terça-feira, 18 de julho de 2017

Resenha: Slayer – Reign In Blood (1986)






Até 1986, o metal vinha numa escalada de brutalidade, com cada lançamento sendo mais extremo do que o outro. Depois de 1986, evidentemente, essa escalada não parou, mas passou um período de stand-by, de estarrecimento do tipo “o-que-fazer-agora?”.

A causa foi o disco Reign in Blood. O Slayer já era cultuado pelo que tinha feito até então, mas Reign in Blood revirou as regras do jogo e, quando me refiro ao estarrecimento provocado, não falo só de outras bandas, mas também do público. Demorou um tempo para que aquela nova proposta do grupo fosse devidamente absorvida. Enquanto bandas como Megadeth e Metallica estavam evoluindo no caminho de se tornarem mais técnicas, o Slayer evoluiu para a bestialidade.

Rob Halford disse que escutar o Slayer é como ouvir música em chamas. É uma definição perfeita, porém incompleta. A música do Slayer tem efeito multisinestésico. Escutar Angel of Death, precipuamente o ataque do refrão, transmite sensações não só de combustão, mas também de tremores sísmicos e impactos físicos.

Reign in Blood demonstrou que concessões não são o caminho para o sucesso. O Slayer se tornava mais popular a cada vez que extremava seu som. E para agregar peso a banda não precisava recorrer a recursos como afinações mais baixas, por exemplo. Bastava a velocidade absurda, com letras que apenas Tom Araya poderia cuspir de forma tão ríspida, marjeadas pelos solos peculiares de Hanneman/King – a versão infernal de Downing/Tipton – e as batidas do melhor baterista revelado pelo thrash, Dave Lombardo.

A introdução de Angel of Death, com as palhetadas preparando o terreno para a entrada do grito de Tom Araya simultâneo com o ataque da bateria é um daqueles momentos que desafiam a contenção. Por mais que se aumente o volume do som, ao escutar essa música, o máximo nunca é suficiente.

Outra constatação desse álbum é a de que criatividade não significa encher o disco com looongos minutos de música. Isso é uma idéia equivocada que veio com a popularização do cd. Quando os discos poderiam ter no máximo uns 40 minutos de duração, você tinha mais ânimo para ouvi-los repetidas vezes. No momento que os cd´s passaram a oferecer a disponibilidade para setenta e tantos minutos de capacidade, não faltou artista que, sob a falsa premissa de oferecer mais em troca do dinheiro dos fãs, entupiram seus trabalhos com qualquer resto de inspiração que tivessem. Discos que, se mais enxutos, poderiam ter se tornado novos clássicos,entraram para a história como aborrecimentos paquidérmicos. Reign in Blood nasceu com menos de trinta minutos e cada segundo é literalmente matador. Sem qualquer exagero, a música contida aqui não agride apenas pelo peso, velocidade, ou pelo vocal gritado, mas também pela aura maligna. A maioria das bandas thrash, tão agressivas quanto, transparecem apenas violência em suas músicas, mas o Slayer vai além e exala tanto a violência quanto a obscuridade. Sem deixar de mencionar músicas que se eternizaram nas apresentações, tal qual Angel of Death e Raining Blood, e de outras essenciais como Altar of Sacrifice, eu tenho que destacar duas faixas pouco lembradas, que juntas somam apenas 4 minutos e meio, com andamentos e métricas bem distintos dentro da discografia da banda: Reborn e Epidemic.

Cada um dos três primeiros discos do Slayer é bem diferente do outro, mas cada um preserva o caráter da banda e, inevitavelmente, estabeleceu novos direcionamentos para o metal como um todo. Reign in Blood foi o seu ápice e, depois disso, não havia mais para onde ir. South of Heaven e Seasons in the Abyss são excelentes, mas não inovaram. Trouxeram novos clássicos, mas navegaram dentro da musicalidade criada até então e, por conta do resultado de Reign in Blood, todo novo trabalho passou a tê-lo como parâmetro. Se por um lado isso deve incomodar os artistas, por outro é um privilégio. É melhor ter um grande trunfo na discografia do que ter uma produção marcada apenas pela medianidade. E ser mediano, definitivamente, não é para aqueles quem reinam sobre o sangue.

Formação

Tom Araya – baixo/vocal

Kerry King – guitarra

Jeff Hanneman – guitarra

Dave Lombardo – bateria

Músicas

01.Angel of death

02.Piece by piece

03.Necrophobic

04.Altar of sacrifice

05.Jesus saves

06.Criminally insane

07.Reborn

08.Epidemic

09.Postmortem

10.Raining blood

SHADOWSIDE lança vídeo clipe produzido por diretor de fotografia de Criminal Minds e Perdido Em Marte



A SHADOWSIDE, banda de Heavy Metal brasileira que conta com o baixista sueco Magnus Rosén (ex-Hammerfall), lançou hoje o vídeo clipe da música “Alive”, primeiro single do novo álbum "Shades of Humanity", que foi gravado e produzido na Suécia sob a direção de Fredrik Nordström (Arch Enemy, Hammerfall, Evergrey) e Henrik Udd (Architects, Arch Enemy, Dream Evil).

O vídeo clipe de “Alive” foi filmado e produzido no Adrenaline Studios em Orlando, nos Estados Unidos, pelo renomado diretor Daniel Stilling, conhecido por seus trabalhos no filme "Perdido em Marte" e no seriado "Criminal Minds".

Sinopse:

“Alive” não é apenas um vídeo clipe, é um curta-metragem que traz em seu enredo a força da superação representada pelos quatro elementos da natureza, onde os integrantes da banda Dani Nolden (Ar), Magnus Rosén (Terra), Raphael Mattos (Fogo) e Fabio Buitvidas (Água) vivem situações de vida ou morte, onde cada um encontra-se em um história paralela, vivenciando a iminência de um desastre. Será que eles são capazes de lutar pela vida?

Confira o vídeo clipe de “Alive”


Tracklist
01. The Fall
02. Beast Inside
03. What If
04. Make My Fate
05. Insidious Me
06. The Crossing
07. Stream of Shame
08. Parade the Sacrifice
09. Drifter
10. Unreality
11. Alive
12. Haunted (Faixa bônus japonesa)

"Shades of Humanity" explora uma temática profunda, com letras sobre depressão, aborto, o desastre de Mariana e os valores morais da humanidade, explorando novas possibilidades musicais sem deixar de lado seus pesados riffs de guitarra e melodias marcantes, que são as marcas registradas da banda.

O lançamento de "Shades of Humanity" será no dia 26 de Julho no Japão, através da gravadora Spiritual Beast, 28 de Julho na América do Norte e Europa, pela gravadora EMP Label Group, que pertence ao baixista do Megadeth Dave Ellefson, e o lançamento no Brasil será dia 04 de Setembro, pela Furia Music Records.

A SHADOWSIDE já está com agenda de shows aberta para o segundo semestre de 2017. Os contatos para shows devem ser feitos através do email contato@furiamusic.com.br, e jornalistas interessados no presskit do grupo e agendamento de entrevistas devem entrar em contato através do email imprensa@furiamusic.com.br.

Links Relacionados
Facebook: facebook.com/shadowsideband
Homepage: shadowside.ws
Myspace: myspace.com/shadowsideband
ReverbNation: reverbnation.com/shadowside
Twitter: twitter.com/shadowsideband
Youtube: youtube.com/user/ShadowsidePress7

ESKHATON assina com o selo Lavadome Productions



Os deathbangers australianos da ESKHATON assinaram um contrato com a gravadora tcheca Lavadome Productions! O primeiro fruto dessa aliança será o terceiro álbum da banda, que terá o título de “Omegalitheos".

Em breve será revelado mais detalhes “Omegalitheos", enquanto isso confira um vídeo teaser liberado pela gravadora:

METALLICA E IRON MAIDEN POSTAM FOTOS JUNTOS





Veja os tweets

As turnês do Iron Maiden e do Metallica se encontraram na cidade de Quebec no último final de semana, e as bandas postaram fotos de membros que se encontraram na cidade.

Lars Ulrich postou uma foto com o baixista Steve Harris com a legenda “Passando tempo com a realeza do Rock. O mais legal de todos!”. O guitarrista Kirk Hammett postou uma foto com Adrian Smith, com a legenda “Olha só quem eu encontrei ontem à noite”.



segunda-feira, 17 de julho de 2017

Sacredeath New Song U f O Track list New álbum




A renomada  banda Curitibana  Sacredeath Disponibilizou em seu canal no youtube  o lyric video  da música UFO que  estará  no 3 álbum de estúdio da banda   institulado  APOCALIPSE HOLOCAUST,
Seguindo a  linha   da música  symphony of  the  end que  teve a participação de (ELI DEL PRADO)  do mexico,  a banda fala  sobre  ufologia  guerras e destruição do mundo..
confira  abaixo ..


1 Echo  Death
2 Machine  Blood
3 Freedom Again
4 Ufo
5 Falling Down
6 Kill The Pain     ( Marielle  Loyolla ex volkana)
7 Apocalipse Holocaust
8  Someboby  to listen
9 Symphone Of The End (Eli Del Prado) mexico
10 Parasita
11 I Hate  You
12Trumpets  to Death
13  I don t Care  (Ramones Cover)



https://soundcloud.com/sacredeath-alex
https://sacredeath.bandcamp.com/
reverbnation.com/sacredeath
https://twitter.com/sacredeathband

ABHORRENT DECIMATION apresenta lyric video de “Granted Indulgence”



A banda ABHORRENT DECIMATION liberou o vídeo com letras da faixa "Granted Indulgence”, assista:




A música "Granted Indulgence” estará presente no segundo álbum da ABHORRENT DECIMATION, intitulado 'The Pardoner', que está agendado para ser lançado no dia 28 de julho de 2017 via Prosthetic Records.

Os primeiros singles extraídos de 'The Pardoner' foram as faixas 'Conspire' e 'The Scythe in the Dark', ouça abaixo:
https://abhorrentdecimation.bandcamp.com/album/the-pardoner

SUCESSO DE PHIL COLLINS É LANÇADO PELO IN THIS MOMENT





Novo álbum da banda será lançado nesta sexta

Em antecipação ao lançamento do novo álbum Ritual que sairá em 21 de Julho, o In This Moment disponibilizou hoje o lyric video do clássico de Phil Collins “In The Air Tonight” que pode ser visto abaixo.

A banda segue em sua tour “Half God, Half Devil” nos EUA. Confira a versão do clássico de Phil Collins: