segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Mayhem Em Curitiba


Desde quando a banda anunciou em abril deste ano que iria fazer a sua 'Latin America Tour 2016' tocando na íntegra o clássico 'De Mysteriis Dom Sathanas', os fãs de todos os cantos por onde a banda iria passar ficaram na expectativa de como seria este show. Óbvio que seria infernalmente destruidor.

E realmente foi. Na noite gelada de Curitiba, na última sexta, 07/10/16, a banda protagonizou um espetáculo que deixou todos de queixos caídos. Uma mistura de teatro e música extrema que segundo fontes, deixou muito marmanjo com pentagrama tatuado no braço rolando lágrimas de emoção.

O álbum 'De Mysteriis Dom Sathanas', lançado em 1994 depois de ter demorado anos para ficar pronto, é considerado um dos mais influentes álbuns do Black Metal e do metal extremo no geral. Ter a chance de ver a execução do álbum do início ao fim foi uma oportunidade única na vida de quem pode comparecer aos 3 shows que a banda fez no Brasil.
A abertura da noite, com pouquíssimos minutos de atraso (respeitando o cronograma) foi com a banda brazuca Svatan, que chegou sem frescura. Um som direto, porrada na cara e com uma identidade própria que agradou a todos. A banda apresentou as músicas que estão presentes no seu debut, lançado pela Sulphur Records, 'Awakening Of The Mighty Flame'.
Por volta das 22h, já se iniciavam os preparativos e a montagem do cenário do Mayhem. Neste momento, o público já demonstrava sua ansiedade em só ver os apetrechos de palco da banda. O altar, o pano de fundo, os instrumentos da mesma cor (preto fosco) e a bateria monstruosa fizeram parte do show, até que entra cena a banda, Necrobutcher, Hellhammer, Teloch e Ghul (Charles Hedger) com a já destruidora 'Funeral Fog'. Som incrivelmente alto, mas com total qualidade onde dava para escutar todos os instrumentos
Sorrateiramente, Attila subiu as escadas do camarim e ficou ali no canto, gesticulando como se invocasse o próprio demônio para estar presente naquela noite, até chegar sua hora de subir ao palco. A névoa (artificial) tomava conta do Espaço Cult e a multidão, em delírio, gritava no refrão 'Fog!!!!'
Impressionante o carisma da banda, mesmo sendo mainstreams, do palco eles sorriam e gesticulavam para o público aprovando a sua empolgação. Ao longo da noite, 'Freezing Moon' que congelou os presentes com seu petardo sendo cantada em uníssono. 'Cursed In Eternity', 'Pagan Fears', 'Life Eternal', 'From The Dark Past', 'Burried by Time & Dust', cada uma em seu lugar, totalmente alucinantes e para fechar, a faixa título 'De Mysteriis Dom Sathanas' com todo o seu feitiço, encerrando a apresentação histórica nas terras curitibanas.


Foram minutos de deleite para anos de espera de poder contemplar algo do tipo. Uma noite que não poderia ter ficado melhor, acabou ainda com um breve bate papo, autógrafos e fotos com a banda que saiu do local da apresentação alguns minutos depois do show. Se o show valeu a pena, poder fechar a noite com este 'presente' foi melhor ainda. Parabéns a produção que trouxe este show, a organização, a casa, ao pessoal do som, roadies, assistentes, seguranças (que no final do show se benzeram) e ao público que se comportou direitinho.

Que venha novamente o Mayhem em Curitiba. Estaremos lá! See you in Curitiba Fog. \m/

Por Diego Baldraco

DeathSmoke Entrevista


1)A banda foi formada em 2012?Como foi o início do DeathSmoke?

Sim,a DeathSmoke surgiu no final de  2012 baseada em outro projeto intitulado Rotten Infestation do Lemer (baixista),onde a proposta era um som Grindcore tocado apenas com baixo,bateria e vocal.Apos esse primeiro projeto não ter dado certo,Lemer decidiu apresentar suas composições a seus primos Caio (baterista) e Rodrigo (guitarrista) que já estavam estavam iniciando na musica.O projeto Rotten Infestation ganhou uma levada mais Old School Death Metal e ai surgia a DeathSmoke,com uma proposta bem diferente do seu projeto de origem.A banda seguiu 1 ano dentro de estúdio trabalhando apenas baixo,bateria e guitarra,até que, decidimos procurar um vocalista,um vídeo do ensaio da banda foi publicado no Facebook anunciando nossa procura, onde surgiram 3 candidatos para ocupar a vaga,dentre eles Juliano,cujo estilo e vocal correspondia a proposta da banda.Mais alguns meses de ensaio acertando o vocal e estava pronta a DeathSmoke.

