O líder do Iron Maiden e sua banda fizeram um show em Sarajevo, em meio à violência que durou três anos e meio e levou a vida de mais de 10 mil pessoas.
O documentário apresenta cenas do show, juntamente com entrevistas com as pessoas que o tornaram possível e dizem ser sobre “pessoas extraordinárias que desafiam os horrores da guerra e os músicos que arriscaram suas vidas para fazer um show para eles”.
Em seu livro recente What Does This Button Do ?, Dickinson disse: “Nós não fomos protegidos, não havia nenhum plano e as balas eram reais, mas foda-se, fomos de qualquer maneira.
“O show foi imenso, intenso e provavelmente o maior show do mundo naquele momento para o público e para nós. Que o mundo realmente não sabia, não importava. Isso mudou a maneira como eu vi a vida, a morte e outros seres humanos “.
Scream For Me Sarajevo vai estrear no Reino Unido em 17 de abril, enquanto um DVD, Blu-ray, lançamento de vídeo digital e trilha sonora serão anunciados oportunamente.
Firepower, novo álbum do Judas Priest, foi lançado no dia 09 de Março
A lenda britânica, Judas Priest, iniciou a turnê mundial do novo álbum, Firepower, no dia 13, na Pensilvânia, Estados Unidos.
O show marcou a primeira apresentação da banda com Andy Sneap na guitarra, que substituiu Glenn Tipton após esse decidir que não iria excursionar devido ao avanço do Mal de Parkinson. Sneap, além de produtor do novo álbum do Judas Priest, também toca nas bandas Hell e Sabbat.
Ian Hill, baixista, falou sobre a escolha de Andy: “Provavelmente veio durante a gravação do álbum. Andy é muito bom guitarrista, um excelente guitarrista, e acho que Glenn conseguiu confiar nele, o que é muito importante. Nós queríamos alguém que a gente conhecesse, se possível. A última coisa que você deseja é alguém entrar com sua própria bagagem, se você sabe o que quero dizer. E podemos confiar em Andy para fazer um bom trabalho, e acho que ele fará justiça às músicas. E essa foi a principal coisa – eu acho que foi a familiaridade com Andy. Temos um grande respeito por ele e com o trabalho que ele fez no álbum – quero dizer, isso parece fenomenal, ele fez um ótimo trabalho. Nós estamos tocando músicas do novo álbum, com o qual ele está totalmente familiarizado, e ele conhece muitas das partes. E ele também é um fã do Judas Priest – ele está nos ouvindo há anos – e ele se encaixa perfeitamente. Eu acho que ele vai se encaixar e acho que ele vai fazer um tremendo trabalho “.
01. “Firepower” 02. “Running Wild” 03. “Grinder” 04. “Sinner” 05. “The Ripper” 06. “Lightning Strike” 07. “Bloodstone” 08. “Saints In Hell 09. “Turbo Lover” 10. “Angel” 11. “Evil Never Dies” 12. “Some Heads Are Gonna Roll” 13. “Breaking The Law” 14. “Hell Bent For Leather” 15. “Painkiller” 16. “The Hellion / Electric Eye” 17. “Metal Gods” 18. “You’ve Got Another Thing Comin’ “ 19. “Living After Midnight”
Steve Harris e Dave Murray fizeram acordo judicial com o ex-empresário da banda
A disputa judicial pelos direitos autorais da clássica canção do Iron Maiden “Hallowed Be Thy Name”, de 1982, chegou ao fim. O processo aberto pelo ex-empresário da banda, Barry McKay, alega que Steve Harris e Dave Murray reproduziram grande parte de “Life’s Shadown”, do Beckett, na canção de The Number of the Beast (1982).
Harris e Murray pagaram cerca de £ 100 mil (aproximadamente R$ 450 mil) a Brian Quinn e Robert Barton, compositores de “Life’s Shadow”. A banda se pronunciou sobre a decisão em um comunicado divulgado nesta segunda-feira, 12.
“Não acreditamos que Brian Quinn tenha escrito as seis linhas em questão, há mais de 40 anos, como alegado por Barry McKay. Porém, em razão de taxas legais que podem potencializar os custos do caso na corte, decidimos fechar um acordo de £ 100 mil, uma fração do que a ação pedia.”
“Hallowed Be Thy Name” foi removida do set list do Iron Maiden em razão da ação. Mas, com o fim do processo, a música pode voltar a ser tocada nos shows da banda. Ouça “Life’s Shadow” e a canção do Iron Maiden abaixo.
