Tuesday, March 28, 2017

Kreator - Gods of Violence (2017) (CD/DVD)

                      
Kreator - Gods of Violence (2017) (CD/DVD)
(Shinigami Records/Nuclear Blast - Nacional)

CD
01. Apocalypticon
02. World War Now
03. Satan Is Real
04. Totalitarian Terror
05. Gods Of Violence
06. Army Of Storms
07. Hail To The Hordes
08. Lion With Eagle Wings
09. Fallen Brother
10. Side By Side
11. Death Becomes My Light
12. Earth Under The Sword (bonus track)

DVD - Live at Wacken 2014
01. Mars Mantra
02. Phantom Antichrist
03. From Flood Into Fire
04. Warcurse
05. Endless Pain
06. Pleasure To Kill
07. Hordes Of Chaos
08. Phobia
09. Enemy Of God
10. Civilization Collapse
11. The Patriarch
12. Violent Revolution
13. United In Hate
14. Flag Of Hate / Tormentor

No auge da explosão do Thrash Metal alemão, mesmo diante de grandes nomes como Sodom, Destruction e Tankard, o poder de fogo do Kreator era indiscutível. Simplesmente enfileiraram 5 clássicos do estilo em 6 anos, Endless Pain (85), Pleasure to Kill (86), Terrible Certainty (87), Extreme Agression (89) e Coma of Souls (90). Esses álbuns não só marcaram seu nome na história da música pesada, como também influenciaram bandas em todos os cantos do mundo. Indiscutivelmente, uma verdadeira instituição do Metal germânico e mundial.

Mas o Kreator também se notabilizou por sempre fazer o que quis, musicalmente falando. Na sua primeira fase, não teve problema em seguir uma linha mais técnica em Extreme Agressions e Coma of Souls, assim como na década de 90, um período de crise para o Metal, agregaram influências de Industrial e Gótico em sua música, resultando em ao menos um trabalho clássico, Renewal (92), e outros 3 que dividem opiniões, o bom Cause for Conflict (95), o insosso Outcast (97) e Endorama (99), que se tivesse sido lançado como um trabalho solo de Mille, certamente seria mais reconhecido, pois é um ótimo álbum de Gothic Metal.

Em 2001, nova virada na carreira, com o ótimo Violent Revolution, onde a banda retornou ao Thrash veloz, agressivo e muito, muito pesado. Era nítido também certa influência de Death Metal Melódico na sonoridade da banda, algo que veio a ter desdobramentos futuros em sua música. De lá para cá, essa fórmula veio sendo aprimorada nos 3 álbuns seguintes, Enemy of God (05), Hordes of Chaos (09) e Phantom Antichrist (12), com uma abordagem melódica cada vez maior, mas, ao mesmo tempo, começando a soar cada vez mais desgastada. Dentro desse panorama, era inevitável perguntar qual seria o próximo passo do Kreator. Manter a sonoridade que, apesar de tudo, vem rendendo bons resultados, ou mais uma vez dar uma guinada e renovar tudo? Gods of Violence é a resposta.

Desde seu lançamento em 27 de janeiro, já se passaram 2 meses e nesse tempo, pude escutar o 14º trabalho de estúdio dos alemães por dias a fio, fazer considerações, dar um tempo nas audições e finalmente, retornar a mesma, para reafirmar ou não minhas impressões iniciais. Ao final, esse tempo acaba sendo benéfico, pois quando se é fã, a tendência é sempre ter uma reação mais apaixonada em um primeiro momento. Sem dúvida, Gods of Violence é o trabalho mais melódico do Kreator em seus mais de 30 anos de carreira. A influência de Metal Tradicional se faz fortíssima, diminuindo até mesmo em parte, a selvageria característica da banda. Claro, o peso e a agressividade sempre se fazem presentes, a voz de Petrozza continua tão boa quanto era no início da carreira, Jürgen “Ventor” Reil se mostra tão raivoso como sempre por trás de seu kit de bateria, fazendo uma bela dupla com Christian "Speesy" Giesler, e o trabalho de Mille e Sami Yli-Sirniö é excelente, com as guitarras despejando ótimos riffs, mas essa queda cada vez maior para a melodia certamente vai incomodar alguns.

