quarta-feira, 26 de abril de 2023

SISYPHEAN EXPLORES THE PSYCHOLOGY OF SELF WITH “THROUGH CORROSION” SINGLE





Sisyphean have issued a new mind-bending and thought-provoking lyric video to the track “Through Corrosion”. The single is also out now on all digital platforms via Transcending Obscurity Records and includes a live version of the track “Hearts Of Mercury” which was recorded at the Mercury Booking showcase in Vilnius, Lithuania in 2021.


JETHRO TULL’S IAN ANDERSON – “I HAVE NO INTEREST IN WORKING WITH ANYBODY WHEN IT COMES TO WRITING MUSIC; IT’S A SOLITARY PURSUIT”

 



Ian Anderson is a force of nature.

On top of mounting the greatest example of a reissue program in rock history, through his legendary fat remakes of the classic catalogue (The Broadsword And The Beast has seen delays), he’s recently done a box of prints of the album covers along with two new Jethro Tull albums in not much more than a year.



The latest is called Rökflöte and you won’t be reading much about it, due to the time and effort it takes to stick in the umlauts. But there should be lots of audio and video discussion, because fans all over the world love to talk Tull, old and new. Again, that’s due to the energy Ian throws at the brand, even at a youthful and flute-ful 75 years of age.

segunda-feira, 24 de abril de 2023

Helloween Monsters of Rock 2023 resenha




o público brasileiro é apaixonado pelo Helloween – e o show da banda no Monsters of Rock neste sábado, 22, mostrou como o sentimento é completamente recíproco.

Os ícones do power metal já estavam no Brasil há alguns dias e se apresentaram em Curitiba na última quinta-feira, 20. Com o horário mais nobre disponível antes dos headliners da noite, os alemães subiram ao palco, às 15h, para uma multidão já reunida no Allianz Parque.

Apenas seis meses separam o show no Allianz Parque da última passagem do Helloween por São Paulo, em outubro do último ano. Mais uma vez, a experiência de ter Kai Hansen, Michael Kiske e Andi Deris no mesmo palco se mostrou mais do que eficiente, uma vez que o Helloween foi a primeira banda do dia que realmente dominou a plateia.

Apesar do setlist já apresentado para o público daqui e os momentos já esperados do show, seja Hansen cantando “Ride The Sky” ou o dueto de “Forever and One” entre Kiske e Deris, a banda consegue manter algo completamente orgânico e vivo nas apresentações.

A forma como cada um dos integrantes interage de forma honesta com os fãs (trocando olhares, cumprimentos e gestos de reconhecimento), a presença de palco única e original de cada um, seja nas roupas ou na forma de se mover, e o entrosamento bem humorado dos membros do Helloween são alguns dos ingredientes que tornam todo show da banda um sucesso completo por aqui.

O único contratempo do show foi a falha da queda da bandeira que oculta a banda no início da apresentação. A bandeira permaneceu diante da banda por boa parte da primeira música, descendo lentamente, mas o problema logo foi resolvido e esquecido. Não é um pedaço de pano que vai impedir o Helloween de fazer um espetáculo.

Já se apresentaram no Monsters of Rock Doro, Symphony X e Candlemass. As próximas atrações do festival serão os headliners Deep Purple, Scorpions e Kiss.



NOTURNALL COSMIC REDEMPTION”

 

A banda brasileira de metal progressivo Noturnall, acaba de lançar nas plataformas digitais, seu quarto álbum de estúdio, Cosmic Redemption. O novo trabalho traz os vocais de Thiago Bianchi, as guitarras de Mike Orlando, que deixou a banda no final do ano passado, o baixo de Saulo Xakol e a bateria de Henrique Pucci. Para o lugar de Orlando, a banda trouxe de volta o guitarrista original Leo Mancini. Cosmic Redemption conta com as brilhantes participações de Mike Portnoy (em “Scream! For!! Me!!!”), David Ellefson (em “Take Control”) e Ney Matogrosso (em uma versão para “O Tempo Não Para”, de Cazuza), além de Michael Romeo (guitarrista do Symphony X), responsável pela condução das partes orquestradas e dos coros de “Shadows (Walking Through”). Vale lembrar que o lançamento de hoje é direcionado às plataformas digitais, uma vez que o álbum já havia sido lançado em formato físico. O álbum foi produzido por Thiago Bianchi e Mike Orlando, com a arte da capa assinada por Carlos Fides.





OVERKILL - SCORCHED








Forty years, twenty albums, rotten to the core, the mean green killing machine from the Jersey underground and below are back to scorch 2023. They never stopped. Original members and songwriter's DD Verni and his distinctive bass sound and Bobby Blitz with his equally unique voice still joined (over twenty years) by the two-guitar team of Dave Linsk and Derek Tailer, second album with Jason Bittner on drums.

Scorched is everything fans would want from Overkill, but the playbook is not a copy from the ‘80s, or the modern ‘90s/2000s groove era. Ironbound kicked off the 2010's with a reinvigorated approach to thrash, remembering who they are from the ‘80s, utilizing the contemporary progression found in the post 2010 albums, while finding new ways to be creative. Like title track album opener, guitar notes, drums and bass come together building an energy before launching into the attack and mid-tempo verse. Something Overkill are good for. But then things get faster, and back to another rhythmic change with frantic guitar leads. Pre-solo slows down and the solo section even gets a little prog. An arrangement of surprises, and damn are those drums busy (love the big sound), all without losing the melody and chorus.



"Goin Home" again not a thrash riff to start that settles in the rhythm pocket right into the hook, catchy. First single "The Surgeon" a tried-and-true banger that let's everyone know Overkill still is the real deal wrecking crew. Great power and swift gallop to barn burner "Twist Of The Wick", a punchy romp to "Wicked Place" that allows room for Blitz's vocal lines to land and melodic guitar accent

HIRAX - RAGING VIOLENCE / HATE, FEAR, AND POWER

 



First two Hirax albums initially released on Metal Blade records in 1985 and ‘86, getting the remastered treatment for CD and vinyl in 2023. Singer Katon W. De Pena is the remaining original member of the Cali based thrashers since their inception in ‘84. To date they have issued three more albums with different lineups, several singles and EPs. Before I start talking about each album, many forget, or don't know, that Hirax were there too at the birth of thrash metal in Los Angeles and San Francisco playing the clubs with peers Metallica, Exodus, and Slayer. But Hirax were a bit different, fast and furious but brasher and unfocused, chaotic, not as song based like Metallica, or satanic like Slayer Show No Mercy, savage like Exodus Bonded By Blood.

Another major difference the songs were shorter, under three minutes, some barely over a minute, quick bursts of hectic aggression. Plus, Katon's shrill vocal tone and delivery also set them apart, giving Hirax that, as they were called, crossover (thrash) appeal to punk rock fans and skaters, like Suicidal Tendencies at that time, and other west coast bands D.R.I. and Cryptic Slaughter.

Longest song on Raging Violence, "Demons - Evil Forces" at 3:21, contains one of the best opening lyrics in all heavy metal history, "You, you will go down, down to the demons and when you get there, you'll... you'll be down in Hell". This length gives the song time to be a complete song, part slower tempo, riff directed (with solo) that does include a couple changes, unlike others from the fourteen tracks. "Blitzkrieg Air Attack" at two minutes puts its feet in the ground and doesn't move from the straight forward pounding drums and riff. Aside from the opening riffing, "Guardian Protector" also suffers from sameness at a minute and a half. But they manage to fit in a solo. Opening guitars to "Bombs Of Death" could have been on Slayer's Show No Mercy. Drums are all over the place on the title track, but there are moments everyone comes together.



sexta-feira, 21 de abril de 2023

STRATOSPHERE PROJECT Entrevista

 


O Stratosphere Project, é um projeto de Power Metal do talentoso músico multi-instrumentista Flávio Brandão, formado em 2019. Para quem é fã de bandas como Helloween, Stratovarius, Masterplan, entre outras, irá se identificar muito.



Parte do EP Lifestealing Years, essa é uma composição de 1997, resgatada da antiga banda de Brandão, chamada LifeStrealing, do underground carioca nos anos 1990, e foi escrita ao lado de Igor Thurler e Alan Saint’Clair. Agora, “Immortal Eyes” chega com um novo arranjo e uma regravação do zero para entrar no universo do Stratosphere Project.




1)Como surgiu a idea de fazer o projeto stratosphere.

O Stratosphere Project surgiu como uma forma de voltar a música é colocar minhas ideias de músicas para as pessoas ouvirem. Eu toquei power metal nos anos 90 e início dos anos 2000 no underground carioca com o Lifestealing (powermetal) e com o Delta S (Rock Nacional). Tive que abandonar a música por questões familiares por volta de 2003. Em 2017 eu voltei a tocar guitarra e voltei já com essa ideia de criar uma banda/projeto em que eu pudesse expressar todas as minhas ideias. Então em dezembro 2019 eu iniciei as composições até meados de junho de 2020 (no início da pandemia) e lancei o primeiro álbum “Strarosphere” em agosto daquele ano.



2) Stratosphere tem diversas referencias de bandas do metal melodico ,Quais são suas influencias

Eu sempre ouvi muito Helloween, muito Rhapsody, muito Stratovarius, muito Angra e Royal Hunt. Muito além do power metal eu sempre ouvi muito outra subgêneros do metal. Eu tenho uma nostalgia muito boa do power metal dos anos 90 e 2000. O final da década de 90 e início dos anos 2000 com grandes bandas surgindo foi muito marcante pra mim.
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3)Confesso que nunca havia ouvido falar sobre você como musico na cena do metal brasileiro ,como
foi sua trajetoria como musico .Eu comecei tocar instrumentos aos 15 anos. Naquela época e com a situação financeira da minha família eu não tinha como pagar um curso de violão ou até mesmo comprar uma guitarra/violão/baixo. Peguei um violão que minha tia tinha emprestado por um tempo enquanto fui fazendo uns trabalhos aqui e ali até conseguir comprar um baixo e tirar cópias de umas revistas com técnicas e exercícios que alguns amigos tinham. Passava também procurando alguns vizinhos que sabiam tocar alguma coisa para perguntar como fazer um acorde ou uma escala. Eram tempos difíceis! Pouco mais de 1 anos depois eu comecei a estudar guitarra após um amigo meu (Dinho Fernandes) me vender uma guitarra que ele achou em um lixo de uma igreja lá perto de casa. Já naquela época eu sonhava em conseguir tocar aquelas músicas legais do Malmsteen e do Timmo Tolkki entre outros grandes nomes. Consegui comprar a guitarra por um valor que hoje seria de uns 30 reais e comecei a estudar feito louco! Não tinha amp, não tinha pedal, só um cabo improvisado em um radio stereo que quando a guitarra era conectada no microfone distorcia. Após isso ingressei no Lifestealing usando equipamento emprestado e começamos a criar músicas (pode ouvi-las no meu EP Lifestealing Years) e começamos a tocar no underground Carioca junto com nomes como Endless, Imago Mortis, Alegro, Firewalker entre outros!


 




4)As musicas lembram muitas vezes Rhapsody of fire principalmente sobre as partes de orquestras.
Suas composições são feitas de forma espontanea ou voce já tem uma referencia de como soar no stratosphere.

Eu tenho sim muita influência de Rhapsody e sempre que posso, faço uma orquestração aqui e ali. O Stratosphere tem a própria identidade apesar das referências. Eu faço músicas com orquestrações como Twilight Storm e ao mesmo tempo tenho músicas mais diretas como Depersonalization, Stratosphere e Silver Line. E muito além dessa variação, ter vozes diferentes faz também com que o ouvinte se identifique melhor com cada música como se fosse algo totalmente novo sem perder a noção de unidade do projeto.

5)Você possui um home studio ,e grava tudo sozinho. A bateria é eletrônica? E quanto tempo voce passa nas gravações?

Eu gravo sim tudo sozinho menos a parte vocal. Uma exceção a essa regra é o coral em Soldiers of Eternity onde eu gravei 32 vozes. Quanto a bateria, eu gosto de dizer que meu baterista é uma “máquina”. Em média cada gravação pode durar entre 5 e 20 horas, as vezes mais, as vezes menos. Gravar não é tão difícil quanto mixar e masterizar, que é onde eu realmente gasto boa parte do tempo de produção.

6)Eu ouvi algumas musicas do projeto ,tais como silver line,me lembrou avantasia,a anos
não vejo nenhuma banda que tenha trazido nada de novo dentro do metal melodico ,todas soam da mesma forma ,o que isso e bom e o que e ruim para uma banda ou projeto.

Eu sou da opinião que time que está ganhando se mexe! Eu sempre estou ouvindo bandas novas e algumas inclusive de power metal moderno! Eu sou muito chato com isso, eu não sou fã de afinação baixa, de riffs “percursionados” (djent). O que poderia ser adicionado ao powermetal hoje em dia que já não foi adicionado anteriormente? Mais música brasileira? Angra já fez com louvor! Música clássica? Já fizeram! Samba? Já fizeram! Jazz? Já fizeram! Existe uma questão importante aqui, pra onde o power metal pode ir para se tornar inovador? Eu raramente vejo alguém questionando uma banda de metal extremo sobre inovação, mas metal extremo não é só sobre técnica mas também sobre atitude e posicionamento. Acho que o ideal é você fazer seu som e tentar divulgar para o maior número de pessoas e ter o seu público.


7) O Brasil e uma fabrica de novas bandas. Vimos a poucos meses a desintegração do Shaman (que havia voltado) devido a questões politicas. Mas a propria politica não ajuda o metal no brasil, e diversas bandas lutam por questoes que meramente entendem ,o Stratosphere project , procura se reter dessas questões e focar somente na musica , devido ao estilo praticado pela banda.

Eu acredito que é muito mais uma questão de respeito ao próximo. Nós como artistas temos que respeitar nossos fãs e nosso colegas de banda. O Stratosphere Project é sobre metal, ouvir

10)ficamos honrados de falar com voce ,o espaço e seu deixe um recado aos fãs da banda..

A princípio, sem meus ouvintes e amigos o Stratosphere Project não seria nada além de um cara tocando todos os instrumentos e produzindo músicas sozinho. Acredito que estou trilhando o bom caminho para quem gosta das minhas músicas. Apesar de não ter uma banda para tocar ao vivo por aí, eu continuo fazendo o trabalho pelo estúdio e pela internet sempre focando em trazer novidades ao meu público. Então só tenho a agradecer a todos que me apoiam direta e indiretamente, seja gravando comigo, me passando feedbacks, me ajudando com as redes sociais (Mary) ou engajando nas redes sociais. Dada as limitações do projeto, cada interação é uma renovação da vontade de continuar! Pode parecer pouco, um like, um comentário, uma mensagem falando que gostou das músicas, tudo isso conta muito! Apoiem seus artistas preferidos, comprem merchan de quem tiver pra vender, apoie os perfis das redes sociais, interaja, se faça presente! O metal nacional depende de vocês ouvintes!




https://www.stratosphereproject.com.br/pt