Hypocrisy will release their new album, Worship, on November 26th via Nuclear Blast.
Worship is the 13th studio album from Hypocrisy, and the follow-up to End Of Disclosure, released in 2013, making this the first new Hypocrisy album in eight years.
Back in March 2021, Hypocrisy mastermind / frontman Peter Tägtgren commented, "Hypocrisy album is done! 11 songs, 52 minutes, killer songs... mastered and done! Let’s celebrate. Now it’s up to the record company to find a release data>
Dos vales mais remotos e obscuros em terras paulistas eis que surge em 2012 o Amantikir que em tupi-guarani significa “montanhas que choram”, com temas obscuros do nosso folclore, contos que não estão em livros, guerras de nossas historia brasileira e misantropia vamos falar um pouco com Vinicius Necro e sua excelente proposta de som.
Fale-me um pouco do que é o Amantikir?
Vinicius Necro – O Amantikir Nasceu em 2012 quando voltei para a minha Cidade Natal, Cruzeiro no interior de São Paulo. Com meu retorno quis resgatar minhas raízes, que sempre foi tocar Black Metal. A princípio chamei meu antigo Parceiro de banda Leonardo “Aesir” onde integrava nossa antiga e extinta banda “Faust” como baterista, porém o mesmo não mostrou o comprometimento que eu desejava, então decidi continuar esse novo projeto sozinho, e desde então assim estou, como único integrante do Amantikir.
2. A temática do Amantikir aborda temas de guerras como no ep “Vale das Ruínas” e temas macabros de nosso folclore brasileiro, fale um pouco de suas temáticas?
Vinicius Necro – A temática por trás da banda se resume a minha experiência com o ambiente onde vivo. Tento fazer isso da maneira mais épica e poética possível.
Moro em um lugar cercado de belas paisagens, montanhas e rios de água cristalina. É inevitável, não ter a natureza, a história e o folclore como fonte principal da minha inspiração. Sobre meu primeiro EP “Vale das Ruínas” usei uma experiência pessoal como inspiração. Quando era adolescente, fiz uma trilha saindo de Cruzeiro, estado de São Paulo até Passa Quatro, no Estado de Minas Gerais. O caminho era muito inspirador, passando por bosques subindo a serra, passando por rios e mata fechada e até enfim chegar ao túnel da Mantiqueira, lembro que comigo tinha um discman onde escutava basicamente Mayhem e Satyricon, ao atravessar esse túnel, tive uma experiência que não é possível descrever, era a união da música e contemplação, criei uma conexão mágica com aquele lugar. Que tem um passado histórico fascinante, sendo um dos principais palcos da Revolução de 32, esse sentimento perdura até os dias de hoje, a partir dai, sabia que um dia iria usar esse tema. Sobre o Folclore, tento transcrever estórias contadas pelos mais antigos, histórias que atravessam décadas, histórias que não estão nos livros, contadas de boca a boca, dos mais velhos pros mais novos, porém o desencanto por essas fábulas estão cada dia mais frequentes, as histórias do velho mundo estão sendo apagadas de uma vez por todas, uma lamentável consequência dos tempos modernos.
3. Quais as suas principais influencias musicais e temáticas?
Vinicius Necro – Minhas Influências para o Amantikir são diversas, mas musicalmente uso Black metal e Heavy Metal pra me inspirar. Em síntese minha principal influência é o Darkthrone e Bathory, pra mim é uma referência que norteia minha musica e estilo de vida. São mais que bandas, são entidades da música extrema.
4. O ep “Pro Patria Amantikir” (ep que se encontra como bônus no álbum “Maldito”) tem uma bela produção soando diferente do anterior, o que muda nesses dois trabalhos?
Vinicius Necro – O EP Pro Patria Amantikir foi gravado de forma muito alternativa, posso dizer de uma maneira nada convencional de capitação sonora (risos) basicamente usei uma imitação do microfone Shure SM 57, e um Amplificador Meteoro Nitrous de guitarra de 15 w. Dessa forma gravei as guitarras e baixo, a voz e violões, gravei num estúdio local aqui da cidade. posteriormente Niko gravou as baterias e cuidou da produção do EP. Sempre quis fazer essa experiência, e apesar de parecer absurdo essa forma primitiva de captação sonora pros moldes atuais, consegui alcançar um resultado satisfatório.
5. E por falar em produção… O debut álbum intitulado “Maldito” teve uma produção impecável, como foi o processo de trabalho desse álbum?
Vinicius Necro – O Álbum Maldito foi gravado durante dois momentos diferentes, a princípio gravei duas músicas, que iriam para uma coletânea de bandas de Metal Extremo da região. Depois de assinar com o Selo Black Seal para o lançamento do álbum “Maldito” decidi usar essas duas faixas e gravar mais outras 4 músicas inéditas para compor o álbum. Esse trabalho tem a produção assinada novamente por Niko Teixeira, e masterização de Daniel Sousa (Outlaw) ambos fizeram um excelente trabalho, fiquei muito feliz como resultado final.
6. No Álbum “Maldito” teve a produção do Niko Teixeira que também toca bateria no álbum, como chegou ate esse excelente produtor e músico?
Vinicius Necro – Eu já conhecia o trabalho do Niko como baterista, quando estava compondo meu segundo EP “Pro Patria Amantikir” Eu estava procurando um baterista que fosse técnico e sério pra desenvolver as linhas de bateria, um amigo em comum me passou o contato do Niko, fiz contato, passei alguns riffs e o Niko prontamente se interessou em assumir a gravação da bateria, posteriormente soube do seu trabalho como produtor e isso logo me chamou a atenção, a produção veio em consequência dessa amizade e parceria. O Niko é um grande Baterista e produtor ter ele como parceiro é fantástico.
7. Alem de Niko também tem a participação de Douglas Couto na faixa “Ignis Fatuus”, no teclado “Peterson Ribeiro” e no Baixo “Thiago Animal” como chegou ate esses músicos?
Vinicius Necro – Desde o começo sempre quis ter participações no meu projeto, quando compus a música Ignis Fatuus, logo me veio o vocal do Doug a cabeça, sou um grande fã do seu trabalho com o Head Krusher, a participação dele funcionou perfeitamente como eu imaginava. Peterson Ribeiro é um tecladista talentosíssimo, meu conterrâneo. quando estava compondo o álbum Maldito, pensei em arranjos de teclado pra dar um clima a mais no álbum, essa parceria funcionou perfeitamente. Thiago Animal é um baixista conhecido na região, figura em diversas bandas do cenário extremo do Vale do Paraíba. Assim como Doug, gosto do seu estilo de tocar e quis chama-lo para participar do álbum, ele e Niko tocam a muito tempo juntos, então eles têm um entrosamento muito bom. Mais uma vez essa cozinha deu certo.
8. O Amantikir pode ser considerado uma “one man band”? , já que todas as composições e criações são suas, apesar dos músicos de estúdios.
Vinicicus Necro – A banda é One Man Band, basicamente por questões geográficas, onde vivo não há um cenário underground, músicos muito menos, então prefiro continuar solo, além de que isso me da mais autonomia criativa.
9. Como chegou ate a Black Seal Prod. e parceiros para os trabalhos do álbum “Maldito”?
Vinicius Necro – A Black Seal foi uma grata surpresa, recebi uma mensagem via internet, de Alan Luvarth, a princípio mal pude acreditar, mas por uma grande ajuda de um amigo, Luiz Corozon que fez esse intermédio e apresentou meu trabalho ao Alan, ele fez esse contato e aqui estamos. Eu só tenho a agradecer ao Luiz e Alan por essa Parceria.
10. Na faixa “Lamentos das sombras”, tem uma poema de Augusto dos Anjos, fale um pouco desse poeta?
Vinicius Necro – Lamentos de uma Sombra é um Fragmento do Poema “Monólogo de uma Sombra” de Augusto dos Anjos. Augusto dos Anjos é um dos poetas mais fascinantes que temos, seus poemas carregados de melancolia, pessimismo e tristeza, trazem o clima certo pro interlúdio que introduz a música Sétimo Filho, quando li essas palavras, achei que se encaixaria perfeitamente nessa intro. Não poderia deixar de prestar essa homenagem a um dos nossos maiores Poetas.
11. Como descreveria o estilo musical do Amantikir em poucas palavras?
Vinicicus Necro – Blackned Heavy Metal, essa nomenclatura foi dada no Site Encyclopaedia Metallum, achei perfeito pro que eu busco pro Amantikir, então aderi a essa definição. Black metal mais Heavy metal.
12. Como analisa o underground em tempos atuais?
Vinicicus Necro – Essa é uma boa pergunta (risos) sobre o Underground, vejo ótimas bandas nascendo, nacionais e estrangeiras, porém sobre o comportamento do Headbanger fico muito decepcionado, acho que as plataformas de streaming chegaram e ao mesmo tempo que facilitaram o compartilhamento da musica, essa nova conjuntura trouxe um certo imediatismo compulsivo que tornou tudo mais razo e superficial, hoje em dia percebo que se perdeu muito da conexão do fã com a banda, vejo que até fãs mais antigos, já não consomem mais material físico, acho isso uma enorme tristeza, pois na internet o que se tem da banda é muito pouco comparado ao que se tem num cd ou num vinil. Se perde muito da arte, nesse novo modo de ouvir música, quem escuta música na internet está se dividindo a atenção em mil outras coisas, antes escutar um álbum era algo especial, hoje em dia tem bangers que nem mesmo escutam mais álbuns inteiros, preferem escutar playlists, Isso é lamentável!
13. 5 melhores álbum de todos os tempo em sua opinião?
Vinicius Necro – mais uma pergunta difícil, são tantos álbuns relevantes pra mim, que é difícil escolher só 5, mas vamos lá.
Bathory – Twilight of the Gods Darkthrone – Under a Funeral Moon Ulver – Bergtatt W.A.S.P – Last Command Sisters of Mercy – First, Last and Aways
Um novo box do Motörhead, intitulado Everything Louder Forever, será a primeira coleção a abranger todas as épocas da banda. Ele estará disponível digitalmente e nos formatos de 2 CDs e 4 LPs no dia 29 de outubro.
Anunciado como a “coleção definitiva de suas canções mais animadas de todos os tempos”, o box set é como um curso intensivo do Motörhead, representando toda a amplitude de sua ilustre carreira de 40 anos.
“Esta coleção é a montagem definitiva das canções do Motörhead…”, diz o comunicado à imprensa do box set. “E sentimos que, se neste mundo louco em que vivemos, alguns alienígenas decidem passar em sua casa para tomar chá e exigir uma explicação. ‘Que merda é essa de Motörhead que continuamos ouvindo de em nossas casas extraterrestres a milhões de quilômetros de distância’. Você poderia alegremente tocar o Everything Louder Forever e saber que a pergunta será completamente respondida”.
Os fãs terão canções clássicas como “Ace of Spades” e “Overkill”, além de outros destaques da carreira, como “The Game” (escrita como música de entrada para o lutador da WWE Triple H). Assim como o cover do Motörhead de “God Save The Queen” dos Sex Pistols, e lives de concertos. A coleção inclui fielmente gravações de cada iteração da banda.
O Motörhead foi formado em 1975 e era liderado pelo carismático Lemmy Kilmister. A formação icônica do início da banda incluía Lemmy no baixo/vocal, Phil “Philthy Animal” Taylor na bateria e Eddie Clarke na guitarra.
Brian Robertson assumiu a guitarra em 1982, antes de se afastar para a entrada de Phil Campbell em 1984. Campbell permaneceu o guitarrista da banda até a morte de Lemmy em 2015. Enquanto isso, Taylor seria uma presença intermitente no grupo até 1992, quando Mikkey Dee assumiu.
A formação final de Lemmy, Campbell e Dee durou mais do que qualquer outra. O trio manteve-se junto de 1992 até 2015, produzindo um fluxo constante de álbuns de estúdio. Quando o Rock & Roll Hall of Fame inicialmente excluiu Campbell e Dee da indicação do Motörhead em 2020, a controvérsia que se seguiu resultou na nomeação sendo alterada para incluir seus nomes. A coleção mostra uma linha do tempo da banda, curada de forma que mostra os pontos mais altos da banda.
A banda norte-americana de Metal Alternativo, Sayor, lançou no dia 6 de setembro, o seu primeiro álbum completo de estúdio. O trabalho, autointitulado, conta com 8 músicas, e apresenta uma sonoridade moderna e pesada. Vale lembrar que o Sayor é um duo formado pelos multi-instrumentistas Jamie O’Brien e Lee Reissner, e que seu debut já se encontra disponível nas principais plataformas musicais de streaming.
Muitos fãs ou admiradores da música pesada se questionam se o Iron Maiden ainda precisa lançar material novo. A resposta é simples: não! Porém, isso não significa que não devem lançar. Todo e qualquer material da Donzela sempre será bem-vindo — bom, pelo menos eu aceito com todo o entusiasmo.
Gravado em 2019, antes dessa desgastante pandemia, as novas músicas do Maiden ficaram guardadas a sete chaves por Steve Harris, receoso por um suposto vazamento, já que o sucessor de “The Book of Souls” acabou atrasando pelo menos um ano e meio. Mas, 2021 chegou e esse material inédito estava sedento para ver a luz do dia; sob o nome de “Senjutsu”, após uma série de teasers misteriosos, o novo álbum do Iron Maiden finalmente veria a luz no dia 3 de setembro.
Em “Senjutsu”, a banda repete sua fórmula que vem sendo usada nos últimos 26 anos, desde o subestimado “The X Factor”, onde a banda abraçou o lado mais sombrio e progressivo, com elementos orientais, sintetizadores e uma harmonia marcante em praticamente todos os momentos. Também é bom destacar que a banda não segue mais estruturas piegas de verso-refrão-verso-refrão-ponte-refrão, não que a banda abandonou seus refrãos épicos e pegajosos, eles ainda estão aqui, mas você percebe que isso não é mais uma regra.
Senjutsu”, a faixa de abertura, é uma canção sombria que foge da tradição de músicas up-tempo abrindo álbuns da banda. É uma música forte que conta com sintetizadores harmonizando e criando um tom marcante, que tem seu triunfo na interpretação de Bruce Dickinson. Uma verdadeira aula de vocal. Talvez alguns questionem se essa deveria ser a música que abre o álbum, mas acredito que foi a escolha certa.
Aos saudosistas de plantão, não podem reclamar de “Stratego”, que tem aquele galope tradicional de Steve Harris que comanda a faixa. O refrão é muito bom, mas aquela guitarra de Janick Gers acompanhando o refrão poderia não existir. Mas vamos ao primeiro gosto que o álbum teve, com “The Writing On The Wall”, uma faixa ambiciosa, onde tem um elemento Folk/Country com um violão marcante que precisava estar ali, pois dá um charme para a faixa. Refrão mais uma vez impecável e marcante, além de Adrian Smith simplesmente arrepiando no solo.
Falando em violão, “Lost in a Lost World” tem uma intro acústica bastante sombria, com Bruce usando seu tom mais grave contrastando bem com o teclado. Porém, na parte elétrica é onde a banda começa a pecar com a repetição da fórmula, acordes semelhantes a várias músicas da banda, guitarras gêmeas idem, além de que tudo começa a ficar muito maçante com seus quase dez minutos, ainda mais com muitas partes repetitivas antes de retornar ao refrão. “Days of Future Past” me surpreendeu positivamente, um riff pra lá de empolgante puxa-nos para um tom animado que daria uma perfeita faixa de abertura.
“The Time Machine” também abusa da repetição de fórmula, automaticamente no seu início você lembra da faixa “The Book of Souls” e “The Legacy”, a segunda do álbum “A Matter Of Life And Death”, porém essa repetição não é maçante como duas faixas atrás, pois é uma baita faixa, com um violão ditando boa parte da melodia, que passa por mudanças de tempo, solos épicos e mais uma performance esmagadora de Bruce.
“Darkest Hour” rouba a cena e sem dúvidas é a melhor faixa de “Senjutsu”, seu tom sombrio chega a ser melancólico em certo momento. Seu ápice que é o refrão, fica na sua cabeça logo de cara e você que ouví-la novamente assim que acaba a audição. A banda acertou em manter o ritmo dela e não acelerar na parte dos solos, ficou tudo bem encaixado.
Para as três últimas faixas, é um sentimento de ame ou odeie, pois são três faixas de dez minutos para fechar um álbum, então vai depender muito da paciência do ouvinte o bom acolhimento delas. “Death of the Celts” podemos chamar de “The Clansman Part II”, pois é incrível como as duas se assemelham, ás vezes parecem até usar as mesmas notas e transições, será que Harris achou que ninguém perceberia? Mas vamos adiante que ainda temos mais de vinte minutos de álbum. “The Parchment” é longa, tem seu climax apenas depois de seis minutos decorridos com um ponte incrível, mas até lá, muitas repetições e isso acaba cansando, várias partes onde a banda repete o riff dezesseis vezes, poderiam diminuir para quatro vezes que daria uma dinâmica melhor para a faixa. Fechando, vem “Hell On Earth”, começando com dois minutos de uma intro que, como disse antes, poderia ser reduzida pela metade. Com dois minutos Nicko McBrain dá um basta nisso e inicia a faixa, que mais uma vez peca na repetição, mas inegavelmente é a melhor das três últimas, a performance vocal é mais uma vez impecável e é o ponto alto da faixa. Encerra bem o álbum, não brilhantemente, mas fez bem o papel.
No final da audição, o que fica é a impressão de que “Senjutsu” não é um álbum para os fãs antigos da banda, os saudosistas provavelmente não irão curtir esse som mais longo e arrastado. Os novos fãs, da era “Brave New World”, vão gostar bastante, ainda que possam se sentir um pouco entediados com as faixas mais longas, aí vai depender da paciência de cada um. A mixagem peca em não dar o peso necessário para o as faixas, principalmente para os bumbos da bateria, o que é inadmissível, afinal de contas isso ainda é Heavy Metal.
Agora, impossível não elogiar Bruce Dickinson com seu vocal impecável, que ainda alcança notas incríveis e sabe posicionar o tom de sua voz de forma perfeita de acordo com a necessidade da música, ele ainda é o cara. Os solos, principalmente de Adrian Smith e Dave Murray são incríveis e sempre são destaque. Gers pode ser peça importante na composição, mas seu timbre ainda não me agrada.
Enfim, ao fim da audição, os destaques ficam para “Senjutsu”, “The Writing on the Wall”, “The Time Machine”, e “Darkest Hour”. O sentimento de satisfação existe, por ter um novo álbum do Maiden, a banda ainda mostra fome e vontade de continuar, mas também fica um sentimento de cansaço por conta das faixas maçantes e com fórmula desgastada. Ao meu ver, um álbum mais agradável de ouvir do que seus dois antecessores, mas que não terá a vida útil tão longa e não vai figurar nem no top 10 da vasta discografia da Donzela.
Iron Maiden — Senjutsu Data de lançamento: 03 de setembro de 2021 Gravadora: Parlophone / Warner
CD 1: 01. Senjutsu 02. Stratego 03. The Writing on the Wall 04. Lost In A Lost World 05. Days Of Future Past 06. The Time Machine
CD 2: 01. Darkest Hour 02. Death Of The Celts 03. The Parchment 04. Hell On Earth
Formação: Bruce Dickinson — vocal; Steve Harris — baixo, sintetizadores; Adrian Smith — guitarra; Dave Murray — guitarra; Janick Gers — guitarra; Nicko McBrain — bateria.
Que curitiba é um celeiro do metal todos já sabem temos grandes bandas, Semblant,Sacredeath,Sculptor,Necroterio,umas delas e o HELLGUN que aposta no Heavy metal Com pegadas dos anos 80 .conversamos com a banda sobre a carreira da banda confiram abaixo..
1) O HELL GUN É UMA BANDA CONSOLIDADA NO METAL BRASILEIROHeavy/Speed Metal COMO FOI O INICIO DA BANDA?
