domingo, 5 de junho de 2022

resenhas de discos publicadas pela Rock Brigade durante a década de 1980

 

Há muitos anos atrás, em uma terra que hoje parece muito distante, a cena heavy metal era marginalizada aqui no Brasil. Quem ouvia o chamado rock pauleira era visto com a cara torta. Que vestia uma camiseta preta com a estampa de uma banda era apontado como um desajustado que não queria nada com nada.


No Brasil da década de 1980 havia uma única revista dedicada ao heavy metal (ok, tivemos por um breve período carioca Metal, mas essa durou muito pouco). Com sede no principal centro consumidor do estilo, São Paulo, a Rock Brigade influenciou profundamente gerações de ouvintes, e seu impacto pode ser sentido até hoje - basta dar uma olhada nos Whiplashs da vida e seus milhares de leitores saudosistas e carregados de preconceito pra perceber isso.


Um dos pontos mais fortes da Rock Brigade eram os textos. Pérolas pseudo-eruditas, poesias da escuridão repletas de humor involuntário, que não economizavam metáforas para tentar colocar em palavras as sensações que um disco, uma música, uma banda, eram capazes de proporcionar.


Selecionamos abaixo várias dessas pérolas. Pra você que viveu a época, uma visita ao passado. Pra você que não conheceu a Brigade, uma amostra de como a revista se comunicava com os leitores nos seus primeiros anos. Em ambos os casos, diversão forte e garantida com textos dignos de figurar nos anais da Academia Brasileira de Letras - ou melhor, no Salão de Honra do Metáu Nassionau!




Divirtam-se!

Slayer - Show No Mercy
Os guitarristas do Slayer rasgam os seus dedos, destroçando as cordas do mais perfeito instrumento projetado pelo capeta. Power metal elevado à última instância, tempestuoso e corrosivo, feito somente para headbangers. Roncando e vomitando fogo, como se um cometa explodisse dentro de um vulcão em erupção! Misericórdia não existe! Não cabe na filosofia heavy, por isso que Dave Lombardo pulveriza as moléculas do ar com suas patadas letais na mesma medida em que o terremoto provocado pelo baixo de Tom Araya invoca Satanás para a destruição! Não tem música melosa! A mais lenta faz qualquer um sair por aí chamando urubu de ‘Meu Loro’ e Jesus de “Jenésio”.


Black Sabbath - Live Evil
Ronnie James Dio encarou o demônio de frente, galopou no cavalo da morte e dançou na propriedade do sobrenatural. A amarga gota de fel que é nódoa nos corações humanos e o desespero pela poder da força que arrasta todos às profundezas do inferno, foram por ele galhardamente cantadas, num heavy metal que Satanás não ensinaria nas escolas do inferno. A guitarra de Iommi ronca feio para o lado dos espíritos. Estremece túmulos. Os ventos soprados pelas cordas de Geezer assobiam gelado nas cumieiras da mente! Vinnie, o convidado macabro, cumpre o seguimento do ritual, possuído que foi pelo Black Sabbath.


O Sabbath resistiu e persistiu no caminho do pau-pesado que transcende a própria música. Pois na sua essência a estupidez do pesado é o repúdio encolerizado da própria condição “Filho da Puta”, pecaminosa e mortal em que vive o homem.


Na capa, um choque de nuvens carregadas de megatons anuncia fenômenos dantescos sobre o mar. O azul foi ao negro num abraço macabro, e o positivo foi ao negativo como que por encanto, precipitando na estampa perplexa do horizonte confuso a descrição geométrica de um relâmpago serpenteador. Desceu na rota dos elétrons como um raio sobre o oceano, que o acolheu em seu peito com tanta valentia e determinação, quão resoluto e furioso ele desceu. A natureza enxotou de seu reino as pernícies humanas que vagueiam nas entranhas de suas cores místicas e em seus fenômenos íntimos.


Sob a intolerância das forças naturais, elas deixam-se sair pelas portas do oceano, alcançando a praia, onde vagueiam as almas penadas a procura de um lar seguro e promissor. E encontram a mente humana, onde engendram, conquistam e dominam.


