terça-feira, 4 de abril de 2017

MASTODON TOCA SHOW YOURSELF EM PROGRAMA DE TV AMERICANO




Jimmy Kimmel Live!

O Mastodon foi o convidado musical no programa Jimmy Kimmel Live! no episódio de ontem, e tocou em um palco externo para um público de pé. A banda tocou Show Yourself, o single de seu último álbum “Emperor Of Sand”. Veja a performance:


10 VOZES DO ROCK E METAL QUE NUNCA ENVELHECERAM





Veja o vídeo

A Loudwire fez um vídeo selecionando os vocalistas do Rock e Metal cujas vozes não sofreram os efeitos do tempo. Em uma lista em vídeo, a Loudwire comparou performances de começo de carreira com versões mais recentes.

Confira o antes e depois dos selecionados:







10. Bruce Dickinson
9. Ronnie James Dio
8. Rob Halford
7. Glenn Hughes
6. Geddy Lee
5. Robert Plant
4. Bobby Blitz
3. Klaus Meine
2. Dee Snider
1. King Diamond

BRIAN JOHNSON ENTREVISTARÁ LARS ULRICH, ROBERT PLANT E MAIS EM NOVA SÉRIE





Programa estreia este mês

O vocalista do AC/DC Brian Johnson será o entrevistador de uma nova série da Sky Arts, “Brian Johnson’s Life On The Road”, que estreará em 28 de Abril.

A série tratará da vida em turnê de diversos astros do Rock, e alguns dos entrevistados já confirmados incluem Lars Ulrich, Roger Daltrey do The Who, Sting, Nick Maso

segunda-feira, 3 de abril de 2017

Iron Maiden: como foi o lançamento da banda no Brasil?









Texto originalmente publicado por Ricardo Batalha na edição 139 da Roadie Crew.

As velhas gerações de fãs de Rock e Heavy Metal se acostumaram a aguardar anos por um lançamento no mercado fonográfico brasileiro. Um disco que saia por aqui era motivo de festa. Imagine, então, o que ocorria quando o álbum era lançado por uma banda novata e desconhecida do grande público.

Quando o trabalho de estréia do Iron Maiden chegou ao Brasil, com grande atraso, a banda já havia formado um sólido alicerce e não era mais apenas uma grata revelação da New Wave Of British Heavy Metal. No ano em que saiu o segundo álbum, “Killers” (1981), um funcionário da sucursal paulista da gravadora EMI-Odeon do Brasil ficou curioso com um anúncio publicado na revista Cash Box. “Folheando a Cash Box vi a cara do Eddie estampada na capa do primeiro LP, em um rodapé de página. Gostei demais da capa e, mais ainda, quando li ao lado dela as palavras EMI-America” lembra Paulinho Heavy, ex-vocalista do Inox e ex-apresentador do extinto programa Som Pop da TV Cultura.

A curiosidade deu lugar ao instinto e o tino comercial falou mais alto. “Liguei para o Departamento Internacional da EMI-Odeon na matriz no Rio de Janeiro e perguntei se o Iron Maiden era nosso, mas a secretária disse que não iria vender porque era “pauleira demais”, conta Paulinho, que insistiu e requisitou o material, que não lhe foi enviado. Movido pela curiosidade, pediu uma cópia do disco a um amigo que viajaria para os EUA. “Semanas depois, recebi minha encomenda. Para minha surpresa, não se tratava do primeiro LP, mas do “Maiden Japan”, numa clara referência ao “Made In Japan” do Deep Purple, banda pela qual sou fanático”, destaca. “Pirei, literalmente, com Steve Harris & Cia!”, completa.

Convencido de que seria um bom negócio, mais uma vez entrou em contato com a matriz da EMI no Rio de Janeiro para requisitar mais material. Entretanto, a resposta que ouviu do então diretor do Departamento Internacional, foi desanimadora e que o foco da gravadora seriam os New Romantics – Duran Duran, Classix Nouveaux, Missing Persons, entre outros.

Sem se dar por vencido, Paulinho começou a apresentar o Iron Maiden a todos os seus contatos, já que trabalhava na assessoria de imprensa da EMI em São Paulo. “Comecei a fazer um trabalho de base com cada jornalista amigo que conhecia. Com os vendedores foi a mesma coisa. Gravei vários cassetes e distribui aos caras, a fim de que mostrassem aos lojistas e sentissem suas reações”, explica.

