quinta-feira, 14 de junho de 2018

FRANCES BEAN COBAIN, FILHA DE KURT COBAIN, REVELA TRECHO DE MÚSICA AUTORAL



O vídeo foi publicado em seu Instagram e recebeu diversos elogios

Frances Bean Cobain, filha do saudoso frontman do Nirvana, Kurt Cobain, publicou em suas redes sociais um trecho de uma música autoral. O vídeo já é o terceiro que ela compartilha demonstrando o talento que recebeu de seus pais.

Ao publicar a faixa, comentários de aprovação inundaram o Instagram de Frances, deixando muitos questionando se ela seguirá os passos do pai e da mãe, Courtney Love, vocalista do Hole.

“Eu quero dar sequência na minha música e ver se isso se concretiza ou vai mais além”, ela disse aos seguidores. Frances também revelou que se considera uma artista porém não exclusivamente do mundo musical, pois acredita que a arte abrange diferentes questões como o visual.

Assista ao vídeo logo abaixo.

https://www.instagram.com/space_witch666/?utm_source=ig_embed

OZZY OSBOURNE “EU LIGUEI PARA O LEMMY NO DIA EM QUE ELE MORREU”



Ozzy Osbourne está em turnê pela Europa

Ozzy Osbourne, vocalista do Black Sabbath, falou à Metal Hammer sobre sua amizade com o ex-vocalista e baixista do Motörhead, Lemmy Kilmister.

“Eu sinto falta de tê-lo por perto, ele era um cara legal”, disse Ozzy. “Eu liguei para ele no dia que ele morreu. Eu sabia que ele estava morrendo. Ele nem sabia que era eu. Eu tinha que dizer para ele: ‘É Ozzy, Lem.’ Eu disse: “Lemmy, por favor, fique aí, eu estou indo.”

“Eu disse a Sharon: ‘Foda-se, entre no carro, vamos ao apartamento dele’. E quando estávamos saindo, ela veio até mim e disse: ‘Não se preocupe, ele se foi’. Isso me afundou. Me atingiu muito forte, não vou fingir que não”.

Lemmy já enfrentava problemas de saúde, e faleceu em dezembro de 2015.

quarta-feira, 13 de junho de 2018

BRUCE DICKINSON: “A MÚSICA É MAIS PODEROSA QUE QUALQUER SLOGAN POLÍTICO”



Bruce Dickinson está em turnê pela Europa com o Iron Maiden

Bruce Dickinson disse acreditar que a música é “muito mais poderosa do que qualquer slogan político”.

Falando com o redator da Metal Hammer, Dom Lawson, no vídeo abaixo, o frontman do Iron Maiden compartilha seus pensamentos sobre o poder da música. Acreditando que é “idiota” quando músicos começam a pregar para os fãs sobre “o óbvio”, ele acredita que é o poder emocional da música que fica com os fãs pelo resto de suas vidas.

Citando exemplos de estar na escola, e lembrando as emoções de ser atingido com uma régua ou cobiçar a garota na segunda fila, Bruce diz que a música tem o poder de levar “as pessoas ao estado em que estavam quando ouviram a música e isso é muito mais poderoso do que qualquer slogan político ou algo assim”.



GEOFF TATE FALA SOBRE SUA SAÚDE VOCAL “TENHO MUITA SORTE DE TER UMA VOZ FORTE”



Geoff Tate foi vocalista do Queensrÿche durante 30 anos

O podcast Music Mania conduziu uma entrevista com o ex-vocalista do Queensrÿche e atual Operation: Mindcrime, Geoff Tate, que falou sobre como lida com a sua voz atualmente.

“Eu fui muito abençoado e tenho muita sorte de ter uma voz forte e meu corpo ainda é bastante ativo e físico. Então, não, eu não tenho problema em cantar. É mais sobre viajar, viajar tira muito de você, então eu normalmente tento agendar minhas turnês para que elas durem um mês e eu tenho algumas semanas para me recuperar e voltar depois de algumas semanas de folga – esse tipo de agenda. Especialmente quando você está em turnê ao redor do mundo, a mudança no tempo realmente começa a me pegar. Eu não sei porque, mas isso realmente me incomoda, então eu tenho que ter cuidado. Até agora, tudo bem. Eu tenho estado realmente saudável e espero, cruzando os dedos, que nada vai dar errado e eu poderei continuar. Você tem pessoas lá fora como Mick Jagger com seus 70 anos e que ainda estão fazendo isso muito bem.”

Tate deixou o Queensrÿche em 2012, após 30 anos na banda.


terça-feira, 12 de junho de 2018

THE DARK ELEMENT, BANDA DE EX-VOCALISTA DO NIGHTWISH, FAZ ESTREIA AO VIVO; ASSISTA VÍDEO



Álbum de estreia do The Dark Element foi lançado em 2017

The Dark Element, banda com Anette Olzon, ex-vocalista do Nightwish e do guitarrista Jani Liimatainen, que fez parte do Sonata Arctica, fez seu primeiro show ao vivo no Sweden Rock Festival, na Suécia.

Liimatainen falou ao That Drummer Guy sobre como o The Dark Element surgiu: “Foi na verdade uma coincidência. Eu estava na Lapônia fazendo uma turnê acústica com o vocalista do Stratovarius, [Timo] Kotipelto, e recebi uma mensagem da Frontiers [Music Srl] e eles me perguntaram se eu poderia contribuir como compositor para um álbum e apenas escrever músicas. Eu disse a eles que estava muito ocupado no momento, mas em duas semanas eu poderia tentar. Colocamos um prazo e enviei uma música. Eu acho que eles gostaram, porque foi para o álbum. Então demorou uma semana, Serafino [Perugino] da Frontiers perguntou se eu queria escrever e produzir o álbum inteiro. Eu disse ‘Claro, Por que não?’ Então eles me perguntaram se eu queria trabalhar com Anette, tive a sorte de trabalhar com vários grandes cantores como Timo Kotipelto e Tony Kakko [do Sonata Arctica] e todos esses caras. […] Aconteceu, foi apenas uma daquelas coisas que aconteceram, eu nunca teria pensado em fazer um álbum com Anette. Agora, parece óbvio, como ‘Por que não?’ Mas naquela época, esse pensamento nunca teria passado pela minha cabeça”.

O álbum auto-intitulado foi lançado em novembro de 2017, pela Frontiers Music Srl.


Abbath: King ov Hell sai da banda




O baixista King ov Hell, da banda Abbath, pediu desligamento da mesma por divergências criativas. As letras do próximo disco são inspiradas pelo psiquiatra suíço Carl Gustav Jung e King considera que a conexão de Jung com o misticismo cristão é incompatível com a imagem da banda.

“Eu desejo o melhor para os membros da banda, gravadora e equipe nos próximos shows e álbuns. A música em si é nada menos que brilhante. No entanto, eu devo manter a integridade artística e respeitosamente me afastar.” – disse o músico.

A banda ainda não se pronunciou oficialmente, mas já antecipou que nenhum show será cancelado.

Confissões de um Herege





Vou ser bem mais enfático: IM-PA-CI-ÊN-CI-A!

A minha explícita demonstração de aborrecimento não tem relação com o conteúdo da obra ou com a pessoa do artista retratado. Ela é direcionada para a forma como o produto é apresentado, a qualidade do livro que chega às suas mãos.

Já tive oportunidade de resenhar outras obras lançadas pela editora EV7 e sempre aponto a satisfação por disponibilizarem material de artistas que fogem do lugar comum que as grandes editoras estão colocando nas prateleiras, além da excelente qualidade de impressão, papel, capa… Mas também sempre chamei atenção por pecarem no que deveria ser o principal em se tratando de um livro: a parte textual. A tradução e/ou revisão são sofríveis, contendo falhas grosseiras de concordância, frases que surgem sem sentido, grafias errôneas… Deixo bem claro que, em relação aos livros anteriores publicados, houve uma melhora nesse sentido, mas o que nós, leitores, desejamos, é o índice zero de erros.

Que fique bem claro que essa não é uma meta inatingível. Posso falar isso claramente, pois leio um monte de livros e revistas durante o ano e sei que eles não tem erros, então não se trata de algum tipo de preciosismo absurdo, mas do desejo que esse aspecto tão essencial seja cada vez mais bem tratado, pois o texto precariamente apresentado macula toda a apresentação do tomo.

E convenhamos que o músico aqui em foco merece essa diligência. Adam Darski, mais conhecido como Nergal, o líder da banda polonesa Behemoth, revela-se uma pessoa de raciocínio afiado, que expõe os seus pontos de vista de forma embasada e coerente. O Behemoth é, hoje, uma das bandas mais relevantes do cenário da música pesada e a inteligência de seu mentor demonstra os fundamentos sob os quais seu sucesso está sendo erguido.

O formato do livro não segue os padrões de biografia. Trata-se de uma série de entrevistas realizadas pelos autores e que foram compiladas, em capítulos temáticos, onde o entrevistado discorre sobre os mais diversos assuntos: família, infância, religião, Polônia, carreira, sexo e a luta contra a leucemia, entre diversos outros tópicos. Os autores tomaram o cuidado de inserir perguntas objetivas – às vezes com um ou outro tom mais provocativo – de forma que suas intervenções não interferissem na espontaneidade das respostas de Nergal. Este, por sua vez, demonstra fluidez e inteligência em suas colocações, com a calma de quem possui convicção sobre sua filosofia de vida e o profundo respeito por qualquer um que não coadune com sua forma de pensar.

Como a voz principal da narrativa é de Nergal, não há nenhum teor sensacionalista sobre o seu período de enfermidade, como talvez obras de menor qualidade poderiam ter explorado, mas existem curiosidades que uma parte de seus fãs talvez desconheça, como o período em que se relacionou com uma estrela da música Pop da Polônia e foi, por conta disso, objeto de caça dos papparazzis, ou também sobre a sua participação como jurado na versão do programa “The Voice” daquele país. Nergal tem a consciência dos eventuais reflexos que essas inserções para fora do universo da música extrema possam ter gerado e relata sobre posicionamentos discordantes dentro de sua própria banda, mas a natureza de sua personalidade, tão bem apresentada pelo livro, é a de quem não segue dogmas. Nem religiosos, nem sociais e nem os do Heavy Metal.

Ao final das 277 páginas, você lamentará por não haver mais conversas. Poderia prosseguir por mais tempo e esse efeito ocorre pelo fato de que não há uma conclusão. O personagem se abre para o leitor e fica bem claro que ele permanece em construção. O Behemoth está no auge de sua popularidade ou o futuro ainda tem surpresas guardadas para uma banda tão extrema? Não sabemos ainda, mas seria ótimo se, daqui uns dez anos, pudéssemos ter uma nova rodada de conversas para saber o que mudou na visão de mundo desse questionador