“Apocalypticon” é uma introdução orquestrada, que prepara o terreno para o que está por vir. Vale dizer que os arranjos orquestrais presentes no trabalho foram obra da dupla Francesco Ferrini e Francesco Paoli, ambos do Fleshgod Apocalypse. Então surge “World War Now”, que obstantes algumas melodias, é uma verdadeira pedrada Thrash. Veloz, agressiva, com riffs verdadeiramente furiosos e refrão forte. “Satan Is Real” surge em seguida, com uma pegada mais cadenciada, bons riffs e melodias mais evidentes, graças às claras influências de Metal Tradicional. O refrão é um dos mais marcantes de todo trabalho e vale destacar o ótimo solo. O Thrash Metal volta ao centro das atenções com “Totalitarian Terror”, faixa veloz e que vai te remeter aos bons momentos do Kreator nos anos 80. Ainda assim, a melodia se faz presente, mas de forma muito positiva. Não se assuste, é uma harpa que você está escutando na introdução de “Gods of Violence” (tocada por Tekla-Li Wadensten, de apenas 12 anos), e que funcionou muito bem, com suas melodias orientais. Daí pra frente, é peso, agressividade e um ótimo trabalho das guitarras, além de melodias marcantes, em uma das melhores músicas de todo o trabalho. Encerrando a primeira metade do álbum, “Army Of Storms” surge com forte influência de Metal Tradicional e alguns riffs que poderiam estar em um trabalho do Iron Maiden. Ainda assim, o Thrash está lá presente, firme e forte, como deve ser.


A segunda metade abre com “Hail To The Hordes”, mais cadenciada, pesada e que soa como uma mescla de Thrash, Power Metal e Metal Tradicional. E sim, tem uma bagpipe nela, tocada por Boris Pfeiffer, do In Extremo, e que funciona muito bem. “Lion With Eagle Wings” aumenta a velocidade e por trás de seu peso, tem riffs com fortes influências de NWOBHM. Poderiam até, quem sabe, estar em um álbum do Iron Maiden. O álbum dá sequência com a ótima “Fallen Brother”, bem direta, melódica e alguns trechos cantados em alemão. Ela conta com a participação do cantor pop Dagobert, famoso na Alemanha e amigo de Mille (que fez uma participação no álbum do mesmo, em 2015). Por sinal, tanto a letra desta, como a de “Satan is Real”, foram feitas em parceria pelos dois. “Side By Side” chega em seguida, com um riff fortíssimo, ótimo desempenho de Ventor, além de ótimas melodias. Reparem como as guitarras, em muitos momentos, poderiam estar em um trabalho mais atual do Iron. Fechando a versão básica do CD, temos “Death Becomes My Light”, outra com bastante de Metal Tradicional, algumas ótimas melodias e riffs interessantes. A versão nacional ainda conta com mais uma faixa, “Earth Under The Sword”, que saiu na versão japonesa de Gods of Violence. Tem um ótimo solo, melodias fortes e mantém o bom nível do trabalho como um todo.

Ainda de bônus na versão nacional, temos o DVD com a apresentação da banda no Wacken de 2014. O Kreator no palco não tem erro, e sempre faz um show bom de se assistir. Com o público nas mãos, um repertório que uniu clássicos como “Endless Pain”, “Pleasure To Kill” e “Flag Of Hate”, com faixas da fase mais atual e contando com uma bela produção, fizeram a alegria de todos os presentes.

Gravado, produzido e mixado pelo onipresente Jens Bogren e com a masterização feita por Tony Lindgren (Angra, Enslaved, Sepultura, Katatonia, Soilwork), Gods of Violence tem uma qualidade altíssima, já que tudo aqui é claro e cristalino, mas ainda assim, pesado e agressivo. A belíssima capa foi obra de Jan Meininghaus (Bolt Thrower, Lost Society, Orphaned Land) e embala o belíssimo digipack no qual a Shinigami lançou o material no Brasil. Por todo pacote envolvido, é uma aquisição que certamente vale a pena.

Indo ainda mais fundo na abordagem melódica adotada nos últimos 15 anos, Gods of Violence certamente agrada, até porque é um belo trabalho, mas fica evidente que essa fórmula se desgastou, dando talvez aqui seus últimos suspiros. Se não fosse a qualidade de Mille como compositor além do peso e a energia que transborda por todos os poros aqui, certamente não estaríamos diante de um trabalho tão bom. Se fosse 2 meses atrás, certamente a nota seria maior, mas agora, com a adrenalina em níveis normais, o que resta é um trabalho de melodias intensas, cativantes, com riffs afiadíssimos e que mantém a sequência positiva dos últimos anos, mesmo estando um pouco abaixo de seus antecessores. Mas chegou a hora de mudar, isso é evidente.


- Mille Petrozza (vocal/guitarra);
- Sami Yli-Sirniö (guitarra);
- Christian "Speesy" Giesler (baixo);
- Ventor (bateria).

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Torture Squad: confira apresentação completa no AudioArena Originals/Torture squad: Castor comenta pré produção de novo álbum





Famoso por postar apresentações bem intimistas e de muita qualidade no Youtube, o AudioArena Originals desta vez chamou o Torture Squad pra quebrar tudo. Essa é uma das primeiras, senão a primeira apresentação da banda filmada em qualidade profissional com a nova formação, que agora conta com Amilcar Christófaro, Castor, Rene Simionato e Mayara “Undead” Puertas.

O setlist contou com “Return Of Evil”, “Pull The Trigger”, “Mad Illusions”, “No Escape From Hell” e “The Unholy Spell”, além de uma entrevista exclusiva da banda.

Confira presentação completa da banda Torture Squad no AudioArena Originals no player abaixo:


A banda se encontra em estudio  fazendo a pré produção  do seu novo album veja o comentario  de castor  baixista da banda



O Torture Squad encerrou recentemente uma série de turnês promovendo o EP Return of Evil, cruzando o Brasil de norte a sul e passando por diversos países na Europa . A banda inicia agora a pré produção de seu nono trabalho de estúdio, mais uma vez sob produção de Wagner Meirinho que vem trabalhando com a banda desde o EP “Return of Evil”.

O baixista Castor comenta: “Promovemos o EP Return of Evil o máximo que pudemos desde o lançamento. Foi muito produtivo o ano de 2016 e o começo de 2017 para o Torture Squad com certeza!

Nesse momento, estamos 100% focados e trabalhando no nosso próximo álbum que será produzido por Wagner Meirinho e Tiago Assolini da produtora Loud Factory, que já vem a algum tempo trabalhando com a banda ( Coup d’ etat live CD/DVD e o EP Return of Evil).

Fizemos algumas pré produções do álbum no nosso estúdio de ensaio, e uma final no estúdio do nosso grande brother Beto Bisca.



Neste novo álbum teremos uma participação especial de um grande amigo nosso, Marcello Schevano (Carro Bomba/ Golpe de Estado). Já gravamos oficialmente uma faixa bônus instrumental pro cd e a bateria da música “Overkill” no estúdio “Orra Meu” na zona sul de SP, onde também será gravado toda a parte da bateria do álbum no começo de abril. Esta faixa que fará parte do tributo ao Motorhead só com bandas brasileiras que será lançado pela gravadora inglesa Secret Service.

O embrião já está tomando forma e aos poucos vamos divulgando todo o processo de gravação e novidades do nosso próximo filho! \m/”.




O Torture Squad vem publicando imagens e vídeos dos bastidores do novo álbum. Para acompanhar, siga a banda nas redes sociais:
Youtube: www.youtube.com/torturesquadband
Facebook: www.facebook.com/torturesquad
Instagram: https://www.instagram.com/torture_squad/ – @torture_squad
Site oficial: www.torturesquad.net.br

ENCÉFALO: Assista show completo na abertura para o Belphegor



O ENCÉFALO liberou recentemente seu show na abertura para o Belphegor em Março deste ano na cidade de Fortaleza.

Para conferir o vídeo, que inclusive conta com uma música inédita, visite:





A banda continua produzindo seu terceiro álbum. O ENCÉFALO alterna entre o VTM Studio, onde grava as baterias e o estúdio do amigo e produtor, André Noronha.

Recentemente seu segundo álbum, ‘Die To Kill’, foi disponibilizado em formato digital.

Amazon: https://goo.gl/cZsrx4
Spotify: https://goo.gl/AwxSWO
ITunes: https://goo.gl/W2zTzO

O ENCÉFALO teve a presença confirmada no festival lll Blood Annihilation Metalfest, que acontece no dia 10 de Junho de 2017 em Fortaleza, junto com as bandas S.O.H., KARNAGE, CRASHKILL e NFURIA.

METALLICA LANÇA VÍDEO OFICIAL AO VIVO DE HALO ON FIRE EM SÃO PAULO



Veja o vídeo

O Metallica lançou esta semana o vídeo ao vivo da performance de Halo On Fire no festival Lollapalooza, que aconteceu no último final de semana em São Paulo. Confira:



Monday, March 27, 2017

SUICIDAL ANGELS: Turnê Sul-Americana cancelada







Confira a nota postada na pagina oficial no Facebook, da produtora Cronos Entertainment, sobre o cancelamento da turnê Sul-Americana da banda de Thrash Metal grega SUICIDAL ANGELS.




https://www.facebook.com/cronosentertainment2/posts/909098669233105



INFECTED SPHERE: Banda disponibiliza novo single da música "Bizarre Mutilation"









No último dia 16 de Fevereiro a banda de Brutal Death Metal da cidade de Caxias do Sul, Rio Grande do Sul chamada INFECTED SPHERE apresenta ao mundo o seu mais novo material, intitulado de "Bizarre Multilation" essa grande maquina da brutalidade vem com toda a potencia neste single mais que destruidor, em menos de três minutos de áudio é percepitivel o tamanho da competencia desta banda.

A 1° formação contava com Luís C. Tomasini (GUITARRA - ex Rotten Penetration, Sangria), Daniel Machado (BATERIA - ex Mindstab, Melancholic Art) e Felipe Rech (VOCAL/BAIXO - Syphilitic Abortion, Bomb Shelves).

Porém no mês seguinte Rech decide sair da banda devido a conflitos de horários com suas bandas paralelas, e em seu lugar é recrutado Vinicius Delazeri (ex Cripta Mortiis).

A banda segue fazendo uma série de shows ao lado de grandes nomes do cenário metálico nacional, como KHROPHUS, ARMUM, LOSNA, TEST, AMEN CORNER, CHEMICAL DISASTER, OFFAL, SYPHILITIC ABORTION, SCRAPER HEAD HORROR CHAMBER entre outros...

Em Fevereiro de 2017 é lançado o single "Bizarre Mutilation", uma prévia do full lenght, que segue sendo gravado e produzido no Soundstorm Studios em Bento Gonçalves, com o experiente produtor Ernani Savaris.

A banda segue na estrada realizando uma série de shows e gravando os sons do seu album de estréia, disseminando seu pútrido e brutal Death Metal!!!

LINE UP atual:
Luís C. Tomasini - GUITARRA
Daniel Machado - BATERIA
Vinicius Delazeri - VOCAL / BAIXO

Links Relacionados
facebook.com/Infected-Sphere-1771114919835360
youtube.com/channel/UCKBlHjA8CthWgDSPjSoJbXQ

Confira o single de "Bizarre Mutilation"


BLAZE BAYLEY LANÇA CLIPE PARA NOVA MÚSICA, ESCAPE VELOCITY



Veja o clipe

O vocalista Blaze Bayley lançou hoje um clipe para a música Escape Velocity, faixa que faz parte de seu último álbum “Endure And Survive”, lançado no início do mês. Confira: