quarta-feira, 30 de outubro de 2019

Lacuna Coil lança música para Dia das Bruxas; ouça “Bad Things



No último dia 11, o Lacuna Coil lançou Black Anima, o nono disco de estúdio da carreira. Duas semanas depois, o grupo retornou com mais uma canção inédita.

“Bad Things” foi lançada exclusivamente na Amazon Music e foi inspirada no Dia das Bruxas americano. “O Halloween é conhecido como o fim do verão e o início do inverno, uma estação associada ao lado sombrio (…) A música tem uma energia única de terror e é perfeita para o último dia de outubro, quando a fronteira entre os vivos e os mortos diminui”, explicou o vocalista Andrea Ferro.



Dave Mustaine completou tratamento de câncer, diz David Ellefson




Há uns meses, Dave Mustaine revelou ter sido diagnosticado com câncer e cancelou diversos shows da turnê do Megadeth, inclusive alguns que aconteceriam no Brasil.

Agora, segundo o baixista David Ellefson, o vocalista teria terminado o tratamento contra a doença e está na fase final da recuperação. A novidade foi revelada durante uma entrevista ao Lambgoat: “Estamos esperançosos e otimistas de uma recuperação plena dele.”

“Uma vez que ele termine esse processo, nós o deixaremos ter todo tempo que precisar, e aí continuaremos com o disco. Eu tenho esperanças de que em 2020 lançaremos um novo álbum.” A expectativa da melhora de Mustaine é tanta que o Megadeth confirmou que sairá em turnê em 2020 com o Five Finger Death Punch.

“Às vezes a vida te dá umas cartas inesperadas. Como Megadeth, nós sempre fomos uma banda resiliente e nós sempre fomos trabalhando os obstáculos. Dave é um guerreiro, como sabemos. Só de falar com ele, ele parece muito otimista com o futuro do Megadeth.”

Enquanto isso, os membros da banda estão trabalhando em novas músicas para o sucessor de Dystopia (2016). Ouça a entrevista completa logo abaixo.


Epica irá lançar livro sobre a história da banda com declarações e imagens inéditas


O lançamento está previsto para 2019

O Epica está trabalhando na criação de seu primeiro livro, The Essence Of Epica, que contará a história da jornada da banda holandesa em suas próprias palavras, desde as origens como novatos do metal sinfônico até se tornarem gigantes do gênero. As passagens terão fotos raras como ilustrações.

A história, por fim, trará testemunhos de todos os membros atuais do grupo, além de membros anteriores, amigos e colegas dos integrantes. Para mais informações sobre o livro, acesse EpicaBook.com.

Em 2017, quando questionado sobre qual foi a maior lição que aprendeu desde a formação do Epica em 2002, Mark Jansen, guitarrista e vocalista gutural da banda que recentemente confirmou que Epica começaria a compor novo álbum, respondeu:

“Foram muitas lições. Uma das maiores coisas que aprendi é que o sucesso é bom, mas não devemos levá-lo tão a sério. Quando tocava no After Forever era considerado um herói para muitos, e no dia seguinte já não estava mais na banda. É então que 90% das pessoas perdem o interesse por você. Essa é uma grande lição.”

“E também entender que não importa o que os outros te disserem, sempre desconfie um pouco. Porque quando estão felizes, as pessoas muitas vezes dizem a verdade, mas isso é porque elas te admiram e de repente pode não ser mais assim. Logo começam a admirar outra pessoa. Essa foi a lição que tive que aprender e é algo que me ajuda a manter os pés no chão. É uma boa lição”, ele encerra dizendo.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

QUEENSRŸCHE LANÇA CLIPE DE “BLOOD OF THE LEVANT” BASEADO NA GUERRA DA SÍRIA



Blood Of The Levant” é baseada em acontecimentos reias da Guerra da Síria

O videoclipe oficial da nova música do Queensrÿche, “Blood Of The Levant”, baseado na Guerra da Síria, acabou de ser lançado. A faixa faz parte do próximo álbum, The Verdict, que será lançado em 1º de março.

O disco foi produzido, mixado e masterizado por Chris “Zeuss” Harris, que trabalhou com Rob Zombie, Iced Earth e Hatebreed.

O vocalista do Queensrÿche, Todd La Torre, disse: Estamos muito ansiosos em revelar o novo vídeo “Blood Of The Levant”. A música e o vídeo é baseado em eventos reais que desencadeou o começo da Guerra na Síria.”


ROTTING CHRIST CONFIRMA TRÊS SHOWS NO BRASIL PARA 2019




Banda virá com a turnê do novo disco The Heretics

O Rotting Christ anunciou as datas de uma turnê pela América Latina que passará por México, Paraguai, Chile, Equador e Colômbia, além do Brasil, onde fará três shows.

A banda grega irá se apresentar no Rio de Janeiro (30 de maio), São Paulo (31 de maio) e Joinville (01 de junho). Mais informações sobre locais e venda de ingressos devem ser divulgadas em breve.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

Chuck Schuldiner: um legado para a eternidade!

Há exatos doze anos atrás, nos deixava um dos maiores e mais importantes compositores e músicos da história do Metal, nosso querido Chuck Schuldiner.


Charles Michael Schuldiner nasceu em 13/05/67 em Long Island/NY, e desde muito cedo teve contato com a música. Aos 9 anos de idade começou a tocar violão como forma de terapia, pois havia perdido seu irmão de forma trágica em um acidente de carro, passando para a guitarra pouco tempo depois, esta que viria a ser sua grande paixão. Tinha como influência as bandas da NWOBHM (New Wave of Britsh Heavy Metal), como Iron Maiden e Saxon. Era também muito fã de Kiss.

Em 1983, com apenas 16 anos de idade, formou o Mantas, que seria uma espécie de embrião do Death. Em janeiro de 1986, entrou como guitarrista no Slaughter (antiga banda Thrash canadense), mas permaneceu pouco tempo na banda. Logo em seguida, uniu-se a John Hand (guitarra) e Chris Reifert (bateria), formando o Death, considerado por muitos como a banda que fundou o Death Metal.
Death em foto da época de “Spiritual Healing” (da esq. pra dir.): James Murphy, Chuck Schuldiner, Bill Andrews e Terry Butler

Em 1987 foi lançado o primeiro disco da banda, o ultra-mega-clássico Scream Bloody Gore. Contando com a produção de Randy Burns e uma arte gráfica brutal do remomado Ed Repka, o grupo acabava de lançar o disco que seria uma espécie de divisor de águas na música pesada. Com uma sonoridade agressiva e pesada, com influências latentes de heavy e thrash metal, a banda abordava temas como morte, doenças, zumbis, desmembramentos, e toda sorte de desgraças possíveis, tendo muita importância e influência na formação do que seria considerado o Death Metal. O primeiro full-lenght é recheado de clássicos: Zombie Ritual, Regurgitated Guts, Evil Dead, Scream Bloody Gore, entre outros.

  
Capa do primeiro álbum da banda “Scream Bloody Gore”

O segundo álbum veio logo em seguida, no ano de 1988. Intitulado Leprosy, este é talvez o maior clássico de toda a carreira da banda. Contando com composições marcantes de Chuck, aliados a uma ótima produção sonora e gráfica, a nova formação composta por Rick Rozz (guitarra), o grande Bill Andrews (bateria), Terry Butler (baixo), além de Chuck comandando as guitarras e o vocal, gravaram grandes clássicos como Leprosy, Born Dead, Primitive Ways e Pull the Plug, e a banda já começava a investir na técnica, associada à brutalidade e rapidez dos temas.
O segundo álbum, “Leprosy”

Spiritual Healing, o terceiro petardo da banda, chegaria em 1990 e mostrava um grupo em constante evolução. Contando com a produção do “pai das podreiras” Scott Burns e com uma belíssima ilustração de Ed Repka (ele de novo. Esse cara é um gênio!), mostrando um grupo de fiéis ardorosos em transe coletivo e, ao centro, um pobre coitado paraplégico em estado catatônico sendo “abençoado” pelo pastor, numa clara alusão ao líder religioso Jim Jones, aquele zé-ruela que corrompeu e incentivou centenas de fanáticos ao suicídio para obter a “salvação”. Isso já indicava uma mudança, não só na sonoridade, mas também na parte lírica da banda, focando em um aspecto mais social, político e religioso da realidade. Neste disco a banda passou novamente por mudanças na formação, contando agora com James Murphy na outra guitarra. O álbum todo é maravilhoso, mas destaco a faixa título, Low Life e Genetic Reconstruction. Este é, sem sombra de dúvidas, um dos meus discos de cabeceira. Lindo!

As mudanças sonoras se iniciam com “Spiritual Healing”

Chuck, além de muito talentoso, era um autêntico “workaholic”, sendo assim, não perdendo tempo, já no ano seguinte ele solta a pérola Human. Neste álbum, nosso querido Chuck quis reunir os maiores e melhores músicos que o dinheiro (e a influência) poderiam comprar. Sente a ignorância: Steve Digiorgio (baixo), Sean Reinert (bateria), Paul Masvidal (guitarra), além do nosso anfitrião aqui. Esse “dream team” do Death Metal técnico criou um álbum simplesmente impecável, tanto na parte de composição, quanto na parte técnica e gráfica. Novamente produzido por Scott Burns, desta vez em conjunto com o próprio Chuck, o disco é um verdadeiro deleite para os fãs do estilo, e tome pedradas do naipe de Flattening of Emotions, Suicide Machine e Lack of Comprehension, aliás, é até injusto enumerar destaques, pois o álbum todo merece atenção. Você precisa ter esse disco!
O quarto trabalho de estúdio, “Human”

Individual Thought Patterns viu a luz em 1993 e, estilisticamente, o álbum continuava a expandir os horizontes da banda, contando até com influências de jazz. Mais uma vez com mudanças na formação, contando agora com Andy LaRocque na guitarra, Gene Hoglan (o maior baterista do mundo), além de Chuck e Steve DiGiorgio, o disco já fugia consideravelmente da proposta podreira do início de carreira. Solos inspiradíssimos divididos entre Andy e Chuck, aliados a fraseados de baixo impecáveis e arrematados por uma bateria extremamente técnica e precisa, o trabalho mostra momentos de pura inspiração e talento, como em Trapped in a Corner, Mentally Blind , a faixa título e The Philosopher, está que rendeu um vídeo clipe de grande veiculação na MTV na época, sendo considerada uma das músicas mais conhecidas da banda.
Individual Througt Patterns

Após shows e turnês de divulgação, o inquieto Chuck não podia nem pensar em parar. Assim sendo, entra em estúdio para a gravação de Symbolic, sexto trabalho da banda. Como seu antecessor, o álbum é extremamente técnico e musicalmente evoluído para os padrões das bandas do estilo, deixando pra trás definitivamente o direcionamento gore e brutal de início de carreira. Novamente com mudanças na formação – aliás, o Death devia fazer parte de alguma categoria no “Guinnes Book”, talvez como a banda que mais teve mudanças na formação em toda a história do Metal -, pois para cada trabalho houve uma formação distinta. Chuck devia ser muito casca grossa mesmo! Dessa vez, Kelly Conlon assume o baixo e Bobby Koelble vai para a outra guitarra. Gene mantém o posto. O álbum é acentuadamente mais progressivo que o anterior, contando com belíssimos momentos como Symbolic, Zero Tolerance, Crystal Mountain, entre outros. O disco foi classificado por sites especializados como o sétimo melhor álbum de Metal extremo da história e está entre os cinquenta e oito melhores discos de Heavy Metal de todos os tempos. Nada mal pra quem começou uma banda aos 16 anos e sem muita perspectiva. Definitivamente, Chuck era um gênio.

Cada vez mais técnico e progressivo com “Symbolic”

Porém, em uma busca incessante pela técnica e evolução musical, eis que surge em 1998 The Sound of Perseverance, sétimo e último álbum de estúdio da banda. Contando com músicas mais longas, intrincadas e elaboradas, o direcionamento é mais Heavy e Thrash metal que seus antecessores. Contando com uma formação totalmente nova, dessa vez com Scott Clendenin (baixo), Shannon Hamm (guitarra) e Richard Christy (bateria), o álbum possui momentos da mais alta inspiração como Scavenger of Human Sorrow, Spirit Crusher, Flesh and the Power it Holds (com seus quase 10 minutos de duração), e a versão arrasadora para o grande clássico do Judas Priest, Painkiller, onde Chuck presta tributo a uma de suas maiores influências. Belo encerramento do trabalho.
O ápice do talento em “The Sound of Perseverance”

