quinta-feira, 1 de novembro de 2018

Megadeth: Youthanasia completa hoje 24 anos





Hoje, 1º de novembro, é uma data bem especial. Além de fazer um ano de um show pra lá de especial que o MEGADETH fez na cidade do Rio de Janeiro divulgando o mais recente álbum da banda, “Dystopia“. Este redator que vos escreve estava lá e era uma oportunidade única, uma vez que em 2016, a banda foi “recomendada” a não tocar na cidade maravilhosa, já que a tour brasileira na ocasião era concomitante com os Jogos Olímpicos realizados por aqui. Mas a verdadeira razão desta matéria é que “Youthanasia“, o sexto álbum da carreira da banda era lançado. E já tem bastante tempo…

Falar sobre este álbum me traz emoções pessoais e como faço com alguns deles, fica impossível não compartilhar isso com o caro leitor. “Youthanasia” foi o primeiro disco do MEGADETH que eu escutei. Isso se deu no ano de 1997, eu era estudante do último ano do ensino fundamental e ganhei este disco de um amigo que resolveu presentear “o amigo roqueiro”. Eu tinha um preconceito enorme com a banda de Dave Mustaine e falava que odiava a banda, sem ao menos escutar. Coisas de adolescente.

O MEGADETH hoje certamente está no meu “The Big Four“, caso eu resolva criar uma lista com as quatro bandas que eu mais gosto, então quem me conhece, até estranha o fato de em meados dos anos 90 eu não ter tido muito apreço pela banda. Mas felizmente, o “Youthanasia” mudou esse panorama.

O curioso é que este não é um disco necessariamente Thrash Metal, que consagrou a banda nos quatro cantos do globo, mas ele certamente conta com alguns dos riffs mais pesados já compostos por Dave Mustaine. E sim, “Youthanasia” é um excelente disco. Não tão comercial quanto o antecessor “Countdown to Extinction” e nem tão rápido quanto “Rust in Peace“.

Com produção de Max Norman e Dave Mustaine, era o segundo dos três álbuns que a dupla produziria. Gravado no “Phase Four Studios“, em Phoenix. A capa é em minha opinião a mais genial já criada. Mostra um varal que parece não ter fim e nele bebês dependurados de cabeça para baixo. E o título é uma sacada sensacional, onde há uma junção dos nomes “Youth” com “Euthanasia“. E Dave Mustaine explicou que pensou neste nome após ouvir falar de um médico chamado Jack Kervokian (conhecido médico por lutar pelo direito ao suicídio coletivo) e também o declínio do bem-estar dos jovens, a relação com drogas, violência e a falta da figura paterna.

Era o terceiro álbum da banda com a formação clássica, que ainda gravaria mais dois álbuns futuramente e aqui o quarteto tinha um desafio enorme pela frente: fazer um álbum tão bom e que superasse comercialmente “Countdown to Extinction“, lançado dois anos antes.

Assim como no álbum Chaos A.D. do SEPULTURA, o qual eu falei recentemente aqui, eu também estranhei “Youthanasia”quando eu o escutei pela primeira vez. Mas a diferença é que na época em que tive acesso a este disco, eu já começava a me familiarizar com o Heavy Metal, então algumas músicas já ficaram na minha cabeça logo de cara.

E assim foi com as quatro primeiras músicas: “Reckoning Day” é pesada demais, um riff de guitarra que não é dos mais complexos, mas simplesmente maravilhoso. E a letra, Mustaine deveria estar com muita sede de vingança quando a escreveu.

“Train of Consequences” é outra bem pesada, com riffs bem mais intrincados e mais voltada para o Hard, onde Dave Mustaineflerta com melodias vocais, coisa que ele já havia tentado fazer e com sucesso, no álbum anterior. O solo desta música é maravilhoso



Addicted to Chaos” é uma música mais densa, igualmente pesada, sombria, mas bem melódica no seu refrão. Outra música que me impressionou.

