sexta-feira, 23 de abril de 2021

BIOGRAFIA: JOEY JORDISON – O PEQUENO NOTÁVEL

 



Nascido Nathan Jonas Jordison, no hospital Mercy, na cidade de Des Moines, Iowa/EUA, em 26 de abril de 1975, Joey Jordison começou cedo a desenvolver seu interesse pela música, aprendendo a tocar violão e bateria. O pequeno garoto cresceu na área rural fora de Waukee, Iowa. Por influência de seus pais, que aos sábados o colocavam sempre em frente ao rádio ao invés da TV, ainda na tenra idade, ele teve a música como companheira. No começo, tocava guitarra, recebendo seu primeiro kit de bateria aos 8 anos.




Devido a separação de seus pais, desde cedo Jordison sentiu a necessidade de ser o homem da casa, uma vez que passou a morar com sua mãe e irmãs. Isso fez com que ele amadurecesse ainda muito jovem. No seu tempo de escola era muito introvertido, não tendo muitos amigos. Por dar mais foco à música, suas notas não eram das melhores. No entanto, essa tendência era forte nele, envolvendo-se em vários projetos, tanto que formou sua primeira banda, chamada Grave, na adolescência e aos 15 anos uma banda chamada Modifidious, tocando bateria. Por causa da velocidade dos sons desenvolvidos por tais bandas, ele expressou desejo em tocar numa banda de trash metal. Abriu-se então novos caminhos para tocar diante de multidões com outras bandas de apoio, que incluíam nomes que viriam a integrar futuramente o Slipknot. Ainda no começo dos anos 90 chegaram a lançar duas demos.


Após concluir seus estudos, Jordison foi contratado para trabalhar numa loja local de discos chamada Musicland. No ano seguinte, passou a trabalhar no turno da noite, por decisão pessoal numa garagem, em Urbandale, também em Iowa. Sua preferência pelo turno da noite era para deixar a semana livre para se reunir com os amigos para ouvir música. A banda Modifidious foi desfeita em 1995 por questões de mudança no interesse em relação ao trash e death metal. Uma nova banda foi proposta, chamada The Reject’s, sendo que nesta Jordison tocava guitarra, apenas em shows. Em setembro daquele ano, enquanto trabalhava, Jordison foi abordado com relação a uma vaga em novo projeto que estava sendo formado, chamado The Pale Ones, aceitando o convite.Seu início não foi dos melhores, pois sofreu uma série de preconceitos, além de sua entrada na banda ser muito discutida por parte de alguns membros já definidos. Porém, sua dedicação lhe rendeu respeito e admiração. Era o primeiro a chegar e o último a sair, além de ajudar na criação e produção dos inúmeros trabalhos que estavam sendo desenvolvidos. Por ser muito baixo (1,60m) e muito competente, recebeu a alcunha de Pequeno Notável”. Isto tem rendido a ele uma série de participações em diversos projetos, além de seu trabalho formal. Jordison sempre preferiu a guitarra ao invés da bateria, embora seja muito mais conhecido como baterista.





Assim, ao passo que os anos 90 iam passando, a banda reuniu um “exército” de músicos, fazendo a sua primeira performance ao vivo em 4 de dezembro de 1995, em um clube chamado CroBar. Na ocasião usaram o nome Meid. No ano seguinte, lançaram sua demo de estreia, chamada “Mate. Feed. Kill. Repeat”. Interessante dizer que o baterista original era Shawn Crahan. Com a entrada de Jordison na bateria, Shawn passou para a percussão. Foi Joey Jordison que sugeriu mudarem o nome da banda para Slipknot, devido à musica de mesmo nome presente na demo de estreia. Nesta época também, começaram a usar o que se tornou uma de suas marcas registradas, a utilização de máscaras e roupas grotescas.

O álbum de estreia, homônimo, foi lançado em 1999 com Corey Taylor (vocais, #8), Jim Root (guitarra, #4), Mick Thomson (guitarra, #7), Paul Gray (baixo, #2), Craig Jones (teclados, #5), Joey Jordison (bateria, #1), Shawn Crahan (percussão, #6), Chris Fehn (vocais/percussão, #3) e Sid Wilson (DJ, #0). Jordison era o número 1 porque significa “começo”. Na maioria das vezes era ele quem colocava o primeiro tijolo na construção das músicas. Sua máscara original era um kabuki japonesa branca, simples e sem expressão. Isso representava bem o temperamento do Jordison, que apesar de muito falador, não costumava demonstrar seus sentimentos, se estava alegre ou com raiva, pois sempre escondia suas expressões, sem os outros saberem o real sentimento por detrás delas.




A saída de Joey Jordison do Slipknot, no final de 2013, surpreendeu aos fãs e rendeu muitas discussões, tendo o próprio Jordison desmentido sobre sua saída. 3 anos depois, ele revelou que sua saída se deu por motivos de doença, que o estavam atrapalhando de tocar, identificando a causa como uma esclerose múltipla de nome mielite transversa.


Logo após a saída de Joey Jordison do Slipknot, este formou a banda Scar the Martyr, com fortes influências de metal industrial e pós-punk. O STM lançou um único álbum, homônimo, ainda em 2013. Após seu afastamento, pelos motivos descritos acima, Joey Jordison retornou, desta vez com uma nova banda chamada Vimic, com os mesmos integrantes do STM, com a adição do vocalista Kalen Chase, que lançou 3 singles, sendo Simples Skeletons o primeiro e na sequência She Sees Everything e My Fate.





Joye Jordison é um músico dedicado e sua dedicação à música e performances levaram-no a trabalhar com muitas outras bandas e grandes nomes durante sua carreira, como Rob Zombie, Metallica, System of a Down, Marilyn Manson, Korn, Ministry, Otep, Satyricon e 3 Inches of Blood, para citar alguns. JJ é considerado um dos melhores bateristas dos últimos 25 anos e com certeza seu legado ficará marcado na história do rock pesado.




NANIMALIA: BANDA APRESENTA CAPA OFICIAL DO NOVO SINGLE “HOMO DIVINUS”





Recentemente o Inanimalia anunciou estar dando os últimos ajustes em seu mais novo single, “Homo Divinus”, que além de ser disponibilizado nas plataformas de streaming, vai receber também um vídeo oficial. Programado para ser disponibilizado no mês de maio, o novo single, que fará parte do novo álbum da banda, “Intrínseco”, ainda não teve sua data de lançamento anunciada de forma oficial, mas sua capa acaba de ser revelada aos fãs. Confira a imagem abaixo:




Bodom After Midnight, de Alexi Laiho, lança EP ‘Paint The Sky With Blood’

 





As últimas gravações de Alexi Laiho finalmente chegaram ao público com o lançamento do EP Paint The Skye With Blood, primeiro – e possivelmente último – da banda Bodom After Midnight.

Formada após a separação do Children of Bodom, em 2020, a banda tinha o objetivo de ser uma continuação do projeto anterior. Além de Laiho e Daniel Freyberg, ambos da formação final do CoB, a banda conta com o baterista Waltteri Vayrynen e o baixista Mitja Toivonen.

O grupo realizou alguns shows ao vivo e tinha planos grandiosos, mas a jornada foi interrompida pela morte prematura de Laiho, aos 41 anos, em 29 de dezembro de 2020. O EP final da carreira do músico conta com três faixas, com as autorais “Paint the Sky with Blood” e “Payback’s a Bitch” e “Where Dead Angels Lie”, cover do Dissection.

“Essas três faixas são as únicas que ensaiamos, quanto mais gravamos. Não sobrou mais nada. Mas estou muito feliz, realmente mostra Alexi no seu melhor”, contou o guitarrista Freyberg em recente entrevista

terça-feira, 20 de abril de 2021

Eric Carr, baterista do Kiss, será tema de novo documentário

 





Eric Carr, baterista do Kiss entre as décadas de 1980 e 1990, será tema central de um novo documentário oficial. As informações são do Blabbermouth.

De acordo com o apresentador Eddie Trunk, da rádio Sirius XM, o documentário tem apoio da família do baterista. “Serei entrevistado na próxima semana para um documentário sobre Eric Carr. A família dele está por trás do projeto e entrou em contato comigo sobre, então é completamente legítimo”, anunciou no Twitter. “Feliz por ser parte disso e muito animado para assistir! Eric era um amigo querido e sinto falta dele. Seu legado merece isso”.

quinta-feira, 1 de abril de 2021

POWERWOLF: REVELADA A CAPA DO NOVO ÁLBUM, “CALL OF THE WILD”

 





O Powerwolf segue a todo vapor nos preparativos para lançar o novo álbum, Call Of The Wild, previsto para sair no dia 09 de julho via Napalm Records. E na quarta-feira (31) finalmente revelou aos fãs a capa do trabalho.


De acordo com a gravadora, Call Of The Wild será lançado em formatos CD, CD de edição limitada mediabook CD de edição limitada Audiobook, vinil padrão, várias versões com vinil colorido, K-7 e digital.



Corey Taylor fala sobre seu filme 'Zombie Versus Ninja': "É o tipo de filme que eu sempre amei"

 




Com a pausa na agenda do Slipknot e do Stone Sour, Corey Taylor decidiu descobrir novos talentos. Mais cedo esse ano, o artista revelou que escreveu roteiros para cinco filmes e um deles já está nos estágios iniciais de produção.

O longa se trata de um terror-comédia chamado Zombie Versus Ninja e deve começar a ser filmado ainda em 2021. “É o tipo de filme que eu sempre amei e sempre quis fazer. E se der certo, cara, é o começo de algo irado,” disse Taylor.

De acordo com o Blabbermouth, Corey Taylor não tem a pretensão de que Zombie Versus Ninja seja um “vencedor do Oscar”. Ele quer apenas fazer “filmes cult doidos e engraçados”, mas isso não significa que não esteja levando o processo a sério. O artista está em contato com possíveis diretores para o projeto, afirmando que não quis tomar a frente do cargo porque esse não é o seu forte. “Eu quero que [o filme] seja bom. Eu quero que as pessoas gostem do que eu estou fazendo porque eu quero gostar também. E às vezes é a colaboração que cria algo incrível. Você tem que ser flexível o suficiente para perceber, ‘Eu não tenho os meios de fazer isso’.”

A nova aspiração de Corey Taylor pode vir como uma surpresa, mas o músico já demonstrou previamente seu amor por filmes de terror. No ano passado, ele estrelou o filme de Halloween Bad Candy, escrito e dirigido por Scott Hansen e Desiree Connell. Taylor também faz parte do filme de terror Rucker, que está em fase de pós-produção e tem como protagonista um serial killer caminhoneiro.

Seu interesse em se envolver com cinema também não é novo. “Uma das coisas que eu sempre quis fazer foi criar um filme – escrever um filme e ver a abóbora se transformar em carruagem; desde a pré-produção até andar no tapete vermelho. Esse tem sido um dos meus maiores sonhos.”

AC/DC: Entrevista inédita de Malcolm Young fala sobre o início da banda




Recentemente, a Coda Collection divulgou uma rara entrevista concedida por Malcolm Young, do AC/DC. A conversa aconteceu em 2003 e nunca tinha sido publicada. O guitarrista faleceu em 2017, aos 64 anos, por consequências da demência que o forçou a deixar a banda.


Durante o bate-papo, Malcolm falou sobre sua família, e, especialmente sobre a influência dos irmãos mais velhos, Alex e George, que tiveram cada um sua própria banda. George tocava nos Easybeats, que ficaram nas paradas em 1967 com o single “Friday On My Mind”. Alex tocava em uma banda chamada Grapefruit, que foi uma das primeiras bandas do selo dos Beatles, a Apple. “Foi o John Lennon que deu a eles o nome de Grapefruit,” revelou Malcolm.

O músico contou um pouco sobre como integrou o irmão Angus Young na banda que mais tarde viria a ser o AC/DC. “Nós nunca tocávamos juntos, de fato. Eu gostava mais dos Beatles e os Stones, e o Angus curtia uma pegada mais pesada, tipo Hendrix e Cream, com a guitarra liderando. Eu costumava ouvir músicas como músicas – a bateria, o vocal, o lado musical da coisa. Eu costumava focar nas cordas, todo o cenário ao redor da guitarra. Em algum momento aconteceu de eu estar formando uma banda. Nós estávamos procurando por um tecladista, mas ao invés disso ficamos com o Angus (risos).”

Malcolm revelou também que o clássico visual de “menino estudante” de Angus Young surgiu como uma ideia para que ele se desenvolvesse em sua performance. Para isso, foi sugerido que ele tivesse algo que causasse alguma impressão familiar nas pessoas. A ideia de vestir um uniforme de escola veio da irmã deles. “Ela passou essa bola pra ele e aquele carinha se tornou maior que a vida,” disse Malcolm.

Perto do final da entrevista, o artista elogiou o vocalista Bon Scott e detonou o primeiro frontman do AC/DC, Dave Evans. “O primeiro vocalista, as pessoas comemoraram quando ele foi embora,” disse Young. “Ele era tão ruim. Bon entrou uma semana depois. Ele tinha músicas, ideias, motivação. Ele é sério. Nós estávamos felizes por ter alguém assim. Estávamos felizes de estar tocando. Ele tinha planos maiores.



https://codacollection.co/stories/malcolm-young-ac-dcs-giant-in-the-shadows