terça-feira, 28 de agosto de 2018

ALTER BRIDGE LANÇA NOVO VIDEOCLIPE AO VIVO COM ORQUESTRA; ASSISTA “THE END IS HERE”


Novo álbum do Alter Bridge será lançado em setembro

Prestes a lançar o álbum ao vivo com orquestra, Live At The Royal Albert Hall, o Alter Bridgedivulgou o clipe de “The End Is Here”. A música faz parte do primeiro álbum da banda, One Day Remains.

O novo álbum foi gravado com a Parallax Orchestra no Royal Albert Hall, em Londres e será lançado no dia 07 de setembro pela Napalm Records. O disco trará 21 músicas, entre sucessos e raridades, como “Words Darker Than Wings”, que a banda nunca tinha tocado anteriormente.

Parte das vendas do álbum será direcionada a Future Song Foundation.

STONE SOUR LANÇA NOVO VIDEOCLIPE; ASSISTA “KNIEVEL HAS LANDED”



Álbum Hydrograd do Stone Sour ganhará edição de luxo

“Knievel Has Landed” é o novo videoclipe do Stone Sour, banda do Corey Taylor, vocalista doSlipknot.

A música faz parte do álbum Hydrograd, que foi lançado em 2017 e ganhará uma edição de luxo que será lançado no dia 31 de agosto em versão dupla, com covers do Soundgarden, Rage Against The Machine e Van Halen, músicas raras, gravações ao vivo, uma versão alternativa da música “Hydrograd” e uma acústica de “Song #3”. A pré-venda do álbum está disponível aqui.

A banda sairá em turnê pela América do Norte com Ozzy Osbourne a partir de agosto.


segunda-feira, 27 de agosto de 2018

Angra: liberados teasers do clipe “Light of Transcendence






Nessa último sábado (25/08), a consagrada banda Angra divulgou por meio de suas redes sociais dois teasers referentes ao clipe da faixa “Light of Transcendence”, que ainda não tem data prevista para lançamento.

Esse será o quarto single do grupo referente ao álbum “Omni”, lançado no primeiro semestre desse ano, e que tem dado o que falar. Anteriormente, já haviam sido lançados os clipes das músicas “War Horns”, “Insania” e “Black Widow’s Web” (que contou com as participações de Sandy e Alissa White-Gluz).
https://www.facebook.com/AngraOfficialPage/videos/286372405288311/

sexta-feira, 24 de agosto de 2018

Resenha: Alice In Chains – Rainier Fog (2018)


Uma frase que ouvi de um colega de trabalho que eu acabei concordando, é que o Alice In Chains nunca decepciona. E eu não podia concordar mais. Desde “Black Gives Way to Blue” (2009), a banda tem se afastado daquele Grunge dos anos 90 e se aproximado do Heavy Metal, e me arrisco a dizer que também do Doom Metal. Quem não nota influências do Black Sabbath em composições da banda? A melodia arrastada, riffs de afinação baixa, solos melódicos e por aí vai.

Depois do excelente “The Devil Put The Dinossours Here” (2013) — muito tempo por sinal, afinal 5 anos de um álbum para o outro pra mim é muito — a banda retorna com “Rainier Fog“, gravado em Los Angeles e na cidade natal da banda, Seattle. Nick Raskulinecz foi mais uma vez o produtor, o que é ótimo pois nos álbuns antecessores ele fez um ótimo trabalho.


Rainier Fog” é pesado, direto e também arrastado, melódico, tem tudo o que o Alice In Chains sabe fazer com maestria. Abrindo com a certeira “The One You Know“, com aquele riff confuso, sujo e linda do seu início, joga na cara um refrão melódico e bem feito, como de costume da era DuVall. Perfeita pra abrir os trabalhos.


A faixa título é mais direta, com ótimas linhas de baixo. O riff principal remete aos clássicos de Jerry Cantrell e carrega muita energia, que deve funcionar muito bem na turnê.


“Red Giant” começa sombria, com harmonias vocais muito bem construídas que deixam a faixa muito melancólica. As vozes de DuVall e Cantrell juntas criam um contraste magnífico que funciona perfeitamente. Talvez até melhor aqui do que nos álbuns anteriores.



Um acompanhamento acústico em “Fly” é interessante, mas a faixa em si não é tão cativante como as primeira trinca. Só não parece haver tanto feeling aqui, mas isso não a torna uma faixa ruim.


“Drone” remete bem ao que eu comentei sobre a banda se aproximar do Doom Metal, seu riff inicial lembra bastante composições do Down e do Black Sabbath, juntamente com seu refrão melódico. Cantrell ainda entrega um solo perfeito e com muito feeling. O que faltou na faixa anterior, aqui tem de sobra.



Em “Deaf Ears Blind Eyes“, Cantrell nos faz não só ouvir, mas também sentir seus vocais, você literalmente se arrepia ouvindo a faixa. Ela é melodramática e conta com os elementos sombrios e assombrosos pelos quais a banda é conhecida. Dê uma enfase na faixa durante e audição.


“Maybe” tem o tom mais acústico, lembrando “Jar Of Flies” onde a banda apostou mais na simplicidade dos violões do que na distorção pesada. Mais uma vez o trabalho vocal de Cantrell merece destaque juntamente com o ótimo trabalho nas linhas de baixo de Mike Inez.



 

Em seguida temos os outros dois singles do álbum, “So Far Under” e “Never Fade“. A primeira é um dos grandes momentos de William DuVall no tempo em que está na banda, o feeling do seu vocal chega a ser perturbador de tão bom e a faixa soa clássica, deve funcionar muito bem nos shows. Já a segunda soa mais moderna, Sean Kinney ganha o primeiro destaque por aqui por conduzir tão bem a faixa. Seu refrão é forte e contagiante, um dos melhores do disco e foi uma boa escolha para single.


Fechando o álbum, temos a balada épica chamada “All I Am“, com uma letra forte e interpretativa. É fácil entender que a letra pode estar falando de Layne Staley ou até mesmo de outros amigos da banda, como Chris Cornell, por exemplo. Mas, como disse, é tudo interpretativo. O tom sombrio e melódico da faixa é excelente pra fechar o disco, arriscado até se fosse uma outra banda, mas para o Alice In Chains fechar com uma balada não pesa, então posso dizer que foi uma ótima escolha, pois a faixa é muito marcante.


Com uma produção e mixagem cristalinas, o som sujo da banda está muito claro aqui, você consegue ouvir bem a distorção e ao mesmo tempo as passagens acústicas, juntamente com a cozinha muito bem construída em praticamente todas as faixas.


Como parte da gravação do álbum foi na cidade natal da banda, isso pode ter dado uma inspiração a mais para o quarteto, pois o álbum ficou maravilhoso, ele é cru, pesado, melódico e melancólico de um modo que só o Alice In Chains poderia fazer. Fãs antigos irão adorar, enquanto os fãs mais novos vão se perguntar o porque de não ter conhecido a banda antes.
                                





                   
Ótimo ver outra banda clássica e consolidada fazer um álbum tão bom e inspirado como esse nos dias de hoje. É clichê dizer isso, mas já está na lista de melhores do ano.





             
Formação:

Jarry Cantrell (vocais, guitarras);

William DuVall (vocais, guitarras);

Mike Inez (baixo);

Sean Kinney (bateria).


Faixas:

01. The One You Know

02. Rainier Fog

03. Red Giant

04. Fly

05. Drone

06. Deaf Ears Blind Eyes

07. Maybe

08. So Far Under

09. Never Fade

10. All I Am



JUDAS PRIEST REVELA QUE FUTURO DE ANDY SNEAP NA BANDA É INCERTO



Após a turnê, é possível que Andy Sneap não acompanhe mais a banda

Em fevereiro deste ano, o guitarrista Glenn Tipton anunciou que precisava se afastar da banda devido ao Mal de Parkinson. Desde então, ele tem participado de alguns shows pontuais do Judas Priest, enquanto Andy Sneap, colega e produtor de longa data da banda, o substitui no palco.

Apesar da boa dinâmica entre os músicos, Rob Halford revelou durante uma entrevista ao podcast Rock Talk With Mitch LaFon que Sneap ficará na banda o tempo que for necessário. “Andy é um ótimo produtor. Ele mora em seu estúdio em Derbyshire [no Reino Unido]”, ele conta.

“Mas é isso o que ele faz – ele levanta todo dia de manhã e vai para o estúdio, essa é a vida dele. Somos muito gratos a Andy por nos ajudar”, diz Halford ao explicar que Sneap deve ficar com a banda até o fim da turnê Firepower, mas confessa não saber qual será o papel do produtor após os shows.


CONHEÇA ANDY SNEAP


Andy Sneap substitui Glenn Tipton

Glenn Tipton, guitarrista do Judas Priest, foi diagnosticado há 10 anos atrás com Mal de Parkinson, e com o avanço da doença não poderá excursionar com a banda. Para substituí-lo, foi escolhido Andy Sneap.

Andy co-produziu o novo álbum do Judas Priest, Firepower, tem 48 anos e nasceu no Reino Unido. Fundou a banda Sabbat, que lançou 3 álbuns entre 1988 e 1991 e após isso, montou o seu próprio estúdio, Backstage Recording Studio, e começou a produzir e gravar bandas locais. O conhecimento como engenheiro de som e produtor chamou atenção de bandas como Exodus, Napalm Death e Machine Head.

Em 2008, Sneap se juntou a banda Hell, mais de 20 anos após a morte do guitarrista Dave Haliday, que ensinou Sneap a tocar guitarra. “Infelizmente, ele nunca pôde me ver onde ele me levou na vida e o quanto me influenciou”, disse Sneap. “Mas quando ele morreu, ele me deixou todos os direitos de todas as músicas dele, e todo o seu equipamento. Ele me deixou praticamente tudo em seu testamento. Eu não sei o motivo dele confiar em mim, pra ser sincero. Talvez ele tenha visto algo em mim”.

Andy produziu álbuns do Accept (Blood Of The Nations, Stalingrad e Blind Rage), Testament (Dark Roots Of The Earth), Arch Enemy (Anthems Of Rebellion, Dead Eyes See No Future), Kreator (Enemy Of God, Violent Revolutions e Live Kreation), Nevermore (Dead Heart In A Dead World e This Godless Endeavor) dentre outros.

Como se não bastasse os álbuns que produziu, Sneap também mixou trabalho importantes, tais como: Arch Enemy (Wages Of Sin), Cradle Of Filth (Thornography), Megadeth (United Abominations), Opeth (Deliverance), Trivium (Ascendancy), e muito mais.

Glenn Tipton se juntou ao Judas Priest em 1974, pouco antes do lançamento do Rocka Rolla. Leia aqui sobre o afastamento do músico.

quinta-feira, 23 de agosto de 2018

Disturbed: vocalista diz que o novo álbum, “Evolution”, é o “Black Album” da banda





O vocalista do Disturbed, David Draiman, tem uma opinião muito alta sobre o novo álbum da banda, “Evolution“, que será lançado no dia 19 de outubro. Falando como parte de uma reportagem de capa da Metal Hammer, Draiman comentou:

“Se eu morresse depois que este disco fosse lançado, e este fosse o fim do nosso legado, eu ficaria bem com isso. Para mim, este é o nosso ‘Black Album‘. Sempre usamos isso como meta – o registro de que literalmente todas as faixas podem ser um sucesso. Um registro que quebra as portas, que abre novas oportunidades para nós, que ajuda você a alcançar a verdadeira imortalidade como artista.”

Draiman, é claro, se refere ao álbum autointitulado do Metallica de 1991, também conhecido como “Black Album“, que é o álbum de Metal mais vendido de todos os tempos, tendo sido multi-platina 16x somente nos Estados Unidos. Na mesma matéria, Draiman também comentou sobre como o sucesso massivo do cover multi-platina de “The Sound of Silence”, de Simon & Garfunkel, os impactou. Ele disse o seguinte:

“‘The Sound Of Silence‘ nos ensinou que não devemos ter medo de ultrapassar os limites. Nós estamos com fome há anos para fazer material como o que fizemos no novo álbum. Algumas pessoas gostam das coisas pesadas e não querem fazer uma pausa. Para mim – e já usei essa analogia antes – o tapa se sente muito mais satisfatório depois da carícia.”

A banda lançou o single “Are You Ready” no último dia 16 de Agosto e você pode assistir ao vídeo oficial abaixo:


Anthrax: iniciando trabalhos para o novo álbum em janeiro




O ANTHRAX está se preparando para alcançar a sua poderosa trifeta. Os dois álbuns lançados pela banda desde a volta do vocalista Joey Belladonna, em 2011, Worship Music (2011) e For All Kings (2016), renderam ao grupo as melhores críticas em mais de uma década. Agora a banda espera que sua terceira vez seja um encanto. Eles planejam começar a trabalhar seriamente em seu novo álbum em janeiro de 2019.

O baterista e compositor Charlie Benante disse que já está escrevendo uma variedade de riffs para o novo álbum, porém, ainda não foi possível completar uma música pois a banda está na estrada, acompanhando a turnê de despedida do SLAYER (N do R: A “perna” norte-americana da turnê tem ainda as bandas LAMB OF GOD, TESTAMENT e o NAPALM DEATH enquanto que a europeia terá o OBITUARY). Ainda assim, parece que o próximo lançamento será ainda mais selvagem que os anteriores.

“Aqui está um pouco mais de agressividade – um pouco mais de raiva”, disse ele à Revolver. “Eu acho que é apenas um reflexo de onde estamos em nossas vidas e neste mundo. Muitas pessoas estão revoltadas com as coisas que andam acontecendo, e agora que estamos chegando a uma certa idade, temos uma visão diferente do que quando tínhamos 20 anos”, continua ele.

A turnê de despedida do SLAYER terá seu encerramento em 8 de dezembro, em Helsinque, Finlândia. Se por um lado, a turnê atrasou um pouco os planos de o ANTHRAX começar os trabalhos no novo disco antes do final deste ano, os shows foram motivacionais e geraram um novo interesse na banda.

“Aqui tem sido assim, esse renascimento de pessoas notando a banda e isso te deixa mais faminto”, disse 0 baixista Frank Belloao jornal The Salt Lake Triubune. “Somos uma banda muito faminta. Talvez seja a nossa mentalidade nova-iorquina. Eu não sei o que é, mas há uma energia muito forte dentro da banda no momento. Nós não podemos esperar para ver o que é o próximo. Então, se estamos começando, eu penso. Há toda uma nova geração de crianças e fãs novos chegando e acho que nossa base de fãs tem crescido muito”, completou Frank.

Além de pensar nas composições do próximo álbum do ANTHRAX, Bello vem relembrando as inúmeras vezes em que a banda esteve em turnê conjunta com a banda de Kerry King, desde os anos 80. Em uma noite, ele lembra, que não foi nada zeloso em beber da Jagermeister congelada da tour bus do SLAYER,

“Naquela noite, eu vomitei em todos os lugares. Do ônibus deles ao nosso, havia uma trilha e continuei a vomitar até dentro do banheiro do nosso ônibus. Eu me lembro de acordar abraçado a uma bacia. Eram 7 da manhã e eu ainda estava vomitando. Foi uma ressaca daquelas e, a propósito, era um dia de show. Eu não percebi que tínhamos um show naquele dia e paguei caro por isso, com uma grande ressaca”, lembrou Frank, que concluiu: “Ter uma Jagermeister em seu tour bus é muito perigoso!”