“A Tout Le Monde” foi a última das quatro músicas que me chamaram atenção na primeira audição. Também pudera, é a música de maior sucesso da banda, obrigatória nas apresentações. A letra, bem depressiva foi composta após uma tentativa de suicídio de Dave Mustaine.

Depois, começa a sequência que me conquistou com o tempo: “Elysian Fields” tem uma levada bem Hard Rock, sem abandonar o peso das guitarras, muito boa!

“The Killing Road” é uma música com um andamento um pouco mais rápido, a mais Metal das faixas deste disco, mas atenção: aqui, rapidez nunca poderá ser comparado ao que foi mostrado ao mundo nos álbuns de “Rust in Peace” para trás. A música é muito boa e com um refrão que gruda na sua mente.

“Blood of Heroes” é uma música mais densa, mas o timbre das guitarras segue o mesmo, agradando o ouvinte que preza pelo peso. Detalhe: uma das coisas que pessoalmente me chamam atenção em uma banda é o timbre da guitarra, um som limpo e isso o MEGADETH dá de sobra.

“Family Tree” é uma faixa onde a banda explora mais a melodia. Aqui tudo é certinho.

Chega a faixa título e essa é outra que se destaca pela complexidade da composição e os riffs bem intrincados. Para mim, certamente essa música figura entre as melhores de toda a carreira da banda.

“I Thought I Knew it All” é mais uma na linha Hard Rock, onde as guitarras não abandonam o peso e melodia. E a cozinha também faz um excelente trabalho.

“Black Curtains” começa com um riff bem pesado e a bateria de Nick Menza anunciando que o fim do disco está próximo. Uma música bem densa e pesada, como se mostra o álbum. Muito boa!

E o final não poderia ser melhor: “Victory” é uma música incrível, em que Mustaine faz meio que uma retrospectiva da banda, e encaixando na história, os títulos das músicas de álbuns passados.

É um álbum um tanto quanto subestimado por alguns fãs, mas ele tem o seu valor. Não foi comercialmente tão bem sucedido quanto o seu antecessor, mas é querido por este redator e tenho certeza, por muitos que estão lendo estas linhas. É um álbum que você precisa escutar muitas vezes para compreendê-lo. E depois você vai escutar mais vezes por ter se apaixonado por ele, como eu.

Em 2014, a banda realizou uma turnê em que este álbum fora executado na íntegra, em comemoração aos 20 anos de seu lançamento. O Brasil foi agraciado com um show na cidade de São Paulo.

E celebraremos mais um ano de vida deste álbum.

Formação:

Dave Mustaine – Vocal/Guitarra

Dave Ellefson – Baixo

Marty Friedman – Guitarra

Nick Menza – Bateria




Tracklisting:

01 – Reckoning Day

02 – Train of Consequences

03 – Addicted to Chaos

04 – A Tout Le Monde

05 – Elysian Fields

06 – The Killing Road

07 – Blood of Heroes

08 – Family Tree

09 – Youthanasia

10 – I Thought I Knew it All

11 – Black Curtains

12 – Victory

RATT “GOSTARIA DE GRAVAR NOVAS MÚSICAS”, DIZ STEPHEN PEARCY



O vocalista ainda aproveitou para elogiar a nova formação do Ratt

Stephen Pearcy falou com a Sportskeeda sobre os planos do Ratt de gravar novas músicas.

“Nós gostaríamos de ir lá e gravar algumas músicas novas no próximo anos”, disse. Essas seriam as primeiras desde o álbum Infestation, de 2010. “Eu farei uma cirurgia no joelho. Mas, depois disso, voltaremos ao estúdio”.

Percy também elogiou a nova formação do Ratt, que inclui o baixista Juan Croucier, o baterista Pete Holmes, e os guitarristas Jordan Ziff e Chris Sanders. “A banda está ótima, soando muito bem. Nós teremos uma nova música saindo em breve. Será ótimo.”

Stephen parecia menos entusiástico sobre o álbum Infestation, dizendo “Eu acho que poderia ter sido melhor. Nós fizemos o que conseguimos fazer. Para mim não importa se vende 100.000, 10.000, ou um milhão de cópias. É a nossa música, é a minha música. As pessoas querem outra coisa hoje em dia. Não querem o pacote completo, mas eu dou o pacote completo. Um álbum do começo ao fim.”

ALICE IN CHAINS DIVULGA CLIPE DE “NEVER FADE”; ASSISTA AQUI





Clipe de “Never Fade” é continuação de vídeo de “The One You Know”

Alice In Chains liberou o video oficial da música “Never Fade”. A faixa faz parte do sexto álbum de estúdio da banda, Rainier Fog, lançado em agosto. O clipe é dirigido por Adam Mason, que previamente conduziu o vídeo de “The One You Know”.

“O vídeo de ‘Never Fade’ é mesmo uma continuação de ‘The One You Know’”, disse o vocalista/guitarrista William DuVall. “A história completa será revelada gradualmente”.

Em entrevista, DuVall revelou que “Never Fade” foi inspirada em sua avó, em Chris Cornell e em Layne Staley. “Eu acho que há alguns resíduos do passado que persistem, mas os fantasmas são benevolentes. Eles estão aqui para ajudar, não para dificultar”.

Assista ao clipe:

terça-feira, 30 de outubro de 2018

Matanza: é oficializado o fim da banda nas redes sociais



Após realizar o último show da sua turnê de despedida nesse domingo (28/10) em Porto Alegre, a banda carioca Matanza publicou hoje em suas redes sociais, um texto oficializando o fim do grupo, e se despedindo dos fãs, agradecendo aos mesmos pelo prestígio dado a eles ao longo dos 22 anos de carreira.

Confiram:

https://www.facebook.com/matanzaoficial/photos/a.228381523838700/2272413236102175/?type=3

sexta-feira, 26 de outubro de 2018

Manowar: Guitarrista Karl Logan preso por acusação de pornografia infantil




De acordo com o Gabinete do Xerife do Condado de Mecklenburg, o guitarrista do Manowar, Karl Logan, foi acusado de possuir pornografia infantil.

Logan, de 53 anos, foi preso em 9 de agosto em Charlotte, na Carolina do Norte, com seis acusações de exploração em terceiro grau de um menor.

Segundo o Estatuto Geral da Carolina do Norte, §14-190.17A, “uma pessoa comete a ofensa de exploração sexual de terceiro grau de um menor se, conhecendo o caráter ou o conteúdo do material, ele possuir material que contenha uma representação visual de um menor envolvido em atividades de relações sexuais.”

Um porta-voz do Gabinete do Xerife do Condado de Mecklenburg disse ao The Blast que um mandado foi emitido em agosto para a prisão do guitarrista e que ele foi fichado na cadeia local. The Blast, que foi lançado no ano passado pelo ex-diretor de notícias TMZ Mike Walters, foi o primeiro a relatar notícias sobre a prisão. A fiança de Logan foi estabelecida em US $ 35.000 e ele já foi liberado.

Karl se juntou ao Manowar em 1994 como substituto de David Shankle. O Manowar está no meio de sua turnê mundial de despedida “The Final Battle”.

Trivium: Matt Heafy deixa a turnê para acompanhar o parto seus filhos gêmeos; Howard Jones, Johannes Eckerström e Jared Dines o substituem nos shows



O vocalista/guitarrista do Trivium, Matthew Heafy foi para casa mais cedo da turnê devido ao nascimento iminente de seus filhos gêmeos. A turnê da banda como atração principal, junto com o Avatar e Light The Torch, continuará, no entanto, com Howard Jones, do Light The Torch, Johannes Eckerström e o YouTuber/músico Jared Dines, substituindo temporariamente Heafy. O vocalista ainda postou o vídeo abaixo sobre o assunto. As datas restantes para a turnê acima mencionada incluem:

10/25 Edmonton, AB – The Ranch Roadhouse
10/26 Calgary, AB – The Palace Theater
10/28 Vancouver, BC – Commodore Ballroom
10/29 Seattle, WA – Showbox SODO
10/30 Portland, OR – Crystal Ballroom
10/31 Spokane, WA – Knitting Factory
11/02 Anaheim, CA – House of Blues
11/03 Berkeley, CA – UC Theatre

Imagens de Jones e Dines tocando recentemente “In Waves” com a banda podem abaixo também:

quinta-feira, 25 de outubro de 2018

MEGADETH Megadeth: Dave Mustaine quer que o público veja o “real valor” do Megacruise



O Megadeth entrou na onda de fazer um cruzeiro temático para os fãs. O primeiro Megacruise está programado para os dias 13 a 18 de outubro de 2019, saindo de Los Angeles, passeando por San Diego e Ensenada, no México. Até agora, o lineup divulgado para o navio “Norwegian Jewel” conta com: Anthrax, Testament, Overkill, Dragonforce, Armored Saint, Corrosion of Conformity, DevilDriver, John 5, Doro, Danko Jones, Beasto Blanco, Metal Church, Metalachi, além do próprio Megadeth.

O cruzeiro também oferecerá “experiências fotográficas de artistas”, perguntas e respostas com as bandas, degustações de cerveja, clínicas de instrumentos, “jams no café da manhã”, leilão de caridade, torneio cornhole (os participantes jogam sacos de milho) e eventos temáticos do Megadeth, entre outros acontecimentos. Os preços variam de US $ 800 a US $ 4.899. Todos os detalhes estão no site do Megacruise.

A Blabbermouth publicou uma entrevista que Dave Mustaine deu para Eddie Trunk da SiriusXM sobre o primeiro cruzeiro do Megadeth. Perguntado sobre como surgiu a ideia para o Megacruise, Mustaine disse: “Eu não gostava muito da coisa do cruzeiro, para ser honesto, no começo, quando fomos abordados. Nós tivemos uma viagem que assinamos e, por alguma razão, isso não aconteceu, e nós nos reunimos e temos uma nova formação e uma nova perspectiva em relação a essas coisas, porque sair e fazer isso com um monte de velhas bandas de barfly (palavra que define as pessoas que passam muito tempo bebendo no bar) que não podem fazer nada melhor do que um cruzeiro. Ei, sabe o que? Eu acho que vou passar. Eu não vou descer e pegar o coquetel de camarão de dois e noventa e nove. Mas se é algo assim, com muitas boas bandas de metal, muito curto – não é uma semana no mar, quatro dias é o suficiente, e há tantas outras coisas divertidas para fazer, como a coisa de karaokê que vamos fazer. Eu não sei se vai dar muito certo, mas vamos tentar – vamos tentar encontrar uma banda de covers que faça músicas do Megadeth e deixar as pessoas irem lá e apenas cantá-las. ”

Mustaine confirmou que ele estava fortemente envolvido na escolha do line up de artistas de Megacruise: “Eu quero ter certeza de que no evento onde nós estivermos no mar, se alguma coisa acontecer com qualquer um, que o show continue. (Quero) Que as pessoas digam: ‘Sabe de uma coisa? Essa é uma viagem tão incrivelmente valiosa aqui que, tudo bem se alguém de uma das bandas não puder fazer um segundo show, eles só vão tocar um show’, ou algo assim. Eu quero ter certeza de que as pessoas saiam de lá falando: ‘Esta foi a melhor coisa de todas.’”

Ele continuou: “Não é difícil dar valor às pessoas pelo seu dinheiro. Eu acho que muitas pessoas simplesmente não querem fazer isso, porque há tantas pessoas ruins na indústria da música tirando proveito de artistas, que não sabem quando vão receber o próximo cheque de pagamento. Então essa também é uma das razões pelas quais eu comecei minha empresa de manager. Eu amo quem eu sou administrado por agora, e eu comecei minha empresa, Thrashville, para ser basicamente uma companhia de artistas para artistas, e eu acho que faz toda a diferença no mundo ”.