Em mais um trecho de sua biografia "Viva La Vida Tosca!", escrita com a ajuda do jornalista André Barcinski, João Gordo, do Ratos de Porão, conta que se sente culpado pelo show horrível que o Nirvana fez no Brasil em 1993:
"O show do Nirvana no Morumbi foi uma bosta. Muita gente, inclusive a banda, achou que aquela foi uma das piores apresentações da carreira do Nirvana. E acho que boa parte disso é culpa minha. Falei tão mal do festival que os caras entraram pra zoar tudo. Antes de eles subirem no palco, o Krist Novoselic me deu um papel com um manifesto e pediu pra eu ler no microfone. Eu tinha bebido tanto e fumado tanta maconha que tava com a boca na nuca, não conseguia nem falar. Eu olhava pro papel e só via um borrão. Mesmo assim falei umas groselhas lá e anunciei a banda. Mas o show foi horrível, cem mil pessoas em silêncio. Parecia um ensaio ruim."
E ele conta pra revista Trip que aquela foi uma noite muito, muito longa:
"Foi todo mundo. Meu amigo Renato Gordinho, veterano da cena punk em São Paulo, tinha um Corcel 2 azul-claro, todo batido, e no carro fomos eu e o Renato na frente, mais o Kurt, a Courtney, o Flea, do Chili Peppers, e a baterista do Hole espremidos atrás. No carro da Alê, um Golzinho, ela levou metade do L7 e uma pá de roadies."
"Nós ficamos no maior ratatá monstro, só na farinha, e o DJ da casa, o Aldo, começou a tocar anos 1960. Eles adoraram. Lembro como se fosse hoje: eu e a Courtney dançando o passo do submarino, aquele do B-52s em que as meninas tampavam o nariz com uma mão e desciam até o chão, ouvindo Taxman, dos Beatles. Uma hora, eu tava dançando com ela, de olhos fechados, e um filho da puta pulou nas minhas costas e ficou pendurado no meu pescoço. Comecei a girar feito um carrossel, até que percebi que era o Kurt! Ele tava feliz da vida, rindo que nem criança."
A banda Almah e a Top Link Music agradecem o festival Hell In Rio e a THC Produções pela excelente organização de um evento que ficará guardado e marcado na memória de todos os músicos. Esta apresentação foi o lançamento oficial da turnê de divulgação do novo álbum “E.V.O”.O vocalista Edu Falaschi ficou muito emocionado com a presença de todos os fãs da banda e de outros grupos também, que interagiram em harmonia e sem nenhuma confusão, muito pelo contrário. “Fiquei muito feliz em ver um festival só nosso, com bandas nossas, repleto de amigos em perfeita harmonia. Todo mundo se ajudando e transformando o festival em uma vibração única”, disse Edu.
O projeto do Hell In Rio surgiu após uma enquete nas redes sociais para saber inicialmente quais bandas os cariocas gostariam de assistir em um festival no Rio de Janeiro. Surpreendentemente, mais de 20 mil pessoas participaram da pesquisa que, por ventura, acabou indicando mais de 200 grupos de todo país. E foi a partir destas sugestões, que a produtora iniciou as negociações para formar o cast do evento, o que deixou todos do Almah muito felizes.
A próxima apresentação do Almah acontece no próximo dia 15 de novembro, no Manifesto Bar, em São Paulo, dentro da festa “Angra Day”.
Esta semana um dos melhores álbuns da Historia do Metal completa 35 anos: “Diary Of A Madman”
O segundo álbum da carreira solo de Ozzy Osbourne “Diary of a Madman completou 35 anos esta semana. O disco é o último com o inesquecível Randy Rhoads e traz inúmeras músicas que viraram hinos imortais do Metal.