Enquanto estava em turnê do álbum, em maio de 1999, o destino deu um golpe certeiro em Chuck. Durante uma apresentação, começou a sentir fortes dores no pescoço. A princípio não se preocupou muito, pois pensou se tratar de apenas um mal jeito, um torcicolo, ou algo do tipo. Como as dores foram ficando mais intensas, resolveu procurar o médico. Baseado na sintomatologia clínica, o médico sugeriu alguns exames, entre eles uma tomografia, sendo que esta lhe revelou uma dura e triste realidade. Segundo o laudo, Chuck estava com um tumor na base do cérebro. A notícia abalou a todos, incluindo familiares e fãs ao redor do mundo; porém, Chuck nunca se entregou. Dando início imediatamente ao tratamento, foi submetido a sessões de radio e quimioterapia, com a finalidade de diminuir o crescimento do tumor. Em outubro daquele mesmo ano, a família de Chuck anunciou que ele havia respondido bem ao tratamento inicial e que o tumor estava sob controle e seria retirado. Em janeiro de 2000 ele foi submetido à uma cirurgia de alto risco e o tumor foi retirado com êxito. No entanto, os custos da cirurgia e do tratamento eram elevados. Como sua família passava por uma situação financeira delicada, com a ajuda de fãs e pessoas ligadas à família, foram feitos vários concertos e campanhas visando a arrecadação do dinheiro necessário para cobrir as despesas médicas de Chuck.


Última formação da banda (da esq. pra dir.): Shanonn Hamm, Chuck Shuldiner, Scott Clendenin e Richard Christy

Após a cirurgia e com uma vontade enorme de voltar à ativa, Chuck voltou a trabalhar com o Control Denied, sua banda de Heavy Metal tradicional, formada em um período em que o Death estava em recesso, por volta de 1996. Com esta banda, Chuck lançou o álbum The Fragile Art of Existence ( o título do disco, ironicamente, é uma clara referência à situação em que Chuck se encontraria pouco tempo depois, demonstrando a fragilidade do ser humano). Ele chegou até a fazer alguns shows com a banda, que era composta em sua última formação por Chuck (guitarra e vocal), Shannon Hamm (guitarra), Richard Christy (bateria), Tim Aymar (vocal) e Steve DiGiorgio (baixo). Após o tratamento e a delicada cirurgia, Chuck começou a escrever material para o segundo álbum da banda, intitulado When Man and Machine Collide. Porém, o que todos temiam aconteceu: em 2001 a doença retornou. Após uma árdua batalha, Chuck não resistiu e veio a falecer em 13 de dezembro de 2001, com apenas 34 anos de idade. Esta foi, sem sombra de dúvidas, uma das notícias que mais abalou os fãs de música extrema em todos os tempos.

Após a morte do músico, em 2001 ainda, a Nuclear Blast lança dois álbuns ao vivo do Death: o Live in LA (Death and Raw) e Live in Eindhoven. Em 2012 seria lançado ainda outro material da banda, o Vivus, lançado pela gravadora Relapse, que nada mais é que os dois álbuns ao vivo em uma edição dupla.

Pois bem, caros leitores do Música e Cinema, está é uma pequena retrospectiva da vida e obra de um dos maiores, senão o maior, gênio da música extrema de todos os tempos. Um músico de raro talento e muito à frente de seu tempo, sendo responsável pela formação de todo um estilo e servindo de alicerce e influência para milhares de bandas. Chuck, seu legado jamais será esquecido, tamanha a importância de seu trabalho para a formação de toda uma cena. Viverá sempre no coração de todos nós, fãs e seguidores do mundo todo. Descanse em paz, mestre!

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019

HEAVY METAL IRON MAIDEN Iron Maiden: confira vídeo dos bastidores da “Legacy Of The Beast Tour” feito pela IGN




Antes da turnê “Legacy Of The Beast 2019” que acontecerá na América do Norte e do Sul, a gigante de games e entretenimento IGN teve acesso exclusivo aos bastidores em vários shows durante a turnê europeia da banda em 2018 e divulgou um pequeno vídeo trazendo aos fãs alguns detalhes.

Revelando a história de como um dos nomes globais mais icônicos da música se inspirou em seu próprio jogo para criar seu mais celebrado show ao vivo de todos os tempos, o vídeo apresenta entrevistas com Nicko McBrain, e com o empresário Rod Smallwood. As conversas aconteceram na Genting Arena de Birmingham no ano passado.

Confira abaixo: