quinta-feira, 18 de janeiro de 2024

THIN LIZZY - VAGABONDS OF THE WESTERN WORLD (DELUXE EDITION)





THIN LIZZY - VAGABONDS OF THE WESTERN WORLD (DELUXE EDITION)



Greg Prato

Rating: 8.0

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I have a confession to make – I'm one of those kinda blokes who mostly prefers very specific eras of bands. Case in point, the DLR version of VH, Metallica with Cliff, Maiden in the '80s, etc. And the same goes for Thin Lizzy – as it's their stellar 1974-1979 period that has been my go-to for years. But it's not to say that the Lizzy period before they found their trademark sound – thanks to the twin guitar harmonies of Scott Gorham and Brian Robertson merged with Phil Lynott's poetic/storytelling lyrics – didn't give us a few goodies, as well. And a prime example is the last album offered up by Lizzy's trio line-up (Lynott, guitarist Eric Bell, and drummer Brian Downey) – 1973's Vagabonds Of The Western World.

With '23 marking the album's 50th anniversary, what better time to revisit/revamp Vagabonds than now, and better yet, as a deluxe edition – available as either a multi-disc vinyl version or CD box set, with the latter including a Blu-ray audio disc with a Dolby Atmos Mix of the album (supposedly the first-ever Atmos mix for the Lizzies).







Musically closer to Jimi Hendrix or Robin Trower than what Jailbreak or Bad Reputation would soon be, Vagabonds of the Western World contains such standouts as “The Rocker” (one of the few pre-'74 Lizzy tunes that would remain in their set going forward) and the sweet n' melodic “Little Girl In Bloom.”

And with this expanded version, we now have countless Euro radio performances from this era, as well as a non-LP single that would become a hit (and later covered by Metallica), “Whiskey In The Jar,” plus an early version of the tune “Suicide” (which would later reach its full potential on such later releases as Fighting, and especially on Live And Dangerous).

Although the temptation was certainly there to give this deluxe edition a higher rating, from a musical standpoint, Lizzy's subsequent albums beginning immediately thereafter are all-time classics – and prove far superior to Vagabonds. But from the standpoint of how well this deluxe edition was assembled, feel free to add an extra digit if you'd fancy doing so.

domingo, 14 de janeiro de 2024

KREATOR: Mille Petrozza faz balanço de 2023 e fala sobre o futuro





KREATOR: Mille Petrozza faz balanço de 2023 e fala sobre o futuro






“O mundo está em chamas, mas estamos unidos!”, declara Mille Petrozza, o irredutível timoneiro dos KREATOR.

Mille Petrozza, guitarrista, vocalista e líder dos thrashers KREATOR, usou o seu perfil oficial no Facebook para fazer um balanço de 2023 e revelar os seus planos para o novo ano. “Quero reservar um tempo para reflectir sobre 2023“, começou por escrever o músico alemão. “Foi um ano incrível para os Kreator. Demos concertos fantásticos e fomos convidados para os maiores e melhores festivais de metal do planeta… Num total de 85 espectáculos, visitámos amigos de todo o mundo. É difícil escolher um momento entre todos os momentos mágicos que criámos juntos durante esta jornada. Vocês, os fãs, têm sido fantásticos em todo o lado! Fico feliz e orgulhoso de fazer parte da comunidade do metal.



Mas adivinhem? 2024 vai ser ainda melhor! Vamos iniciar o ano a levar a digressão KLASH OF THE TITANS ao Japão, Austrália, Índia, Indonésia, Tailândia, China e vamos visitar os nossos fãs na Malásia e Singapura novamente depois de muitos anos de ausência. Em Janeiro, vai haver um anúncio ENORME para as nossas hordas europeias. Ainda não posso revelar detalhes, mas deixem-me dizer uma coisa: nenhum maníaco do thrash metal ficará desapontado!

Também estamos a trabalhar noutra digressão norte-americana, e planeamos gravar o próximo disco no início de 2025, já que estou a trabalhar em novas músicas dos Kreator neste momento! Em 2025, vamos estrear também o nosso documentário cinematográfico, criado pela realizadora Cordula Kablitz Post. O mundo está em chamas, mas estamos unidos! Paz“, conclui Mille Petrozza na publicação que podes ver na íntegra em baixo.

Como noticiado anteriormente, no próximo ano, os KREATOR regressam à estrada para uma digressão pelo Velho Continente que, entre actuações em festivais e espectáculos em nome próprio, os vai trazer a Portugal para uma data única na Sala Tejo da Altice Arena, em Lisboa, no 15 de Junho de 2024.

