quarta-feira, 26 de julho de 2023

HEAVY MUSIC HISTORY: Kill ‘Em All – Metallica




With METALLICA so influential in music; being the stadium and festival headlining behemoths they are today, it’s hard to imagine a time when they were just getting started and bringing out their debut album Kill ‘Em All. Of course there was and forty years ago now.



How METALLICA got to this point is a story in itself. The band formed in 1981 with core members Lars Ulrich (drums) and James Hetfield (vocals/rhythm guitar). They were eventually joined by guitarist Kirk Hammett, formerly of fellow Bay Area thrashers EXODUS, who would replace the fired and fiery Dave Mustaine, who, following this firing would go onto form MEGADETH. Though Hammet played on Kill ‘Em All, Mustaine‘s contributions were still present. The line up would be rounded off by the legend in loon pants, Cliff Burton (bass), who replaced Ron McGovney and was known for his own inimitable bass style and vibe.

These four horsemen of the metal apocalypse had joined together to kickstart a revolution in heavy music. They began the Thrash Metal boom and it started with Kill ‘Em All. It wouldn’t be a stretch to say it changed metal and extreme music in general.




METALLICA were first out of the gate with this album and cultivated a sound which blended New Wave Of British Heavy Metal influences with the buzzsaw punk of GBH and DISCHARGE. This fusion was simply electric personified. The album starts as it means to go on with opening track Hit The Lights (which namechecks the band’s legendary demo No Life Til’ Leather which preceded Kill ‘Em All) and flies by all the way through to closing track Metal Militia with a frenetic pace that still sounds vital today in just under an hour.

There are songs on the record that have been live staples ever since such as The Four Horsemen, formally known The Mechanix and played at early shows under this title. Interestingly, Mustaine recorded this track for MEGADETH‘s Killing Is My Business….And Business Is Good (1985). Mustaine aside, live tracks included the perfectly titled blur of Whiplash and the brilliant call and response Seek And Destroy. Tracks like Burton‘s instrumental (Anesthesia) – Pulling Teeth, Phantom Lord, and No Remorse showed the band weren’t afraid of experimenting with music this early on and the results were mindblowing. The tracks flow with that youthful raw power but crackles with a certain rough around the edges energy that adds to its charm.



Kill ‘Em All‘s cover artwork also deserves a special mention and was just as stark as the music contained within with the shadow of a hand letting go of a bloodied hammer acting as a violent visualisation of not only the music of METALLICA but Thrash Metal in general

METALLICA immediately made their mark with Kill ‘Em All and it was a constant upward trajectory for the band from there. The raw and youthful energy is still influencing a whole host of bands today. Kill ‘Em All demonstrated the hunger and drive that METALLICA had could start a whole new scene worldwide. The amount of bands that started as a result of this ground zero moment simply cannot be overstated.

The band hit the road in support of the album with the likes of RAVEN, EXODUS and ANTHRAX, also supporting VENOM on the Seven Dates Of Hell tour. It was clear from the start there was something special going on and a changing of the guard that spread like wildfire.



Simply put, Kill ‘Em All is an extremely important album in heavy music. Arguably, it is one of the most influential albums of all time. Everything has to start somewhere and, for a new form of extreme music, it undoubtedly started right here. So in celebration of its four decade history, crank up Kill ‘Em All very loud and revel in its exhilarating and exuberant raw thrashing brilliance.

BETWEEN A ROCK AND A PROG PLACE: AVKRVST’S SIMON BERGSETH – “THE PROG COMMUNITY IN NORWAY IS REALLY STRONG”





What truly is progressive music? Each month BraveWords will aim to dissect that answer with a thorough overview of the current musical climate that is the prog world. Old and new, borrowed and blue. A musical community without borders. So watch for a steady and spaced-out array of features, current news and a buyer’s guide checklist to enhance the forward-thinking musical mind. So, welcome to BraveWords’ monthly column appropriately titled, Between A Rock In A Prog Place.

In this month’s column, we speak to Avkrvst singer/multi-instrumentalist Simon Bergseth (whose band has just issued their debut full-length, The Approbation), about the album, their mysterious name, and the state of prog in their home country of Norway.



terça-feira, 25 de julho de 2023

Discografias Comentadas: Destruction [Parte II]



Já nos anos 2000 e animados com a ótima recepção de All Hell Breaks Loose [2000], o Destruction agora entra em uma fase quase industrial de lançar vários discos com poucos anos entre eles (em média de 1 a 3 anos) seguidas de turnês para promovê-los. Schmier volta a assumir a liderança principal em termos de composições, com eventuais colaborações de Sifringer e dos outros vários integrantes (principalmente bateristas) que passaram pela banda em todos esses anos. E já nessa virada de milênio eles soltam um álbum que seria um dos mais elogiados da sua discografia!

The Antichrist [2001]

Com a produção e participação de Peter Tatgren (do Hypocrisy), o Destruction não só voltou à sua melhor forma como lançou esse petardo que conseguiu uma rara façanha na música: ser considerado por muitos fãs o melhor de sua discografia isso sendo o sétimo disco de estúdio e sem exatamente estar em sua “formação clássica”. Com temáticas heréticas (como o próprio nome do álbum sugere), a banda mete o pé no acelerador e produz faixas pesadas, velozes e furiosas tais como “Thrash till Death” e “Nailed to the Cross” e algumas mais cadenciadas mas tão boas quanto como “Meet your Destiny”. Embora até um tempo atrás eu ainda gostasse mais de D.E.V.O.L.U.T.I.O.N. [2008], este disco galgou algumas posições em minhas preferências pessoais sendo agora meu segundo favorito (com o de 2008 caindo para um quarto lugar). Não dá para negar que Mike Sifringer reuniu seus melhores riffs de guitarra para juntá-los todos neste álbum. Todo mundo que curte thrash ama as guitarras deste álbum. E com toda razão. Excelente e memorável, ouça este disco e curta todo o seu peso. Curiosamente, ele saiu apenas duas semanas antes dos ataques aos Estados Unidos de 11 de setembro. Embora o cristianismo seja o alvo principal, dá de se considerar que todas as religiões em si receberam críticas fortes nas letras aqui. Parece até que estavam prevendo o ataque.

Após o término das gravações. o baterista Sven Vormann anuncia a sua saída da banda. Ele publicou uma nota dizendo que a vida na estrada em volta de longas turnês não era para ele e que saiu do Destruction amigavelmente. Sem perder muito tempo, a banda chama Marc Reign para as baquetas.

Metal Discharge [2003]

Sempre difícil para o álbum seguinte se destacar após um grande clássico ter sido lançado. Metal Discharge cai nesta categoria. Apesar de eu considerá-lo um bom disco, nota-se claramente uma queda em termos de arranjos, riffs e criatividade. Há muitas coisas boas por aqui, canções como “The Ravenous Beast” e “Desecrators (of the New Age)” são muito boas, mas há outras que considero pobres ou repetitivas tais como “Mortal Remains” e “Vendetta”. A primeira parece que foi produzida por uma banda nanica noventista com poucos recursos (a produção inteira do disco sofre, mas aqui foi pior) e a segunda tem uma cara de filler descartado dos primeiros discos. Sifringer parecia preguiçoso e não inspirado quando criou ou tocou os riffs dessas músicas. Ainda que com defeitos, o disco me agrada por ser um thrash interessante e que me anima a ouvir se considerarmos o disco por inteiro. O próprio trio decidiu se autoproduzir, o que não foi a melhor das ideias. Melhorariam nos álbuns seguintes, mas por aqui ainda estavam crus. Prefira outros álbuns já citados nesses meus textos para conhecer a banda e ouça esse aqui depois de conhecer os principais.

Inventor of Evil [2005]

Mantendo a formação anterior e sem inventar muito, este disco soa como o anterior mas muito melhor trabalhado. As faixas são mais fortes, os riffs e solos melhores e o baterista Marc mandando ver com velocidade e viradas alucinantes. Não há surpresas aqui (exceto talvez uma extensa lista de convidados famosos fazendo backing vocals em “The Alliance of Hellhoundz”), você terá um ótimo disco thrash para curtir e banguear bastante. É como aquele restaurante de sua confiança quase sempre com as mesmas receitas mas que você bate lá com frequência atrás de uma comida de boa qualidade a um preço em conta. As faixas de destaque para mim são a já citada “The Alliance of Hellhoundz”, o peso de “The Chosen Ones”, os ótimos riffs de “Under Surveillance” e de Schmier se esgoelando nos refrãos de “Twist of Fate”.