Deep Purple - In Rock
Paice mostra uma feroz sequência de hipnotizantes estrondos tirados de sua Ludwig rústica, mas resistente aos seus golpes certeiros. O baterista trata seus pratos como um escravo fugitivo enquanto Gillan solta um verdejante grito como um leão em seu mais duradouro período de cio.


Judas Priest - Unleashed in the East
"Tyrant" mexe tanto com a adrenalina do corpo que deve até dar um nó na espinha de quem tentar dançar ouvindo-a. É pau pra todo lado e faz essas cocotinhas da onda disco enroscarem-se em suas próprias abas cuzagonais!




Texto sobre Akira Takasaki, guitarrista do Loudness:
Guitarrista que nem o Akira Takasaki não se acha em qualquer esquina. O cara tem os dedos mais rápidos do que a eletricidade que corre em casa. Seus dedos lépidos dedilham com precisão impecável o braço de seu machado, fazendo-o cuspir notas milimetricamente encaixadas. O que esse japonês faz no palco é o que era de se esperar de um jovem nascido num país que tem a triste memória de ter levado duas bombinhas na orelha. Nem só de pastel vive japonês, mas também de lavanderia. A verdade é clara, é um povo muito esperto, não é como o português. País que no mapa tem apenas uma polegada, onde vivem milhões de japonezinhos de tudo quanto é jeito e modo diferente. Entre tantos outros existem também os japa-bangers. No show do Loudness a japonezada se masturba, grita, uma tamanha orgia. O vocalista canta como um raro galo japonês!


Texto sobre a banda canadense Exciter:
A tecnologia Marshall, Tama e Gibson ao alcance de bastardos excomungados! O Exciter mostra que morre esganiçado pela garganta, brotando sangue pelos buracos da cabeça mas não se entrega, não renuncia ao Deus Heavy! Soca Dan Beehler, soca! Soca essa porra de bateria e mostre porque você veste sua pele de couro negro e arrebites de aço, seu fucking bastard!


O final da resenha de At War With Satan, do Venom:
O play continua atendendo ao gosto musical de apenas um cidadão, o ágil e intrépido headbanger, cavaleiro de neon por dentro, o metal maníaco jurador. Porque para ele não importa o que o vizinho da direita diz, para ele não importa o que o vizinho da esquerda diz, não importa o que eles dirão. E se você é um desses headbangers que gosta do Venom, ame-o com toda a sua força. Faça-o ritual, anseie-o por ficar só na escuridão para headbanguear nos mistérios da imaginação. Decrete a sua maldição nos domínios do teu reino, rogue a sua praga e lute duro. Leve a nocaute seu opositor. Você não está sozinho. Você quer maior apoio do que deste seu amigo que vem de longe, ainda molhado pelo nevoeiro de Londres?


Accept - Restless & Wild
O acetato vermelho da fera alemã pelo visto é mais uma estilingada na orelha dos chucrutes! Numa terra de cidadãos que sentem o fogo de duas guerras nas costas, nêgo, que o mais burro anda brincando de pega-pega com um computador doméstico e o mais mal-educado cospe no pé do poste como ato de rebeldia, olha, entende na primeira orelhada o som dos branquelos! Aliás, fazer Metal na Alemanha deve ser algo de arrepiar os pelinhos pubianos da esposa do presidente de conselho de censura federal. Logo no início do álbum, Udo solta um berro tão paranóico e comprido que parece que vai morder a bunda de alguma garota que lhe negou uma dormidinha numa tarde chuvosa.


Manowar - Hail to England

Joey DeMaio lança maldições em cada nota executada, despedaça seu baixo em agonia mutiladora. Ross the Boss arrepia os recônditos mais profanos do corpo. Eric Adams vocifera tão afiado que choca-se em contato com a nossa era. A bateria parece ser tocada pelo próprio Lúcifer em êxtase! Scott Columbus detona a estrutura espaço-tempo com suas porradas sônicas.



Comentário sobre um disco do Voivod:
Letras obscuras e carnívoras, ácidas do tipo chupe-seus-ossos. Parece que não tem compromisso com porra nenhuma a não ser com sua Gangue de Aço, que são seus fãs sorrateiros por debaixo das cidades negras. Tocando a loucura das cidades modernas, são como uma sinfonia de filhos da puta! Seu peso é igual a dez elevado a nona potência!


High Power - Les Violons de Satan
Se Sherlock Holmes fosse um headbanger, certamente ele diria que por trás dessas hilariantes guitarras do conjunto estariam duas Gibsons. Quando o vocalista começa a cantar, você percebe que Napoleão Bonaparte, o primeiro anticristo a atingir o estrelato, falou aquela mesma língua. A maneira que escurraçam o metal é digna dos piores egopatas que chegaram ao auge, ao poder e à glória na França.


Tokyo Blade - Night of the Blade
Mas o que mais estraga o disco é o novo vocalista Vic Wright, que é muito americanizado e muito choroso. Ao gravar o LP, ele deve ter sentado no colo do produtor e deixado entrar até os bagos.


The Rods - Let Them Eat Metal
A música “She's Such a Bitch” é um rockaço daqueles de descer a calcinha de qualquer chacrete. Aliás, o tema da música é sobre puta mesmo. Até a capa entra na roda: que mulher gostosa botaram na capa, hein?!?!!


Dorsal Atlântica - Antes do Fim
O Dorsal é um chute certeiro bem no pé do saco do sistema apodrecido. É uma escarrada em cheio na cara da hipocrisia decadente. É uma vigorosa tentativa de mudança de padrões culturais impostos de cima para baixo. Das ondas serenas de Copacabana revolta-se um maremoto. Nas areias cristalinas de Ipanema brota um fruto mitigador. Das encostas verdejantes do Corcovado rolam pedras em avalanche.


Vulcano - Bloody Vengeance
Para um cego, um pingo no "i" passa despercebido. Para um advogado, um pingo no "i" pode significar o ganho de uma grande causa. O Vulcano é um grande advogado do metal com seu satanismo, sua força influenciadora, seus baixos, riffs e bumbos galopantes ao lado dos bramidos de Angel (o popular Uruca) nos vocais. Música pesada, agressiva, infernalmente energizada, garantindo um retorno ultra-satânico e poderoso aos consumidores de black metal hardcorizados, ávidos pela luz que vem das trevas.


Manowar - Battle Hymns
Tempos medievais. Mar turbulento, ondas açoitantes, céu nebuloso. Como que alheia, uma indestrutível embarcação singra a violência das águas, imponente, assustadora. Homens de guerra bradam o seu grito de vitória enquanto é alçada a bandeira do leão sagrado de sua majestade. Ao fundo navios pirata vão lentamente em chamas, a pique. Terra firme, solo montanhoso, aurora gélida. Os soldados da verdade suprema montados em seus corcéis bafejantes, cavalgando orgulhosos em oferenda ao soberano. No fundo do vale, agonizam os lacaios da maldição peçonhenta. Tempos modernos, 1982. Os altares sagrados do metal já estão sendo invadidos pela podridão. Ratos infestam as galerias, vermes proliferam aos montes. A viadice ronda esfomeada, a falsidade recrudesce. Os vingadores estão a postos, sua força herculana irá escurraçar os mentirosos, sua voz ameaçadora bastará para calar os fraquejantes usurpadores. Homens de guerra.




sábado, 4 de junho de 2022

BENEDICTION – “SCRIPTURES” (2020)




Benediction, nome tradicional do death metal europeu, enfim está de volta com seu oitavo álbum de estúdio, intitulado “Scriptures”.

Responsável por cometer clássicos do estilo como “Subconscious Terror”, “The Grand Leveller” e “Transcend the Rubicon” a banda sempre teve um sonoridade marcante, construída em estúdio com cruezaBenediction, nome tradicional do death metal europeu, enfim está de volta com seu oitavo álbum de estúdio, intitulado “Scriptures”.

Responsável por cometer clássicos do estilo como “Subconscious Terror”, “The Grand Leveller” e “TrBenediction, nome tradicional do death metal europeu, enfim está de volta com seu oitavo álbum de estúdio, intitulado “Scriptures”.

Responsável por cometer clássicos do estilo como “Subconscious Terror”, “The Grand Leveller” e “Transcend the Rubicon” a banda sempre teve um sonoridade marcante, construída em estúdio com crueza nas timbragens, embedida de atitude punk e recheada de riffs contundentes e grooves violentos.

Mas agora, além de todos esses predicados, temos o retorno do vocalista Dave Ingram (o substituto de Mark “Barney” Greenway quando esse foi para o Napalm Death), que gravou a maioria dos clássicos do Benediction, incluindo o já citado “Transcend the Rubicon”, um dos discos mais importantes da primeira década do death metal.

Ingram estava fora do Benediction desde 1998, quando rumou para o Bolt Thrower, onde gravou o injustiçado “Honour – Valour – Pride” (2001).anscend the Rubicon” a banda sempre teve um sonoridade marcante, construída em estúdio com crueza nas timbragens, embedida de atitude punk e recheada de riffs contundentes e grooves violentos.

Mas agora, além de todos esses predicados, temos o retorno do vocalista Dave Ingram (o substituto de Mark “Barney” Greenway quando esse foi para o Napalm Death), que gravou a maioria dos clássicos do Benediction, incluindo o já citado “Transcend the Rubicon”, um dos discos mais importantes da primeira década do death metal.

Ingram estava fora do Benediction desde 1998, quando rumou para o Bolt Thrower, onde gravou o injustiçado “Honour – Valour – Pride” (2001). nas timbragens, embedida de atitude punk e recheada de riffs contundentes e grooves violentos.

Mas agora, além de todos esses predicados, temos o retorno do vocalista Dave Ingram (o substituto de Mark “Barney” Greenway quando esse foi para o Napalm Death), que gravou a maioria dos clássicos do Benediction, incluindo o já citado “Transcend the Rubicon”, um dos discos mais importantes da primeira década do death metal.

Ingram estava fora do Benediction desde 1998, quando rumou para o Bolt Thrower, onde gravou o injustiçado “Honour – Valour – Pride” (2001).




A alma do Benediction sempre esteve encarnada na dupla de guitarristas, Darren Brookes e Peter Rew, não sendo diferente ao longo das doze composições que completam “Scriptures”, o tão aguardado álbum de estúdio que esse únicos remanescentes da formação original oferecem a seus fãs depois de doze anos de seu último disco, “Killing Music” (2008).

As mudanças na formação não param na volta de Dave Ingram, pois o baixista Dan Bate e o baterista Giovanni Durst chegaram para renovar o time de músicos que mantem viva a chama do Benediction.

A boa notícia é que eles não mudaram em nada sua personalidade musical.

Ou seja, um desfile de faixas rápidas e diretas ao lado de outras lentas e pesadas, porém sempre agressivas e brutais, é que você ouvirá por aqui.

Sem inovações.

Nenhum pingo de modernidade. Graças à D…

À começar pelo riff maléfico e cadenciado que introduz de forma macabra “Iterations of I”, a faixa de abertura, antes dela virar um ataque de peso e velocidade à classica moda death metal, numa oscilação que leva a tensão ao ápice.

De cara, ela é um dos destaques do disco, que ainda nos apresenta momentos dignos do legado do Benediction dentro do death metal, como “Scriptures in Scarlet” (com groove veloz e linhas vocais cativantes), “Progenitors of a New Paradigm” (um death metal daqueles de causar headbangin’ involuntário), “Rabid Carnality” (outro rolo-compressor desgovernado) e “We Are Legion” (com seus riff rastejante e seu refrão certeiro).

A massa sonora foi trabalhada em estúdio por Scott Atkins, no estúdio Grindstone, e brilha por trazer para a modernidade a sonoridade old school do Benediction, como se a atualizassem sem macular sua personalidade musical que tangencia o thrash metal várias vezes (aqui, mais explcitamente em “Stormcrow” e “We Are Legion”).

Essa aura old school (bem impressa no arrepiante final de “Tear Off These Wings”) se deve muito também pelos vocais de Ingram que remetem ao passado da banda, criando familiaridade com aquela que nossos ouvidos entendem como a autêntica voz do Benediction.

Preciso também enaltecer o trabalho espetacular do baterista Giovanni Durst, que sustentou as harmonias enquanto oxigenava a dinâmica das composições com precisão, técnica e maturidade.

Veja bem, não estou dizendo que o Benediction nos ofereceu uma obra-prima do death metal, mas é empolgante ouvir uma banda tradicional ainda empolgada, ativa e, principalmente, relevante para o genêro que ajudou a consolidar, mesmo após três décadas.

Em suma, “Scriptures” é um disco tão simples quanto impactante.
FAIXAS:

1 Iterations of I
2 Scriptures in Scarlet
3 The Crooked Man
4 Stormcrow
5 Progenitors of a New Paradigm
6 Rabid Carnality
7 In Our Hands, the Scars
8 Tear Off These Wings
9 Embrace the Kill
10 Neverwhen
11 The Blight at the End
12 We Are Legion
FORMAÇÃO:

Peter Rew (guitarra)
Darren Brookes (guitarra)
Dave Ingram (vocais)
Dan Bate (baixo)
Giovanni Durst (bateria)

sexta-feira, 3 de junho de 2022

MUNICIPAL WASTE LANÇA VIDEOCLIPE DO SINGLE “ELECTRIFIED BRAIN”, FAIXA-TÍTULO DO NOVO ÁLBUM

 



A banda de Crossover Thrash, Municipal Waste, terá seu sétimo álbum de estúdio, “Electrified Brain”, no dia 1º de julho pela Nuclear Blast. O grupo produziu o álbum com o produtor Arthur Rizk (Code Orange, Power Trip). O segundo single se chama “Electrified Brain” e conta com um videoclipe dirigido por Maquiador de efeitos especiais, Norman Cabrera [From Dusk Till Dawn, The Walking Dead, Kill Bill].


Falando sobre a nova música e seu videoclipe, o guitarrista Ryan Waste diz:


“‘Electrified Brain’ é um conto de vingança e redenção, continuando o conceito de nossa música ‘Mental Shock’ completando a Trilogia Deathripper. Trata-se de ser acusado injustamente e despojado de seus direitos, apenas para superar e se libertar através da energia elétrica da música pesada. Chamamos nosso amigo Norman Cabrera mais uma vez para lidar com o videoclipe da faixa-título após o incrível trabalho que ele fez em ‘Slime and Punishment’. Visualmente ele foi além e se tornou uma experiência muito mais cinematográfica graças a Rob Lucas da Wolfpack Studios.”

O diretor Norman Cabrera acrescenta:


“Eu tirei todas as paradas para este vídeo. Está no espírito de vídeos clássicos de Heavy Metal como ‘Bark at the Moon’ do OZZY e ‘The Last in Line’ do DIO. As imagens de Sci Fi-Horror se prestam muito bem à vibe da banda. Estamos canalizando um pouco de Cronenberg e Carpenter. Os melhores filmes de ficção científica do passado geralmente pegam os eventos atuais e os colocam em um cenário fantástico. O vídeo se passa em um futuro distópico não tão distante, onde sua individualidade pode ser tirada por uma organização sem rosto. É um conceito selvagem, mas não muito distante do nosso mundo de hoje.”

“Electrified Brain” track listing:




01 – “Electrified Brain”
02 – “Demoralizer”
03 – “Last Crawl”
04 – “Grave Dive”
05 – “The Bite”
06 – “High Speed Steel”
07 – “Thermonuclear Protection”
08 – “Blood Vessel / Boat Jail”
09 – “Crank The Heat”
10 – “Restless And Wicked”
11 – “Ten Center Beer Night”
12 – “Barreled Rage”
13 – “Putting On Errors”
14 – “Paranormal Janitor”



quarta-feira, 1 de junho de 2022

DEF LEPPARD – DIAMOND STAR HALOS

 

Comprised of 15 songs, Def Leppard’s 12th studio album takes its title from a lyric in T. Rex’s “Bang A Gong (Get It On)”, specifically, “You’ve got a hub cap diamond star halo.” That’s also the main musical direction here, early ‘70s rock, especially David Bowie, Mott The Hoople, and the aforementioned T. Rex. Opening track “Take What You Want” is a solid rock song, unmistakably Def Leppard, and one of the best on offer. “SOS Emergency” is equally strong with its uplifting, radio friendly vibe. First single “Kick” is full of swagger and strut, and although vocalist Joe Elliott’s declaration that “Fire It Up” is “an arena anthem” is somewhat of an exaggeration, it is reminiscent of “Rocket” from Hysteria.

Bluegrass-country star, and multiple Grammy Award winner Alison Krauss appears on a pair of songs. Although it’s adult contemporary / soft rock in nature, “Lifeless” is by far the better of the two as “This Guitar” is a mushy ballad that’s completely out of place. The other guest musician on Diamond Star Halos is David Bowie’s pianist Mike Garson, who also lends his talents to two songs. “Angels (Can’t Help You Now)” is a well constructed, almost epic ballad. Conversely, “Goodbye For Good This Time” is overtly orchestral, sounding more at home on a Hollywood movie soundtrack, as opposed to a rock ‘n roll record.

The rest of Diamond Star Halos isn’t nearly as remarkable. “Liquid Dust” is dreary and over-produced with the unnecessary inclusion of strings. “U Rok Mi” hinges on an effective bass groove, and there’s some interesting guitar work thrown in for good measure, yet lyrically the chorus is underwhelming. “All We Need” is poppy and pedestrian, “Open Your Eyes” and “Unbreakable” are both forgettable, with “Gimmie A Kiss” coming across as commercial and contrived. Closing track “From Here To Eternity” is the longest song on the album at five and a half minutes, and ultimately serves as an anti-climactic ending.

MEGADETH ANUNCIA JAMES LOMENZO COMO SUBSTITUTO PERMANENTE DE DAVID ELLEFSON

 



O Megadeth anunciou o baixista James LoMenzo como membro permanente da banda. LoMenzo foi o baixista dos titãs do Thrash Metal em meados dos anos 2000 e recentemente voltou como membro da turnê da “The Metal Tour Of The Year”. Ele agora se junta oficialmente à família Megadeth.


O líder da banda, Dave Mustaine, comenta: “Estou muito feliz em receber James de volta à família Megadeth. James voltou ao grupo como baixista da turnê e tem sido ótimo tê-lo de volta. Pensamos em torná-lo permanente.”

James acrescenta: “Estou muito animado para voltar ao Megadeth e seguir em frente a todo vapor para a próxima fase da história dessa banda icônica! Com Dave, Kiko [Loureiro, guitarra] e Dirk [Verbeuren, bateria], não há como nos parar! é ótimo estar em casa novamente.”

LoMenzo se juntou ao Megadeth em 2006 e apareceu em dois álbuns de estúdio do grupo, “United Abominations” de 2007 e “Endgame” de 2009. Ele foi demitido da banda em 2010 e substituído pelo baixista original do Megadeth, David Ellefson.


Além do Megadeth, LoMenzo tocou com Ozzy Osbourne, Zakk Wylde e White Lion. Nos últimos nove anos, ele vem se apresentando com o icônico roqueiro John Fogerty.



LoMenzo fez seu primeiro show com o Megadeth em quase 12 anos em agosto passado em Austin, Texas. O show aconteceu três meses após a demissão de Ellefson, depois que mensagens sexualmente tingidas e vídeos explícitos envolvendo ele foram postados no Twitter.

segunda-feira, 30 de maio de 2022

CREATURES FEST: EVENTO REÚNE NO MESMO PALCO ACE FREHLEY, BRUCE KULICK E VINNIE VINCENT




E pra quem ainda estava duvidando de que o lendário ex-guitarrista do KISS, Vinnie Vincent, apareceria no evento Creatures Fest, realizado neste fim de semana, em Nashville, Tennessee, eis que surgiu no palco do evento, não só Vinnie Vincent, e o canhão da Tour Creatures of the Night, que encantou o Brasil, em 1983, quando da primeira vinda do KISS em nossas terras, sim o canhão também estava lá, mas para o delírio eterno dos fãs, Vinnie performou com sua guitarra Flying V, e ainda por cima dividiu o palco com Ace Frehley, guitarrista solo original do KISS, a quem ele substituiu, em 1983, e Bruce Kulick, que assumiu o posto na banda entre 1984 e 1997. Exatamente isso que você está lendo. Os três lendários guitarristas do KISS tocaram juntos no mesmo palco.


Como todo mundo sabe que Vinnie Vincent sempre foi problemático, já era de se esperar que algo acontecesse neste evento, e no caso em questão, houve uma exigência por parte do músico que ninguém filmasse ou fotografasse suas performances. Ainda bem que sempre se dá um jeitinho, tal qual o jeitinho brasileiro, e algumas imagens, mesmo que escassas pipocaram na internet. Abaixo você confere alguns trechos do evento. Os deuses do rock agradecem… E nós também!!!




SEETHER: ANUNCIA EDIÇÃO DELUXE DE ‘SI VIS PACEM, PARA BELLUM’

A banda SEETHER anunciou a edição deluxe de seu aclamado álbum de 2020, “Si Vis Pacem, Para Bellum” . O trabalho, contendo 22 faixas ao todo, cinco das quais inéditas, estará disponível em 1º de julho. Os sets do primeiro single, “Leech” , podem ser conferidos abaixo:







Repleto de combinação de assinatura de SEETHER de melodia e lançamento catártico, a riqueza de canções excepcionais que engloba a edição de luxo expandida de “Si Vis Pacem, Para Bellum” reforça o status do líder Shaun Morgan como um dos compositores mais prolíficos e bem sucedidos do rock. Inclui todas as 21 músicas gravadas durante as sessões de “Si Vis Pacem, Para Bellum” , juntamente com a versão alternativa de “Wasteland” que foi originalmente apresentada no EP “The Purgatory” do ano passado.

Produzido por Morgan e projetado e mixado por Matt Hyde ( DEFTONES , AFI ), o aclamado “Si Vis Pacem, Para Bellum” (“Se você quer paz, prepare-se para a guerra”) foi lançado em agosto de 2020, gerou três singles número 1 na parada de Rock Mainstream da Billboard e na rádio Active Rock e recebeu algumas das melhores críticas da carreira da banda.

Morgan declarou sobre a nova faixa “Leech” : “Esta música é uma reflexão generalizada sobre relacionamentos abusivos e como eles moldam a maneira como vemos o mundo. Esses são mais frequentemente pessoais, mas mais frequentemente hoje em dia são sociais. Há tanto barulho digital em torno de todos nós que escolhemos ignorar, em risco de nossos filhos e nosso bem-estar coletivo. Somos escravos dos smartphones e do câncer absoluto que é a mídia social, e isso não vai acabar bem. Diferentes pontos de vista que se perdem das câmaras de eco que as pessoas escolhem para viver resultam em crucificação pública e ódio irracional que é impulsionado por uma poderosa força de propaganda que nos dá nossas opiniões.”


Ele continuou: “Desligue a porra da TV, exclua suas redes sociais e leia um maldito livro ou passe algum tempo com seus vizinhos. Precisamos parar de viver neste universo digital insípido onde somos meros produtos para enriquecer idiotas e viver mais do que no mundo real. Digo isso como introvertido, mas até eu posso ver a queda iminente da decência e da moralidade.”

Desde a formação em Pretória, África do Sul, em 1999, SEETHER ( Morgan , Dale Stewart , John Humphrey e Corey Lowery ) acumulou uma base de fãs global e dedicada com um senso ininterrupto de propósito e compromisso. Sua impressionante história de vendas e gráficos inclui três álbuns de platina e dois de ouro, 18 singles número 1, 21 hits em vários formatos no Top 5, vendas únicas chegando a 17 milhões e mais de dois bilhões de streams em todo o mundo em todas as plataformas. SEETHER é o 8º artista de rock mainstream de todos os tempos da Billboard , que cobre a história de mais de 40 anos de existência do gráfico.

SEETHER acabou de terminar uma turnê nos EUA como convidados especiais do BREAKING BENJAMIN .