Por esta altura, Mille Petrozza e os seus KREATOR são muito bem conhecidos do público nacional, tendo construido uma relação sólida e bastante próxima dos portugueses desde que, nos idos de 1993, se estrearam por cá num marcante concerto no Armazém 22, em Lisboa.



Quando chegou ao nosso país pela primeira vez, o quarteto – que fica hoje completo com Ventor na bateria, Frédéric Leclercq no baixo e Sami Yli-Sirniö na segunda guitarra – já era uma figura de proa do speed/thrash germânico, parte de um triunvirato demolidor que incluía também os Destruction e os Sodom. Hoje, mantêm-se como uma das faces mais reconhecidas do movimento thrash europeu.

Porta-estandartes da tendência em território germânico, os KREATOR surgiram no início dos anos 80 e, ao longo da década seguinte, estabeleceram-se como um dos nomes mais influentes da sua geração graças a uma sequência de clássicos intemporais – e seminais! – composta por «Endless Pain», «Pleasure To Kill», «Terrible Certainty» e «Extreme Agression». Combinando o extremismo inerente ao estilo que os caracteriza com uma implacabilidade mordaz – espelhada em letras fortemente politizadas que têm uma clara tendência para apontar o dedo e não se furtarem a expor assuntos controversos – a banda de Essen não só sobreviveu incólume aos anos 90 como acabou por influenciar todas as gerações vindouras interessadas em replicar o seu génio violento.



Pelo caminho, mantiveram-se sempre persistentes e uma força imparável ao longo de uma carreira que, por esta altura, já ultrapassou a marca das quatro décadas, assinando verdadeiras declarações de vitalidade com os registos mais recentes, de que são ótimos exemplos «Phantom Antichrist», «Gods Of Violence» ou «Hate Über Alles».

Este último, já o 15º registo de originais num fundo de catálogo irrepreensível, prova que continuam a ser extraordinariamente inovadores e a estar um largo passo à frente de toda competição, sempre prontos a apresentar novas ideias e a tratar de si mesmos e dos seus fãs com a maior honestidade possível.

sexta-feira, 12 de janeiro de 2024

Tommy Thayer não está “completamente pronto” para se aposentar




Tommy Thayer não está “completamente pronto” para se aposentar
“Não estou pensando em continuar tocando em outra banda ou algo assim – isso não me atrai”


Tommy Thayer, atual guitarrista do Kiss, falou sobre seu futuro e os avatares da banda.

Em uma entrevista recente ao Guitar World, o tema do último show da banda foi discutido. A performance aconteceu no dia 02 de dezembro de 2023 e a banda anunciou que continuaria em versão avatar. Tommy Thayer descreveu a experiência como “interessante” até agora, mas que “levará algum tempo para termos as imagens onde queremos.”

“Eu realmente não pensei sobre o que tudo isso significa no cenário geral, mas com a tecnologia evoluindo tão rapidamente, não há dúvida de que esta é a direção que muito [do] entretenimento está tomando.”

Com relação ao futuro, ele explica que ainda não está “completamente pronto” para se aposentar: “Tenho ideias e certamente opções em cima da mesa.”

“Não estou pensando em continuar tocando em outra banda ou algo assim – isso não me atrai. Mas estou ansioso por um futuro emocionante, trabalhando duro e fazendo parte das coisas boas que estão por vir.”

Tarja Turunen :Entrevista








Tarja Turunen é a maior vocalista mulher de metal da história. Confira entrevista exclusiva aqui.

Você está vindo ao Brasil com a turnê "Living the Dream - The Hits Tour". Como o nome sugere, os shows se concentrarão em seus maiores sucessos, certo? Podemos esperar músicas de toda a sua carreira solo, bem como de sua época no Nightwish? Acredito que você esteja super animada!

Você está correto. Estou em turnê com meu álbum "Living the Dream - Best Of". Essa turnê continuará até o final de 2024. Estou muito animada em retornar ao Brasil, sentir o amor de vocês e ouvir seus gritos :) Estou pronta!!!

O guitarrista Rafael Bittencourt, do Angra, participou do seu show "Circus Life". Foi uma honra para nós brasileiros! Você poderia compartilhar como foi tê-lo no palco? Como é sua relação com ele?

Conhecemos o Rafael há muito tempo e sempre foi um prazer fazer música com ele. Temos trabalhado juntos em diferentes eventos no passado, sendo o último deles o "Circus Life". O convidei para fazer parte do meu show especial, pois ele não é apenas um músico talentoso, mas também uma pessoa muito legal para passar tempo junto. Considero-o um amigo.

Você tem uma filha linda chamada Naomi. Você é finlandesa e seu marido Marcelo é argentino. Quais características da Naomi você percebe que vêm mais da cultura finlandesa e quais da cultura argentina?

A Naomi é uma bela mistura de nós, seus pais. Eu só espero que ela seja uma versão melhor de nós... Haha. Ela é uma menina muito aberta, destemida e feliz, que fala três idiomas e viajou pelo mundo várias vezes aos 11 anos de idade. Essa vida internacional com pais trabalhando com arte lhe deu liberdade para se expressar e compreensão das diferenças culturais e das pessoas. Da cultura finlandesa e da mãe finlandesa, ela adotou a mentalidade de buscar a perfeição, e da cultura latina, ela tem sua mente aberta e personalidade destemida.

Recentemente, você cantou "The Phantom of the Opera" com Marko Hietala, e isso tocou profundamente muitos fãs que esperavam ansiosamente por esse encontro. Quais foram seus sentimentos naquele momento?

Foi muito emocionante cantar essa música com ele depois de 18 anos. Já tínhamos apresentado a música tantas vezes no passado que agora, após todos esses anos, ainda parecia que estávamos destinados a cantá-la juntos. Foi realmente adorável. Não havia estresse, tensão, apenas felicidade e boas vibrações. Vamos repetir essa experiência em alguns dias na Finlândia em outro show.

Falando de Marko Hietala e do seu tempo no Nightwish, qual música você considera o seu melhor dueto com ele e por quê? Na minha opinião, é "Dead to the World"!

Há muitas músicas que compartilhamos no passado, mas minha favorita será "The Phantom", pois essa música é uma das razões pelas quais sou cantora hoje e por que eu queria aprender tudo sobre canto lírico quando era jovem. Foi realmente especial para mim que tenhamos gravado a música com o Nightwish, já que ela significa muito pessoalmente. O desafio vocal que vem com a música é simplesmente incrível. Eu gosto de me desafiar com ela.

"Outlander" levou bastante tempo para ficar pronto, cerca de 10 anos. Por que levou tanto tempo? E qual é o seu sentimento geral em relação a ele?

Foi um projeto que não tinha um prazo definido. Não estávamos com pressa para criar as músicas com o Torsten, e sempre que eu viajava para Antígua, no Caribe, onde o Torsten mora, trabalhávamos juntos nas músicas. Mas quando a pandemia atingiu o mundo e precisamos ficar em casa e não conseguíamos fazer turnês, decidi terminar o projeto. Escrevi o restante das músicas e suas letras, gravei todos os meus vocais sozinha em casa, na Espanha, entrei em contato com todos os guitarristas e o Torsten finalizou a produção das músicas em Antígua. Foi ótimo usar esse tempo e me inspirar com essas músicas e com os incríveis guitarristas com quem tivemos a oportunidade de trabalhar. Nunca pensei que conseguiria contar com Al Di Meola, Trevor Rabin, Joe Satriani, Mike Oldfield, entre outros músicos incríveis, mas consegui com "Outlander". O projeto é muito diferente de tudo o que fiz em minha carreira, e me deu liberdade para me expressar de forma diferente e sem pressão. Foi um projeto maravilhoso para trabalhar e isso não é o fim. Já estou me preparando para escrever novas músicas para o "Outlander"! Não deixe de conferir nosso álbum de estreia que foi lançado recentemente!

Este ano, comemoramos 25 anos de "Oceanborn", um de seus grandes trabalhos com o Nightwish. Qual é a sua música favorita desse álbum, e qual memória você mais guarda da produção desse disco?

Na verdade, a produção do álbum foi um processo bastante estressante para a banda, inclusive para mim como cantora. Queríamos lançar um álbum incrível, já que no início de nossa carreira nunca imaginamos conseguir um contrato com uma gravadora que acreditasse em nós, mas isso aconteceu felizmente já com nosso álbum de estreia. Essa situação nos colocou muita pressão, já que as expectativas eram altas. Naquela época, eu estava no início dos meus estudos de canto lírico na universidade e ainda não sabia muito bem como projetar minha voz para as músicas desse álbum. Então, me lembro de chorar no estúdio enquanto as gravava e não recebia ajuda nem apoio de nenhum outro membro da banda, na verdade, foi exatamente o oposto. Portanto, não posso dizer que tive um ótimo momento durante a produção do álbum. Talvez a música que eu mais valorize no álbum seja "Swanheart".

Seu primeiro álbum pós-Nightwish foi o excelente "My Winter Storm", que ainda apresenta músicas que você interpreta em seus shows até hoje. Um dos grandes sucessos é "I Walk Alone". Poderia compartilhar como foi o processo de composição dessa música?

Essa música me deu asas como artista. É uma música muito importante que me conecta com o meu público. A música não foi escrita por mim, mas sim por três compositores suecos: Mattias, Anders e Harry. Quando comecei a trabalhar no meu primeiro álbum solo, a gravadora Universal Music me enviou mais de 500 demos de músicas, esperando que eu escolhesse todas as músicas para o meu álbum. Isso não aconteceu, mas encontrei "I Walk Alone" entre todas essas demos e me apaixonei instantaneamente por ela. Alterei apenas um pouco a letra para tornar a música mais pessoal para mim e a gravei. Desde o início de minha carreira solo, foi muito difícil para mim trabalhar com músicas que não são de minha própria autoria, porque preciso sentir uma conexão muito profunda com as músicas. Eu prefiro escrever minhas próprias músicas, mas com "I Walk Alone", a situação foi diferente. Essa música me fez sentir que precisava dela para seguir meus sonhos, e eu estava certa.

Você colaborou com Tony Kakko do Sonata Arctica em "Beauty and the Beast" há muitos anos e cantou com Timo Kotipelto do Stratovarius em "Forever", em apresentações ao vivo. Poderia compartilhar sua opinião sobre essas duas grandes bandas finlandesas?

Estou extremamente orgulhosa desses caras. Fico feliz que ambos ainda estejam ativos na indústria após todos esses anos e estejam indo bem. Conheço ambas as bandas há muito tempo e sempre gostei de sua música e da companhia deles. Eles são como irmãos para mim! Recentemente, fiz uma turnê com o Stratovarius na Europa. A primeira banda de metal que fui ver ao vivo foi o Stratovarius, muitos anos atrás, então fazer turnê com eles me fez sentir que o ciclo estava se fechando. Foi uma experiência incrível.

BRUCE DICKINSON REFLECTS ON HIS 1999 RETURN TO IRON MAIDEN - "STEVE HARRIS WAS VERY SUSPICIOUS"





BRUCE DICKINSON REFLECTS ON HIS 1999 RETURN TO IRON MAIDEN - "STEVE HARRIS WAS VERY SUSPICIOUS"





In a wide-ranging, career-spanning interview in the new issue of Classic Rock magazine, Bruce Dickinson revisits his decision to rejoin Iron Maiden in 1999. Following is an excerpt from the feature, where Dickinson recalls that bassist Steve Harris wasn't initially convinced his return was what the band needed.

Dickinson: "Steve was very suspicious. He said: 'Why do you wanna come back?' I actually said (laughing), I want to come back, Steve, because, in the words of my mates, ‘the world needs Iron Maiden’, and secondly I think we can make amazing music.' What I said was: 'We will sweep away the past by doing an amazing future,' though the first words out of my gobby mouth were: 'Of course we are better than Metallica!' People said: 'You can’t say that.' I said: 'I just did.' Then they started going: 'Maybe he’s right.'"

DEATH ANGEL GUITARIST ROB CAVESTANY REVEALS "THE FIRST TIME I HEARD METALLICA"

 

DEATH ANGEL GUITARIST ROB CAVESTANY REVEALS "THE FIRST TIME I HEARD METALLICA"

DEATH ANGEL Guitarist ROB CAVESTANY Reveals "The First Time I Heard METALLICA"

EMG artist Rob Cavestany of Death Angel remembers hearing Metallica for the first time! In the video below, Rob also shared some great stories about meeting Metallica, opening for them, and having the band take the young Death Angel under their wing.

In live news, Death Angel will be touring Latin America later this year. Confirmed dates are as follows:

Bring Me The Horizon, Bournemouth International Centre



REVIEWS

Live review: Bring Me The Horizon, Bournemouth International Centre

Bolstered by one of the best support line-ups we’ve seen in yonks, Bring Me The Horizon’s spectacular NX_GN tour rolled into Bournemouth for a ferocious night of spellbinding production, daft gags and modern metal classics.

January 11, 2024
Words:Nick Ruskell
Photos:Jonti Wild


Oli Sykes has a question: “Does it still say ‘BMTH’ on the roads here?”

At the right junctions in Bournemouth, yes it does. Tonight, though, the authority with which Bring Me The Horizon stamp their name all over the south-coast seaside is more than a simple amusing coincidence of street-painted abbreviation. Barely a fortnight after the departure of Jordan Fish, and with the expected new record delayed again – this time confidently until summer – some had wondered about the effect of all this on a gigantic arena run. The answer is simple: after 20 years, theirs is a boat not so easily rocked.

Unlike Bournemouth, who get just that, in multiple fashions. First up on an excellently selected bill that amply shows the breadth and brilliance of music’s current crop of young bucks, Static Dress. Making Machine Gun Kelly look like a chump on Twitter isn’t the only thing frontman Olli Appleyard is good at, and he and his bandmates are an energetic treat for the early arrivers. The songs from their killer Rouge Carpet Disaster album are now absolutely jacked thanks to being dragged halfway around the world for the past year, and tonight they sound even more electrified than usual.

Cassyette, on the other hand, hadn’t played a gig since last summer before yesterday's tour curtain-up in Cardiff, instead beavering away on her long-awaited debut album. It’s slowed her down not one bit, mind. In songs like Petrichor and an enormous Dear Goth, Essex’s finest is an incandescent mix of star power and gobby sass, while on new banger Ipecac and Sex Metal’s burst of drum’n’bass “for all the ravers”, she grinningly teases 2024 as the year she finally explodes properly.




“I’ve heard people say I look bored onstage,” says Bad Omens’ Noah Sebastian. “I am…” Joker. Actually, he’s “disappointed” that so often in America he’ll look out to a sea of cellphones. “You don’t do that over here.” Thanks very much. Instead, tonight Noah looks out at an ocean of circle pits, faces absolutely belting THE DEATH OF PEACE OF MIND and raucous closer CONCRETE JUNGLE back at him, and at one point, a load of people sitting on the floor and rowing. True, he’s not the most athletic of performers, but Bad Omens can set off a place like this without even breaking a sweat. Anyway, their Matrix-ish visuals and dizzying lights are enough if you want something to look at amongst the mayhem. As their star continues to rise, Bad Omens would have to step in an enormous pile of shit to throw themselves off their firmly upward course.

From the moment opener DArkSide hits full throttle, Bring Me The Horizon are on fire this evening. Opening with an explosive run that takes in Empire (Let Them Sing), MANTRA and a particularly enormous Teardrops, in some ways they swing even harder than they did at Download last year. Kool-Aid – currently on track to be their first Top 10 single – is already a smasher on only its second day out, sitting next to Shadow Moses’ immortal sing-alongs comfortably indeed. Diamonds Aren’t Forever is absolutely fierce, Kingslayer is a technicolour techno blur, Parasite Eve has become even more snarky with time.







As ever, the production is incredible. They’re in a cathedral thing with stained glass windows. Then they’re in what looks like Hell. Then in a videogame-looking future. There’s fire, there’s dancers, there’s a different thing for almost every song. Such is the force when they choose to simply throw a fist, though, that it barely registers when they strip back the bells and whistles and simply go for the throat.

They give something of an update as to what’s going on plan-wise via an endearingly naff segment in which Oli ‘talks’ to the digital head that narrates proceedings between songs. Giggling that they’ve had some internal issues when it asks him where the hell the new album is, he also quickly scrolls through three-second snippets of new jams, before recording gang vocals of thousands of people yelling “Oli is a knobhead”, before there’s a reference to 1997 Jim Carrey LOL-fest Liar Liar ("Put some stank on it!" the head demands of the crowd's vocals), and business is resumed. When Noah Sebastian joins for a fuming Antivist – in a fetching yellow ski-mask – the place almost falls down.






Bring Me The Horizon have always been a band moving forward and upward, not allowing grass to grow beneath them. In a moment of big change such as this, it’s simply another door through which to go into somewhere new.

“It’s so fucking mental that we’ve been a band for 20 years now,” says Oli towards the end. Time flies, sickeningly so. But even after such a long shift, Bring Me The Horizon still feel like a band with plenty of worlds left to explore and conquer. As a new chapter begins, you’re very right to be excited.

Bring Me The Horizon's tour continues throughout the UK and Ireland – get your tickets now