O Godzorder com o lançamento do seu ep Obey atingiu um novo patamar no Thrash Metal brasileiro,com a produção de Adair Daufembach , o ep se tornou um artigo para para aqueles fãs do ThrashMetal Bay Area,comfira a entervista que a HELL METAL ROCK teve o prazer de fazer com o vocalista e baixista Rafael “Barba.
1) A banda começou como Stupid Vision em meados de 1992. Por que mudaram o nome para Godzorder? Na verdade, eu já havia sugerido isso quando o Stupid Vision (que era uma banda que só tocava covers) iria lançar sua primeira demo-tape com composições próprias em 1998, mas devido à popularidade do grupo na cidade e região acabamos decidindo por mantê-lo e isso se estendeu até 2008, ano em que o grupo se dissolveu. Quando retomei o projeto em 2013, eu queria um nome que soasse mais respeitável e menos “zoeira” para representar nossa proposta musical.
2) A banda lançou o excelente EP Obey. Como foi a produção e composição? As composições que entraram nesse EP já existiam, pois eram do Stupid Vision, mas foram repaginadas melhorando a estrutura dos arranjos. Toda a produção desse trabalho, desde a gravação até a arte gráfica, foi feita trabalhando-se em parceria entre banda e o profissional responsável por cada parte, atingindo assim um resultado 100% satisfatório a todos.
3) Quais as influências do Godzorder? É bem variada. A grande maioria é de bandas de thrash metal, que é nossa identidade musical mais marcante, mas ouvimos todas as vertentes do gênero rock/metal. Algumas que posso citar são: METALLICA, SEPULTURA, PANTERA, D.R.I., TESTAMENT, FIGHT, MACHINE HEAD, ALICE IN CHAINS, KILLSWITCH ENGAGE, BIOHAZARD, MADBALL, KORN, SLIPKNOT, GUNS’N’ROSES, RAMONES... , por aí vai. Sem preconceito.
4) Como foi a repercussão do EP na mídia e por parte dos bangers? Foi, e continua sendo, muito bem recebido e apreciado. O trabalho só vem recebendo críticas positivas com excelentes resenhas, tendo como único “ponto negativo” o fato de ser um EP com apenas 5 músicas, o que prova que ficou aquele gostinho de “quero mais”. Ficamos orgulhosos com esse resultado.
5) Todos sabemos que o EP foi gravado com e experiente produtor Adair Daufembach. Quais as vantagens de trabalhar com um produtor? Porque hoje sabemos que muitas bandas gravam tudo em casa sozinhas... Trabalhar com produtor musical do nível do Adair faz com que a banda enxergue muito além do que ela é ou faz. Claro, desde que o artista abra sua mente para isso. No nosso caso, a “mão” do Adair foi crucial para o resultado obtido nesse EP, desde a timbragem de instrumentos e execução de arranjos até a masterização final, cada coisa teve sua devida atenção para que se chegasse ao resultado mais adequado a proposta musical da banda. E o que aprendemos durante a produção desse trabalho foi fundamental para o amadurecimento da banda e de seus integrantes, tanto em caráter musical quanto pessoal, o que vai refletir nos futuros trabalhos da banda. Não teríamos conseguido esse resultado gravando sozinho em casa, não chegaria nem perto. Seria apenas “mais um” CD de “mais uma” banda.
6) O EP foi lançado por diversos selos. Como e trabalhar dessa forma e quais as vantagens e desvantagens? Isso tem sido uma experiência nova para nós e trouxe resultados bastante positivos. Esse tipo de parceria ampliou a divulgação e a distribuição do nosso trabalho em formato físico e virtual também, agregando novos fãs e parceiros, atravessando fronteiras e alcançando lugares que a banda não chegaria por seus próprios meios. Não há desvantagens quando a parceria é legal e bem firmada, ambas as partes se beneficiam.
