segunda-feira, 23 de abril de 2018

SLASH E A VERDADEIRA HISTÓRIA DE SUA GUITARRA ORIGINAL



Conheça a história da Les Paul usada por Slash no disco de estreia do Guns N’ Roses

Em 1987, quando o mundo estava começando a se cansar das chamadas hair bands, o universo do Hard Rock foi estremecido com o lançamento de Appetite For Destruction, álbum de estreia de Axl, Slash, Izzy, Duff e Adler.

Visualmente, a banda não era tão diferente das outras bandas de Hard Rock vindas de L.A., mas musicalmente o Guns N’ Roses resgatou um pouco daquele Rock mais visceral dos anos 70, quando reinavam bandas como Led Zeppelin, Aerosmith e AC/DC.

Se por um lado muito disso é atribuído à voz única e super rasgada de Axl Rose, que lembrava muito Robert Plan no auge da forma, por outro lado muito se deve a Slash e sua velha Gibson Les Paul ’59.

Slash era um tipo diferente de guitar hero, com um estilo que remetia muito mais a Jimmy Page e Joe Perry do que às cópias de Yngwie Malmsteen que pareciam surgir em toda a parte e que ninguém mais aguentava ouvir.



Em uma época em que reinavam as guitarras cheias de pontas e cores exóticas que pareciam brilhar no escuro, tocadas por guitarristas preocupados em fazer acrobacias e tocar mil notas por segundo, Slash e sua Les Paul ’59 mudaram tudo, resgatando um estilo de tocar do qual todos já estavam sentindo saudades.

Não dá pra dizer exatamente que ele trouxe algo novo e inédito, mas depois do sucesso estrondoso de Appetite For Destruction, todos queriam ter uma Gibson Les Paul Standard ’59, como a de Slash.

Portanto, além de ser considerado responsável pelo resgate de um estilo de tocar que era muito mais musical do que cheio de pirotecnias, Slash é também considerado responsável por resgatar o uso das Gibson Les Paul, que uma década antes faziam tanto sucesso nas mãos de Page e Perry.




Não que ninguém mais as usasse, mas a popularidade alcançada pelo Guns N’ Roses sem dúvida fez com que muita gente abandonasse suas guitarras coloridas cheias de pontas e com Floyd Rose, para adotar um visual mais clássico e com aquele som que fez a alegria de tanta gente e que entrou para a história do Rock.

Porém, o que pouca gente sabe, é que a guitarra de Slash responsável por mudar o rumo do mercado de guitarras nos anos seguintes e até o mundo da música, não é uma Gibson Les Paul Standard ’59, mas sim uma cópia, feita por um luthier chamado Kris Derrig, geralmente feita para guitarristas que não tinham dinheiro suficiente para comprar uma legítima Gibson.

Eu não resgatei a porra da Les Paul” diz Slash. “Elas já estavam por aí e eu só acho que ninguém realmente popular que estivesse fazendo tours pelo mundo estava usando uma Les Paul na época em que o Guns surgiu”.

“Tornou-se minha guitarra principal por um bom tempo”, continua Slash. “E porque eu não podia pagar por esse tipo de coisa, eu a levei para as turnês iniciais do Guns. Na verdade, quase perdi durante uma turnê no início da carreira. Foi roubada de mim uma vez na multidão. Eu estava sendo um idiota, inclinando-me sobre o público e sendo puxado para dentro, e um cara acabou por agarrá-la. Eu me assustei quando percebi que ela já não estava mais presa a mim, que eu tinha perdido completamente o controle dela. Mas nossos seguranças saíram e pegaram o cara antes de sair do show. Isso aconteceu comigo algumas vezes.”O instrumento veio com captadores Seymour Duncan Alnico II (zebra-look), que Slash usa agora em todas as suas guitarras carregadas com humbuckers, e permaneceu praticamente inalterada, exceto pelos incontáveis pickup rings pulverizados pelo guitarrista durante suas performances no palco.

“Eu não levo mais essa guitarra na estrada”, diz Slash. “Está toda detonada, mas ainda soa muito bem!”

O mundo dá suas voltas e hoje Slash é patrocinado tanto pela Seymour Duncan, que produz o captador Alnico II Pro Slash APH-2, quanto pela própria Gibson, que lançou a “Slash Appetite Les Paul”, até hoje um dos modelos mais populares e mais vendidos da marca.

Confira a nova guitarra lançada pela Gibson em parceria com Slash.

Quem diria? Hoje a Les Paul é considerada a guitarra mais poderosa do Rock e isso se deve a uma “cópia barata” feita pra quem não tinha dinheiro pra comprar uma Gibson.

Atualmente, a Gibson está passando por sérios problemas financeiros, beirando a falência. Muitas cópias “piratas” podem ser encontradas no AliExpress, fabricadas na China, com qualidade muito satisfatória e preços que chegam a 5% de uma Gibson verdadeira.

Talvez seja por isso ou pelo crescente desinteresse das novas gerações pela guitarra, mas nada vai mudar a importância que as Gibson Les Paul tiveram na música, mesmo sendo “cópias baratas”.

NOVO ÁLBUM DO IMMORTAL SERÁ LANÇADO EM JULHO





Novo disco do Immortal será lançado no dia 06 de Julho

Após nove anos sem lançar um álbum de estúdio, os noruegueses do Immortal irão lançar Northern Chaos Gods, com 9 faixas, no dia 06 de Julho.

O disco foi produzido por Peter Tägtgren, que também trabalhou com a banda em At The Heart Of Winter, Damned In Black, Sons Of Northern Darkness e All Shall Fall.

“Nós colocamos uma enorme quantidade de energia nisso e queríamos entregar o nosso melhor”, disse Demonaz e Horgh. “Foi um prazer finalizar o processo de estúdio e, acima de tudo, estar satisfeito com o resultado final. Peter Tägtgren fez um excelente trabalho na produção e mixagem. Esperamos ansiosos para lançar e animados para compartilhar nosso nono álbum com todos vocês. “

“Estamos eternamente dedicados ao Immortal e ao nosso próprio passado musical. O álbum é conceitual, e o primeiro passo na recuperação da nossa antiga crueldade e atitude. Lealdade para com os fãs e nossa própria história musical é muito significativa nisso. Nosso novo álbum estará disponível em breve, com músicas dos portões de Blashyrkh – o reino de toda escuridão e frio “.

A banda irá lançar o single da faixa-título do álbum em vinil de 7 polegadas, em 3 cores diferentes.

O Immortal agora é composto por Demonaz, guitarra, e pelo baterista Horgh . Demonaz assumiu os vocais após a saída de Abbath em 2014.

sábado, 21 de abril de 2018

Overkill: vídeos de "Thanx For Nothin'" e "Hammerhead" ao-vivo





A banda OVERKILL vai lançar "Live In Overhausen" no dia 18 de maio, via Nuclear Blast. As versões disponíveis são:

* 2 CD + Blu-ray Digipak
* 2 CD + DVD Digipak
* LP (Limited edition Splatter, Green, Black)
* Feel The Fire (Live in Overhausen)
* Horrorscope (Live in Overhausen)
* Mail-Order Edition

Confira a seguir os vídeos de "Thanx For Nothin'" e "Hammerhead", do novo DVD/Blu-Ray ao vivo:








Tracklist de "Live In Overhausen":

01. Coma
02. Infectious
03. Blood Money
04. Thanx For Nothin'
05. Bare Bones
06. Horrorscope
07. New Machine
08. Frankenstein
09. Live Young Die Free
10. Nice Day - for a Funeral
11. Soulitude
12. Raise The Dead
13. Rotten To The Core
14. There's No Tomorrow
15. Second Son
16. Hammerhead
17. Feel The Fire
18. Blood And Iron
19. Kill at Command
20. Overkill
21. Fuck You

Funeratus: Accept The Death nas plataformas de streaming





Além da versão física de seu recém-lançado álbum, ‘Accept The Death’, o FUNERATUS também disponibilizou o trabalho em formato digital nas principais distribuidoras de música do globo.

A versão física foi lançada pelos selos Distro Rock e Extreme Sound e já pode ser comprada nas melhores lojas especializadas do ramo, com os selos ou diretamente com a banda por e-mail ou Facebook. O envio é feito para todo o Brasil.

‘Accept The Death’ é o terceiro disco da carreira de um das mais celebradas e respeitadas bandas de Death Metal do país. O trabalho contou com a participação especial do músico Fábio Laguna (ex-Angra, Hangar) e com a mixagem e masterização feitas na Alemanha, no lendário estúdio Stage One por onde já passaram nomes como Tankard, Krisiun, Belphegor, Destruction e Rotting Christ. Embalando o petardo uma arte do talentoso artista Alcides Burn.

https://open.spotify.com/album/45bgFfsZR3q2ZZRRDexjtu

Breaking Benjamin:(Ember)Resenha





A banda americana de Metal Alternativo Breaking Benjamin lançou seu mais novo trabalho, denominado "Ember", no dia 13 de Abril. O álbum é o segundo após a volta da banda em 2014 e também com sua formação totalmente nova, exceto o vocalista e guitarrista Ben Burnley.]


O álbum em si não mostra grandes diferenças dos trabalhos anteriores da banda, mas mostra uma evolução no som que a banda sempre fez. O álbum soa mais melódico sem perder o seu peso e ao mesmo tempo deixa as letras melancólicas com a voz de Burnley nos transmitindo esse sentimento.


O álbum começa com uma intro chamada "Lyra" que tem apenas 29 segundos e apresenta apenas um piano. Logo sem aviso começa "Feed the Wolf" que tem como tema central algo incontrolável.


"Red Cold River" foi o primeiro single do álbum. A música tem versos calmos e uma grande explosão no refrão, mas sempre misturando o peso e melodia na dosagem certa. Com certeza uma das melhores músicas do álbum.


"Tourniquet" começa com um riff pesado e algo mais rápido. Como de costume a música da uma abrandada no verso e gradualmente ficando mais pesada e explode no pré-refrão dando espaço para a melodia do refrão soando "O amor vai amarrar o torniquete e me sufocar", talvez uma das letras mais melancólicas do álbum.


"Psycho" é mais uma música que começa pesada e tem uma vibe bem obscura em seus versos mas que de novo explode no refrão e traz toda a melodia e peso que estamos acostumados.


O álbum abranda bastante na música "The Dark Of You" que começa com apenas teclado e sintetizadores. O refrão ganha uma certa instrumentação, mas não explode, são todos os instrumentos no volume certo e um ritmo mais lento. A música conta com a participação de Derek Hough, que é coreografo conhecido em programas dos Estados Unidos, no vocal. A letra se destaca bastante na música, algo abstrato mas emocionante, que talvez cause diferentes sentimentos para cada ouvinte. Sem dúvida uma das melhores faixa desse álbum.


A música "Down" começa com um som ambiente que logo dá lugar para o Riff da música. A música não apresenta uma proposta diferente das anteriores do álbum. Só que o refrão é lindo de se ouvir e cantar. Algo que com certeza cativa bastante o ouvinte.


"Torn In two" é outro refrão que realmente cativa os ouvintes, algo animado com letras melancólicas. A música recentemente ganhou um clipe. O melhor dela é seu refrão onde Ben canta, "Hold On, Hold On, We're barely alive".


"Blood" é outra música animada, sem dúvida essas 3 músicas seguidas fizeram da parte final do álbum algo muito bem trabalhado. Acredito que propositalmente, claro.


"Save Yourself" tem um Riff um pouco mais complicado que os demais e o verso é o dueto de gritos e a voz de Ben. Já o refrão realmente não surpreende tanto, talvez por se postar após das 3 que falei anteriormente.


"Close Your Eyes" começa com um ritmo bem animado algo quase "pulante", e a bateria mantém esse ritmo até o refrão se tornando melódico novamente.


A "Outro" do álbum se chama "Vega". A banda sempre tenta colocar uma intro e uma outro nos seus álbuns. A música se trata de uma ambientação sonora apenas, nada muito relevante comparado ao resto do álbum que é quase magistral.


A banda pega sempre sua proposta de som e trabalho com essa base. Para os fãs ou pessoas que escutam a banda frequentemente, ele realmente soa diferente. Talvez sua melódia mudou alguma coisa, os sons de fundo e até mesmo a mixagem dos instrumentos, apresentam algo de inovador. Para o ouvinte ocasional da banda, as músicas sempre vão soar como "The Diary Of Jane". Mas para mim, fã incontestável da banda, é um álbum sem dúvidas fantástico e com ele a banda adiciona mais um álbum interessante para os fãs de metal alternativo.


Tracklist:

1-Lyra

2-Feed The Wolf

3-Red Cold River

4-Tourniquet

5-Psycho

6-The Dark Of You

7-Down

8-Torn In Two

9-Blood

10-Save Yourself

11-Close Your Eyes

12-Vega

sexta-feira, 20 de abril de 2018

ASSISTA NOVO CLIPE DO AMORPHIS, “WRONG DIRECTION”


Queen Of Time, novo álbum do Amorphis será lançado em Maio

Os finlandeses do Amorphis disponibilizaram o clipe da música “Wrong Direction”, que fará parte do novo álbum da banda, Queen Of Time.

O guitarrista Esa Holopainen diz: “Acho que o Queen Of Time acabou sendo uma enorme surpresa para todos nós. Durante o ensaio e a pré-produção, não tivemos a menor ideia de que o produtor Jens Bogren tinha essa imagem enorme dentro de sua cabeça sobre a paisagem do álbum. É uma continuação muito natural do Under The Red Cloud, mas com esteróides. As músicas são mais agressivas, mas há mais dinamismo, harmonias e arranjos orquestrais presentes. O resultado é o Amorphis como algo que você nunca ouviu antes! Essencialmente, trabalhar com o Jens funcionou muito bem. Como pessoa, ele é muito parecido conosco – nós compartilhamos o mesmo tipo de humor estranho e todos nós gostamos de trabalhar duro”.

O novo álbum do Amorphis será lançado no dia 18 de Maio, pela Nuclear Blast.

Varathron libera nova faixa de “Patriarchs Of Evil





A Agonia Records estreou em seu canal oficial a faixa “Luciferian Mystical Awakening” uma das faixas do novo álbum da horda grega, Varathron, intitulado “Patriarchs Of Evil”. Confira abaixo o vídeo:


“Patriarchs Of Evil” foi gravado, mixado e masterizado ao longo de 2017 por Achilleas C., guitarrista da banda, no Crown Audio Conspiracies. A arte da capa e o layout do álbum, foram feitas pelo renomado artista espanhol Juanjo Castellano (Avulsed, Unleashed, Headhunter D.C. e Anal Vomit). “Patriarchs Of Evil” será lançado no dia 27 de Abril de 2018 via Agonia Records