Thrash Anthems [2007]

Não costumo olhar com bons olhos estes esquemas de regravar material antigo ou de novas versões de clássicos, mas aqui eu dou o braço a torcer. Nada de incrível, mas curti as boas versões mais modernizadas de velhas faixas conhecidas dos fãs do Destruction. O foco foi regravar as suas melhores músicas dos discos oitentistas da banda junto a mais duas inéditas que são “Profanity” e “Deposition (Your Heads will Roll)”. As canções do primeiro disco Infernal Overkill [1985] foram as que ganharam mais com a produção nova. “Invincible Force” por exemplo ganhou nova vida. “Curse the Gods” do segundo álbum ficou muito melhor que a original em minha opinião. Várias outras melhoraram, embora algumas como “Sign of Fear” ainda gosto mais da crueza da original. É digamos que um “best of” para aqueles fãs que compram tudo de uma determinada banda que amam e que, se você amar o Destruction, vale a pena. Do contrário, vale como uma ótima curiosidade.

D.E.V.O.L.U.T.I.O.N [2008]

Este sim é um dos meus discos favoritos desta década dos alemães. Depois de um bom tempo, finalmente senti que a banda tentou ousar mais em seu thrash e o fez corretamente! Peso e velocidade são muito legais, mas as vezes um riff mais cadenciado e lento aqui, uma harmonia fora do comum acolá caem bem aos ouvidos. Você percebe guitarras e baixos tocando de forma diferenciada e se destacando (principalmente este último) e a banda também pegando algumas influências mais extremas do death e do black metal de forma mais clara. O disco inteiro é muito bom, mas as cinco primeiras faixas fazem parte dos melhores momentos em toda a discografia do Destruction. Eu recomendo muito que ouça este álbum que demonstra que os velhos thrashers ainda tem muitas ideias para canções pesadas e lenha para queimar!

Infelizmente, em 2010 logo após a gravação do DVD A Savage Symphony – The History of Annihilation [2010], o melhor baterista que a banda já teve, Marc Reign, os deixou alegando que o stress e o excesso de trabalho prejudicaram as relações pessoais e profissionais junto a Schmier e Sifringer. Empilhando discos um atrás do outro junto a turnês mundiais, era de se esperar. Os caras nesta década de 2000 tocaram em tudo o que foi canto e praticamente viveram na estrada quase sem descanso.

A banda chamou então o polonês Wawrzyniec Dramowicz, ou Vaaver para os íntimos. Mal sentou no banco e, como de costume, veio disco novo já no ano seguinte à sua entrada.

Day of Reckoning [2011]

Diferente do anterior, aqui temos o Destruction sendo aquele Destruction padrão como no disco Metal Discharge [2003]. Ótimos riffs, ótimos vocais de Schmier, mas infelizmente sem o carisma e as boas composições presentes em álbuns anteriores. Nenhuma novidade, nenhuma ousadia, nada. É um disco bem feito como bons álbuns do Destruction normalmente são, mas sem qualquer destaque na discografia dos alemães. Somente “Devil’s Advocate” me agradou um pouco mais e achei o cover para “Stand up and Shout” do Dio bem sem graça. É um disco que acaba entrando por um ouvido e saindo pelo outro sem deixar muitas lembranças. Tem muitos outros melhores que você pode ouvir antes de tentar este.

E chegamos ao final da segunda parte da discografia do Destruction. Restam ainda cinco álbuns aos quais irei comentar em cerca de 20 dias. Até lá!




RESENHA: ELEINE – WE SHALL REMAIN








Foi somente no ano passado que eu finalmente conheci o Eleine. A banda sempre esteve ali, nas indicações do Youtube e do Spotify, mas eu nunca clicava por saber que a banda era de Symphonic Metal. O Symphonic Metal é um estilo que eu amo, mas – assim como o Power Metal – estava passando por um momento de estagnação. Então, num dia qualquer, eu cliquei no vídeo de “Ava of Death”.


Pesado e sem vocais líricos, o disco “Dancing in Hell” foi um belo refresco para o estilo que, como eu disse, eu amo (à época o Beyond The Black, outra boa nova banda do estilo, estava indo em direção de algo “moderno”). E na sexta-feira da semana passada (14), os suecos do Eleine firmaram de vez o seu nome entre os principais da nova safra do Symphonic Metal (junto com o Beyond The Black, que voltou às origens), com o seu quarto álbum de estúdio, “We Shall Remains”.

O quarto álbum de estúdio da banda foi o primeiro em parceria com a gravadora alemã, Atomic Fire, e saiu três anos após “Dancing In Hell”. Neste meio tempo, a banda lançou o disco acústico “Acoustic In Hell” e a partir de março deste ano eles começaram a divulgar o seu novo disco.

