Que o mundo do rock metal está cheio de bandas relativamente iguais , todos os amantes dessa estilo de vida já sabe ,mais encontrar bandas como o Null Positiv,que são relativamente novas e fazem um som totalmente diferente faz meu coração se encher de alegria, batemos um papo com a vocalista ELI BERLIN uma das maiores vocalistas da atualidade.
1) Como o Null Positiv COMEÇOU?
Desde os 16 anos, ganho meu dinheiro como cantora. Foi uma época difícil, às vezes tínhamos 150 shows por ano. Mas foi uma boa escola. Quando criança, tive vários treinamentos vocais diferentes. Hoje sou grata por isso. Eu amo a vida em turnê. Mas os primeiros anos me tornaram forte. Com 13 anos fiz minhas primeiras gravações em estúdio profissional. Aquilo foi engraçado.
Em 2015 comecei a procurar pessoas com a mesma mentalidade que estivessem dispostas a trabalhar numa música poderosa e moderna, caminho que senti que a minha carreira musical estava decidida a continuar. Foi um momento emocionante e emocionalmente agitado, sem saber qual seria o resultado e em que direção o projeto iria eventualmente.
2) VOCÊ É UM GRANDE VOCALISTA? COMO VOCÊ COMEÇOU A CANTAR? QUAIS SÃO AS SUAS INFLEUNIDADES? Eu escuto muita música e bandas. Um dos meus favoritos é o Korn. O álbum Life is peachy foi o primeiro que comprei para mim. Hoje eu tenho um mix de Asking Alexandria, neste momento ou Slipknot, Parkway Drive e claro Korn. Talvez eu compartilhe minha lista de sucessos no Youtube, então você pode ouvir o que está me inspirando.
3) Koma é o primeiro álbum a ser lançado em 31 de março de 2017 pela própria gravadora da banda, Triplebase Records?
Antes disso, lançamos um EP chamado "Krieger"
4) Freiheit é um clipe muito bem produzido - como foi a produção desse clipe? e qual a importância de ter um material de qualidade?
Durante a produção desse vídeo nos divertimos muito porque sempre fazemos tudo nós mesmos, nos reinventando e sendo criativos. Além disso, todos os supernumerários são bons amigos. No final das contas, é claro, o material sempre tem que ter uma certa qualidade e atender o gosto exato.
5) Porque a banda escolheu cantar em sua língua nativa?
Não foi uma decisão. A questão nunca existiu para nós.
6) A banda tem um som único e destrutivo, como são feitas as composições?
No último álbum "Independenz", trabalhamos nele por muito tempo com os músicos. Especialmente Bene e eu discutimos muito de forma construtiva. Mas no final ficamos todos felizescom o Resutado final.
7) Nosso mundo é diferente, como a banda está vendo essa nova realidade atual? Infelizmente tivemos que cancelar muitos shows. E certamente haverá mais alguns. Isso é muito triste. Esperamos poder fazer pelo menos alguns shows em 2021. Mas as aparências são apenas 20% do nosso trabalho. O resto correu normalmente.Temos um relacionamento muito bom com nossos fãs. Comunicamos muito através do nosso site, mas também através de plataformas de redes sociais como Facebook, Instagram ou YouTube. Portanto, sempre temos um bom contato. O lema dos nossos fãs é #wearenullpositiv
8) A Triplebase Records contrata bandas ou é exclusiva da banda?
No momento, o Triplebase só funciona para nós. E mesmo que uma ou outra banda apareça, sempre haverá tantas bandas que podemos nos concentrar totalmente nelas.
9) Quais bandas brasileiras a banda conhece?
Não tanto, mas claro Sepultura e a Semblant liderada por uma mulher.
10) Deixar uma mensagem para seus fãs brasileiros e da America Latina ?
Hello Basils! Esperamos que toda essa merda pandêmica acabe logo e que possamos fazer uma grande turnê pela América do Sul. Até então, nos vemos no https://www.nullpositiv.com
É bom ouvir uma banda como ela realmente soa em vez de ouvirmos a versão Disney World dessa mesma banda.»
«Muito obrigado pelo tempo que nos estão a dispensar, estamos muito agradecidos por isso», começa por dizer de forma muito honesta e humilde John McEntee, líder dos Incantation. Claro que lhes dispensamos tempo. Afinal, são os Incantation!
Nem só de death metal técnico ou futurista reza a história. Na verdade, em 1992, meados do apogeu do estilo, viveu-se um dos seus momentos mais prolíficos. Entre LP, EP, compilações e demos, muitas bandas norte-americanas, e não só, fizeram história nesse ano: Nocturnus, Obituary, Mortification, Morgoth, Therion, Hypocrisy, Amorphis, Massacra, Sadus, Bolt Thrower, Baphomet, Afflicted e Vader são apenas alguns dos gigantes que lançaram discos fundamentais para a evolução do género. O estilo começava a limar arestas e a maturar – ouvindo “Thresholds” ou “A Vision of Misery” sentimos que ambos os registos poderiam ter sido gravados ontem, tal continua a ser a sua indiferença ao inevitável passar do tempo. Como em qualquer estilo, porém, houve quem percebesse que o death metal estava a transitar directamente da infância para a idade adulta, ignorando por completo a adolescência, uma idade vital para a formação pessoal e para adquirir competências sociais básicas. Assim, e em vez de saltar completamente essa fase, houve quem chegasse a ela e decidisse vivê-la como deveria ser vivida. De forma rápida, inconsequente e 100% descomprometida, portanto.
Quase 30 anos passados sobre a era de platina do death metal, poucos registos serão tão importantes na actualidade como “Onward to Golgotha”, dos Incantation, consensualmente considerada uma das obras maiores do subgénero e que honra a sua essência mais pura: é agressivo, primitivo e cavernoso. Sem este disco, não existiriam bandas como Portal ou Dead Congregation, entre imensas outras. Trata-se de um trabalho DESTA importância. No entanto, John McEntee, eterno fundador dos Incantation, sabe que o caminho é em frente e 2020 dá as boas-vindas a “Sect of Vile Divinities”, o 12º registo do quarteto que vê a banda fazer um corta e cola de diversos períodos da sua carreira, desta feita apostando numa produção mais moderna, mas sem ignorar o som cavernoso clássico de 1992. Nada que tivesse sido planeado, como nos afirma o vocalista.
«Não pensámos muito nisso, na verdade. Queríamos que este disco fosse muito mais atmosférico, algo parecido com o que fizemos em “Diabolical Conquest” ou “Mortal Throne of Nazarene”, com muitas partes harmónicas e uma sensação estranha, medonha, agonizante. Algumas das músicas do novo disco são mais directas e complexas. Como compositor, quis revisitar ritmos simples e eficazes, como o que fizemos em músicas como “Profanation”, “Iconoclasm of Catholicism” ou ainda “Blasphemy”. Quis concentrar-me mais nesse tipo de riffs poderosos e relativamente orelhudos, mas sem perder a agressão e peso; portanto, sim, concordo que há um pouco de tudo neste novo disco. Em termos de produção, é sempre uma situação estranha, pois queremos sempre um som poderoso e brutal, mas, claro, também queremos a melhor produção final possível. Por vezes, dou sugestões de como o disco poderia ficar melhor em relação à produção e acabo por encontrar alguma resistência, porque não fica. [risos] Pessoalmente, gosto de um som mais cru e natural, gosto mais do som das demos do que das grandes produções. Este disco acaba por ser o trabalho mais refinado que fizemos até hoje. Estou feliz com o resultado – ouço-o e soa-me mesmo muito bem. Poderia ter ficado com um som um pouco mais cru, mas, de certa forma, acaba por ser cru de uma maneira muito própria. É difícil compará-lo com algo que fizemos há 30 anos, pois não éramos músicos tão bons nessa altura e incidíamos numa faceta mais rude e grosseira. No entanto, penso que isso não lhe retira agressão. Entendo o que querem dizer – afinal, o novo disco não tem uma produção idêntica a “Mortal Throne of Nazarene”, é claramente mais refinado, mas esse disco foi uma anomalia que resultou nisso devido aos problemas com os membros da banda nessa altura.»
Mas não é por isso que “Sect of Vile Divinities” se parece com um disco de death metal actual. Na verdade, e exceptuando alguns triggers obrigatórios na bateria, todo o som do novo trabalho é natural e amplo, algo que os puristas tanto prezam por ser parte fundamental do estilo. Naturalmente, quisemos saber como decorreram as sessões de gravação do novo registo. «Não tinha ideia que os triggers de bateria soavam tão óbvios, é bom terem referido isso. À excepção de “Onward to Golgotha” e “Mortal Throne of Nazarene”, que são 100% analógicos em todos os sentidos, todos os nossos discos têm triggers de bateria, embora nos esforcemos para que pareçam o mais naturais possível. Como sabes, os triggers existem apenas para dar consistência ao som, e nós gravamos o som natural em duas pistas e os triggers noutras duas. Depois, misturamos ambas, pois achamos que pormenores como o som do bombo devem ser a coluna dorsal em que todo o trabalho se apoia. Assim, enviámos as músicas analógicas e digitais ao Dan Swanö [produtor de “Sect of Vile Divinities”] para que ele pudesse ter o máximo de opções possíveis, visto que não estivemos juntos em estúdio. Assim, ele poderia utilizar ambas como melhor entendesse, deixámos isso à sua vontade, pois ele é o mestre da produção. Se fosse eu a produzi-lo, teria ficado terrível, uma porcaria. [risos] Gosto de trabalhar com o Dan porque é da nossa geração, entende o underground e entende-nos, sabe que quereríamos um som orgânico, sem uma grande produção, que é o tipo de produções que bandas como The Black Dahlia Murder usam. Ele sabe isso. Necessitamos de uma certa quantidade de atitude old-school. É um gajo muito fixe, o que também ajuda.»
Ou seja, nem sempre o que soa melhor é, de facto, melhor. «Não há dúvidas de que o death metal sofreu imenso na atitude devido à produção e aos truques em estúdio, da utilização do ProTools – isso estragou tudo. Venho de um tempo em que tínhamos de tocar tudo em estúdio, tínhamos de dar o nosso melhor no álbum. Hoje, com o ProTools, clicas no botão do rato e uma parte de guitarra fica bonita. As bandas não se sentem obrigadas a ensaiar tanto, perde-se a alma do estilo. Quando é tudo muito bonito e digital, perde-se o feeling da música. Para mim, as melhores bandas são as que me fazem sentir que estão a dar o seu melhor. Não me interessa que a banda seja milimetricamente perfeita, mas que me faça sentir algo quando a ouço. Venho dessa onda mais rock n’ roll, menos estéril. Por isso é que não gosto da música actual, que está repleta de computadores, baterias digitais, efeitos EBM ou lá o que for. Para mim, é música sem alma, é sempre [imita uma batida de música electrónica] tum, tum, tum a toda a hora. Fico feliz quando percebo que existem bandas actuais a tentarem imitar o som do death metal inicial, antes de existirem computadores que faziam tudo. É bom ouvir uma banda como ela realmente soa em vez de ouvirmos a versão Disney World dessa mesma banda. Como músico que sou, acho negativo teres tanto auxílio digital, porque se torna difícil dares o teu melhor enquanto músico. É tentador poderes aperfeiçoar tudo com essas ferramentas, mas, por vezes, deves deixar as coisas serem o que são. Se por vezes não consegues tocar uma parte a 100%, deves deixá-la como está, pois assim soará sempre a algo legítimo, realista. Nos anos 90 tinhas bandas muito coesas e técnicas, como Atheist, Suffocation, Crytopsy e Atrocity, mas soavam e soam muito melhor do que as bandas técnicas actuais. Quando vês as novas bandas ao vivo e vês que não conseguem ser o que são em disco, percebes que algo está mal. Foi o que aconteceu com o ProTools nos anos 90. Ouvias as possibilidades que a ferramenta te oferecia e ficavas maravilhado. No entanto, quando ouvias muitos bateristas ao vivo, dizias: ‘Uau, este gajo é péssimo, como é possível?’ Era possível, claro, porque o ProTools não funciona ao vivo e a cores.»