Munido de depoimentos, que formatava em relatórios, Paulinho começou a enviá-los aos diretores da empresa. “Achavam que tudo era somente fruto do meu gosto pessoal”, diz. “Passado algum tempo, o Iron Maiden também colaborou ao lançar The Number Of The Beast e foi justamente aí que o processo se inverteu”, completa.

Rapidamente, o terceiro álbum do Iron Maiden chegou à sala de Paulinho Heavy, que recebeu LP, fotos, releases e brindes. A partir de então, ele tinha uma clara missão proposta do Departamento Internacional: “Você encheu tanto o saco que se conseguir colocar uma critica bem feita na Revista SomTrês e tocá-lo na Rádio Excelsior dentro do Programa Rock Sandwich (apresentado por Leopoldo Rey e Kid Vinil), nós lançaremos”, narra Paulinho que, para botar seu projeto em prática, se aproveitou do fato de os Rolling Stones estarem gravando o álbum “Undercover” (1983). “Tratei de reservá-lo como sendo um ‘coringa’ uma vez que seria disputado a tapas pelos críticos daquela revista – José Emilio Rondeau, Ana Maria Bahiana, Tárik de Souza, entre outros”, explica. “Chamei um amigo, que também pleiteava a ascensão social ao rol dos críticos renomados, e fiz minha oferta: ‘Cara, se você escrever uma boa crítica sobre esta obra do Iron Maiden, terá como brinde exclusivo e, em primeira mão, o Undercover dos Stones para a Revista SomTrês”, completa.

O crítico em questão era Paulo Ricardo Medeiros, que anos depois ficaria famoso liderando a banda de Pop/Rock RPM. “Após um ‘Olhar 43’ misto de espanto com gratidão, ele aceitou prontamente. E também ficou ‘chapado’ no que ouviu”, destaca Paulinho.

Com a data do lançamento da revista que traria a crítica acertada, Paulinho foi até a rua das Palmeiras, onde ficava a sede da rádio Excelsior. “Lá, através do Maurício Kubrusly – Editor da SomTrês e Diretor da Excelsior – conheci um dos caras mais legais do meio do Rock: Leopoldo Rey. Ele me recebeu bem, achando que teria uma missão muito difícil a seguir, pois não conhecia o som da banda”, recorda. “No seu jeito acaipirado de falar, foi logo dizendo: ‘Se for ruim, nóis num toca… os ouvintes mata nóis!”, diverte-se Paulinho, que apenas pediu para que ele ouvisse a faixa título. “Ele disse: Que porrada. Nossa, que puta som! VÔ é tocá já”, completa.

De volta à EMI, Paulinho acabou relatando o fato aos seus superiores, pedindo urgência no lançamento, uma vez que a rádio tocaria o disco de forma maciça no programa Rock Sandwich. “Foi quando descobri que haviam feito um trato: “Se não vender duas mil cópias, mandem aquele cara embora: Com os dentes cerrados a Ia Eddie, assimilei o golpe e, mesmo assim, enviei mais um míssil em formato de circular interna para todos os diretores da companhia, dizendo: “Favor otimizarem a produção da fábrica pois, devido ao lançamento do Iron Maiden, haverá um excedente de pedidos e faltará o produto em questão: Dito e feito”, exalta.

Quando os vendedores foram às ruas, o que se viu foi uma empresa multinacional totalmente perdida em uma avalanche de pedidos. “Foi muito engraçado perceber o despreparo e o desespero de quem não botava a mínima fé tendo que engolir em seco e reformular todas as suas programações”, ironiza Paulinho.

A prova da força da banda foi testada junto aos fãs, que àquela altura estavam tomando conhecimento do lron Maiden pela primeira vez. Walcir Chalas, proprietário da Woodstock Discos, tinha o costume de deixar o vinil tocando para ver a reação dos clientes. “Quando eu gostava de algum disco, deixava o vinil rolando direto na Woodstock, pois gostava de sentir o impacto junto ao público. Como era de se esperar, os headbangers me perguntavam sempre a mesma coisa: ‘Nossa o que é isso?’ Eu respondia com muito orgulho: Isso é Iron Maiden!”, relembra. “Trinta anos do Iron Maiden? Parece que foi ontem, pois foi graças a esse disco, que veio junto com a New Wave of British Heavy Metal, que percebi que o sonho não tinha acabado”, completa o ex-apresentador do programa Comando Metal.

Luis Carlos Calanca, proprietário de outra lendária loja de discos, a Baratos Afins, lembra que no início as poucas cópias de Iron Maiden que estavam disponíveis para a venda custaram a sair. “Havia uma curiosidade do público, mas não chegava a empolgar. As vendas ainda estavam muito tímidas. Mais tarde, em São Paulo, estava sendo inaugurada uma nova casa noturna chamada Tifon e foi lá onde ouvi pela primeira vez “The Number Of The Beast” a todo volume. Daí em diante as vendas só aumentaram a cada novo lançamento”, destaca. “Inacreditavelmente, dezenas de bandas semelhantes surgiram em todo o mundo, inclusive no Brasil! As primeiras que vi e ouvi tocando repertório do lron foram o Salário Mínimo e o Avenger, esta última que tinha uma versão bem na cola da The Number Of the Beast, que era a 999, O Número do Bob. O Bob era o Celso Barbieri, que vestia uma máscara e imitava o monstrinho do Iron”, completa.

Assim, Paulinho Heavy – o “descobridor do lron Maiden no Brasil” – foi promovido duas vezes em um único ano. “Ganhei um monte de brindes, autógrafos e agradecimentos diretamente dos caras e de todo o staff do Maiden. Em menos de seis meses, The Number Of The Beast chegou a Disco de Ouro pelas 100 mil cópias vendidas e cogitou-se trazê-Ios ao Brasil para ser efetuada a entrega no programa do Chacrinha”, conta.

Entretanto, a saída do baterista Clive Bur inviabilizou a vinda do grupo ao país para receber o prêmio da EMI, que apostava nos New Romantics, mas de uma hora para outra virou a ‘rainha do Metal no Brasil’. “De três em três meses, a EMI colocou os LPs anteriores do Iron Maiden no mercado e lançou a coleção ‘Heavy Metal Attack’, com várias bandas que estavam esquecidas no seu elenco – Helix, Great White, W.A.S.P., Queensrÿche e Icon – além de incrementar as vendas do Whitesnake, que culminou com o convite para sua participação do primeiro Rock in Rio”, esclarece.

Muito mais do que se tornar referência no Metal, a EMI, através do trabalho de Paulinho Heavy ao apostar no lron Maiden e no estilo, fez com que fosse mudada a atitude em todas as demais gravadoras. “Aleitadas pelo sucesso de vendas, elas começaram a incluir um monte de bandas de Rock em seus casts”, finaliza Paulinho Heavy.

Claustrofobia: primeiro vídeo em 360º da música “Generalized World Infection”, confira




Após lançar o aclamado álbum, Download Hatred, uma das principais bandas do Brasil, Claustrofobia, continua sua saga interminável de divulgação do ultimo disco. Com apresentações em vários estados, os músicos em sua ultima passagem por Niterói, interior do Rio de Janeiro, gravaram três vídeos ao vivo, utilizando o recurso das filmagens em 360º com imagens em 4k.




A banda acaba de disponibilizar o primeiro vídeo das gravações que ocorreram no Tellus Studio, à primeira música a ter essa nova roupagem visual foi, “Generalized World Infection”, as imagens possibilitam que o público acompanhe o seu músico predileto, ou momento mais marcante na faixa, de acordo com o gosto pessoal de cada um, nele você poderá acompanhar o desempenho individual de cada integrante da banda, sem cortes ou edição das imagens.

“Generalized World Infection” – 360º / Assista:




Vocalista e fundador da banda Claustrofobia, Marcus D’Angelo, comentou sobre esse novo formato de filmagem: “Foi muito interessante essas gravações com câmeras 360º, é um formato super moderno e acredito que seja uma boa forma de mostrar o poder de fogo dessa nova fase que estamos passando com o novo guitarrista e com objetivos renovados”.

Tellus Studio fica localizado na cidade de Niterói, atualmente é considerado como um dos mais modernos do país, sua estrutura possibilita com que os músicos gravem clipes, produzam seus álbuns, ensaiem e também é um dos redutos de grandes bandas mundiais, que ao desembarcarem no país, geralmente ensaiam e produzem materiais promocionais no Tellus Studio.

Marcus D’Angelo também fala sobre a parceria com os Tellus Studio: “Foi uma parceria muito verdadeira com o Tellus Studio e No Class Agency com captação de imagem e áudio de alta qualidade e equipamentos de primeira, bandas do Brasil, vale a pena conferir esse Studio, sem dúvidas um dos melhores e com equipe que conhece o equipamento. Tornamos-nos grandes irmãos do Underground”.

A dinâmica do clipe possibilita que o público assista como se fosse o comandante de todas as ações do clipe, com ele você consegue ver exatamente o que quer, aos que possuírem óculos de realidade virtual, irá notar que ao assistir ao clipe da música “Generalized World Infection”, o espectador terá a sensação de estar participando do clipe, sem contar que com um simples movimento da cabeça, você conseguirá mudar o ângulo das imagens.



Se você quiser levar o Claustrofobia ate sua cidade, com a tour do álbum “Download Hatred”, enviar email para:

contato@claustrofobia.com.br



Formação:

Marcus D´Angelo (Vocal/Guitar)
Douglas Prado (Guitar)
Caio D´Angelo (Drums)
Daniel Bonfogo ( Bass/Backing Vocal)



Sites relacionados – Claustrofobia:

Site: http://www.claustrofobia.com.br/

Facebook: https://www.facebook.com/claustrofobiaofficial/

YouTube: https://www.youtube.com/user/metalmaloka

Instagram: https://www.instagram.com/claustrofobia_official/

Twitter: https://twitter.com/metalmaloka



Credits:

Filmed by Tellus Studio

Edited by Tellus Studio

Audio Recording by Felipe Eregion (No Class Agency) and Miguel Gringo Pérez

Mixed and Mastered by No Class Agency



Tellus Studio contacts:

SOULROT libera capa e uma faixa do seu debut álbum




Os deathbangers chilenos da SOULROT revelaram detalhes do seu debut álbum, que terá o título de 'Nameless Hideous Manifestations', e está agendado para ser lançado no dia 24 de abril de 2017 via a gravadora Memento Mori. A capa foi assinada pelo renomado artista Juanjo Castellano (que tem no currículo bandas como Revel in Flesh, Headhunter D.C., Avulsed, Coffins, entre tantas outras).


Confira abaixo a capa e tracklist de 'Nameless Hideous Manifestations' e ouça a faixa 'From My Grave':


01. Desde el Arrecife del Diablo…
02. Those Who Dwell in the Abyss
03. From My Grave
04. Ectoplasmic Revelations
05. Infertile Anti-Womb
06. This Putrid Canvas
07. Majestic Rot
08. Incorporeal Autopsy
09. Blackstone
10. Transfigured Through the Void
https://soundcloud.com/soulrotchile

VOCALISTA DO DELAIN CHARLOTTE WESSELS FALA SOBRE MACHISMO NA INDÚSTRIA





Veja o depoimento

A vocalista do Delain Charlotte Wessels foi questionada pelo RAMzine sobre se há machismo na indústria musical. Wessels disse:

“Eu acho que existe em todo lugar. Eu não acho que existe mais na música do que em outros lugares. O Metal em si é um gênero particularmente interessante porque sempre foi muito associado com traços masculinos. Mas se você olhar de um modo mais aberto, se você considerar que há alguns anos mulheres não poderiam nem entrar em escolas de música, acho que estamos avançando bem. E claro, tem outras questões. Por exemplo, o fato de que temos uma nova guitarrista na banda agora. Todo mundo fica me perguntando “Como é ter outra mulher na banda?”. E eu fico pensando “Por favor só me pergunte como é ter uma nova guitarrista. Faz muito mais justiça à ela”. Então é claro que está em todo lugar.



Há um tempo um entrevistador me perguntou “então Charlotte, existem algumas bandas com vocais femininos na indústria. Então o que você faz para soar diferente?”. E eu falei “Bom, primeiramente, você faria essa questão para um homem?” E isso meio que acaba com toda a validade da pergunta. Ele não fez por mal, e eu me senti pior porque ele se sentiu mal depois disso.”