2)O DeathSmoke aposta no Death Metal OLD SCHOLL, quais são as influencias da banda?.A banda traz influencias de Morbid Angel,Sepultura,Napalm Death e ate mesmo Pantera que mesmo não sendo Death Metal, tem sua influencia sobre o membros da banda.Dado tanta banda boa como inspiração (risos) decidimos investir no Old School Death Metal.

3)A banda está  lançando seu 1 ep DESIRE FOR CARNAGE como está sendo a distribuição e a aceitação do público em relação ao ep?

Mesmo sem ter ocorrido o lançamento oficial, o Ep já esta disponível para venda e sua demanda nos surpreendeu ,não esperávamos tamanha aceitação e apoio do publico, já que este é o primeiro trabalho da banda .

4)QUAIS OS CONCEITOS DAS LETRAS DA BANDA?
Os temas abordados pela banda envolvem Serial Killers,não fazendo apologia a seus feitos,mas retratando o quanto a mente humana pode ser cruel e doentia.

 5)O DEATHSMOKE está na ativa já alguns anos ,como vocês  veem a  cena do metal underground?O que mudou na cena?e o que a banda que precisa para o crescimento do underground ?

A cena do metal underground curitibano é muito boa,com muita variedade do gênero e um ótimo apoio do publico.Com o passar do tempo o publico foi crescendo,a qualidade das banda foi aumentando o que vem atraindo  as novas gerações a entrar cada vez mais no meio metal.Uma banda precisa permanecer sempre na ativa,não desistir, investir na produção de matérias novos, desde Cds camisetas,adesivo e patch,todo esforço e recompensado no crescimento da banda.

6)Qual o futuro  do DEATHSMOKE?

.A curto prazo, a banda pretende se dedicar a sua agenda de shows e distribuição do Ep Desire For Carnage e de matérias relacionados ,também pretendemos lançar um Split mas ainda estamos a procura de uma banda para realizar o tal.A longo prazo pretendemos produzir novas musicas, e o que mais o futuro reservar a DeathSmoke,quem sabe o laçamento de um Full Album!!

7) Como está a agenda  do DEATHSMOKE?

O segundo semestre do  ano tem sido bem produtivo para a banda,para esses ultimos meses já temos confirmado o Death Metal Legion 23/10 no Crazy Pub (evento para promover laçamento do Ep), Aniversario de 3 anos do Plug and Play 06/11 que ocorrera no 92 graus e o Extreme Hell Fest 11/12 também no 92 Graus.

8) Obrigado pela  entrevista o espaço e  da banda deixe um recado para os Headbangers?

 Gostaríamos de agradecer ao apoio que a banda tem recebido,as oportunidades que nos tem sido dada. E aos headbangers,não deixem,sempre que possível de prestigiar os eventos de bandas locais.O underground,para mante-se vivo,depende da participação do publico. Vocês fazem a diferença,apoiando,incentivando e também adquirindo o trabalho autoral,feito com dedicação e mais as dificuldades de se fazer Metal aqui ou em qualquer lugar do pais.

https://www.youtube.com/watch?v=c7aAelJp5Gc
https://www.facebook.com/deathsmokedeathmetal/?fref=ts

Entrevista por Alex Martins.


sábado, 15 de outubro de 2016

Retaliação Infernal Entrevista



1) Como foi o início do Retaliação Infernal ?

R: Cristiano Deathreisen: Opa tudo certo Alex? Obrigado pela oportunidade e desse espaço para divulgar a banda, a banda começou em agosto de 2011 com o Felis (guitarra) e Weder (bateria) resolveram montar um projeto Death/Gore/Grind, fizeram em 2 ensaios 3 músicas e com isso perceberam que estava dando certo e decidiram montar uma banda mesmo, aí Weder me convidou para fazer o baixo e Felis chamou o Thiago para o vocal, assim começamos a ensaiar e a criar as músicas no estúdio durante os ensaios, a banda não tinha nome ainda e tiramos o nome de uma letra minha que estava sobrando.

