, primeiro álbum de estúdio dos paulistanos do Impavid Colossus, a banda compartilha com “Rise And Fall” a primeira amostra para os fãs de seu próximo projeto: um disco ao vivo gravado no Family Mob Studio, em São Paulo, que chega em novembro via Wikimetal Music.

“Ensaiamos na pressão como se fosse um show, revezando e dobrando os vocais para ter o respiro certo entre as frases e mais pressão do que no disco de estudio”, o guitarrista Marcelo Barchetta relata. “A gente gostou muito do resultado!”

A banda ensaiou por 5 meses até o dia 10 de agosto de 2021, para entregar um álbum ao vivo sonoramente e visualmente imersivo para os fãs. Impavid Colossus é composta por Enrico Minelli (vocais), Marcelo Barchetta (guitarra), Felipe Ruiz (guitarra), Guilherme Malanga (baixo) e Alexandre Iafelice (bateria)








Felipe Andreoli lança clipe de “Thorn in our Side” com Simon Philips e Dino Jelusick; veja

 




felipe andreoli baixista do Angra, lançou o clipe para a faixa “Thorn in our Side”, parte do primeiro álbum solo da carreira, Resonance, lançado em setembro.

A música é uma colaboração com o baterista Simon Philips, que já passou pelas bandas Toto, Michael Schenker Group e até Judas Priest brevemente, e o vocalista Dino Jelusick, revelação do Eurovision em 2003.

No começo de outubro, Andreoli compartilhou o clipe de “Driven”, produzido pelo renomado diretor e cineasta Leo Liberti, que já trabalhou com o Angra, Megadeth e Dee Snider. O vídeo explora o conceito da roda da vida, veja aqui.

“A liberdade artística de ser independente me deu condições de gastar o tempo que fosse necessário até que o álbum estivesse exatamente como eu idealizei,” comentou o músico sobre o primeiro disco solo da carreira.

Assista ao clipe abaixo.




quinta-feira, 21 de outubro de 2021

Entrevista: Tom Morello

 








Os últimos 18 meses têm sido uma montanha russa de sentimentos. Os quatro cantos do mundo sofreram com as consequências da pandemia da covid-19 e muitas pautas vieram à tona, especialmente aquelas que destacam a importância da saúde mental e do diálogo aberto entre mentes que pensam diferente. Isso tudo não é novidade para ninguém e os fãs de rock e heavy metal viram esses assuntos sendo reforçados nas músicas de seus artistas preferidos, e com Tom Morello não foi diferente.


Prestes a sair em turnê com o Rage Against The Machine, um retorno esperado por fãs do mundo todo, Morello e seus colegas precisaram cancelar as datas tão aguardadas. Em casa com a família sem poder sair – como todos nós -, o guitarrista, vocalista, compositor e ativista retomou o projeto solo que estreou em 2018 com The Atlas Underground. Nesta sexta, 15, Tom Morello dá continuidade ao projeto com o álbum The Atlas Underground Fire.

Em uma coletiva de imprensa exclusiva para jornalistas brasileiros, Morello, em sua simpatia e bom humor típicos, conversou com hell metal e radio rock 666 e outros veículos sobre o lançamento. O álbum, ele conta, foi criado inteiramente durante o período de quarentena que passou em sua casa em Los Angeles, Califórnia. “Desde meus 17 anos até 2020 estive escrevendo, gravando e me apresentando constantemente e tudo isso parou de repente, então foi muito difícil para mim.”

Morello conta que apesar de ter um estúdio em sua casa, ele não sabe manuseá-lo, pois sempre esteve acompanhado de um engenheiro de som nos momentos em que ia gravar. “Eles só me deixam mexer no botão de som. Não sei mexer em nada.” O guitarrista, assim como todos nós, não sabia quando teria uma previsão de volta ao trabalho, então decidiu tocar sozinho e experimentar algumas coisas diferentes, até que teve a ideia de gravar tudo em seu celular. “Foi um bote salva-vidas. Não planejava gravar um álbum nem nada do tipo. Sabe, durante aqueles dias uma ansiedade, depressão e medo foram batendo. Precisava manter a vovó viva, manter as crianças sãs. Então essa foi minha forma de escapar por 45 minutos, criar um pouco, ser a pessoa criativa que sou e voltar.” Tecnologia é um desafio para Morello, algo que ele deixou bem claro desde o início da coletiva, quando entrou na sala do Zoom e teve dificuldade em abrir sua câmera para os jornalistas o verem. Mas tudo se resolveu bem rápido, assim como no caso do álbum. Ele conta que listou nomes de músicos com quem gostaria de colaborar um dia e enviou as gravações do seu iPhone para eles, sem a expectativa que isso pudesse se tornar o que tornou.

The Atlas Underground Fire tem 12 faixas, todas com participações especiais. Dentre elas, Bruce Springsteen e Eddie Vedder no cover de “Highway to Hell”, do AC/DC, Bring Me The Horizon em “Let’s Get The Party Started”, Chris Stapleton em “The War Inside”, Grandson em “Hold The Line” e Sama’ Abdulhadi, DJ palestina, em “On The Shore Of Eternity”. Durante a coletiva, Morello contou como algumas dessas colaborações aconteceram.

O cover do AC/DC começou muito antes da pandemia, quando saiu em turnê com Bruce Springsteen como parte da E Street Band em 2014. Durante um show na Austrália, Eddie Vedder, que estava por lá também, se reuniu com Springsteen e Morello para uma jam session. Nela, o trio tocou o hit do AC/DC apenas como uma brincadeira, mas claro, mais tarde, quando pensou em colaborações possíveis, logo pensou em Springsteen e Vedder e na canção.

A canção com o cantor country Chris Stapleton veio de uma vontade de trabalhar com ele após conhecê-lo no evento em tributo a Chris Cornell que aconteceu em 2019. “Queria colaborar com ele pra ver no que podia dar e acabou que ele foi a primeira pessoa com quem trabalhei especificamente para esse álbum”, ele contou. “Começamos a conversar e desabafar (…) e duas horas depois tínhamos muito material bom.” Morello ainda disse que Stapleton o lembrou de Cornell pela forma que ele trabalha e compõe. Ao falar sobre Chris Cornell, Morello abre um sorriso triste e diz o quanto sente falta do colega. “Ainda estou devastado com a morte dele. Não superei até agora. É horrível, todos os dias. E sou muito agradecido pelo fato de ter trabalhado com ele.”

Além das parcerias, algo importante para Tom Morello durante a criação do trabalho foi o tema. Em The Atlas Underground Fire, ele nem pensa em deixar o tom político de lado. “Tenho uma existência artística e não só como guitarrista, mas como artista no geral. Busco formas diversas de me expressar e não só para entreter o público, mas também para confrontar o público sobre um ponto de vista que eles foram obrigados a ter.”

Morello sempre foi um ser político. Nascido em 1964 no Harlem, bairro de Nova York, o guitarrista é filho único de Mary Morello, uma professora ítalo-americana, com Ngethe Njoroge, um diplomata nigeriano. O casal, que terminou o relacionamento pouco depois do nascimento de Tom, se conheceu durante um protesto pró-democracia na Nigéria. Ambos sempre se posicionaram politicamente em seus trabalhos e vidas pessoais, ensinando Tom Morello a fazer o mesmo. Atualmente, o guitarrista é um dos artistas mais politizados do rock.

O lado político e militante de Morello ouvimos em “Hold The Line” e “The Achilles List”, por exemplo. Já em “The War Inside” e “Driving to Texas”, por exemplo, ele aborda outro tema importante, o da saúde mental. Em plena pandemia, o músico precisou aprender a trabalhar de forma diferente daquela que fez em toda a sua vida com Rage Against the Machine, Audioslave e Prophets of Rage. “Essas são mais introspectivas, refletem a ansiedade que senti durante esse período de quarentena.” A terceira parte, como Morello a descreveu, é a linha instrumental que não poderia faltar em um álbum do guitarrista. “O disco começa com uma música instrumental que é ‘Harlem Hellfighter’ e termina com a canção de Sama’ Abdulhadi.” Essa última, apesar de ter apenas os instrumentos, é tão política quanto qualquer outra de Morello. Ele conta que a DJ cocriou a canção com ele durante o ataque israelense na Palestina.

The Atlas Underground Fire chega então com essa tríade de conceitos, todos igualmente importantes para Morello. O álbum, passando do ativismo político à luta pela saúde mental, resume a montanha russa que tem sido os últimos 18 meses. Morello reconhece que isso só foi possível devido a sua paixão pela curadoria. “Um dos meus talentos que eu realmente amo é a curadoria. Eu amo fazer curadorias. Sabe, com qualquer coisa, desde cuidar do time de futebol das crianças quanto para criar um álbum. Jogar ideias de um lado pro outro é algo que faz o processo criativo acontecer. Todos os colaboradores tiveram a liberdade para criar o que eles queriam, mas sempre fiquei de olho para me certificar que o resultado soasse um álbum do Tom Morello.”