quinta-feira, 18 de janeiro de 2024
BLIND GUARDIAN: UMA NOITE ÉPICA E INESQUECÍVEL PARA PORTO ALEGRE
BLIND GUARDIAN: UMA NOITE ÉPICA E INESQUECÍVEL PARA PORTO ALEGRE
No último dia 23 de novembro, a lendária banda Blind Guardian fez história em Porto Alegre, proporcionando aos fãs uma noite épica. Sem banda de abertura, os Bardos iniciaram seu show às 21 horas em ponto no Bar Opinião.
A expectativa estava alta, especialmente considerando o hiato de oito anos sem visitar a capital gaúcha. O Blind Guardian, com sua carreira consolidada, é reconhecida pela sua sonoridade característica, que mistura peso, velocidade e melodias épicas, criando composições que transcendem os limites do gênero. O público, ávido por essa experiência, estava eufórico aguardando o inicio do show, e então os músicos, um a um, apareceram no palco ao som de “Imaginations From The Other Side”.
A voz marcante do vocalista Hansi Kürsch, aliada à habilidade técnica dos músicos, transportou os presentes para um universo sonoro onde o Metal se entrelaça com elementos épicos característicos do grupo. Eles foram recebidos com entusiasmo pelo público, que cantou junto e se entregou completamente à magia sonora do Blind Guardian.
Com “Nightfall” e “Ashes to Ashes” a energia no ambiente atingiu níveis estratosféricos, o público cantou e interagiu ao ponto de chegar a abafar a voz do vocalista. Falando no vocalista, Hansi interagiu todo o tempo com o público, fez brincadeiras e conduziu todo o espetáculo de forma magnífica, deixando clara a reciprocidade da banda com o amor e carinho de seus fãs.
Além dos grandes clássicos, pudemos conferir três sons de seu último laçamento “The God Machine”: “Blood of the Elvies”, “Violent Shadows” e “Secrets of the American Gods”. Todos muito bem recebidos pelo público presente.
Então a banda iniciou de forma acústica a obrigatória “The Bard’s Song (In The Forest)”, mais um momento épico onde o público cantou junto cada palavra e cada acorde. Após, foram interpretadas as clássicas “Majesty” e “Traveler in Time”. Realmente o Blind Guardian deixa provado que não possui apenas fãs, mas sim seguidores ávidos, dispostos a cantar com alma e absorver toda a sua energia.
Os músicos saem de cena, deixando o gostinho de quero mais. Mas logo retornam ao som de “Sacred World” e logo em seguida tocam “The Lord of the Rings”.
Aqui a banda trouxe uma surpresa para a noite, uma música que não estava prevista em seu setlist, algo inclusive que a banda tem o costume de fazer… tocaram a magnífica “Born in a Mourning Hall”. O público na noite, anteriormente, já havia cantado em coro o refrão da música “Valhalla” e então, após, a banda emendou a própria e “Mirror Mirror”, encerrando um show épico, que com certeza ficou marcado na história. Em suma, a noite de 23 de novembro em Porto Alegre não foi apenas um show, mas uma celebração da música que transcende barreiras e ressoa no coração dos fãs.
O Blind Guardian, com sua performance impecável, deixou uma marca inesquecível, reafirmando seu status como uma força inigualável no universo do Power Metal mundial.
Track list completo:
Imaginations From the Other Side
Blood of the Elves
Nightfall
Ashes to Ashes
Violent Shadows
Skalds and Shadows
Time Stands Still (At the Iron Hill)
Secrets of the American Gods
The Bard’s Song – In the Forest
Majesty
Traveler in Time
Encore:
Sacred Worlds
Lord of the Rings
Born in a Mourning Hall
Valhalla
Mirror Mirror
Jack Black confirms he’ll be in the new Minecraft movie
Jack Black confirms he’ll be in the new Minecraft movie
Tenacious D legend Jack Black is joining Jason Momoa in the Minecraft adaptation, which will begin filming soon…
Following on from his incredibly memorable work as Bowser in last year’s The Super Mario Bros. Movie, Jack Black is continuing to have fun with video game adaptations – this time joining the cast of the new Minecraft film.
The as-yet-untitled live action flick is reportedly expected to hit cinemas way down the line in April 2025, with filming kicking off in New Zealand very soon. The Tenacious D legend is rumoured to be playing the role of Steve Minecraft, and he will join confirmed castmates Jason Momoa, Emma Myers and Danielle Brooks.