Com riffs pesadíssimos (cortesia do guitarrista, Rikard Ekberg), sempre cadenciando entre linhas mais melódicas e outras mais “groovadas”, Ekberg – que também é encarregado dos vocais guturais – é um dos responsáveis direto pelo peso da banda. Faixas, como “Never Forget”, “Promise Of Apocalypse”, “Suffering” e “Through The Mist”, oferecem perspectivas diferentes para o ouvinte. O outro destaque logicamente vai para a vocalista, Madeleine Liljestam que, dentro da sua elegância, consegue soar bastante agressiva.





notório que o Symphonic Metal passou por mudanças, com o Epica seguindo bastante pesado e mais direto e o Within Temptation adicionando elementos eletrônicos a sua sonoridade, e o vocal lírico ficando em segundo plano. Com o Eleine, a perspectiva oferecida é mais obscura, densa, Dark (Symphonic Metal). O Dark Symphonic Metal que a banda se autodenomina, está além da própria estética. Com a parte sinfônica sendo relegada a boas intervenções, a banda focou muito mais em melodias; e é nessa junção que faixas, como “Blood In Their Eyes” e “We Are Legion”, estão entre os destaques do álbum.

Embora o Power Metal tenha sido mais popular, a comparação sobre a renovação que está acontecendo (após um momento de estagnação) é totalmente pertinente. No Symphonic Metal, o Eleine sem dúvidas é uma das grandes novas bandas do momento

PAUL DI’ANNO: VOCALISTA CANTA CLÁSSICOS DO IRON MAIDEN PELA PRIMEIRA VEZ EM UMA DÉCADA, EM SHOW NA INGLATERRA

 



O ex-vocalista do Iron Maiden, Paul Di’Anno , apresentou um conjunto de clássicos da Donzela ontem à noite (6 de julho), no KK’s Steel Mill, em Wolverhampton, Reino Unido. O show, que marcou a primeira apresentação ao vivo de Di’Anno no Reino Unido desde 2013, contou com Paul abrindo para a nova banda do ex-guitarrista do Judas Priest, KK Downing, a KK’s Priest. Vídeos da apresentação, filmados por um fã podem ser visto abaixo, no final da matéria.


O setlist de Di’Anno foi o seguinte:



01. Sanctuary
02. Wrathchild
03. Prowler
04. Murders In The Rue Morgue
05. Remember Tomorrow
06. Killers
07. Phantom Of The Opera
08. Running Free

segunda-feira, 24 de julho de 2023

I Am Morbid volta ao Brasil em outubro para tocar ‘Covenant’ na íntegra




Covenant, o terceiro disco do Morbid Angel, foi lançado há 30 anos, em 1993. Até hoje esse é um álbum seminal do death metal, que impactou o mundo da música pesada com 10 faixas rápidas e agressivas.

Para celebrar as três décadas deste consagrado disco, o I Am Morbid, nova banda do baixista e vocalista David Vincent, fundador do Morbid Angel, volta ao Brasil em outubro para uma série de shows, dentro da tour latino-americana até novembro com 16 apresentações.

A tour é uma realização da Vênus Concerts, a produtora que viabilizou o vitorioso e concorrido giro do I Am Morbid em 2022. Os ingressos começam a ser vendidos no dia 25 de julho, próxima terça-feira.

O primeiro show no Brasil é dia 19 de outubro em São Paulo, no Fabrique Club. Depois segue para Brasília, dia 20, no Toínha, e ainda passa pelo MOA (Maranhão Open Air), em São Luís, no dia 21.

Para mais informações, acompanhe as redes sociais da Vênus Concerts:

VOIVOD – MORGÖTH TALES

 



I have very little time for bands re-recording early material—the older I get, the more I actually actively oppose this practice—but, when Voivod come knockin', I answer, full stop. So, in celebration of 40 years of being the absolute best, the Canadian prog-metal icons have gone through their history and selected a nice variety of tunes to re-record with their current lineup and some notable guests.

“Condemned To The Gallows” kicks things off, and it is sort of nice to actually hear this song with a production that allows the song to be heard, loud and proud, galloping strong and hard, although you can't beat the original recording(s) for spirit (which is my beef with these releases in general). “Thrashing Rage” is tons of fun and proves Away still has the double-kick skills; “Killing Technology” could be a brand-new track, which shows both how ahead of their time the band was back then and also how well the material from that era has held up.



Again, it's fun to hear these songs with a clearer production, although you can't beat the original for charm. And I'm of the mindset that Nothingface is one of the greatest records ever recorded by human beings, so the re-recording of “Pre-Ignition” here, well, it's awesome, but you can't improve upon perfection. “Nuage Fractal” and “Fix My Heart” don't offer much of a leg up on the originals, although they do serve as a reminder to how great these tunes are