O brasileiro Andreas Kisser revelou que possui “várias músicas” escritas para um possível álbum solo.
Durante uma entrevista com a Impact, o guitarrista confirmou que pensa em gravar o sucessor de Hubris I & II (2009) mas confessou não ter tempo: “Sepultura me mantém ocupado e tenho o De La Tierra também (…) Eu quero um álbum que explore coisas que eu não consigo fazer no Sepultura.”
O músico continua contando que apesar de ter utilizado alguns de seus materiais solo no último disco da banda, Machine Messiah (2017), ele sente a necessidade de buscar um som diferente.
“Mas eu não me vejo lançando algo sozinho nos próximos anos, porque tem muita coisa acontecendo agora. Mas quem sabe?”
Atualmente o Sepultura está em turnê para divulgar Machine Messiah, lançado em Janeiro de 2017 pela Nuclear Blast.
Quarenta e oito anos e dezesseis álbuns na carreira de Judas Priest, os deuses do metal ainda estão em uma forma poderosa.Quatro anos depois do Redeemer of Souls. com a produção de
clássica de Tom Allom e Mike Exete,Os senhores do metal chegaram ao seu apice com esse grande álbum relembrando grandes obras do passado Como Painkiller.
Firepower, e suas catorze faixas que abrangem cinquenta e oito minutos, é o melhor trabalho de Judas Priest,com riffs destruidores Richie Faulkner realmente se estabeleceu sem sombra de dúvida como um substituto digno para K.K. Downing.com solos riffs grandiosos que remetem o headbanger aos bons tempos de heavymetal.
Firepower" entra para a galeria dos meus discos preferidos do Judas Priest. É, ainda, o melhor trabalho lançado pela banda neste século. "Demolition" (2001), ainda com Tim "Ripper" Owens, não tem fôlego; "Angel of Retribution" (2005), que marca o retorno de Rob Halford, não mostra a que veio; "Nostradamus" (2008), exagera no épico e é cansativo; e "Redeemer of Souls" (2014) soa como um registro de banda de garagem - até os membros do Priest já revelaram, pelas entrelinhas, que não gostaram de como o disco soou.
Antes tarde do que nunca: "Firepower" é um registro de qualidade e mostra não só uma banda pouco disposta a se aposentar, como, também, um grupo que está buscando atualizar sua sonoridade sem esquecer de sua história.
Alguns destaques entre as músicas de "Firepower":
- A faixa título, que abre o disco, é, sem exageros, uma das melhores da carreira do Judas Priest. O adjetivo "feroz" é perfeito para descrevê-la, pois é pesada e veloz além da conta. As bases de guitarra bem construídas por Glenn Tipton e Richie Faulkner e a bateria intensa de Scott Travis são os destaque
Children Of The Sun" também aposta na cadência, mas de uma forma mais pulsante. O peso da cozinha, formada por Travis e pelo baixista Ian Hill, é uma verdadeira aula para quem quer praticar heavy metal bem tocado.
- "Rising From Ruins", muito melódica, tem passagens instrumentais que grudam na cabeça. É incrivelmente bem composta, uma música completa
Flame Thrower", quase hard rock, conta com riffs incríveis e um groove que sai do lugar comum. É performática e deve agradar nos shows, caso seja tocada.
- "Spectre", que aposta no heavy tradicional, tem batida mais cadenciada e riffs bem puristas - Halford chega a incorporar King Diamond no meio da canção.
- "Lone Wolf" impressiona por sua influência doom. É uma das canções mais pesadas do disco e, provavelmente, dos últimos álbuns do Priest
No geral, além de ser o melhor disco do Judas Priest em 20 anos, "Firepower" mostra que a banda não está disposta a repetir fórmulas - muitas delas, criadas pelo próprio grupo e repetidas por sucessores no heavy metal. Aqui, o Priest explora diversos momentos de sua carreira - o speed metal de "Painkiller", o heavy clássico de "British Steel" e até o hard n' heavy dos anos 1970 - e inclui até referências externas, como passagens típicas de doom metal e insights semelhantes aos de álbuns da carreira solo de Rob Halford.
As composições soam renovadas, a produção de Tom Allen e Andy Sneap - que será guitarrista da turnê de divulgação após o Mal de Parkinson de Glenn Tipton ter avançado - tem muitos méritos e a performance técnica de cada integrante, incluindo o jovem Richie Faulkner, é digna de aplausos.
Com exceção de uma ou duas faixas, lá para o meio do disco, que não convenceram tanto e de algumas letras que poderiam ir além do ficcional, "Firepower" é consistente por completo. Tem cara de clássico. Quem gosta de heavy metal não pode deixar esse disco passar.
Rob Halford (vocal) Glenn Tipton (guitarra) Richie Faulkner (guitarra) Ian Hill (baixo) Scott Travis (bateria)
1. Firepower 2. Lightning Strike 3. Evil Never Dies 4. Never the Heroes 5. Necromancer 6. Children of the Sun 7. Guardians 8. Rising from Ruins 9. Flame Thrower 10. Spectre 11. Traitors Gate 12. No Surrender 13. Lone Wolf 14. Sea of Red
A banda holandesa veio ao Brasil com a The Ultimate Principle Tour
Os holandeses do Epica vieram ao Brasil mais uma vez , agora com a The Ultimate Principle Tour.
Com a casa cheia e muita expectativa, eles abriram o show com “Edge Of The Blade”, seguida pelo clássico “Sensorium”, do primeiro álbum The Phantom Agony – desse álbum também executaram “Cry For The Moon”.
O último EP da banda The Solace System, foi bem representado com “Fight Your Demons”, seguida por uma trinca de músicas já bem conhecidas: “Unleashed”, do álbum Design Your Universe, a agradável surpresa “Chasing The Dragon”, do The Divine Conspiracy, levou muitas pessoas às lágrimas e “Storm The Sorrow” do Requiem For The Indifferent.
A gigante (com mais de 11 minutos de duração) “The Holographic Principle”, foi muito bem recebida, seguida por “Victims Of Contingency” e “Unchain Utopia”, ambas do álbum The Quantum Enigma, lançado em 2014.
A primeira parte do show terminou com “Once Upon a Nightmare”, mas não demorou muito para que o tecladista Coen Janssen e o guitarrista Isaac Delahaye voltassem ao palco para brincar com o público, antes de começarem “Sancta Terra” seguida pela ótima “Beyond The Matrix”.
O show terminou com o público indo a loucura e abrindo várias rodas ao som de mais um sucesso da banda: “Consign To Oblivion”.
A cada passagem do Epica pelo Brasil, nota-se que a banda vem crescendo não só em relação a público, mas também em entrosamento e presença de palco, provando o porque eles são hoje um dos maiores expoentes do Metal Sinfônico.
Setlist Epica – São Paulo – 10/03/2018 “Eidola” “Edge Of The Blade” “Sensorium” “Fight Your Demons” “Unleashed” “Chasing The Dragon” “Storm The Sorrow” “The Holographic Principle” “Victims Of Contingency” “Cry For The Moon” “Unchain Utopia” “Once Upon a Nightmare” “Sancta Terra” “Beyond The Matrix” “Consign To Oblivion”
Alissa White-Gluz falou sobre as situações que enfrenta
Como parte das comemoração do Dia Internacional da Mulher, a revista Revolver gravou um vídeo com a vocalista do Arch Enemy, Alissa White-Gluz.
Alissa falou sobre como é navegar no meio do Heavy Metal sendo mulher e como ela percebe a mudança que está acontecendo na cultura machista:
“Sempre foi assim: Ah, tem uma mulher na banda? Então o estilo de som é ‘Metal cantado por mulher (Female Fronted Music)?’ Como eles podem colocar Nightwish, Arch Enemy, Lacuna Coil, Butcher Babies, em uma única categoria? Somos estilos de música totalmente diferentes, sabe?”.
Alissa prossegue: “Por conta disso, um monte de gente não gosta desse termo ‘Female Fronted Music’. Isso não descreve um estilo de música! Isso descreve o gênero de um membro da banda.”
“Por ser mulher, algumas pessoas usam termos depreciativos, pedem pra você usar sua sexualidade quando você não quer… É muito frustrante, mas eu tenho uma rede muito forte de amigas que também estão em bandas de Metal e passam exatamente pela mesma coisa. Não importa a aparência, se é alta, baixa, usa muita roupa, pouca roupa, cabelo comprido, curto, não importa: Todas passamos pela mesma coisa.”
Alissa conclui a declaração com um tom positivo:
“Eu acho que isso está mudando, o que é muito interessante. Eu não quero lutar contra o fato que eu sou uma mulher, eu não quero esconder e fingir que sou um homem. Eu sou uma mulher! Eu sei que é diferente pra você. Eu sei que é diferente pra algumas pessoas. Mas isso é o que eu sou. E vou abraçar isso, não vou lutar contra minha própria feminilidade. Eu vou redefinir o que feminilidade é.”