OBRIGADO! ACREDITAMOS QUE AINDA ESTAMOS LUTANDO PARA SE CONSOLIDAR NO CENÁRIO, MAS RECEBER ESSE RECONHECIMENTO VOCÊS MOSTRA QUE ESTAMOS NO CAMINHO CERTO. O INÍCIO DA BANDA SE DEU POR VOLTA DE 2013 COM AMIGOS TOCANDO COVERS DE BANDAS QUE CURTEM, ASSIM COMO QUALQUER OUTRA BANDA DE GARAGEM, ATÉ QUE CRIOU SE A INTERAÇÃO E GOSTO POR TRABALHAR EM COMPOR NOSSAS PRÓPRIAS MÚSICAS DE HEAVY METAL.
2) COMO SÃO FEITAS AS COMPOSIÇÕES DA BANDA?
AS COMPOSIÇÕES SÃO FEITAS DE MANEIRA COLETIVA, TRABALHAMOS TODOS JUNTOS EM CIMA DE UMA ESTRUTURA INICIAL, UM RIFF QUE PODE TER VINDO DE AMBOS OS GUITARRISTAS OU DO BAIXISTA E O MATHEUS CUIDA DA PARTE LÍRICA.
3) A BANDA LANÇOU Pirates From Outer Space COMO FOI A PRODUÇÃO DESSA MUSICA?
ESSE SINGLE FOI BASTANTE IMPORTANTE PRA GENTE, POIS MOSTRA A NOVA FORMAÇÃO DA BANDA, AGORA COM LUCAS SHRED. NÓS PROCURAMOS NOS MANTER FIÉIS À IDENTIDADE JÁ MOSTRADA NO DISCO "KINGS OF BEYOND" AO MESMO TEMPO QUE MOSTRAR AS NOVAS IDÉIAS DO NOVO INTEGRANTE E ACREDITO QUE A RECEPÇÃO POSITIVA MOSTRA QUE CONSEGUIMOS. A PRODUÇÃO FOI REALIZADA POR RORY LANGDON, UM PRODUTOR INGLÊS QUE DEMONSTROU INTERESSE EM MIXAR A FAIXA E GOSTAMOS DO RESULTADO.
4)QUAIS SÃO AS INFLUENCIAS DA BANDA?
NOSSAS INFLUÊNCIAS INDIVIDUAIS SÃO BASTANTE DIVERSAS DENTRO DO HEAVY METAL, INDO DESDE O CLASSIC ROCK AO DEATH METAL, PORÉM NO QUE SE DIZ RESPEITO Á BANDA HELL GUN PODEMOS DESTACAR: SAVATAGE, METAL CHURCH, METALLICA (EARLY), GRAVE DIGGER, RUNNING WILD, CANDLEMASS, JUDAS PRIEST, OVERKILL, SAXON, DIO, ETC.
5) QUAL A FORMAÇÃO ATUAL DO HELL GUN?
MATHEUS LUCIANO (VOCAL), MARLLON WOICIZACK (BAIXO), JEAN FALLAS (GUITARRA), LUCAS SHRED (GUITARRA), CJ DUBIELLA (BATERIA).
6)AS CAPAS DA BANDA SÃO LINDAS QUEM SÃO OS ARTISTAS?
OBRIGADO! O ARTISTA É NOSSO GRANDE AMIGO GIOVANNE BERNARDINO.
7)ESTAMOS VIVENDO UMA NOVA REALIDADE DO MUNDO,COM A PANDEMIA O QUE A BANDA ACHA DESSA SITUAÇÃO?
ACREDITAMOS QUE TEMOS QUE SER PACIENTES, RESPEITAR AS REGRAS DE DISTANCIAMENTO E SEGURANÇA, E APROVEITAR O TEMPO SEM SHOW PARA EXPLORARMOS O MAXIMO NOSSA CRIATIVIDADE EM NOVAS COMPOSIÇÕES. TEM SIDO TEMPOS MUITO DIFÍCEIS PARA TODOS OS SETORES DA ARTE E ENTRETERIMENTO MAS COM A CHEGADA DA VACINA E RESPEITO À SEGURANÇA DO ́PRÓXIMO, LOGO IREMOS SUPERAR ISSO.
8) CURITIBA E REPLETA DE GRANDES BANDAS COMO VOCE VÊ A CENA DO METAL PARANAENSE?
A CENA É INCRIVEL, TEMOS BANDAS DE DIVERSOS GENEROS E COM QUALIDADE INTERNACIONAL, NÓS NOS VEMOS COMO PARTE DESSA CENA FORTE, COM BANDAS COMO: EXYLLE, MERCY KILLING, AXECUTER, NECROTÉRIO, MURDEATH, ATROCITUS E POR ISSO NOS ORGULHAMOS. A FORÇA DO METAL CURITIBANO IRÁ SER MOSTRADA EM BREVE EM UM DOCUMENTÁRIO QUE ESTÁ SENDO PRODUZIDO PELOS NOSSOS AMIGOS DA LET´S ROCK.
9)COMO A BANDA DISTRUI SUAS MUSICAS?
NOSSO DISCO DE 2020 KINGS OF BEYOND FOI LANÇADO E DISTRIBUÍDO PELA CLASSIC METAL RECORDS, PODEMOS DIZER QUE O SELO FEZ UM EXCELENTE TRABALHO DE DISTRIBUIÇÃO PARA DIVERSOS PAÍSES ALÉM DE VÁRIOS ESTADOS DO BRASIL. QUANTO AO FORMATO DIGITAL NÓS MESMOS CUIDAMOS DO REGISTRO E DISTRIBUIÇÃO.
10) QUAIS SÃO OS PLANOS DO HELL GUN?
NO MOMENTOS ESTAMOS FOCANDO EM NOVAS COMPOSIÇÕES, QUE IRÃO FAZER PARTE DE NOSSO PRÓXIMO LANÇAMENTO, ENQUANTO NOS PREPARAMOS PARA A VOLTA AOS PALCOS QUE ESPERAMOS SER EM BREVE.
11) DEIXE UMA MENSAGEM PARA OS OUVINTES DA RADIO E OS FÃS DA BANDA?
GOSTARÍAMOS DE AGRADECER IMENSAMENTE A OPORTUNIDADE E APOIO, E A TODOS QUE CURTEM A BANDA TAMBÉM! LOGO ANUNCIAREMOS MAIS NOVIDADES POIS O TRABALHO NÃO PARA POR AQUI. STAY HEAVY! ROOOOY
Matt Sorum, ex-baterista do Guns N’ Roses, comentou o lado positivo dos longos atrasos de Axl Rose em shows da banda, um hábito que acompanhou o vocalista por décadas e divide opiniões do público.
Prestes a lançar a autobiografia Double Talkin’ Jive: True Rock ‘n’ Roll Stories, em 07 de setembro nos Estados Unidos, o músico demonstra um olhar mais maduro ao pensar nos tempos de excessos vividos no passado.
“Quando falo sobre estar no backstage e estamos com duas horas de atraso, estou frustrado e subimos no palco, era simplesmente rock n’ roll com todas as forças”, contou à Billboard. “A gente arrebentava tudo porque tinha muita frustração, raiva e ansiedade – mas isso elevou o nível da banda completamente”.
Na visão do baterista, até mesmo a plateia passava por esse processo catártico após a espera. “O público estava em polvorosa porque estavam bravos com nosso atraso. Mas assim que chegávamos no palco, algumas noites pegavam fogo. Eu tenho muito orgulho dessa época da minha vida. É simplesmente um grande presente que eu estava com aquela formação em particular”.
Em entrevista ao hell metal rock l, em 2012, Sorum relembrou a vida “no topo” do mundo com Guns N’ Roses, entre 1991 e 1997. “Foi uma época maluca, nós éramos uma grande festa ambulante. Aconteciam muitas comemorações e nós estávamos vivendo a vida, sabe? Era uma década de bandas de Rock N’ Roll e nós éramos bem loucos naquele tempo, mas nós definitivamente aproveitamos cada minuto”, contou. “Eu não trocaria isso por nada no mundo porque, apesar de ser maluco e muitas vezes turbulento, acho que nada poderia ser melhor do que aquilo”.