7) Como a banda vê a cena underground atualmente? Sempre que me deparo com essa pergunta sinto que a resposta acaba sendo mais pessoal em relação à situação de cada banda do que ao underground propriamente dito. Todo movimento tem seus altos e baixos, mas a cena rock/metal no Brasil é uma incógnita. É tipo aquela estação de rádio que você ama ouvir, mas é difícil de sintonizar. Dependendo das circunstâncias fica instável e fora do ar transmitindo apenas chiados e interferências fazendo o ouvinte mudar de estação ou desligar o rádio até que as condições permitam que a sintonia se ajuste novamente.
8) Como está a formação do Godzorder? No momento estamos em trio, mas convocar um segundo guitarrista ainda está nos planos porque as nossas composições sempre são feitas com arranjos para duas guitarras
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9) Como está a agenda da banda ? Desde Setembro desse ano (2016) a banda meio que entrou num modo “stand by” forçado devido a conflitos de horários de trabalho formal dos integrantes. Isso está impedindo que a banda se reúna com a frequência necessária para trabalhar ativamente em novas composições comprometendo também a programação de shows, nos restando apenas cuidar dos bastidores da coisa toda até que essa situação se estabilize.
10) Quais os planos para o futuro do Godzorder? Continuar trabalhando no material novo para gravar um full lenght. Posso adiantar que já temos algumas composições concluídas e ideias suficientes para mais de um álbum completo. E depois tentar buscar algo fora do Brasil, explorar um ambiente que pode ser promissor para o nosso trabalho.
11) Deixe uma mensagens para os bangers que acompanham a HELLMETALROCK. Se você leu até aqui, saiba que é uma pessoa digna do meu mais profundo agradecimento... MUITO OBRIGADO ! VALEU MESMO ! E quero agradecer também por esse espaço concedido pelo Hell Metal Rock.
O Brasil tem grande importância no circuito Rock/Heavy Metal e pode se tornar uma grande potência nesse gênero. Mas para que isso aconteça precisamos não só acreditar, mas também agir. Afinal, show de rock/metal de verdade é quando a banda detona no palco e a galera representa no mosh pit !
Diversos músicos da comunidade do Rock e Metal foram ao Twitter nesta última noite comentar o resultado da eleição americana, que deu vitória ao candidato republicano Donald Trump. Confira abaixo algumas das mensagens deixadas:
Corey Taylor (Slipknot): “Eu não achei que meu país seria tão estúpido ou odioso. Estou com nojo. Eu não falarei ‘eu avisei’ quando ele tentar te ferrar.
“Faça um favor para você mesmo hoje: ache seu amigo na comunidade negra/latina/LGBT hoje à noite. Eles precisarão de sua ajuda, e possivelmente da sua proteção”
Danny Worsnop (Asking Alexandria): “Como sei que será comentado, eu não não não sou americano. Mas eu vivo aqui e essa eleição me afeta muito. Eu espero que dessa presidência coisas boas aconteçam. Independente disso: Música, arte, alma e beleza vão brilhar sempre. Amo todos vocês”
DJ Ashba (Sixx:A.M.): “Parabéns ao nosso 45º presidente Donald Trump! Faça a América grande novamente!”
Tommy Lee (Mötley Crüe): “O que raios está realmente acontecendo?”
Jared Leto (30 Seconds To Mars: “Jared Leto apoia Hillary Clinton”
Mike Portnoy: “Eu não bebo faz 17 anos. Juro que hoje à noite é o mais próximo que cheguei de considerar beber novamente. Em choque”
Charlie Benante (Anthrax): “Eu estou só tipo WTF”
Dino Cazares (Fear Factory): “Chocado e preocupado com nosso futuro.”
Paolo Gregoletto (Trivium): “Uma nova era americana começou, para o bem ou o mal. Espero que cabeças frias se mantenham em ambos os lados”
Josh Freese: “Eis o seu cara, América. Uma palavra: absurdo. Só absolutamente absurdo. Boa noite”.
Scott Ian (Anthrax): “Gente, relaxa. Estou 17 horas no futuro aqui no Japão e está tudo ok”.