terça-feira, 4 de julho de 2023

OUTLAW – REACHING BEYOND ASSIAH




Outlaw sounds like a name befitting of a ‘70s influenced trad metal band, but alas this is melodic black metal formed in Brazil. Reaching Beyond Assiah is the trio’s third full-length and first under AOP Records.

Outlaw will definitely remind of Watain and Dissection, but they attack with a mid-paced force while building up a sinister atmosphere. Opener “Bliss Of Soul” is like being sucked into a black hole with a spectral, menacing mid-paced effort with a hopeless atmosphere. The trio doesn’t back down from long songs – six of the seven cuts are at least 6 minutes making for a runtime of almost 45 minutes and for the most part it works – “To Burn This World And Dissolve The Flesh” moves through different tempos with screeching solos and slight violin work in the mid-section, but it cranks best in the beginning and end with a sturdy groove resembling trad metal.

“Beyond The Realms Of God” roars with furious energy after a 2 minute build up and stands out amongst the seven cuts as does the ripping “Everything That Becomes Nothing” is the shortest shot at 4:35 and an album like this could have used some more burners. Outlaw loves to utilize blastbeats and kick drumming to accentuate the spacey, cosmic environment the guitars employ – getting lost in a mid-paced wickedness – which is all well and good, but grows weary when overused. Convincing speed to offset the rumbling, stalking broodiness would work wonders to Reaching Beyond Assiah.

DEICIDE ANNOUNCE SUMMER 2023 EUROPEAN TOUR

Floridian death metal merchants Deicide will cross the Atlantic next month to play 15 shows in Europe. Glen Benton and co. are scheduled to perform in: Norway, Romania, Germany, France, Poland, Czech Republic, Belgium, and The UK in August. The complete routing can be seen in the official tour poster, depicted below.



segunda-feira, 3 de julho de 2023

BURNING WITCHES – A LITTLE DESTRUCTION AMONG FRIENDS

 




This is one of those interviews that was held up due to the band in question having an engagement far more important than yet another press monkey asking a predictable slew of questions. Gearing up for the May 2023 release of their new album, The Dark Tower, Swiss metalheads Burning Witches took time out from the promo junket to take part in the Monsters Of Rock Cruise 2023. The six-day cruise offered Burning Witches the chance to not only perform to an international audience in close quarters, but also for many of their peers. With some unexpected results...

"The Monsters Of Rock Cruise was very cool with great people," says founding drummer Lala Frischknecht. "They treated us very well, and it was the first time we had this type of long cruise, going to the Dominican Republic and Haiti. We had shows, tutorials, interviews, everybody got sunburned... it was great (laughs). We played on opening day, and we closed the cruise. We had a great time."



"We actually had some help from Queensrÿche, because they were at our first show. They said it was sad that we were playing the small stage because the sound wasn't very good. So, they let us borrow their mixer and their lighting guy for our second show. They are friends of Courtney (Cox / The Iron Maidens guitarist - standing in for Larissa Ersnt, who is on maternity leave) and just let us have their guys for free; we were so shocked and so grateful. The whole experience was just unbelievable because we are sort of a new band, and we had all these bigger bands - like the guys from Queensrÿche and Winger - watching us. It gave us a huge rush of energy."

KK’S PRIEST: SINGLE “ONE MORE SHOT AT GLORY” ANUNCIA SEGUNDO ÁLBUM PARA SETEMBRO








A nova banda do ex-guitarrista do Judas Priest, KK Downing, o KK’S Priest, lançará seu segundo álbum de estúdio, intitulado The Sinner Rides Again, em 29 de setembro pela Napalm Records, império austríaco de rock e metal. Com The Sinner Rides Again, a fusão poderosa do heavy metal dos icônicos ex-alunos do Judas Priest, Downing e Tim “Ripper” Owens (vocal), juntamente com o guitarrista AJ Mills (Hostile), o baixista Tony Newton (Voodoo Six) e o baterista Sean Elg (Deathriders, Cage), dobram a força melódica de sua estreia, que a Metal Hammer UK chamou de “extremamente agradável” e a Metal Injection citando como ostentando “ganchos cativantes e muita magia da guitarra”. The Sinner Rides Again possui nove faixas de puro fogo do inferno, produzidas e escritas por Downing e mixadas/ masterizadas por Jacob Hansen.


Os fãs podem experimentar um gostinho de The Sinner Rides Again através do primeiro single “One More Shot At Glory”, lançado junto com o anúncio do novo álbum, cujo video clipe oficial, intenso e de alta qualidade, você assiste mais abaixo. A faixa evoca uma batalha de alto risco com cantos heróicos e contrabaixo, preparando o palco para um solo de guitarra arrepiante. Downing diz sobre The Sinner Rides Again:"Para continuar o legado do rock e metal tradicional do qual tive a sorte de fazer parte por mais de 50 anos, este último álbum, ' The Sinner Rides Again' , foi criado para levar o ouvinte a uma viagem ao mesmo tempo real e fictícia com seus personagens, embora às vezes ambíguo. Essas músicas permitem que a imaginação de todos os fãs desse maravilhoso gênero musical escape da realidade e se junte a nós para continuar nossa experiência de heavy metal no futuro."


Sebastian Münch, A&R sênior da Napalm Records, acrescenta:

" KK Downing criou, com o segundo álbum 'The Sinner Rides Again' , uma obra-prima absolutamente brilhante do heavy metal - uma, acredito, que resistirá ao teste do tempo e será ouvido por fãs de metal ao redor do mundo por muitos e muitos anos. KK Downing é um gênio e os vocais de Tim 'Ripper' Owens são simplesmente hipnotizantes! A Napalm Records está absolutamente orgulhosa de ajudar a continuar a construir esse legado."

domingo, 2 de julho de 2023

MOURNFUL CONGREGATION – THE EXUVIAE OF GODS – PART II




We gave Mournful Congregation's The Exuviae Of Gods – Part I EP a glowing 8/10 review back in August, and now the Australian funeral doom party-ruiners are back with its follow-up, three more songs of unbearably and unbelievably heavy doom.

I mean, check out stunning opener “Heads Bowed” for a look at how regal and stately doom can also be mind-numbingly heavy (the song is a re-recorded version of an old demo tune, proving this band knew what they were doing from an early age). It's a 12:25 opener that drips and oozes great, mournful melodies but never sacrifices heaviness, just like how the old masters did. It's an amazing, masterful journey of a song, and so is “The Forbidden Abysm”, which hits a bit leaner and meaner at 8:47, and has a glorious guitar solo tucked away under all the doom, to boot.

Huge, 18:39 closer “The Paling Crest” starts acoustic and wistful, first-album Cathedral vibes heavy, and when everything comes crashing in, man, this could move mountains; when they bring it down again during this huge song, they create a very moving, delicate sound. When this climaxes and slogs through its conclusion, wow, this is cinematic, this is massive, this is powerful. Also: this is songwritin

VADER ANNOUNCE 40 YEARS OF THE APOCALYPSE ANNIVERSARY TOUR FOR LATIN AMERICA; DATES CONFIRMED FOR NOVEMBER 2023

Polish death metal legends Vader - fresh from their successful An Act Of Darkness tours in Far East, Australia and New Zealand - have announced 40 Years Of The Apocalypse - Anniversary Tour 2023 for Latin America. They will visit 10 countries in two weeks. Venues to be announced soon



Discografias Comentadas: Destruction Parte II









Já nos anos 2000 e animados com a ótima recepção de All Hell Breaks Loose [2000], o Destruction agora entra em uma fase quase industrial de lançar vários discos com poucos anos entre eles (em média de 1 a 3 anos) seguidas de turnês para promovê-los. Schmier volta a assumir a liderança principal em termos de composições, com eventuais colaborações de Sifringer e dos outros vários integrantes (principalmente bateristas) que passaram pela banda em todos esses anos. E já nessa virada de milênio eles soltam um álbum que seria um dos mais elogiados da sua discografia!

The Antichrist [2001]

Com a produção e participação de Peter Tatgren (do Hypocrisy), o Destruction não só voltou à sua melhor forma como lançou esse petardo que conseguiu uma rara façanha na música: ser considerado por muitos fãs o melhor de sua discografia isso sendo o sétimo disco de estúdio e sem exatamente estar em sua “formação clássica”. Com temáticas heréticas (como o próprio nome do álbum sugere), a banda mete o pé no acelerador e produz faixas pesadas, velozes e furiosas tais como “Thrash till Death” e “Nailed to the Cross” e algumas mais cadenciadas mas tão boas quanto como “Meet your Destiny”. Embora até um tempo atrás eu ainda gostasse mais de D.E.V.O.L.U.T.I.O.N. [2008], este disco galgou algumas posições em minhas preferências pessoais sendo agora meu segundo favorito (com o de 2008 caindo para um quarto lugar). Não dá para negar que Mike Sifringer reuniu seus melhores riffs de guitarra para juntá-los todos neste álbum. Todo mundo que curte thrash ama as guitarras deste álbum. E com toda razão. Excelente e memorável, ouça este disco e curta todo o seu peso. Curiosamente, ele saiu apenas duas semanas antes dos ataques aos Estados Unidos de 11 de setembro. Embora o cristianismo seja o alvo principal, dá de se considerar que todas as religiões em si receberam críticas fortes nas letras aqui. Parece até que estavam prevendo o ataque.

Após o término das gravações. o baterista Sven Vormann anuncia a sua saída da banda. Ele publicou uma nota dizendo que a vida na estrada em volta de longas turnês não era para ele e que saiu do Destruction amigavelmente. Sem perder muito tempo, a banda chama Marc Reign para as baquetas.

Metal Discharge [2003]

Sempre difícil para o álbum seguinte se destacar após um grande clássico ter sido lançado. Metal Discharge cai nesta categoria. Apesar de eu considerá-lo um bom disco, nota-se claramente uma queda em termos de arranjos, riffs e criatividade. Há muitas coisas boas por aqui, canções como “The Ravenous Beast” e “Desecrators (of the New Age)” são muito boas, mas há outras que considero pobres ou repetitivas tais como “Mortal Remains” e “Vendetta”. A primeira parece que foi produzida por uma banda nanica noventista com poucos recursos (a produção inteira do disco sofre, mas aqui foi pior) e a segunda tem uma cara de filler descartado dos primeiros discos. Sifringer parecia preguiçoso e não inspirado quando criou ou tocou os riffs dessas músicas. Ainda que com defeitos, o disco me agrada por ser um thrash interessante e que me anima a ouvir se considerarmos o disco por inteiro. O próprio trio decidiu se autoproduzir, o que não foi a melhor das ideias. Melhorariam nos álbuns seguintes, mas por aqui ainda estavam crus. Prefira outros álbuns já citados nesses meus textos para conhecer a banda e ouça esse aqui depois de conhecer os principais.

Inventor of Evil [2005]

Mantendo a formação anterior e sem inventar muito, este disco soa como o anterior mas muito melhor trabalhado. As faixas são mais fortes, os riffs e solos melhores e o baterista Marc mandando ver com velocidade e viradas alucinantes. Não há surpresas aqui (exceto talvez uma extensa lista de convidados famosos fazendo backing vocals em “The Alliance of Hellhoundz”), você terá um ótimo disco thrash para curtir e banguear bastante. É como aquele restaurante de sua confiança quase sempre com as mesmas receitas mas que você bate lá com frequência atrás de uma comida de boa qualidade a um preço em conta. As faixas de destaque para mim são a já citada “The Alliance of Hellhoundz”, o peso de “The Chosen Ones”, os ótimos riffs de “Under Surveillance” e de Schmier se esgoelando nos refrãos de “Twist of Fate”.

Thrash Anthems [2007]

Não costumo olhar com bons olhos estes esquemas de regravar material antigo ou de novas versões de clássicos, mas aqui eu dou o braço a torcer. Nada de incrível, mas curti as boas versões mais modernizadas de velhas faixas conhecidas dos fãs do Destruction. O foco foi regravar as suas melhores músicas dos discos oitentistas da banda junto a mais duas inéditas que são “Profanity” e “Deposition (Your Heads will Roll)”. As canções do primeiro disco Infernal Overkill [1985] foram as que ganharam mais com a produção nova. “Invincible Force” por exemplo ganhou nova vida. “Curse the Gods” do segundo álbum ficou muito melhor que a original em minha opinião. Várias outras melhoraram, embora algumas como “Sign of Fear” ainda gosto mais da crueza da original. É digamos que um “best of” para aqueles fãs que compram tudo de uma determinada banda que amam e que, se você amar o Destruction, vale a pena. Do contrário, vale como uma ótima curiosidade.

D.E.V.O.L.U.T.I.O.N [2008]

Este sim é um dos meus discos favoritos desta década dos alemães. Depois de um bom tempo, finalmente senti que a banda tentou ousar mais em seu thrash e o fez corretamente! Peso e velocidade são muito legais, mas as vezes um riff mais cadenciado e lento aqui, uma harmonia fora do comum acolá caem bem aos ouvidos. Você percebe guitarras e baixos tocando de forma diferenciada e se destacando (principalmente este último) e a banda também pegando algumas influências mais extremas do death e do black metal de forma mais clara. O disco inteiro é muito bom, mas as cinco primeiras faixas fazem parte dos melhores momentos em toda a discografia do Destruction. Eu recomendo muito que ouça este álbum que demonstra que os velhos thrashers ainda tem muitas ideias para canções pesadas e lenha para queimar!

Infelizmente, em 2010 logo após a gravação do DVD A Savage Symphony – The History of Annihilation [2010], o melhor baterista que a banda já teve, Marc Reign, os deixou alegando que o stress e o excesso de trabalho prejudicaram as relações pessoais e profissionais junto a Schmier e Sifringer. Empilhando discos um atrás do outro junto a turnês mundiais, era de se esperar. Os caras nesta década de 2000 tocaram em tudo o que foi canto e praticamente viveram na estrada quase sem descanso.

A banda chamou então o polonês Wawrzyniec Dramowicz, ou Vaaver para os íntimos. Mal sentou no banco e, como de costume, veio disco novo já no ano seguinte à sua entrada.

Day of Reckoning [2011]

Diferente do anterior, aqui temos o Destruction sendo aquele Destruction padrão como no disco Metal Discharge [2003]. Ótimos riffs, ótimos vocais de Schmier, mas infelizmente sem o carisma e as boas composições presentes em álbuns anteriores. Nenhuma novidade, nenhuma ousadia, nada. É um disco bem feito como bons álbuns do Destruction normalmente são, mas sem qualquer destaque na discografia dos alemães. Somente “Devil’s Advocate” me agradou um pouco mais e achei o cover para “Stand up and Shout” do Dio bem sem graça. É um disco que acaba entrando por um ouvido e saindo pelo outro sem deixar muitas lembranças. Tem muitos outros melhores que você pode ouvir antes de tentar este.

E chegamos ao final da segunda parte da discografia do Destruction. Restam ainda cinco álbuns aos quais irei comentar em cerca de 20 dias. Até lá!