At this point, though, there’s not a huge amount of information out there about this film – which is perhaps why Jack himself teased the news with an Instagram selfie reading a book called Minecraft Basics For Dummies (the pic is captioned ‘An actor prepares’).
In other Jack Black news, he’ll be reprising his voice role for Kung Fu Panda 4 in March, before returning to the UK and Europe with Tenacious D on the Spicy Meatball Tour in April and May.
Catch Tenacious D live this year at the following:
April
29 Stockholm Hovet +
30 Oslo Spektrum +
May
1 Copenhagen Royal Arena +
3 Luxembourg Rockhal +
5 Dublin 3Arena +
7 Birmingham Resorts World Arena *
8 Manchester AO Arena *
9 Glasgow OVO Hydro *
11 Leeds First Direct Arena *
12 Nottingham Motorpoint Arena *
13 Brighton Centre *
15 Paris Accor Arena +
+ = support from Crusade
* = support from Dave Hill
Get your tickets here.
Read this: “Tribute was our Mona Lisa”: An oral history of Tenacious D’s self-titled debut album
CLÁSSICOS: HELLOWEEN – “WALLS OF JERICHO” (1985)
CLÁSSICOS: HELLOWEEN – “WALLS OF JERICHO” (1985)
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Quando pensamos no Helloween, automaticamente, somos levados a divagar sobre o nome responsável pelo surgimento do Power Metal. Isso ocorreu em 1987 e 1988, respectivamente, com o lançamento dos seminais “Keeper Of The Seven Keys Parts I & II”. É claro que nada disto está errado, mas antes dessa virada de chave na carreira dos alemães, é preciso voltar alguns anos no tempo para conhecer suas origens.
O INÍCIO DE TUDO
O embrião do que viria ser o Helloween foi primeiramente chamado de Gentry. Os dois membros fundadores do Gentry foram Kai Hansen e Piet Sielck (anos depois, os dois também foram os membros fundadores do Iron Savior). Para completar o time, ainda recrutaram o baterista Ingo Schwichtenberg, assim como o baixista Markus Grosskopf.
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Apesar de ser uma época ainda de maturação musical para todos os envolvidos, esta formação compôs muitas faixas importantes para a história vindoura não somente do Hellowen, mas de outras bandas também. “Murderer”, “Gorgar”, “Metal Invaders”, assim como “Victim Of Fate”, foram algumas das que seriam utilizadas nos próximos anos pela primeira formação do Helloween. Mas também foi nesta época que nasceram composições como “Save Us” (gravada apenas na segunda parte de “Keeper Of The Seven Keys”, em 1988), “Heading For Tomorrow” (canção que foi deixada de lado pelo Helloween, mas depois foi reaproveitada por Kai Hansen anos mais tarde no primeiro disco do Gamma Ray) e “Iron Savior” (canção que em 1997 batizou o primeiro disco do projeto de mesmo nome inicialmente formado por Kai Hansen, Piet Sielk e Thomen Stauch, na época, baterista do Blind Guardian).
Em 1981, o Gentry passou a se chamar Second Hell e, em 1982, Iron Fist, em homenagem ao Motorhead. Em 1983, sob o nome Iron Fist, gravaram uma demo tape, mas no final deste mesmo ano mudaram em definitivo o nome para Helloween quando Piet Sielck decidiu abandonar o barco. Piet deuxou a banda para estudar e se formar engenheiro de som nos Estados Unidos, contudo, ele jamais pensou que em pouquíssimo tempo o Helloween se tornaria uma das principais promessas do Heavy Metal mundial…
FINALMENTE, HELLOWEEN!
Para substituir Piet Sielck, recrutaram o guitarrista Michael Weikath, que tocava numa banda chamada Powerfool. Quando Weikath chegou, o entrosamento com Kai Hansen foi praticamente instantâneo e os dois, por conseqüência, começaram a trabalhar em idéias musicais juntos.
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Em 1984, participaram da coletânea “Death Metal”, com as músicas “Metal Invaders” e “Oernst of Life”. Apesar do nome que hoje em dia nos remete ao Metal extremo, bandas como Hellhammer, Running Wild, assim como Dark Avenger estavam ao lado do Helloween nesta compilação.
Com a boa repercussão, em fevereiro de 1985, o quarteto alemão debutava com o EP/Mini LP auto intitulado. O registro trazia cinco composições do mais alto gabarito e chamou a atenção do público europeu. Logo, Kai Hansen e seus comparsas tinham um contrato e, no mesmo ano, mais precisamente em 18 de novembro, “Walls Of Jericho” chegava ás principais lojas do segmento para se transformar em um dos álbuns mais cult do Metal oitentista.
A resposta do público foi bastante positiva e rapidamente, o Helloween estava fazendo uma quantidade generosa de shows pela Alemanha e proximidades. Se canções como “Starlight”, “Murderer”, “Warriors”, “Cry For Freedom” e “Victim Of Fate” (todas do EP lançado em fevereiro) já tinham feito a cabeça do público headbanger, de tal forma que “Walls Of Jericho” chegou para mostrar que o quarteto ainda possuía muitos ases na manga.
UM TRACKLIST ESPETACULAR
A abertura poderosa trouxe a popular vinheta “Walls Of Jericho”, que se tornou praticamente um mantra entre os fãs da banda e é entoada até os dias de hoje. Na sequência, é emendada com “Ride The Sky” e nada poderia causar um estrago maior. E parece que a banda sabia disso. Pode se comparar esta abertura com os inícios de álbuns mais bombásticos da época. “Walls Of Jericho/Ride The Sky” é como “Heidi, Heido, Heida/Fast As A Shark”, dos também alemães do Accept, é como ouvir “Exciter”, do Judas Priest, abrindo o álbum “Stained Class”, de 1978, praticamente, anunciando que o Speed Metal estava chegando.
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O que impacta ainda mais o andamento de “Walls Of Jericho” é o fato da temperatura se manter elevada durante toda a audição. “Reptile” é um chute na porta, “Guardians” é tão crua quanto poderia ser, “Phantoms Of Death” apresenta um verdadeiro festival de riffs de guitarra e solos mirabolantes, enquanto “Metal Invaders” te faz berrar o refrão com o punho cerrado apontado para o alto.
E se você pensa que é só isso, está muito enganado. Ainda há espaço para hinos do tamanho de “Gorgar” e “Heavy Metal (Is The Law)”, assim como a épica “How Many Tears”, trazida do Powerfool por Michael Weikath ainda sob o nome “Sea Of Fears” e depois trabalhada com a ajuda de Kai Hansen até se transformar na obra magistral que conhecemos.
ALBUM REVIEWSDOOM METALPROGRESSIVE METALREVIEWSSLUDGE METAL
Portland progressive doomsters LORD DYING released their third album Mysterium Tremendum in 2019 to much critical acclaim. Fast forward to 2024 and the world is a very different place. Thanks to a global pandemic, global fuel and food crisis and all the war currently destroying various parts of the globe, it’s perhaps unsurprising that the theme of Death plays a huge part in LORD DYING’s new record Clandestine Transcendence.
This is not a new idea for the band though, as their last record was a full-on concept album that told the story of The Dreamer, an immortal being tired of living forever and finally seeking death’s embrace, and this new album acts as a direct sequel in terms of the concept. This time The Dreamer has finally died but now must go on a journey beyond death itself. This story is told well through the music and lyrics and makes for a progressive and eclectically deep journey, especially when the album is enjoyed in one sitting.
Given the theme, you would be right to expect a dark and heavy-hitting sound to the songs, thanks in part to the excellent work of producer Kurt Ballou of CONVERGE. Unlike more traditionally progressive rock, there is a rawness and a weight to the sound of these songs that gives them an organic, ‘live’ feel, despite the complexity of the arrangements and the variety of musical styles on display.
It is not an understatement to call this album ‘eclectic’. Compositions veer from complex, progressive and technical modern rock in the style of MASTODON and HIGH ON FIRE, to more retro-styled, melodic doom and stoner fare reminiscent of scene legends THE SWORD, before ramping up the heaviness and driving forward into sludgy, death metal-inspired pieces. Initially, this varied approach to songwriting can be a little bewildering, but those that stick with it will find themselves reaping wondrous rewards.
Opening track The Universe Is Weeping sets things up perfectly – a melancholy, echoing introduction of soothingly picked guitars before the pounding drums of Kevin Swartz crash the party, joined by the galloping bass of Alyssa Maucere and the twin riff attack of founding members Erik Olson and Chris Evans. Olson’s unearthly howls and growls also pair brilliantly with Maucere’s harmonising vocals to create something really original in tone and atmosphere.
Second track I AM NOTHING I AM EVERYTHING continues along a similarly bruising path, really underlining the heavier side of LORD DYING’s output, particularly the powerful chaos of the coda which is far more death than doom metal. Olson’s vocal performance continues to be a highlight for the rest of the album, moving between bluesy, gothic baritone to unholy, bowel-shaking guttural growls, all the while interweaving perfectly with the impressive musicianship that envelops them.
Album closer The Endless Road Home is another standout track and brings together everything that has come before it in a perfect blend – the brooding, doomy atmosphere, the twisting guitars, the driving rhythm section and the melancholy beauty of the melody, at once both desolate and hopeful. If you are open minded about your heavy music and are looking for something genuinely original to accompany the darkest of dark days in the bleak, British mid-winter, then you’d be a fool to miss out on this. Brutal, bold and beautiful in equal measure, it is a fascinating journey through modern heavy music and one that gets better with every listen.
Rating: 9/10
Clandestine Transcendence is set for release on January 19th via MNRK Heavy.
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DARK FUNERAL FRONTMAN HOSPITALIZED; WILL MISS UPCOMING SHOWS WITH GRÁ
DARK FUNERAL FRONTMAN HOSPITALIZED; WILL MISS UPCOMING SHOWS WITH GRÁ
Dark Funeral frontman Heljarmader has been hospitalized with thrombosis (blood clots) and will miss the next two shows with his other band Grá.
The 40-year-old singer said in a social media post:
Who wants to live forever? I've just returned from a really close conversation with Death himself but I'm not dead or dying yet. I suffered from a pretty severe thrombosis (blood clot), luckily I got hospitalized in time and I got the treatment needed to manage my condition, there's also a long term plan in the making for maximum recovery. I'm being well taken care of and have the right people, and family, right here with me. Please respect my privacy.
THIN LIZZY - VAGABONDS OF THE WESTERN WORLD (DELUXE EDITION)
THIN LIZZY - VAGABONDS OF THE WESTERN WORLD (DELUXE EDITION)
Greg Prato
Rating: 8.0
review classic rock rarities thin lizzy
I have a confession to make – I'm one of those kinda blokes who mostly prefers very specific eras of bands. Case in point, the DLR version of VH, Metallica with Cliff, Maiden in the '80s, etc. And the same goes for Thin Lizzy – as it's their stellar 1974-1979 period that has been my go-to for years. But it's not to say that the Lizzy period before they found their trademark sound – thanks to the twin guitar harmonies of Scott Gorham and Brian Robertson merged with Phil Lynott's poetic/storytelling lyrics – didn't give us a few goodies, as well. And a prime example is the last album offered up by Lizzy's trio line-up (Lynott, guitarist Eric Bell, and drummer Brian Downey) – 1973's Vagabonds Of The Western World.
With '23 marking the album's 50th anniversary, what better time to revisit/revamp Vagabonds than now, and better yet, as a deluxe edition – available as either a multi-disc vinyl version or CD box set, with the latter including a Blu-ray audio disc with a Dolby Atmos Mix of the album (supposedly the first-ever Atmos mix for the Lizzies).
Musically closer to Jimi Hendrix or Robin Trower than what Jailbreak or Bad Reputation would soon be, Vagabonds of the Western World contains such standouts as “The Rocker” (one of the few pre-'74 Lizzy tunes that would remain in their set going forward) and the sweet n' melodic “Little Girl In Bloom.”
And with this expanded version, we now have countless Euro radio performances from this era, as well as a non-LP single that would become a hit (and later covered by Metallica), “Whiskey In The Jar,” plus an early version of the tune “Suicide” (which would later reach its full potential on such later releases as Fighting, and especially on Live And Dangerous).
Although the temptation was certainly there to give this deluxe edition a higher rating, from a musical standpoint, Lizzy's subsequent albums beginning immediately thereafter are all-time classics – and prove far superior to Vagabonds. But from the standpoint of how well this deluxe edition was assembled, feel free to add an extra digit if you'd fancy doing so.
domingo, 14 de janeiro de 2024
KREATOR: Mille Petrozza faz balanço de 2023 e fala sobre o futuro
KREATOR: Mille Petrozza faz balanço de 2023 e fala sobre o futuro
“O mundo está em chamas, mas estamos unidos!”, declara Mille Petrozza, o irredutível timoneiro dos KREATOR.
Mille Petrozza, guitarrista, vocalista e líder dos thrashers KREATOR, usou o seu perfil oficial no Facebook para fazer um balanço de 2023 e revelar os seus planos para o novo ano. “Quero reservar um tempo para reflectir sobre 2023“, começou por escrever o músico alemão. “Foi um ano incrível para os Kreator. Demos concertos fantásticos e fomos convidados para os maiores e melhores festivais de metal do planeta… Num total de 85 espectáculos, visitámos amigos de todo o mundo. É difícil escolher um momento entre todos os momentos mágicos que criámos juntos durante esta jornada. Vocês, os fãs, têm sido fantásticos em todo o lado! Fico feliz e orgulhoso de fazer parte da comunidade do metal.
Mas adivinhem? 2024 vai ser ainda melhor! Vamos iniciar o ano a levar a digressão KLASH OF THE TITANS ao Japão, Austrália, Índia, Indonésia, Tailândia, China e vamos visitar os nossos fãs na Malásia e Singapura novamente depois de muitos anos de ausência. Em Janeiro, vai haver um anúncio ENORME para as nossas hordas europeias. Ainda não posso revelar detalhes, mas deixem-me dizer uma coisa: nenhum maníaco do thrash metal ficará desapontado!
Também estamos a trabalhar noutra digressão norte-americana, e planeamos gravar o próximo disco no início de 2025, já que estou a trabalhar em novas músicas dos Kreator neste momento! Em 2025, vamos estrear também o nosso documentário cinematográfico, criado pela realizadora Cordula Kablitz Post. O mundo está em chamas, mas estamos unidos! Paz“, conclui Mille Petrozza na publicação que podes ver na íntegra em baixo.
Como noticiado anteriormente, no próximo ano, os KREATOR regressam à estrada para uma digressão pelo Velho Continente que, entre actuações em festivais e espectáculos em nome próprio, os vai trazer a Portugal para uma data única na Sala Tejo da Altice Arena, em Lisboa, no 15 de Junho de 2024.
Por esta altura, Mille Petrozza e os seus KREATOR são muito bem conhecidos do público nacional, tendo construido uma relação sólida e bastante próxima dos portugueses desde que, nos idos de 1993, se estrearam por cá num marcante concerto no Armazém 22, em Lisboa.
Quando chegou ao nosso país pela primeira vez, o quarteto – que fica hoje completo com Ventor na bateria, Frédéric Leclercq no baixo e Sami Yli-Sirniö na segunda guitarra – já era uma figura de proa do speed/thrash germânico, parte de um triunvirato demolidor que incluía também os Destruction e os Sodom. Hoje, mantêm-se como uma das faces mais reconhecidas do movimento thrash europeu.
Porta-estandartes da tendência em território germânico, os KREATOR surgiram no início dos anos 80 e, ao longo da década seguinte, estabeleceram-se como um dos nomes mais influentes da sua geração graças a uma sequência de clássicos intemporais – e seminais! – composta por «Endless Pain», «Pleasure To Kill», «Terrible Certainty» e «Extreme Agression». Combinando o extremismo inerente ao estilo que os caracteriza com uma implacabilidade mordaz – espelhada em letras fortemente politizadas que têm uma clara tendência para apontar o dedo e não se furtarem a expor assuntos controversos – a banda de Essen não só sobreviveu incólume aos anos 90 como acabou por influenciar todas as gerações vindouras interessadas em replicar o seu génio violento.
Pelo caminho, mantiveram-se sempre persistentes e uma força imparável ao longo de uma carreira que, por esta altura, já ultrapassou a marca das quatro décadas, assinando verdadeiras declarações de vitalidade com os registos mais recentes, de que são ótimos exemplos «Phantom Antichrist», «Gods Of Violence» ou «Hate Über Alles».
Este último, já o 15º registo de originais num fundo de catálogo irrepreensível, prova que continuam a ser extraordinariamente inovadores e a estar um largo passo à frente de toda competição, sempre prontos a apresentar novas ideias e a tratar de si mesmos e dos seus fãs com a maior honestidade possível.
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