sexta-feira, 11 de agosto de 2023

DEATHSTARS: COLETIVA COM A BANDA



A banda sueca Deathstars está lançando seu mais recente álbum “Everythind Destroys You” após um hiato de quase 9 anos desde o penúltimo álbum “The Perfect Cult” de 2014. Eles também estão em tour e tocaram no Brasil em outubro no dia 13 no Fabrique.







Para falar sobre o novo álbum, a banda e o show no Brasil, a imprensa sulamericana participou de uma coletiva de imprensa online com o vocalista Whiplasher Bernadotte e o baixista Skinny Disco e nossa redatora Tamira Ferreira não poderia deixar de participar.

As perguntas já começam sobre o processo de composição do álbum e o que mudou de um álbum para o outro:

Whiplasher: Eu acho que nós sempre tivemos o mesmo estilo de composição baseado no Emil (Nightmare Industries, guitarrista e tecladista) fazendo os rascunhos e eu vindo com os vocais e as letras, é como estamos fazendo há 23 anos, mesmo quando tocamos death ou black metal. Mas eu acho que esse álbum é um pouco mais variado, ele não segue necessariamente a mesma estrutura que a gente usa, a gente tentou alongar diferentes parte e tem sido mais divertido de escrever esse álbum para ser honesto. Mas o esqueleto de como a gente escreve é exatamente a mesma.



Skinny Kangur: E nesse álbum eu acho que você e Emil começaram a trabalhar rascunho das músicas, como se vocês tivessem um verso, colocaram vocais para ver aonde eles iriam.

Whiplasher: Eu escrevi o máximo de partes das melodias também, mas tivemos a possibilidade de fazer dessa forma nesse álbum porque deixamos ser mais fluído e não foi seguindo uma receita, nós apenas tocamos juntos com os arranjos. Então, sim, tem sido mais divertido. É idiota a gente ver que começamos a banda 23 anos atrás e agora criamos essa técnica e vimos que funciona muito bem.

Os músicos também foram questionados sobre o termo deathglam e se eles ainda consideram que a banda tenha esse estilo:

Whiplasher: Deathglam foi criado como uma marca para a nossa banda, o que é um paradoxo, mas não faz sentido porque não tem nada glamuroso na nossa música, isso é como uma piada. Você consegue achar diferentes elementos em Deathstars, tem pop, rock, dark metal. É um álbum feito para os fãs, eu não ligo muito como eles encaixam. Estilos de música são apenas para as pessoas saberem o que esperar.






Skinny: E o engraçado sobre deathglam é uma palavra que a gente criou há tanto tempo e você começa a perceber que outras bandas começaram a usar e você pensa: “Espera, isso é nosso!”.

Whiplasher: É muito divertido! Muitas bandas decidiram se caracterizar como deathglam, mas só há um pioneiro no estilo e é o Deathstars.

Sobre o hiato de 9 anos para composição do álbum, a banda explica:

Whiplasher: O álbum não levou nove anos para ser composto, ele foi lançado nove anos depois do anterior, eu acho que há cinco anos nós começamos a escrever para esse álbum. Nós começamos escrevendo três músicas, uma delas foi a faixa que tem o mesmo nome do álbum, as outras canções vieram um ano antes. Tivemos pausas durante esses quatro, cinco anos que não escrevemos nada por um ano, foi bem intenso, na verdade. Quando a pandemia veio, nós tínhamos o álbum quase pronto, mas estavam cancelando as turnês, então decidimos esperar as turnês voltarem e começamos a reescrever as canções e escrever outras novas, então 60% da nossa composição não entrou no álbum porque nós produzimos muito material.



Skinny: Depois da turnê, começamos a ter muito azar, nosso ônibus pegou fogo, não fomos pagos por um festival na Austrália.

Whiplasher: Também batemos o ônibus enquanto estávamos em turnê.

Skinny: Então quando voltamos para casa, decidimos que precisávamos de um tempo um dos outros para consertar as coisas economicamente e fazer nada com a banda e aos poucos começamos a escrever e isso criou um processo. Quando a pandemia foi uma faca de dois gumes porque, é claro, você ganha mais tempo para o novo material, mas você também não sabe quando o mundo vai abrir novamente e você não sabe o que vai acontecer, então você está deprimido.

Whiplasher: E nós estávamos atrasados com o álbum, então 9 anos não é o mais produtivo e fui um pouco demais para nós.




Whiplasher: Eu consegui o meu quando tinha 14 anos ou algo assim quando eu comecei a querer ter uma banda de black metal por causa da canção do Kiss. E Bernadotte vem da realeza sueca que eu tinha alguns problemas sobre e fazia sentido combinar os dois.

Skinny: Você acabou criando quase todos os nossos nomes. Eu fui nomeado Skinny antes, mas Disco veio de você depois de uma noite em uma festa disco.



Whiplasher: Não sei o que te dizer, não é muito sério, na verdade, mas é uma forma de atribuir a língua inglesa para a banda, e deixas tudo um pouco mais universal.




Eu queria manter um pouco desse tema e perguntar sobre as maquiagens e as roupas, quando vocês começaram a querer fazer algo diferente com a banda e criar esse conceito e por quê de ter uniformes e os chapéus e se depois de 23 anos vocês ainda acham divertido fazer tudo isso ou se cansaram um pouco?





Skinny: Eu acho que é importante dar para o público um pacote e não queremos ser baratos em nenhuma parte dessa corrente. Queremos ter um bom vídeo, uma boa música e uma boa produção e quando as pessoas vêm nos ver, deverá ser um show, não deveria ser apenas a gente de camiseta e shorts.

Whiplasher: Nós nos arrependemos daquelas calças, queríamos fazer parte do Kiss ou algo assim, não naquele nível, também com os uniformes você meio de visualiza a música porque é restrita, o exército, então tínhamos essa ideia.

Skinny: E também sobre os uniformes, também tem uma coincidência, você conhece algumas pessoas elas se oferecem para fazer roupas para gente como uniformes militares e no fim a gente viu que era bem estiloso, então continuamos com isso. Se eles tivessem vindo com spandex, talvez teríamos continuado com isso.

Whiplasher: Talvez você, mas não eu. (risos) Mas agora a gente parece os Ramones pós-apocalípticos porque não usamos mais tanto o uniforme, apenas couro. É importante, mas também é o trabalho que colocamos na banda e brincamos um pouco




Deathstars em São Paulo
Data: 13 de outubro de 2023
Horário: 19h (abertura da casa)
Local: Fabrique Club
Endereço: rua Barra Funda, 1075 – Barra Funda/SP, São Paulo
Venda on-line: https://pixelticket.com.br/eventos/13706/banda-deathstars
Meia solidaria, meia entrada – 1º Lote: R$ 150,00
Inteira – 1º Lote: R$ 300,00
Classificação etária: 18 anos

HEAVEN’S GUARDIAN: BANDA REVELA ARTE DA CAPA DO NOVO ÁLBUM “CHRONOS” E EXPLICA CONCEITO


A banda goiana de metal sinfônico Heaven’s Guardian se prepara para lançar seu mais novo álbum de estúdio, o há muito aguardado Chronos. O álbum gravado em Los Angeles e como grande novidade, apresenta a nova vocalista, a russa Natalia Tsarikova. Ao lado da Heaven’s Guardian estará novamente a Orquestra Sinfônica Jovem de Goiás. Chronos foi produzido pelo renomado produtor americano Roy Z (Bruce Dickinson/ Rob Halford/ Rob Rock/ Sebastian Bach) e pelo produtor Addasi Addasi (NervoChaos/ Black Oil). Hoje, a banda, através de suas redes sociais, divulgou mais um detalhe de Chronos, a arte da capa, que é assinada pelo renomado designer Carlos Fides. Em um texto, que acompanha a divulgação da capa, a banda nos apresenta o conceito por traz de Chronos:




"Como parte da promoção do novo projeto da banda, o Heaven’s Guardian revela a capa do álbum Chronos. Idealizada pela banda, a arte foi desenvolvida pelo artista Carlos Fides (@fidesarts), que de forma sublime captou a essência da obra. Chronos refaz ciclos cronológicos vividos pela humanidade, desde a Antiguidade da Mitologia Grega, passando pela Idade Média, até a Contemporaneidade da Inteligência Artificial. O tempo, personificado pelo imponente Guardião, testemunha e narra estórias vividas ou construídas que foram preponderantes para a evolução da sociedade, percorrendo cronologicamente momentos de dor, superação e reinvenção que nos levam a entender o passado, viver o presente, e projetar o futuro. Os elementos na capa – o Guardião (Father Time) acionando o amuleto do tempo, o busto Grego se constituindo em um Cyborg, a arquitetura antiga e moderna, a Roda do Zodíaco, materializam a linha cronológica da civilização humana, nos encorajando a viajar pelos detalhes do que outrora fomos, nos transformamos, e possivelmente seremos".




Em breve, mais informações serão divulgadas pela banda, como tracklist, data de lançamento, participações especiais, bem como futuros singles. Atualmente, a banda Heaven’s Guardian é formada por Carlos Zema & Natalia Tsarikova (vocais), Ericsson Marin & Luiz Maurício (guitarras), Everton Marin (teclados) e Murilo Ramos (baixo). A bateria foi gravada em Los Angeles por Francis Cassol.

Siga a Heaven’s Guardian nas redes sociais:
Site: www.heavensguardian.com.br
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Spotify: https://open.spotify.com/artist/3dNcCyGXeAnj5ohIgzx3BZ

Revista Distortion Magazine 1 edição

 



Demorou, mas saiu! A primeira edição da revista online Distorion já está disponível, trazendo como matéria de capa a banda Metallica.


Confira as demais entrevistas:

Evile

Sacredeath

Losna

Dragonhearth

Scars

Silent Empire

Nita strauss


Ao todo são 33 páginas, contendo diversas colunas, além de resenhas de CDs, DVDs e shows. A revista está disponibilizada em formato PDF, mas, pode ser visualizada na tela sem necessidade de download.Pantera confira show da nova formação, Nasgun o Black Metal satanico Do musico que enterrou seus cds no tumulo De euronymous e Dead.

Studio report com a banda Faces of  Death que conta tudo sobre as gravações de seu novo álbum.

Entevistas e releases de bandas como Torture Squad, Necromancer ,Home Studio,instrumentos musicais e tecnologia..


link abaixo..

https://issuu.com/hellmetalrock/docs/distortion_1

 





Blind Guardian e a origem do nome da banda: dos primórdios satânicos ao título épico


Blind Guardian é um dos principais nomes do power metal mundial. Fundada na Alemanha, na década de 1980, a banda se destaca pela sonoridade épica e as letras inspiradas na mitologia nórdica, elementos clássicos e basilares deste subgênero. Mas, afinal, quem é o “Guardião Cego” do nome da banda?

A história da origem do nome “Blind Guardian” é menos misteriosa do que a figura sem rosto nas capas dos álbuns da banda poderia indicar. Na verdade, foi o receio de associação à cena do black metal que mudou os rumos de como seria chamado o projeto musical dos jovens alemães Hansi Kürsch, André Olbrich, Marcus Dörk e Thomen Stauch.

De acordo com o site oficial do Blind Guardian, o quarteto inicial lançou duas demos sob o nome de Lucifer’s Heritage (“herança de Lucifer”, em português), com músicas que seriam renovadas e usadas mais tarde para a discografia da banda como é conhecida atualmente. Com uma sonoridade mais voltada ao speed e thrash metal, esses lançamentos foram realizados nos anos de 1985 e 1986.

Porém, esse nome inicial não combinava tanto com os novos rumos que a banda viria a tomar. “Os Bardos [integrantes da banda], relutantes em sucumbir ao mal sedutor das vendas de discos de Black Metal, abandonaram seu nome satânico”, explica o site da banda.

A inspiração para o nome oficial de Blind Guardian veio do metal progressivo. Em 1986, o Fates Warning lançou o terceiro álbum de estúdio da carreira, chamado Awaken the Guardian, que possui uma música chamada “Guardian”.

Fates Warning – Trecho da letra de “Guardian”

Caminhando pelo corredor, homem cego
Por milhões de milhas de estrelas que sua mente viu
Pensa que ele pode viver na escuridão
Nós somos a escuridão, ele viu a luz do sonho
(…)
Eu permaneceria para testemunhar a dor
Eu estou além do silêncio sombrio
Eu voltarei como seu guardião




Agora com uma sonoridade diferente da trabalhada no Lucifer’s Heritage, finalmente adentrando no reino do power metal, o Blind Guardian estreou com o primeiro álbum, Battalions of Fear, em 1988. Logo neste primeiro álbum, a banda tem uma música bem similar ao nome escolhido: “Guardian of the Blind”.

Essa música, porém, não é sobre o tal “guardião cego” do nome da banda, mas uma obra inspirada na história de It, livro de Stephen King, narrando a jornada das sete crianças que lutam contra A Coisa. Na letra, a história é intercalada entre um narrador onisciente e a própria Coisa, que relata a estranha sensação de um guardião, um protetor dos cegos, que seriam as vítimas da criatura.

Blind Guardian – Trecho de “Guardian of the Blind”

Por um ritual nós ferimos a Coisa, mas não a matamos
Pequeno Billy, você deve encontrar o seu caminho, não
Acreditamos em você, pedimos, mas onde? Nós nunca podemos encontrar
Deve haver um sinal para o Guardião dos Cegos

Guardião, Guardião, Guardião dos Cegos
Agora ele sente a maldição do céu
Guardião, Guardião, Guardião dos Cegos
Agora ele sente a maldição




Nas capas dos álbuns do Blind Guardian, é comum aparecer uma figura encapuzada que é entendida por muitos fãs como o “guardião cego” da banda. Porém, ao contrário de Eddie, do Iron Maiden, por exemplo, não há uma história construída ao redor do personagem. Apesar de não existir uma resposta definitiva para quem é essa figura, é possível traçar os caminhos que levaram a banda até esse nome, hoje eternizado no metal mundial.

Euronymous: morte violenta marcou a história do Mayhem e do black metal





O guitarrista foi morto a facadas pelo colega de banda, Varg Vikernes


Há exatos 30 anos, em 10 de agosto de 1993, acontecia um assassinato que marcou para sempre a história do black metal. Você conhece a história da morte de Euronymous?

Euronymous era o nome artístico do guitarrista Øystein Aarseth, membro fundador da banda de black metal norueguesa Mayhem. Ele foi morto em seu apartamento pelo colega de banda, Varg Vikernes, com 23 facadas.

O Mayhem foi uma das bandas mais importantes da cena norueguesa de black metal e Euronymous era conhecido por suas opiniões polêmicas, sempre reclamando de outras bandas “falsas” que não viviam ativamente os temas sobre os quais cantavam: satanismo, ódio ao cristianismo, violência e morte.

O guitarrista se declarava um “satanista teísta”, ou seja, alguém que acreditava na existência de Satã. Ele dizia acreditar que “dor e miséria” eram coisas que deveriam ser espalhadas e era misantrópico, ou seja, odiava a raça humana. Seu comportamento acabava causando atrito com os outros integrantes do Mayhem, inclusive com o vocalista Per “Dead” Olin, que cometeu suicídio em 1991.

Depois da morte de Dead, Euronymous criou seu próprio selo musical, a Deathlike Sentence Productions, e um dos artistas assinados era Varg Vikernes, que eventualmente se tornou também baixista do Mayhem.

De acordo com reportagem do Coffeehouse Crime, Euronymous e Varg não se davam bem porque ambos queriam os holofotes e atenção do público, e ficavam disputando para ver quem conseguia chocar e sensacionalizar mais. Em junho de 1992, Varg elevou a competição a outro nível ao queimar uma igreja e usar uma foto dos destroços na capa de seu EP, Aske (1993). Isso levou a uma onda de queima de igrejas ao redor da Noruega associadas ao black metal e suas ideologias satânicas.
A noite da morte de Euronymous

Em meados de agosto de 1993, os álbuns solo de Varg Vikernes estavam vendendo relativamente bem, e Euronymous, dono do selo ao qual Varg pertencia, supostamente não estava pagando as royalties do artista. Para além disso, Varg teria ouvido de um amigo em comum que Euronymous estaria planejando sequestrá-lo, levá-lo até a floresta e torturá-lo até a morte para fazer o primeiro filme “snuff” do black metal.

Então, na noite de 10 de agosto de 1993, Varg foi até o apartamento de Euronymous a pedido do guitarrista, supostamente para entregar alguns contratos sem assinatura que estariam atrasando o pagamento das royalties. No apartamento, os dois colegas já se encontravam tensos e imaginando que o outro estivesse preparado para fazer algo. Um suposto movimento do braço de Varg teria alarmado Euronymous, que correu a buscar uma faca para se defender.

Os dois teriam então brigado e Euronymous teria eventualmente perdido a arma para Varg, sendo esfaqueado 2 vezes na cabeça, 5 no pescoço e 16 nas costas. Varg Vikernes foi condenado a 21 anos de prisão (pena máxima na Noruega) e ao sair demonstrou comportamentos neonazistas e antissemitas, tendo seu canal do YouTube deletado devido ao conteúdo que ele produzia. Hoje ele segue em liberdade depois de ter cumprido sua pena.
Ex-baixista também planejava a morte de Euronymous

Em 2019, o ex-baixista do Mayhem, Jørn Stubberud (também conhecido como Necrobutcher), revelou que ele mesmo planejava matar Euronymous.

Segundo Necrobutcher, o motivo da revolta com o guitarrista foi o fato dele ter tirado fotos do cadáver de Dead para usar em uma capa de álbum do Mayhem. Stubberud se encontrava muito “triste” e “magoado” com o suicídio do vocalista e o comportamento de Euronymous não ajudou.

“Isso não ajudou muito no luto”, contou para a Consequence of Sound. “Senti que precisava ir lá e matar o traidor Øystein ‘Euronymous’. Mas é engraçado, porque ele agiu pelas minhas costas, chamou o Vikernes e o colocou para tocar baixo no álbum [De Mysteriis Dom Sathanas]…e disso deu no que deu, acho que todos sabemos o que lhe aconteceu”.

RAVEN – HELL AIN’T A BAD PLACE TO BE








As the frontman for metal legends Raven, bassist / vocalist John Gallagher is one of metal's elder statesmen. He, along with his guitarist brother / co-founder Mark Gallagher, has seen and done it all since the band's 1974 inception, and they have no intention of slowing down any time soon. On the contrary, Raven's new album, All Hell's Breaking Loose, continues to narrow the gap between releases since their 2009 return following a construction accident that could have ended Mark Gallagher's, and the band's, career. It offers up everything one expects of the NWOBHM veterans and the era in general - it's fast, brazen and dirty - and although Raven is an acquired taste for some, John Gallagher is more than a little proud to be crushing skulls this late in the game, and happy people are still on board their rollercoaster.

"We know when we've got a good record, but it's nice to get validation," says Gallagher. "Absolutely. Probably over the past 10 or 15 years, we've been getting a lot of that 'I listened to you guys when I was a kid...' or 'You guys were a huge influence on our band.' That's really nice because we've been on that side of the fence, as it were, when we were talking to Jon Lord or Ian Paice (Deep Purple). Not that I'm putting myself up with those guys (laughs). Those guys were huge influences, so being able to tell them that was a very cool thing. Definitely."



Raven has been around for close to 50 years and are often cited as an influence by some major names in metal. As mentioned, Gallagher is proud of and grateful for the accolades, but says "we're very happy to (a) just be around, and (b) to be doing it better than we've ever done it.











"Everyone is surprised, of course, when you start looking at the figures. There was some chart on the internet that was sent to me by a friend, and it listed the longevity of bands; we were in the Top 6 or 7. It was like Aerosmith, The Rolling Stones and... us (laughs). That's quite humbling and sobering. We're also enjoying it more than we ever have, and that's obviously very good. But to your point, after Mark's accident in 2001 we had a good three years of absolutely nothing. When we finally got Walk Through Fire (2009), that was kind of like planting the flag in the sand and going 'Okay, this is where we start from.' We've reached the bar every time since. Being able to do that and just increase everything; made better records, increased our profile, done more shows. The big thing for us was getting Mike Heller (drums / Fear Factory) six years ago. That really kicked things up to a different level."

Gallagher feels Raven has a constant duty to live up to their five-decade legacy when they write new music.

"There's a standard we have to live up to, and a standard we have to beat. I can pick up and guitar, play anything, and say 'Okay, we're gonna build a song around that...' but no, come on, put a bit more thought into it. I could come up with something literally every time I pick up a guitar, but it's a case of taking the bits and pieces that I do come up with, sorting through them and figuring out which parts work together. Then I have to bash it off the guys and they add to it. That's our process. We've got to elevate it and be better than we were yesterday."

"One of the great things is seeing Iron Maiden increase in popularity over the past 15 to 20 years, to the point that they're bigger than ever. Do you know why? Because it's the rising tide that lifts all gods. It's good for music and it's good for metal. More power to them because that's what you want. You don't want the bands that are putting out half-assed watered-down albums because the whole scene gets tainted."

Even with that in mind, Gallagher says he didn't feel any real pressure going in to write All Hell's Breaking Loose. It was more a case of business as usual and knowing Raven is good at their job.

"A lot of that is kind of peripheral, in the back of my head," he says. "I have to be in a situation where I'm surrounded by guitars and I'm playing around with ideas. A little later on come the more craft end of it where I'm being vicious and saying 'This isn't good enough. We need something else.' We wrote a lot of songs for Metal City (2020), we wrote a lot of songs for this album, and some of them weren't good enough. There were others that could have been great, so we elevated them to the point that they became great. And there were others that there was no way they weren't going on the record because they kicked ass from the get-go."

"We had 10 songs, no longer than 40 minutes total, and we made sure they just beat you over the head. Nobody wants to hear an 80-minute metal album unless you want to come up with a concept that needs a narrative. This is why, back in the day, albums like Van Halen I or Montrose's first record, you played it, it kicked your ass, and you put it back on again. That was all part of the form because you couldn't be too long on a vinyl LP, but as soon as CDs came out with 83 minutes, the attitude was 'Let's fill it...' But if you don't have the material, don't do it. This new record, you can get your head around it and it makes sense because it's short and sweet."

"You also have to remember that back in the day, a 75-minute record was a huge artistic statement," Gallagher adds. "That was Tales From Topographic Oceans (Yes) and The Lamb Lies Down On Broadway (Genesis). You could handle that because there was a method to that madness. But just song after song, endlessly... nah."

As mainstays of the metal scene, Raven has lived through the various changes in how fans consume music. With streaming effectively screwing any artist not at KISS or Metallica level with regards to having a solid income, Raven are one of those bands pushing to turn a profit from touring to supplement whatever they do make from physical albums sales. Financial wrangling is nothing new for Gallagher, and he doesn't bat an eye.

"You've got to factor in that when we were with Atlantic the budgets were, by decimal points, far higher," he offers. "But the amount that we got, by decimal points, was far lower. We were going out on tour with Judas Priest, but we were getting a per diem of $20 a day. There was no thought of the band getting paid because we were out promoting a record, meanwhile Joe Schmoe tuning my guitars was getting $500 a week. At some point we looked at each other and said, 'I don't think so...' (laughs). That coincided with all the other factors, like Raven not being thrash or glam metal, and then grunge slipping in there which killed everyone else. We made hay where we could, so we went to Europe and Japan, and by the mid-2000s things started to get better in the States. We've been around the block long enough to have seen this happen before; the music business is cyclical, so when it gets tough you've just got to hang in."