sexta-feira, 17 de novembro de 2017

Resenha: Cavalera Conspiracy – Psychosis (2017)


Inegável que Max e Igor Cavalera são dois dos grandes representantes brasileiros do Metal mundial, após todo o furdúncio com o Sepultura, que nem devemos comentar, os dois formam o Cavalera Conspiracy, que já está em seu quarto álbum de estúdio. E será esse o resenhado de hoje, “Psychosis“, lançado mundialmente no dia 17 de Novembro de 2017, via Napalm Records.


Para os fãs dos irmãos, esse álbum é um prato cheio, vários elementos usados, tanto no Sepultura, quanto no Nailbomb são explorados aqui. Começando com a porrada que é “Insane“, primeiro single liberado do álbum, que lembra demais a época do “Arise” (1991), um Thrash Metal de primeira, com um riff arrebatador logo de cara abrindo o álbum. O interlúdio no final da faixa mostra bem o que eu disse sobre os elementos antigos.


Em seguida outra porrada, “Terror Tactics“, outro Thrash matador, agora com refrão mais pegajoso. Max é realmente uma máquina de criar riffs. Ao meio da faixa, algo mais “cadenciado” é mostrado, com sons mais artificiais ganhando destaque, até entrar um riff mais Grooveado pra acompanhar a ponte. A faixa se finaliza com outro interlúdio quase idêntico ao da primeira faixa.

“Impalement Execution” tem uma pegada mais Groove, parecida com as faixas de “Inflikted” (2008), primeiro álbum da banda. Refrão arrastado com Max urrando o título da faixa. Após o segundo refrão, mais um riff destruidor aparece pra deixar tudo bem Thrash. Igor toca muito na faixa, assim como o sempre competente Marc Rizzo. A faixa se finaliza com o Groove dominando, e já emendando com o segundo single “Spectral War“, que tem aquela pegada do “Chaos A.D.” (1993), mais pesada e com os vocais de Max que, pelo menos no estúdio, estão impecáveis.





A faixa “Crom” tem o clima sombrio em sua Intro, que logo entra com a bateria explodindo e um riff pesado, porém mais lento. A velocidade logo chega, com um belo trabalho de Igor nos pedais duplos. O final da faixa tem Max citando algumas palavras acompanhado de um Groove muito interessante.

Agora é a hora que citei sobre o Nailbomb, “Hellfire” é uma faixa totalmente Industrial, parece até algo que mostra como o projeto paralelo de Max com Alex Newport poderia soar hoje em dia. Tem um clima nostálgico justamente por conta disso, o que torna a faixa muito interessante.

“Judas Pariah” volta com a porrada, lembrando até um Death Metal clássico. Mais uma vez, acontece aquela quebra de ritmo e a faixa se torna Groove em sua metade, com um tom épico e super pesado. A faixa-título é a próxima, um instrumental que tem o som bem Tribal, com sons da natureza de fundo, acompanhados pela percussão. Podeira muito bem ser a “Soulfly” desse álbum, essas que são faixas experimentais que estão presentes em todos os álbuns do Soulfly.

A última faixa é “Excruciating“, outra porrada, dessa vez bem longa, a maior faixa do álbum. Mais riffs espetaculares são apresentados aqui, até mais ou menos o terceiro minuto da faixa, onde o tom muda mais uma vez para algo arrastado, que vai nos levando para o fim da audição.







Max tem trabalhado bastante e entregando bastante material com suas bandas e projetos paralelos, e quase nunca decepciona, não foi diferente aqui. Seus riffs continuam marcando presença e dominando as faixas, com Igor mostrando que ainda está em boa forma pra tocar bateria. De longe, esse álbum supera o seu anterior, não só pelas canções, mas também por sua produção mais limpa e audível, onde é possível ouvir bem todos os elementos.

Não me surpreenderia se algum crítico ou fã dissesse que o Cavalera entregou mais do mesmo, o que pode até ser verdade, pois muitas faixas aqui lembram coisas do passado, tanto rifs quanto vários sons usados em interlúdios. Porém outros podem dizer que o sentimento de nostalgia que o álbum apresenta seja algo positivo, pois ajuda a manter todo o simbolismo que os irmãos representam no Metal. Ouça “Psychosis” já sabendo que os Cavaleras não brincam em serviço e mais uma vez entregam uma porrada nos seus ouvidos.

Formação:
Max Cavalera (vocais, guitarras);
Igor Cavalera (bateria, percussão);
Mark Rizzo (guitarras);
Johny Chow (baixo).

Faixas:
01. Insane
02. Terror Tactics
03. Impalement Execution
04. Spectral War
05. Crom
06. Hellfire
07. Judas Pariah
08. Psychosis
09. Excruciating

Machine Head: Banda disponibiliza a música “Beyond The Pale”




Enquanto o dia 26 de janeiro não chega, podemos antecipar um pouco do que será o próximo disco do Machine Head, “Cathatsis”, a ser lançado pela Nuclear Blast. A banda liberou a música “Beyond The Pale” para audição, que pode ser conferida abaixo:







O disco já se encontra em pré-venda e conterá quinze faixas:
Volatile
Catharsis
Beyond The Pale
California Bleeding
Triple Beam
Kaleidoscope
Bastards
Hope Begets Hope
Screaming At The Sun
Behind A Mask
Heavy Lies The Crown
Psychotic
Grind You Down
Razorblade Smile
Eulogy

MOTÖRHEAD: Edição de aniversário de 40 anos do primeiro álbum da banda, será lançado em Dezembro



Hellion Records brinda todos os fãs da MOTÖRHEAD com o lançamento da edição de aniversário de 40 anos do primeiro álbum da banda lançado em 1977.

A nova edição expandida contém além das 9 faixas, o EP "Beer Drinkers & Hellraisers" (4 músicas) e mais 7 faixas bônus com versões diferentes encontradas após 35 anos do lançamento do álbum.

O CD será lançado em Dezembro na versão digipack com a caveira impressa em prata. O encarte terá 24 páginas com fotos e a história de tudo que envolveu o nascimento desta banda maravilhosa que tantas alegrias proporcionou a todos os amantes do Rock And Roll e suas enumeras vertentes.

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Marcus Castellani é o novo baterista da MANOWAR





A turnê de despedida da MANOWAR contará com um brasileiro na bateria. Marcus Castellani é o novo baterista da MANOWAR, e sua estreia foi no show que aconteceu na Suécia, na cidade de Norrköping.

Marcus Castellani foi baterista da banda tributo ao Judas Priest (Hell Patrol) e entre 2004 e 2008 ele tocou com o Kings Of Steel Manowar Cover. Marcus ocupará a posição que já foi de Scott Columbus, falecido em 2011.

Mais novidades serão reveladas em breve.

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quinta-feira, 16 de novembro de 2017

NERVOSA: Disponível a versão brasileira em LP do álbum 'Agony'

A gravadora Since72 Records anuncia seu décimo lançamento, que será a edição em vinil do segundo álbum das brasileiras da NERVOSA, intitulado 'Agony', lançado na Europa em Junho de 2016. A banda, que vem se destacando no cenário mundial e tendo recentemente finalizado uma extensa turnê europeia, mostrou um grande amadurecimento em seu segundo álbum, com suas duas primeiras edições coloridas esgotadas ainda na pré-venda.

A versão brasileira será em vinil transparente, capa dupla e edição limitada em 300 cópias. Os LPs já pode sem encontradas no site oficial da Since72 Records, Mercado Livre, eBay, ou diretamente no Facebook ou via e-mail.

Contato:
Email: info@since72records.com.br
Site oficial: www.since72records.com.br
Facebook: fb.com/since72records
Loja virtual: likestore.com.br/store/showcase/since72records
Mercado Livre: mercadolivre.com.br/lp-nervosa-agony
eBay: stores.ebay.com/since-72




SAXON em São Paulo

No dia 03 de Maio de 2018 em São Paulo/SP
Local: Tropical Butantã - AV. Valdemar Ferreira,93 (Ao Lado do Metrô Butantã)
A Partir das 19:30 HS com Abertura da Banda
ARMORED DAWN

quarta-feira, 15 de novembro de 2017

NIGROMANCIA: Conheça a horda ritualística de Neo-folk brasileiro.



Nigromancia é uma horda ritualística que ambienta uma melancólica mistura de Neo-folk com Ritual ambient, e intensos elementos do Medieval Dark-atmospheric e Ethereal Wave; sob fortes influências de Ordo Funebris/Narsilion e Trobar de Morte.

Formado em 2017 pelo Pablo "Davus" (musicista do projeto solo Heivok) na cidade de São José do Rio Preto/SP.
O imaginário do grupo e o conteúdo das letras, são fortemente influenciadas pelo tradicionalismo radical, com sua antipatia ao mundo moderno e materialista, abordando temas sobre "A sepultura da humanidade e sonhos do submundo". Com uma temática envolvendo muito misticismo e visões sobre a Terra, o cosmos e tudo ao redor do globo. Uma influência particular foi o ocultista britânico Aleyster Crowley.

O título anunciado do album de estréia da banda 'Ceremonial Magic" é uma alusão ao ser Aiwass,"uma entidade" que conjurou a lei de thelema.

O nome deriva dos cultos de comunicação com os mortos, uma prática de fundamento ocultista que busca manter contato com as almas dos "mortos" através de rituais específicos; sendo este musical. Tornando quase certo que o trabalho virá de alguma forma da inteligência superior do submundo comunicando a mensagem na Magia Cerimonial da Nigromancia. Essa inteligência é Aiwass.

O início dos trabalhos da Nigromancia datam do ano de 2010, inicialmente com o nome 'Heivok', quando Davus iniciou um projeto solo onde o lado fantástico da reminiscência medieval ambientava faixas com sons marcantes, de certo modo "viajantes", inspiradas pela grandeza da natureza, a solidão e os mistérios da noite como marcos essenciais...

Não muito mais tarde, no ano 2011, Davus registra sua primeira demonstração, uma fita de ensaio com 5 faixas experimentais foi gravada, más nunca foi lançada devido à má qualidade.

No fim, o Heivok chegou a se concretizar em outro projeto. Ficando Apenas pedaços de seus fragmentos, e logo este renomeado para Nigromancia. Eventualmente, durante este tempo, Davus conseguiu viver em várias partes do mundo, incluindo a Europa, onde a música continuaria amadurecendo à medida que produzia seus novos trabalhos.


Enquanto Davus continuava a ser o fundador original,contribuindo com os efeitos de sintetizadores, ele se rodeou de um excelente grupo de músicos...

"...No início de Setembro do ano de 2017, cruzam-se os caminhos três almas com um mesmo sonho, o sonho de realizar a música que lhes saísse das entranhas, uma música cheia de fantasia e mistério. Em seu primeiro ensaio já perceberam que eram unidos por sentimentos semelhantes e que sua linguagem musical se complementava. Deram vida então ao que chamaram de Nigromancia; composta por Brenda Rodrigues "Lady Ravenna" (Vocal e piano), Davus (Vocal de apoio, sintetizador e produção), incluindo Kathryn Gentzke "Mortem" (flauta, dulcimer e percussão).

Depois de uns poucos ensaios, quiseram ter em suas mãos algo sólido que se pudesse escutar e fazer-se conhecer; assim puseram-se a produzir seu álbum de estréia (em andamento),intitulado "Ceremonial Magic" que vêm sendo projetado em tempos que acontecem nas encostas do vale inóspito (estúdio da floresta) com previsão de lançamento para o ano de 2018.

"Ceremonial Magic" inspira-se na noite, a obscura progenitora, o doce abraço da morte, o eterno sussurro do vento, a tristeza de seu silêncio, os mágicos bosques que embelezam as almas, o mar e seu profundo lamento e a nigromancia que permanece ancestral no mais profundo do submundo… Longe do nosso mundo, embrulhado em florestas eternas e encantados contos que vão além dos pilares da noite, onde dez faixas já estão sendo produzidas do verdadeiro coração da Natureza ...

Aguardem por novidades vindouras que em breve se concretizarão!

Contatos:
Heivokambient@gmail.com
facebook.com/HordaNigromancia