2) O Retaliação Infernal gravou uma demo com duas músicas Orgia Negra e Ritual do Sacrifício? Como foi a produção e a divulgação da Demo?

R: Cristiano Deathreisen: Isso, em 2012  foi nossa estréia nos palcos e já tínhamos um set bom de músicas e precisávamos de algum material, decidimos fazer um Ep com 2 faixas e escolhemos as primeiras músicas compostas pela banda, o Avant Garde foi o estúdio escolhido porque eu e Felis já conhecíamos o produtor Maiko Thomé e já tínhamos gravado com ele antes com outras bandas, a produção foi por conta da banda e do Maiko, gravado na metade de junho de 2012 e lançado 1000 cópias em julho, com o Cd na mão a gente entregava de graça nos shows e disponibilizamos na internet também, usamos essa forma de divulgação pra galera ir conhecendo a banda.

3) Como é para a Banda ter uma front -girl do porte da Larissa a frente do Retaliação Infernal?

R: Cristiano Deathreisen: A Larissa nos impressionou com seu vocal quando fizemos um show com a outra banda dela em 2012, e quando o Thiago decidiu sair da banda em março de 2013 Felis veio com essa idéia de chamar ela pra cantar, nós da banda no mesmo momento falamos é isso aí e no ultimo show que o Thiago fez com a banda a Larissa estava presente e recebeu o convite, ela aceitou e já começamos os ensaios na semana seguinte, e deu tudo certo, ela mandando ver nos guturais que se encaixaram perfeitamente para as antigas músicas, a galera sempre elogia e gosta muito de ver ela a frente da Retaliação Infernal, virou uma referencia feminina no Metal Extremo.


4) O full álbum da Banda está prestes a sair no mercado ,(Porque) A demora do lançamento do cd ouve imprevistos no lançamento do debut da banda?

R: Cristiano Deathreisen: Já está bem atrasado o lançamento, na verdade o disco esta finalizado a 1 ano pra te falar a verdade, o parceiro que iria lançar o disco no mercado não se programou e acabou deixando rolar o ano e como ele estava com uma parte da grana ficamos a mercê dele, resolvemos pedir essa grana de volta e nós mesmo lançar, até ele devolver o dinheiro fica essa expectativa, foi devolvido metade da grana e já prensados 500 cópias, estamos aguardando o restante da grana para fazermos os encartes e poder lançar finalmente esse CD, o disco está muito bem gravado e Brutal, aguarde.

5) O line up da banda,teve mudanças?como está a formação atual do Retaliação?

R: Cristiano Deathreisen: Exatamente, esse ano mudou bastante, começo do ano Weder saiu da batera e Felis da guitarra agora a pouco tempo, Leo entrou na batera e ta fazendo um trabalho muito bom, pia toca muito, tem muita habilidade e já pegou as idéias da banda, no momento um amigo meu está fazendo a guitarra Tuta Andrei, conheço ele a muito tempo e sei que manda bem, já fizemos um show com ele e saiu tudo perfeito, a formação nesse momento é essa, Cristiano Baixo, Larissa Vocal, Leonardo Bateria e Tuta na guitarra.


6) Como a vocês vêem a cena atual do metal?

R: Cristiano Deathreisen: Cara aqui em Curitiba sempre surgem bandas muito boas de vários estilos de Metal, tenho visto que a galerinha mais nova está se empenhando nisso e continuar isso, criando bandas novas e com uma sonoridade ótima ao meu ver, as bandas mais antigas lançando um Cd melhor que o outro, esse ano e ano passado saíram vários trabalhos fodas,  a questão ruim são as casas de shows pra essas bandas, cada dia fechando as portas e sobrando poucos lugares para a galera mostrar o som, praticamente você consegue fazer show em 2 locais e no domingo só, mas o Metal ta firme e forte e será assim sempre, publico tem, só a galera se interessar em curtir bandas novas e velhas que fazem um som próprio, fora daqui acompanho outras bandas de vários Estados tem muita coisa boa dentro do Metal Extremo que acompanho mais, festivais grandes e já cultuados continuam aí na cena underground.

7) Qual o futuro do Retaliação Infernal?como está a agenda da banda?

R: Cristiano Deathreisen: Estamos aí na luta, fazendo nosso som, a música vai continuar brutal como sempre foi, mesmo com a saída de membros da primeira formação continuamos aí criando as músicas como sempre fizemos, os músicos novos tem criatividade e sabem da essência da banda, primeiro Cd logo na mão, serão 12 faixas, 10 novas e 2 regravações, shows somente em Curitiba, 3 shows pro fim de ano, recebemos convites para shows fora da cidade, mas vamos ficar por aqui devido a essa mudança de guitarrista, ano que vem vamos procurar fazer muitos shows pra divulgação do nosso Cd “Decomposição Brutal”.


8) Muito obrigado pela entrevista,aonde adquirir o cd da banda,Qual a mensagem que o Retaliação Infernal deixa aos bangers?

R: Cristiano Deathreisen:  Agradeço você pelo espaço e apoio, obrigado!, assim que o cd sair divulgaremos na nossa page no facebook, podendo adquirir com os membros da banda, mas vamos estudar um meio de vender o cd em alguma loja física ou virtual, aos Bangers continuem aí curtindo muito Metal precisamos dessa força, a Retaliação Infernal está aí com  tudo pra fazer esse barulho com vocês.Stay Brutal.
Entrevista (Alex Martins)

https://www.facebook.com/RetaliacaoInfernal/?fref=ts

quinta-feira, 13 de outubro de 2016

IGNOMINIA


RISINGHELLRECORDS OF OVER A CLOSE THE LAUNCH OF AGGRESSIVE BAND AND DEATH THRASH METAL IGNOMINIA CHILE ..https://www.facebook.com/ignominiachile/…
https://www.facebook.com/ignominiachile/?fref=ts
https://www.youtube.com/watch?v=YBUIQLnfQyQ

DEATHSMOKE



Finalmente, já está disponível para a venda o primeiro trabalho da DeathSmoke "Desire For Carnage",o EP contém 4 música, dentre elas Desire For Carnage que está disponível no YouTube.
Para adquirir nosso primeiro trabalho é só entrar em contato pelo Facebook com qualquer membro da banda (Rodrigo Viana Bueno,Lemer Luiz,Caio Murilo ) ou pelos números(WhatsApp)
Banda formada em 2012 com a proposta de mesclar influências do Death Metal Old School somadas a técnica das bandas contemporâneas do mesmo gênero. O conceito lírico baseado na perversidade da mente humana; em temas como fascinação por cadáveres.

Rodrigo: 41 9990-7435
Lemer: 41 8431-8656
Juliano:41 9965-2963

quarta-feira, 12 de outubro de 2016

Sonata Arctica: "The Ninth Hour"

The Ninth Hour é o nono álbum de estúdio dos Finlandeses do Sonata Arctica e foi lançado pela Nuclear Blast no dia 07 de outubro de 2016.
Trata-se de um trabalho produzido em diversos pequenos estúdios ao redor da Finlândia, sendo finalizado e mixado Studio57 em Alaveteli, no país nórdico.
A cada novo trabalho do Sonata Arctica temos o prazer de descobrir uma nova faceta de Tony Kakko e seus companheiros. Se em “Pariah´s Child” a banda voltava aos Lobos e uma pegada mais Power Metal pesado (características do Sonata nos primórdios) em “The Ninth Hour” temos um Power Metal mais versátil com sonoridade mais leve, menos pesada.
Se você procura peso, solos de guitarras e teclados, com certeza encontrará farto campo na segunda opção. Não se trata de um álbum pesado. Em comparação com os trabalhos anteriores, fica bastante atrás, mas não pode ser registrado como um ponto negativo, já que a versatilidade sonora entra como compensação.
Por exemplo em "Till Death´s Done Us Apart" o piano soa de maneira bem infantil, quase como aqueles que tínhamos em nossa infância equalizando bem com as batidas da bateria.
As levadas mais lentas estão presentes como sempre em "Fly,Navigate,Communicate". Por sinal essas músicas despertam um lado mais "humano" do trabalho tendo em seguida "Candle Laws" e "White Pearls,Black Oceans" Pt II" as três mais harmônicas com vocais poderosos e letras bem trabalhada.
A capa mais uma vez é muito bem feita e cheia de simbolismos: Natureza e ações do homem na mesma simbolizados em dois "aquários” junto com uma grande engrenagem: A metáfora gira em torno de que a nona hora seria a destruição da natureza e o homem sofrendo as consequências.
Trata-se em resumo de um disco muito bem feito. Provavelmente muitos fãs poderão torcer o nariz a princípio. Mas vale a pena dar uma chance a Tony Kakko e sua banda.
fonte:wiplash 
Alex

Testament Brotherhood of the Snake


"Brotherhood of the Snake" é o décimo-primeiro álbum do Testament e traz a banda norte-americana mantendo praticamente a mesma formação de "Dark Roots of Earth" (2012) - a única alteração é a entrada do baixista Steve DiGiorgio no lugar de Greg Christian. E o acerto começa por aí, já que oTestament atual conta com um dos melhores line-ups de sua história. Chuck Billy é um vocalista sensacional. A dupla de guitarristas conta com a técnica acima da média de Alex Skolnick e com a solidez de Eric Peterson, principal compositor do grupo e autor de todas as faixas do novo disco. E a cozinha, além de agora ter DiGiorgio, uma das referências quando pensamos nobaixo dentro do universo do heavy metal, conta com o fenômeno que é Gene Hoglan, um baterista para o qual faltam adjetivos para qualificar o monstruoso trabalho realizado.






Mas tudo isso de nada adiantaria se os cinco não funcionassem como uma banda. Mas eles funcionam, e muito bem. "Dark Roots of Earth" já havia sido um disco muito sólido, e "Brotherhood of the Snake" mantém a qualidade no mesmo patamar. O ataque de Hoglan aproxima algumas músicas do death metal, como fica claro no início da faixa-título, e parece que essa agressividade adicional contagiou os demais integrantes, já que o nível de violência apresentado no disco é um dos mais altos de toda a trajetória doTestament. E aqui entra um ponto bem interessante: equilibrando a pancadaria, doses onipresentes de melodia marcam presença por todas as faixas, resgatando uma das principais tradições e influências do thrash metal: a inspiração na New Wave of British Heavy Metal. Explico: quando surgiram, as bandas pioneiras do thrash norte-americano nunca esconderam que suas principais influências eram nomes como Venom, Motörhead, Sabbath, Iron Maiden e Judas Priest, ingredientes que se uniram na forma de sonoridades cativantes e marcantes através de nomes como Metallica,SlayerMegadeth e o próprio Testament.
Produzido novamente por Andy Sneap, "Brotherhoof of the Snake" vem com dez faixas, nenhuma acima de 6 minutos de duração. São canções diretas, com muito peso e riffs fortes, com uma predominância de andamentos rápidos que em alguns momentos levam a banda a flertar com o death e em outros aproximam a sua música do próprio hardcore - “Stronghold" é um bom exemplo.
Há um equilíbrio no protagonismo durante todo o trabalho. Em alguns momentos são os vocais de Chuck Billy que brilham - o cara está cantando muito bem! Em outros, é dupla de guitarras que faz o queixo cair. A entrada de Steve DiGiorgio parece que colocou o baixo alguns degraus acima, com o instrumento bem na cada durante todo o play. E Gene Hoglan é matemática pura, com andamentos criativos que criam ritmos pulsantes e complexos.
Fazendo um paralelo com "Dark Roots of Earth", há algumas diferenças bastante perceptíveis. O disco de 2012 passava a sensação de ser mais bem acabado, com canções que foram melhores desenvolvidas, como “Native Blood” e a música que deu nome ao álbum. Em "Brotherhood of the Snake" a sensação é de urgência geral, com uma pancada atrás da outra. São propostas diferentes, inegavelmente eficazes nos dois casos, mas que agradarão mais um tipo do público do que outro, tenho a impressão.
Há grandes canções em "Brotherhood of the Snake", e isso fica claro principalmente nas primeiras quatro faixas. Com o desenvolvimento do disco há uma pequena queda, mas nada que comprometa o resultado final.
No fim das contas, "Brotherhood of the Snake" é mais uma adição contundente no catálogo do Testament. Outro trabalho sólido e pra lá de competente de uma banda dona de uma trajetória com muito mais pontos altos do que baixos, e que, colocando na balança, possui uma discografia tão forte - ou até melhor, você escolhe - que seus conterrâneos do chamado Big 4.

fonte:wiplash