Por fim, sabemos que os Incantation vão andar na estrada com os Belphegor e os Necrosy já neste Outono pela Europa, o que deve ser bastante satisfatório para uma banda que acabou de lançar um disco novo. «Espero que as coisas estejam melhores no Outono. Seria errado dizer que não estou preocupado com a situação. Soube que os Atheist cancelaram uma digressão em Setembro ou Outubro por causa de vôos cancelados dos Estados Unidos para a Europa, espero que isso mude. Mas estou muito optimista e ansioso e feliz em promover o novo disco ao vivo. Já fizemos muitas digressões com os Belphegor, conhecêmo-los bem e sabemos que correrá tudo bem, principalmente porque os fãs vão querer sair de casa depois desta pandemia para verem um bom concerto de death metal. Espero que as coisas melhorem, embora só mais próximos da data saberemos. Neste momento, não conseguimos programar nada, temos de esperar para ver.»
Single é o terceiro do próximo disco de estúdio da banda, ‘Hermitage’
O Moonspell lançou o clipe de “All Or Nothing”, faixa do disco Hermitage, próximo disco da banda portuguesa, previsto para 26 de fevereiro.
Ao falar sobre a novidade, o vocalista Fernando Ribeiro comentou: “O clipe foi gravado em um teatro vazio em Portugal que serviu como um cenário incrível para o vídeo”.
Hermitage é o décimo terceiro álbum da banda e o sucessor de 1755, de 2017. Assista abaixo o clipe de “All Or Nothing” e em seguida veja a capa e tracklist do disco Hermitage.
Raphael Mendes se tornou popular no YouTube por causa dos seus incríveis covers do Iron Maiden, incluindo a série de vídeos, “E se Bruce Dickinson cantasse em outras bandas”, que contou com nomes emergentes da cena do Metal nacional, como também músicos já consagrados, a exemplo de Aquiles Priester, ex- Angra e Primal Fear. O vocalista bateu um papo curto com a Roadie Metal, e nos contou sobre o vindouro, Icon of Sin, projeto com Sergio Mazul, vocalista da banda brasileira de Death Metal Melódico, Semblant e Marcelo Gelbcke, guitarrista da também brasileira Landfall, confira abaixo:
Raphael, como surgiu o Icon of Sin, essa junção, você, o Rafael e o Marcelo?
Na verdade foi o seguinte, os vídeos do meu canal chamaram a atenção da gravadora Frontiers Music Srl, que é a mesma gravadora do Whitesnake, Journey, Jeff Scott Soto, assim como da Semblant e Landfall. Daí eles me procuraram, se apresentaram, disseram que gostaram do meu estilo de canto e que estavam interessados em montar um projeto autoral para mim. Foi aí que os representantes da gravadora falaram: “A gente tem uma equipe aí no Brasil, em Curitiba, vamos colocar vocês em contato, e eles vão trabalhar nas composições e produção do álbum, que no caso, é o Sérgio e o Marcelo.” Depois disso começamos a trocar ideias e as coisas foram fluindo, e assim se formou a Icon of Sin.
O som que o Sérgio faz é bem diferente do que você costuma cantar, o que podemos esperar da sonoridade da Icon of Sin, soará mais pesado ou mais puxado para o heavy tradicional?
Então, apesar do som da Semblant ser bem diferente do que eu costumo cantar, o Sérgio Mazul é um cara muito criativo, ele tem uma bagagem enorme de ideias, tem influências de qualquer estilo de Metal que você possa imaginar. Mas, na verdade, a gravadora pediu pra a gente seguir uma linha voltada para o heavy metal tradicional, como Judas Priest, Iron Maiden e Dio, eles foram bem específicos com isso. Muita gente vem falando que seremos uma cópia do Iron Maiden, mas eu te garanto que isso não vai acontecer. Nós conseguimos criar uma identidade para a banda, te digo que o instrumental soa mais Judas do que Maiden, porque o vocal eu não consigo fugir muito, muita gente diz que eu imito o Bruce Dickinson, o que não é verdade, eu moldei minha voz dessa forma, comecei a cantar por causa do Iron Maiden, se você me pedir pra cantar de outra forma, não vou conseguir. Resumidamente, o Icon of Sin soará mais Heavy Metal tradicional.
Quando o Icon of Sin estará entre nós?
Sobre data de lançamento, infelizmente ainda não posso falar, existe um planejamento e temos que segui-lo. Eu só posso te dizer que a previsão é que seja lançado ainda no primeiro semestre.
Para finalizar, poucos sabem que você já cantou com grandes nomes do Metal mundial, como Michael Kiske, Mark Boals, Blaze Bayley, Olaf Hayer, entre outros, conta pra gente como foi essa experiência.
Cantar no Legend Of Valley Doom Pt. 2 foi sensacional, foi a minha primeira experiência internacional, participei da música “Crystal Mountains”, fiz também alguns backing vocals em faixas que tem a participação do Kiske, e outra com o Blaze Bayley, a “By the Dragon’s Breath”. Tudo isso aconteceu graças aos vídeos covers do Iron Maiden que eu estava fazendo em 2016, daí o Marius Danielsen, que é o cabeça do projeto, entrou em contato, fez o convite e foi foda pra caralho! Inclusive, já gravei duas músicas do Legend Of Valley Doom Pt. 3 que será lançado ainda esse ano.
Pra você que ainda não conhece o trabalho do Raphael Mendes, segue abaixo um vídeo do canal do cantor, da série “E se Bruce Dickinson cantasse em outras bandas”, fazendo um cover de “Through The Fire and Flames” da banda de Power Metal, Dragonforce, com participação de Aquiles Priester:
Conversei com Edu Lane Baterista e lider do nervochaos ,esse ano a banda completa 25 anos de metal extremo,confiram a trajetoria da banda ,e as novidades do no álbum..
1) O NERVOCHAOS foi Formado em Setembro de 1996, o NERVOCHAOS nasceu com a idéia de fazer um som nervoso e agressivo, sem se prender a rótulos pré-estipulados?COMO A BANDA SE VE NOS DIAS DE HOJE COMPARADO AQUELA EPOCA ?
(Edu) Acredito que conseguimos nos manter em nossa proposta inicial. Este ano completamos 25 anos (ininterruptos) de banda e olhando para trás percebo que a banda amadureceu, evoluiu e encontramos a nossa própria sonoridade. Continuamos fazendo musica extrema, flertando com as diversas vertentes deste estilo e tudo isso sempre com muita paixão e dedicação. Literalmente estamos ‘vivendo cada dia mais sujos e agressivos’!
2) A banda esta em studio produzindo o novo album pela Addasi (Fuel Music Studio) em parceria com a banda.?o que esperar desse novo full?
(Edu) Compusemos e gravamos o novo album no inicio de 2020. Gravamos em Sao Paulo (WSTF Studio) e a produção foi do Addasi junto conosco. São 11 faixas no total, sendo 09 inéditas e 02 covers. O Stone gravou os vocais em Los Angeles (Fuel Music Studio) e em Sao Paulo (Abracadaver Studio). A mixagem e masterização foi feita pelo Brendan Duffey (B.D. Audio) e a arte da capa pelo Nestor Avalos. Na minha opinião, fizemos o nosso disco mais agressivo. É bem direto, cru e selvagem. Creio que conseguimos superar os nossos lançamentos anteriores e foi o primeiro com essa nova formação. Em breve vamos divulgar mais sobre esse novo album.
