quinta-feira, 10 de maio de 2018

Doug Aldrich: preferindo Whitesnake após proposta para voltar com Dio




A passagem do guitarrista Doug Aldrich pelo Wesnake marcou o recomeço da banda. O músico fez parte da formação de 2002, quando o grupo voltou à ativa com uma formação completamente reformulada, até 2014, quando saiu por questões profissionais - queria manter sua agendaum pouco mais flexível para outros projetos - e foi substituído por Joel Hoekstra (ex-Night Ranger).
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Em entrevista à Mulatschag TV (transcrição via Blabbermouth), Aldrich relembrou seus tempos com o Whitesnake e disse que trabalhou duro para manter a banda viva. Ele contou, ainda, que sua relação com o vocalista e líder do grupo, David Coverdale, era como "uma partida de xadrez" e que um convite para retornar à banda de Dio foi feito enquanto estava com Coverdale.

"David me queria no Whitesnake, mas disse que eu não queria apenas tocar as músicas antigas, queria criar música nova. E, uma vez, substituí Craig Goldy em uma turnê do Dio. Ronnie disse: 'cara, quero você de volta ao Dio'. E, de alguma forma, foi parar na internet que eu estava voltando ao Dio. David me ligou e disse: 'Douglas, o que está acontecendo? E eu disse: 'Olha, ele me quer de volta. Estou contigo, mas temos que fazer música nova, temos que compor juntos e ver se podemos seguir adiante'", contou.

Em seguida, o guitarrista destacou que trabalhou muito para levar músicas que inspirariam Coverdale. "Ele também me enviava algumas coisas e eu trabalhava igualmente duro nas ideias dele para fazê-las soar como deveria. Trabalhei duro naquilo, por isso me defendo quando alguém diz: 'oh, sim, David Coverdale apenas te disse o que tocar'. Sem chances, cara. Trabalhei duro para manter o Whitesnake vivo. É assim que vejo", afirmou.

Hoje, Doug Aldrich é integrante do The Dead Daisies. E, durante a entrevista, ele contou qual a diferença entre trabalhar com sua atual banda e com o Whitesnake. "A diferença é que no Whitesnake, apenas David e eu fazíamos juntos. Com os Daisies, fazemos tudo juntos como bandas - à maneira antiga, como deve ser. Mas você tem que ter todo mundo que queira fazer assim, não apenas receber salário. Trabalhamos muito juntos", disse.

SHINEDOWN DISPONIBILIZA DOCUMENTÁRIO SOBRE O NOVO ÁLBUM ATTENTION ATTENTION



Novo álbum do Shinedown é o sexto da carreira

O Shinedown disponibilizou um documentário com 14 minutos onde contam sobre como foi o processo de produção do sexto álbum da banda, Attention Attention. O disco fala sobre uma sociedade cega pela tecnologia, e o declínio e ascensão individual nessa sociedade.

O vocalista Brent Smith falou em entrevista a revista Substream: “Todo o álbum é uma jornada, uma jornada psicológica, emocional e física e tudo acontece dentro do quarto. A maneira como o álbum é apresentado desde o início até o meio para o final, essa é a história toda. É realmente uma jornada. Queremos que o ouvinte se coloque neste quarto. Eu não vou mentir para você, o quarto é um lugar assustador, mas é necessário que todos nós entremos. Você não pode ter medo de falhar. Attention Attention é como as pessoas permitem que seus medos e dúvidas possam paralisá-los. Eles estão com tanto medo de tentar algo novo, apenas porque é novo, e isso não é jeito de viver. Eu não acho que você vai ser definido por suas falhas, eu acho que você vai ser definido pelo fato de que você não desistiu e o álbum também é muito sobre humanidade, é sobre não perder essa emoção, ou eu deveria dizer emoções, que todos nós temos como seres humanos, sabe?”

“É também uma espécie de alerta para o público. Vivemos em um mundo tecnologicamente muito avançado. Isso é uma coisa maravilhosa, mas você precisa fazer uma pausa dele às vezes, senão ele roubará sua alma. Eu acho que a conexão humana, apenas estar na frente de alguém e conversar, é incrivelmente importante. Eu não quero que as pessoas percam sua humanidade”.

Ouça o novo álbum do Shinedown clicando aqui


quarta-feira, 9 de maio de 2018

Napalm Death: lançado o clipe de “Standardization”




O Napalm Death lançou um videoclipe para a faixa “Standardization” de sua coletânea de raridades recentemente lançada, “Coded Smears And More Uncommon Truths“. Costin Chioreanu dirigiu o clipe com o vocalista da banda, Mark “Barney” Greenway, comentando:

“Os vídeos, eu acho um dos meios mais difíceis de fazer serem vibrantes e impactantes. Costin, o produtor, tinha muitas coisas da nossa apresentação do Roadburn Festival que parecia encaixar-se muito bem na música e refletir o tema da música sobre o desespero de uma vida sem cor e o desejo de forças mais conservadoras para um mundo homogêneo de acordo a gênero, sexualidade, hábitos humanos e, geralmente, tudo. Não, obrigado!“

Napalm Death vai se juntar a Slayer, Lamb Of God, Anthrax e Testament nesta turnê de verão.




MOONSPELL SHOWS VÍDEOS Moonspell: show completo da banda em São Paulo disponível no YouTube





Perdeu o show do Moonspell em São Paulo? Não se preocupe! Está disponível no YouTube um vídeo do show completo no dia 26/04/2016 no Carioca Club. O vídeo gravado da plateia tem boa imagem e o som está em HQ.

Confira abaixo:


terça-feira, 8 de maio de 2018

TENACIOUS D ANUNCIA SEQUÊNCIA DO FILME “UMA DUPLA INFERNAL





Filme foi lançado em 2006

“Tenacious D – Uma Dupla Infernal”, filme lançado em 2006, ganhará uma continuação. A trilha sonora com participação de Ronnie James Dio, Dave Grohl e Meat Loaf chamou atenção dos fãs de Rock e Metal na época.

De acordo com o The Numbers, “The Pick Of Destiny” ultrapassou os 10 milhões de dólares em vendas de DVD desde o seu lançamento, permitindo que o filme tivesse algum lucro.

O segundo filme deve ser lançado em outubro. “Eu não sei onde você poderá ver, mas decidimos e está saindo”, disse Jack Black.

ASSISTA “DISTORTION”, NOVO VIDEOCLIPE DO BABYMETAL




Novo single do Baby Metal foi lançado de surpresa

A banda japonesa que mistura pop e metal, Babymetal lançou uma nova música, “Distortion”.

O Babymetal também anunciou a criação da sua própria gravadora, a Babymetal Records, além de serem parceiros da 5B Artist Management, que tem como clientes o Slipknot e Megadeth, e a Cooking Vinyl, que cuidou de lançamentos de artistas como Marilyn Manson e The Prodigy.

O grupo lançou recentemente um Blu-ray com 2 shows gravados em Hiroshima, em 2007, intitulado Legend S-Baptism XX. A edição limitada que inclui CD com 16 músicas e um livreto está disponível apenar para membros do fã-clube.


segunda-feira, 7 de maio de 2018

Crashdïet: The Savage Playground (2013)



Quando se fala em hard rock nos dias de hoje, uma das principais bandas, sem dúvida, é a sueca Crashdïet. Ao lado de nomes como Reckless Love, Dynasty e H.E.A.T., o quarteto formado por Simon Cruz (vocal), Martin Sweet (guitarra), Peter London (baixo) e Eric Young (bateria) tem não apenas atualizado, mas sobretudo revitalizado aquele hard festeiro e colorido que foi tão popular no final da década de 1980. Mantendo as principais características do gênero - grandes melodias, refrões certeiros e um clima de festa onipresente -, essas bandas comprovam que o estilo não precisa soar ultrapassado para garantir momentos de diversão.

The Savage Playground é o quarto álbum do Crashdïet e o sucessor de Generation Wild, de 2010. O disco acaba de chegar às lojas através da Frontiers Records e traz quatorze sons que reafirmam a posição do Crashdïet como uma das principais forças do hard atual. As composições são muito bem construídas e trazem doses generosas da esperada (e sempre bem-vinda) melodia, porém acompanhada de uma performance instrumental agressiva e um tanto áspera, aspecto acentuado pela produção. Isso faz com que o Crashdïet soe com mais testosterona e culhões (apesar do exagerado visual) do que a maioria dos grupos que executa esse tipo de som atualmente. Ponto para a banda.

Há uma abundância de riffs em The Savage Playground, alguns se aproximando agradavelmemte do heavy metal, como é o caso em “Anarchy” (com um riff muito semelhante ao trecho final de “Darkside of Aquarius”, de Bruce Dickinson) e “Snakes in Paradise”. O trabalho de Martin Sweet é o principal destaque do álbum, com uma evolução clara em relação ao último disco, caminhando em direção à uma forma mais direta de tocar, com riffs mais curtos e objetivos, mas com a sabedoria em fazer essa transição de forma suave e sem chocar os fãs, porém claramente perceptível para quem ouvir o disco com atenção.

O outro ponto alto é Simon Cruz, sempre nos brindando com linhas vocais especiais. E aqui também se repete a mesma característica percebida em relação à Sweet: ao mesmo tempo em que entrega muitos trechos repletos de vocais limpos, Simon também canta de maneira mais agressiva em diversas passagens. E faz tudo isso com absoluto domínio da situação, o que torna o seu trabalho em The Savage Playground recompensador para quem curte vocais criativos e bem feitos.

“Cocaine Cowboys” (primeiro single), “Anarchy”, “Lickin’ Dog”, “Circus” e “Snakes in Paradise” são os destaques em um disco sólido e que é garantia de bons momentos e diversão sem compromisso. Ou seja, exatamente o que um bom álbum de rock deve proporcionar.



Faixas:
1 Change the World
2 Cocaine Cowboys
3 Anarchy
4 California
5 Lickin’ Dog
6 Circus
7 Sin City
8 Got a Reason
9 Drinkin Without You
10 Snakes in Paradise
11 Damaged Kid
12 Excited
13 Garden of Babylon
14 Liquid Jesus