O Powerwolf segue a todo vapor nos preparativos para lançar o novo álbum, Call Of The Wild, previsto para sair no dia 09 de julho via Napalm Records. E na quarta-feira (31) finalmente revelou aos fãs a capa do trabalho.
De acordo com a gravadora, Call Of The Wild será lançado em formatos CD, CD de edição limitada mediabook CD de edição limitada Audiobook, vinil padrão, várias versões com vinil colorido, K-7 e digital.
Com a pausa na agenda do Slipknot e do Stone Sour, Corey Taylor decidiu descobrir novos talentos. Mais cedo esse ano, o artista revelou que escreveu roteiros para cinco filmes e um deles já está nos estágios iniciais de produção.
O longa se trata de um terror-comédia chamado Zombie Versus Ninja e deve começar a ser filmado ainda em 2021. “É o tipo de filme que eu sempre amei e sempre quis fazer. E se der certo, cara, é o começo de algo irado,” disse Taylor.
De acordo com o Blabbermouth, Corey Taylor não tem a pretensão de que Zombie Versus Ninja seja um “vencedor do Oscar”. Ele quer apenas fazer “filmes cult doidos e engraçados”, mas isso não significa que não esteja levando o processo a sério. O artista está em contato com possíveis diretores para o projeto, afirmando que não quis tomar a frente do cargo porque esse não é o seu forte. “Eu quero que [o filme] seja bom. Eu quero que as pessoas gostem do que eu estou fazendo porque eu quero gostar também. E às vezes é a colaboração que cria algo incrível. Você tem que ser flexível o suficiente para perceber, ‘Eu não tenho os meios de fazer isso’.”
A nova aspiração de Corey Taylor pode vir como uma surpresa, mas o músico já demonstrou previamente seu amor por filmes de terror. No ano passado, ele estrelou o filme de Halloween Bad Candy, escrito e dirigido por Scott Hansen e Desiree Connell. Taylor também faz parte do filme de terror Rucker, que está em fase de pós-produção e tem como protagonista um serial killer caminhoneiro.
Seu interesse em se envolver com cinema também não é novo. “Uma das coisas que eu sempre quis fazer foi criar um filme – escrever um filme e ver a abóbora se transformar em carruagem; desde a pré-produção até andar no tapete vermelho. Esse tem sido um dos meus maiores sonhos.”
Recentemente, a Coda Collection divulgou uma rara entrevista concedida por Malcolm Young, do AC/DC. A conversa aconteceu em 2003 e nunca tinha sido publicada. O guitarrista faleceu em 2017, aos 64 anos, por consequências da demência que o forçou a deixar a banda.
Durante o bate-papo, Malcolm falou sobre sua família, e, especialmente sobre a influência dos irmãos mais velhos, Alex e George, que tiveram cada um sua própria banda. George tocava nos Easybeats, que ficaram nas paradas em 1967 com o single “Friday On My Mind”. Alex tocava em uma banda chamada Grapefruit, que foi uma das primeiras bandas do selo dos Beatles, a Apple. “Foi o John Lennon que deu a eles o nome de Grapefruit,” revelou Malcolm.
O músico contou um pouco sobre como integrou o irmão Angus Young na banda que mais tarde viria a ser o AC/DC. “Nós nunca tocávamos juntos, de fato. Eu gostava mais dos Beatles e os Stones, e o Angus curtia uma pegada mais pesada, tipo Hendrix e Cream, com a guitarra liderando. Eu costumava ouvir músicas como músicas – a bateria, o vocal, o lado musical da coisa. Eu costumava focar nas cordas, todo o cenário ao redor da guitarra. Em algum momento aconteceu de eu estar formando uma banda. Nós estávamos procurando por um tecladista, mas ao invés disso ficamos com o Angus (risos).”
Malcolm revelou também que o clássico visual de “menino estudante” de Angus Young surgiu como uma ideia para que ele se desenvolvesse em sua performance. Para isso, foi sugerido que ele tivesse algo que causasse alguma impressão familiar nas pessoas. A ideia de vestir um uniforme de escola veio da irmã deles. “Ela passou essa bola pra ele e aquele carinha se tornou maior que a vida,” disse Malcolm.
Perto do final da entrevista, o artista elogiou o vocalista Bon Scott e detonou o primeiro frontman do AC/DC, Dave Evans. “O primeiro vocalista, as pessoas comemoraram quando ele foi embora,” disse Young. “Ele era tão ruim. Bon entrou uma semana depois. Ele tinha músicas, ideias, motivação. Ele é sério. Nós estávamos felizes por ter alguém assim. Estávamos felizes de estar tocando. Ele tinha planos maiores.
Considerada uma vanguarda no movimento metalcore na Europa, a banda alemã Heaven Shall Burn consolida mais uma vez essa nomeação em seu segundo álbum de estúdio, Whatever It May Take. Lançado em novembro de 2002, o trabalho do grupo tem muito peso e vocal gutural, que agrada em cheio aos fãs do estilo.
Mas além do metalcore, é possível identificar fortes elementos de death metal melódico, que me fez lembrar bastante o Children of Bodom, em diversos momentos. Contudo, ressalto que Heaven Shall Burn mantém a sua identidade, mantendo os elementos com a típica fúria do hardcore.
O álbum contém músicas como a extremamente brutais, como “Behiand A Wall Of Silence” que abre o disco e chegam aos ouvidos com os dois pés juntos tamanho o peso, além de ter ótimos grooves, condução de bateria e riffs de guitarra, sem falar nos raivosos vocais de Marcus Bischoff.
Outro destaque vai para “The Martyrs Blood”, que apresenta um riff mais limpo e pesado de guitarra, que comparo uma leve semelhança ao usado pelo Amon Amarth, daqueles que dá vontade de banguear sem parar.
A última música, “Implore The Darken Sky” se destaca pelo vocalista, que exibe suas habilidades de canto, com agressividade e técnica ideais dos cantores de metalcore.
Em resumo, Whatever It May Take é um disco perfeito para quem gosta de metalcore e death melódico, com uma pegada do metal europeu. Uma boa pedida para quem quer conhecer mais sobre o estilo e a trajetória do Heaven Shall Burn.
Faixas
Behind A Wall Of Silence The Worlds In Me The Martyrs Blood It Burns Within Implore The Darken Sky The Few Upright Whatever It May Take Ecowar Naked Among Wolves The Fire Casa De Caboclo Implore The Darken Sky (classic version)
Membros
Marcus Bischoff –vocais Patrick Schleitzer – guitarra Maik Weichert – guitarra Eric Bischoff – baixo Matthias Voigt – bateria
o Lamb Of God está celebrando o lançamento da versão deluxe, e isso incluí até mesmo o disco ao vivo Lamb Of God – Live In Richmond, VA, do álbum autointitulado, de 2020, e conta com um novo lyric video da faixa bônus Hyperthermic/Accelerate.
Na última sexta-feira (26), divulgado pela Nuclear Blast Records/Shinigami Records, Lamb Of God (Deluxe Version) iinclui o álbum com duas faixas bônus e o disco ao vivo Lamb Of God – Live At Richmond, VA.
Essa versão ao vivo inclui um CD e DVD, e que trás a primeira apresentação dos dois eventos, feitos em setembro de 2020, eventos nos quais a banda tocou o disco “Lamb Of God” na íntegra,e mais um de quatro canções, incluindo “Ruin”, ‘Contractor”, “512” e a apresentação ao vivo de uma nova bela estreia de “The Death Of Us’, canção que a banda escreveu recentemente e gravou em quarentena para a trilha sonora de um filme, intitulado Bill & Ted: Encare a Música.
Lançado em 19 de junho de 2020, esse primeiro álbum da banda foi produzido em um prazo de cinco anos,e foi muito bem recebido e aclamado pelos fãs espalhados pelo mundo.
A banda espera com ansiedade o retorno á estrada, e já tem duas turnês programadas, uma no Reino Unido e, a turnê de apoio com o Kreator na Europa, que é para acontecer em novembro e dezembro desse ano. O bom é que os ingressos já podem ser adquiridos para ambas as turnês em: lamb-of-god.com/tour.
O fundador do Iron Maiden, Steve Harris, declarou seu amor por um dos álbuns do Nightwish. Em entrevista à Metal Hammer, o baixista contou como foi sua experiência ao conhecer o disco e como gosta da banda finlandesa:
“Quando escutei o Dark Passion Play, eu não conseguia acreditar. Eu pensei ‘Isso é um p… álbum’. Tem tudo que um disco tem que ter. Gerou muita polêmica na época porque a vocalista Anette Olzon, tinha acabado de entrar na banda, mas ela foi brilhante.”
Harris continua: “Sem desrespeitar a Tarja, mas a voz da Anette encaixou perfeito. Ela canta partes pesadas, clássicas, até um pouco de coisa tipo Disney – tem tudo quanto é coisa ali. Acho que é um dos álbuns que tem o melhor som que eu já havia ouvido na vida.”
Steve Harris complementa:
“Aí eu peguei o próximo disco Imaginaerum. ‘Storytime’ é uma música que já achei fantástica logo de cara. O resto do disco demorou mais pra eu entrar na onda. Dark Passion Play foi tão bom, que eu achei que eles nunca conseguiriam lançar outro disco nem perto, mas quanto mais ouvia o Imaginaerum, mais fui curtindo.”
Dia, 26, Adrian Smith e Richie Kotzen compartilham com o mundo o primeiro disco fruto da colaboração entre os artistas, Smith/Kotzen. A parceria, que une forças entre o guitarrista do Iron Maiden, e o ex-membro do Poison e Mr. Big, atualmente no The Winery Dogs, é claro, não poderia ser diferente do que uma explosão de energia e maestria de dois grandes nomes da música.
Como você está, Richie? Richie Kotzen: Eu estou muito bem, e você como está?
Eu estou bem! Antes de tudo, eu tenho que te agradecer pela música que você tem feito durante toda sua carreira, mas especificamente sobre esse disco fantástico que você gravou com o Sr. Adrian Smith. RK: Ah, obrigada! É cara, foi uma ótima oportunidade a gente se reunir, nós nos divertimos muito fazendo o disco. Fico feliz que você tenha gostado.
Primeiramente, você se considera um cantor compositor, ou mais um guitarrista? Como você se define? RK: Bem, eu praticamente baseei minha vida inteira em escrever músicas e me apresentar, e também cantar e tocar guitarra. E eu sempre falo, se você é um músico sem uma música, você não tem nada para tocar, então, minha prioridade na minha vida têm sempre sido é a música, isso está comigo desde que eu era mais jovem, a coisa mais importante é a música, todo o resto vêm junto. Então primeiramente, eu gosto da música, e eventualmente pego minha guitarra quando tenho alguma ideia. Eu acho que tenho a resposta para essa pergunta, que é de que eu sou mais um cantor compositor, e depois, obviamente eu sou conhecido pela minha guitarra também.
NM: Falando sobre a parceria com Adrian Smith, você se recorda a primeira vez que entrou em contato com a música dele? RK: Bem, eu era um grande fã do Iron Maiden, e eu lembro muito bem e que um dos meus primeiros shows foi do disco Piece Of Mind [1983], então eu sempre fui um grande fã do Maiden minha carreira inteira. E eu prestava muita atenção em Adrian e no que ele fazia.
Quando você assistiu aquele show, você imaginou que estaria gravando um disco com ele alguns anos depois? RK: Não! Exatamente, essa é a ironia disso, tipo “Eu estou realmente fazendo isso?”, eu tenho que me beliscar às vezes um pouco. Mas é uma grande oportunidade, é muito louco pensar que eu estou aqui fazendo um disco com um dos meus heróis, sabe?
Ele [Adrian Smith] foi uma influência quando você começou a tocar guitarra? RK: Certamente a banda era, a composição de Adrian também. Naquela época eu era muito jovem, na minha cabeça, eu não sabia quem fazia o que, não estava tão aprofundado no quadro geral da banda. Eu era muito jovem, tudo era muito novo para mim. Mas foi ótimo trabalhar com o Adrian, nós nos demos super bem, temos bastante coisa em comum, nossos estilos, e coisas que nos empolgam musicalmente.
Sim, eu notei que existem similaridades mas ao mesmo tempo vocês se complementam. Por exemplo, é fácil identificar quando é você tocando, ou Adrian, vocês tem estilos diferentes. Mas ao mesmo tempo, existe uma sintonia muito boa. RK: Bem, eu acho que nós temos um gosto muito similar sobre música, sabe? Nós gostamos muito dos mesmos cantores, como Paul Rodgers [Bad Company, Free], é um dos nossos favoritos. Adrian tem uma conexão muito forte com blues, e eu cresci com R&B, que tem muita influência do blues, tenho uma boa história no mundo do jazz fusion também. Então tivemos uma boa troca de ideias vindo de ambos os lados, um cara começava algo, outro terminava a tarefa. Até agora foi um dos discos mais fáceis que eu já fiz.
Sim, é fantástico! E como essa parceria começou? Você se lembra da primeira vez que você conheceu Adrian? Como isso se desenvolveu para vocês se tornarem companheiros de música? RK: Bem, nós nos conhecemos cerca de dez anos atrás.. eu não posso te dizer a exata circustância de como nos conhecemos, é um pouco nebuloso pra mim. Mas nós somos amigos há muito tempo, a gente se via sempre quando ele vinha para Los Angeles, e minha esposa, a esposa dele, ele e eu saíamos para jantar, passávamos tempo juntos, e conversávamos. Periódicamente, ele fazia eventos na casa deles, ele tem um cômodo com todas as guitarras lá e tudo mais, e a gente só tocava, durante a época do fim do ano, até minha esposa se juntava com a gente e tocava baixo também. E uma das vezes alguém sugeriu que a gente tentasse compôr uma música juntos, então a gente topou e a primeira faixa que eu lembro de surgir foi “Running”. Então uma coisa levou para outra e aqui estamos com o disco.
Vocês gravaram o disco na linda Ilha de Turks & Caicos. Você acha que o local influenciou o álbum de alguma forma? RK: Certamente é um ótimo ambiente, estar no Caribe. Nós tívemos a oportunidade de pescar lá, acordar e poder nadar, sabe? E aí entrávamos no estúdio e trabalhávamos a partir disso. Mas foi uma boa rotina, e eu não gosto de ficar muito no estúdio, 5, 6, 7, horas, então logo após disso a gente ia jantar, encerrava à noite, e fazia tudo novamente.
Eu imagino então que o álbum foi finalizado antes da pandemia, certo? RK: Exatamente. Nós terminamos tudo e então ouvimos sobre essa pandemia, sobre esse vírus. Com sorte, conseguimos fazer tudo até esse momento, conseguimos trabalhar juntos, pessoalmente, não precisamos nos preocupar em enviar arquivos um para o outro.
É parte dos seus planos se apresentar com Adrian futuramente em nos palcos? RK: Essa era a ideia! A ideia era sair por aí, e nos apresentar para as pessoas. E agora estamos nessa situação em que ninguém sabe ao certo quando vamos conseguir retornar. Quando nós terminamos o disco, nós tívemos que pensar em quando poderíamos lançar para que a gente conseguisse fazer uma turnê. Adrian tinha datas marcadas com o Iron Maiden, eu tinha datas marcadas para os meus shows. E então nós escolhemos março de 2021 para lançar o disco e fazer a turnê. A boa notícia foi que a gente ainda vai conseguir lançar o disco neste período, mas infelizmente toda a turnê caiu. Então nós temos que esperar uma janela entre as datas aparecerem, e remarcar para mais tarde do que nunca… mas a boa notícia é que agora a gente pode lançar, agora as pessoas podem ouvir.
Pensando no cenário musical atual, o rock não é mais o gênero principal, digamos. Como você vê o momento atual enfrentado pelo rock ‘n’ roll em geral? RK: Bem, algumas pessoas falam sobre essa situação mas eu não sei muito sobre. Quando o Iron Maiden veio para Los Angeles dois anos atrás, eles tocaram em um estádio de baseball, e estava lotado, eu estava lá, foi demais, as pessoas amaram. Eu fiz uma turnê em 2019 que foi um sucesso, tocamos no Hellfest para um público gigante, e foi ótimo. Então o que acontece é que as coisas mudam, a tecnologia meio que dita as situações. Uma coisa que eu sempre falo é que a situação agora é que as pessoas fazem discos hoje que 40 anos atrás elas não conseguiriam fazer. Porque 40 anos atrás você tinha que aprender guitarra, baixo, teclado por anos. Agora você tem um computador, programas, em que tudo que você tem que fazer é ter um bom gosto e você pode montar algo que é esperto e colocar na rádio, e você nem é um músico. Não estou dizendo que isso é ruim, eu acho que todo mundo tem o direito de ser criativo, eu acho isso ótimo. Mas você não pode querer que as coisas sejam as mesmas que antigamente, as coisas mudam, as pessoas mudam.