3) Como foi o processo dos vocalistas que a banda buscava ?o que levou a banda a optar pelo Brian Stone ?
(Edu) No inicio do ano passado tivemos algumas mudanças de formação. Primeiro com a volta do Luiz ‘Quinho’ (guitarra) no fim do ano, após a saída de Guiller (vocal & guitarra) durante a tour de 2019. Em Março de 2020 houve a saída do Diego (vocal & guitarra) e logo em seguida a entrada do Woesley (guitarra). O Brian Werner (vocal) entrou e saiu da banda ficando apenas 3 meses. Com a saída dele, várias pessoas entraram em contato conosco interessadas em assumir o posto de vocalista. Enviamos uma musica nova, sem voz (mas com uma letra), para essas pessoas. Um mes depois recebemos umas dez demos de volta, analizamos e fizemos uma pre-seleção, onde permaneceram 03 pessoas. Dai fizemos uma video conferencia como cada uma delas, individualmente, para bater um papo e por fim optamos pelo Brian Stone. Ele tem uma grande versatilidade e potencia vocal, tem bastante energia, criatividade e boa performance, alem de ter disponibilidade, iniciativa e vontade.
4) A banda junto com krisium são as mais ativas ao metal extremo ,e levam o metal brasileiro aos quatro quantos do mundo?como a banda enxerga a cena do metal de uma forma geral no brasil?porque muitas coisas ficam na estaca zero?
(Edu) A cena cresceu e evoluiu bastante mas sem duvidas também existem diversas dificuldades e obstáculos. Nunca foi fácil viver da musica, em especial na musica extrema, que nao é algo para as massas. O Brasil sempre foi um grande berço criativo e vem revelando inúmeras bandas, em todos os estilos da musica extrema, há muitos anos. Todas aquelas pessoas, e bandas, que verdaderamente vivem e respiram o underground, sabem o quanto evoluíram as coisas aqui no Brasil, na América Latina e no mundo todo também nas ultimas décadas. A cena só depende de nós mesmos.
5) Eu assisti o Viboral Rock Festival XI e achei a formação animal como foi a produção desse fest e a preparação do nervochaos?
(Edu) Muito legal saber que você assistiu e curtiu! O Viboral Rock Festival (Colombia) contratou a gente para um show de 45 minutos via streaming e mais 15 minutos de entrevista. Foi a primeira vez na história da banda que fizemos um show via streaming. Devido ao covid-19, gravamos a banda em Sao Paulo (Brasil) e o Stone (vocal) em Los Angeles (EUA). Foi a primeira vez dessa formação tocando “junto”. Temos o nosso próprio estudio (Abracadaver Studio) e foi la que gravamos o audio e o video também. O Stone gravou a parte dele no estudio do Addasi (Fuel Music). A mixagem foi feita pelo Victor (Flames Studio) e pelo Addasi (Fuel Music). A gente curtiu bastante o resultado final e toda essa nova experiencia.
6) Eu conheci a banda com o legion of spirits infernal , mais o Ablaze venho para destruir cranios , a banda evoluiu de uma forma gigantesca como foi gravar esse grande album ?
(Edu) Foi muito legal. Gravamos o disco ”Ablaze” novamente em Blevio (Italia), com produção do Alex Azzali e foi lançado mundialmente em 2019 via Hammerheart Records. Sobraram duas musicas que nao entraram no disco, mas que se tornaram o EP 7" “Crypts Ablaze”, lançado em 2020 pela YourPoison Records/Tumba Records. A parte gráfica do album ‘Ablaze” foi feita pelo Nornagest (Ibex Design/Enthroned) e do EP pelo David Thiérrée. Fizemos uma turnê mundial durante o ano de 2019 em suporte a esse album, que foi muito bem recebido pelo público.
7) vivemos em um mundo caotico ,sem poder tocar ou fazer show ?como a banda se vendo nessa nova realidade?
(Edu) Tem sido muito difícil de verdade, mas também tem sido momento para se reconectar consigo mesmo, com a familia, com velhos e novos amigos de uma outra forma também. Agora há tempo para fazer coisas que acabavam ficando para depois devido a correria das turnês. Estamos compondo, preparando diversas novidades no nosso merchandise e felizmente os lucros das vendas online de merchandise tem ajudado a manter a banda ativa e motivada. Somos muito gratos a todos que fazem isso ser possível.
8) quais os planos para 2021?
(Edu) Este ano é o nosso aniversario de 25 anos. Vamos lançar um novo album, o nono de estudio da nossa carreira e também já preparamos três video clipes. Temos muitas novidades em termos de merchandise, alem de estarmos nos preparando para entrar novamente em estúdio, durante o mês de Abril. Também devemos fazer mais shows via streaming e torcer pela volta dos eventos presenciais.
9) a banda vai completar 25 anos de metal?como a banda se manteve solida durante esses anos ?
(Edu) Não foi uma tarefa fácil e só foi possível devido a muita persistência e dedicação para buscar e realizar meus sonhos. Depois de muito sangue, suor e lágrimas, chegamos aos 25 anos, mais fortes do que antes e melhores do que nunca. Que venham mais 25 anos!
10 )deixe uma mensagem para os banger aqui do Hellmetalrock.
(Edu) Muito obrigado pelo apoio de todos voces e acompanhem a banda nas mídias sociais ou visitem nosso site em www.nervochaos.net
Nessa última quinta-feira (21/01), a banda finlandesa de Death Metal Melódico Wolfheart liberou oficialmente através do canal da Napalm Records no Youtube, o seu mais novo lyric video referente a música “Skull Soldiers”, que conta com a participação especial do vocalista Petro Solovey, da banda ucraniana Wolfganger.
A faixa em questão é o primeiro single do novo EP de mesmo nome, que será lançado no dia 05 de março através da Napalm Records.
Sobre o novo single, o frontman Tuomas Saukkone falou:
“Queria que o primeiro single fosse o mais pesado e esmagador possível para os nossos padrões, o que refletiria o tema na melhor forma possível. A letra também é pesadamente ligada as próprias Skull Soldiers, e Petro, da banda ucraniana Wolfganger, providenciou ótimos vocais na sua língua nativa, adicionando outro nível de brutalidade.“
O último álbum completo lançado pelo Wolfheart foi o “Wolves Of Karelia”, de 2020.
Os promotores que atuam no caso de Jon Schaffer, guitarrista do Iced Earth preso por participar da invasão ao Capitólio dos Estados Unidos, pedem ao juiz responsável que negue o pedido de liberdade condicionada ao pagamento de fiança. A informação é da Wish-TV, rede local do estado de Indiana.
Schaffer, que se entregou às autoridades no último domingo (17), ficará como um detento federal, na prisão de Marion County, ao menos até a próxima sexta-feira (22). O guitarrista deve comprovar ao magistrado que não oferece ameaça a outras pessoas, nem a si próprio, para estar apto à liberdade condicional sob fiança, enquanto responde ao processo em liberdade.
Apesar do pedido da promotoria, outros presos acusados pela invasão ao Capitólio estão sendo soltos mediante pagamento de fiança. Porém, todos eles estão sendo obrigados a entregar suas armas de fogo, evitar contato com outros acusados e ficar distante de todos os edifícios do governo. Alguns deles também foram proibidos de usar redes sociais e participar de eventos políticos. Tudo isso, claro, enquanto o processo é analisado e julgado.