quarta-feira, 25 de maio de 2022

SLAYER: O ESPETACULAR DO THRASH METAL!

 



Sempre que o termo Thrash Metal é mencionado, alguns nomes são automaticamente associados em nosso subconsciente e, certamente, um desses nomes é o do Slayer. A banda sobreviveu ao passar das décadas e se tornou um sinônimo de música rápida, agressiva, visceral e blasfemadora. Como esta é uma semana dedicada aos norte americanos, nada melhor do que se aprofundar um pouco no início espetacular do quarteto que abrange o período que vai de 1981 à 1991.

Adentre seu Delorian, aperte os cintos e vamos viajar no tempo!

O ano é 1981. Quis o destino que dois jovens guitarristas se encontrassem ocasionalmente em uma audição e, após uma conversa informal, estes jovens perceberam que tinham em comum a vontade e a vitalidade necessária para montar uma banda que mudaria o curso da história da música pesada. Kerry King e Jeff Hanneman se entenderam de imediato e, para dar vida ao sonho, recrutaram o baixista e vocalista Tom Araya. O jovem Tom era um velho conhecido de Kerry King e ambos já haviam tocado juntos em outra banda. Ainda faltava alguém para ocupar o posto de baterista, mas isto seria resolvido com uma pizza. Sim, Kerry King conheceu Dave Lombardo enquanto o mesmo trabalhava entregando pizzas na região e, quis o destino outra vez, que o rápido bate-papo entre os dois revelasse um dos dons natos de Lombardo: tocar bateria. O rapaz foi convidado para uma jam session e, pronto, a formação clássica do Slayer estava reunida.



No início, a banda foi movida pela paixão de Kerry King pelas bandas britânicas e pelo movimento denominado NWOBHM, que estava em ebulição no Reino Unido. O Slayer tocava em pequenos clubes, bares e festas, nesta época os set lists eram todos baseados em músicas do Judas Priest, Iron Maiden e outras. Apesar da sonoridade mais voltada ao Heavy Metal tradicional, o quarteto adotava um visual chocante repleto de referências ao satanismo e dava uma roupagem mais agressiva às músicas. Foi em uma destas apresentações no sul da Califórnia que Brian Slagel os assistiu pela primeira vez. Slagel era o fundador da Metal Blade Records e começava a causar rebuliço na cena com as míticas coletâneas “Metal Massacre”. Reza a lenda que foi quando o Slayer executou uma versão absolutamente brutal de “Phantom Of The Opera”, do Iron Maiden, que Brian não teve dúvidas e resolveu convidá-los para participar da edição de número III da “Metal Massacre”.

O Slayer gravou a faixa “Agressive Perfector” para a compilação e, de quebra, conseguiu um contrato de distribuição de seu primeiro álbum, porém, eles teriam que bancar as gravações com dinheiro próprio. Tom Araya não pensou duas vezes e ofereceu todas as suas economias, Kerry King conseguiu o restante do valor com seu pai e, em novembro de 1983, o Slayer levou apenas três semanas para gravar, mixar, prensar e lançar o clássico “Show No Mercy”. O álbum chegou às lojas no dia 3 de dezembro e, à partir de então, nada foi como antes.


Em termos de musicalidade, “Show No Mercy” era um apanhado de canções de Heavy/Speed Metal com um toque a mais de peso e uma temática satanista que causou bastante impacto na época. O Thrash Metal é quase inexistente no álbum de estréia, mas mesmo assim, “Black Magic” já traz alguns padrões importantes que ajudariam a moldar a sonoridade Thrash clássica da banda nos próximos trabalhos. No geral, quase todas as músicas soam como se o Judas Priest ou o Iron Maiden tivessem tomado anabolizantes e feito músicas mais malvadas e brutais. Dentre os diversos grandes momentos do disco, destacaram-se “Evil Has No Boundaries”, “The Antichrist”, “Die By The Sword” e a já mencionada “Black Magic”. Na turnê de divulgação, o Slayer viajou no camaro de Tom Araya, que rebocava um trailer velho onde iam à bordo músicos, amigos, bebidas, instrumentos e equipamentos. A tour rendeu certa popularidade para a banda e isto refletiu nas vendagens do álbum que ao final da excursão registrou 20 mil cópias vendidas e se transformou automaticamente no maior sucesso comercial da Metal Blade Records até então.
Em 1984, ao invés de um novo álbum de estúdio, o Slayer gravou o EP “Haunting The Chapel”. Este EP trouxe uma tremenda revolução para a musicalidade da banda e faixas como “Captor Of Sin” e, principalmente, “Chemical Warfare”, apresentavam uma guinada sem volta para o que conhecemos hoje como Thrash Metal. Ali estavam muitos dos padrões musicais que o estilo adotaria e diversas bandas começaram a beber nesta fonte. Após uma breve turnê, a “Haunting The West Coast tour”, Kerry King se afastou do Slayer durante alguns meses e acabou entrando no Megadeth. Jeff Hanneman chegou a ficar preocupado e cogitou a entrada do guitarrista Randy Piper, do WASP, em seu lugar. Contudo, a permanência de Kerry na banda de Dave Mustaine durou apenas 5 shows. Kerry King retornou ao Slayer para a Combat Tour e, em 16 de novembro de 1984, gravaram o ao vivo “Live Undead”.

Em 1985, mais confiantes e experientes, a banda parte para a gravação de seu segundo full lenght e, contrariando as expectativas, ao invés de focarem naquela musicalidade que vinha sendo lapidada e que havia resultado na faixa “Chemical Warfare”, resolvem compor músicas mais complexas, mais longas e cheias de viradas. “Hell Awaits” soava quase como um novo começo para o Slayer e, apesar de ter agradado sua base de fãs, também influenciou na criação de um outro estilo que começava a surgir: o Death Metal. Sua estrutura rítmica progressiva e ao mesmo tempo visceral, não era o que se esperava do recém criado Thrash. Composições como “Hell Awaits”, “Kill Again”, “At Dawn They Sleep” e “Crypts Of Eternety” era o Metal sendo levado a um outro nível de evolução ainda não desbravado.




A repercussão foi das melhores e o disco rendeu inúmeros prêmios neste ano para a banda. Desde “álbum do ano” e “melhor performance ao vivo”, até prêmios individuais como “melhor baterista”. Tal sucesso acabou por chamar a atenção de uma outra gravadora, a Def Jam Recordings, que apesar de maior e melhor estruturada, era especializada em artistas oriundos do Rap. O Slayer recebeu uma proposta de assinar com o selo e isto possibilitaria a banda trabalhar com o experiente produtor Rick Rubin. Eles toparam o desafio e, em 1986, partiram para a gravação de seu terceiro trabalho de estúdio.

Deixando se influenciar até a página dois, o quarteto aceitou a sugestão do produtor e compôs músicas menores que as músicas do disco anterior, porém, a fúria dessas músicas foi algo jamais visto até então. Ao mesmo tempo que as esmagadoras “Angel Of Death” e “Raining Blood” traziam o que se esperava do Slayer, o disco de forma geral era composto por faixas de curta duração (dois ou três minutos cada) e era veloz, muito veloz, extremamente veloz…



A brutalidade de “Reign In Blood” era algo estarrecedor e isso não passou despercebido. A criatividade dos integrantes estava em profusão nesta época e mesmo em músicas curtíssimas como “Altar Of Sacrifice” e “Jesus Saves”, a quantidade de riffs, mudanças de andamento e variações rítmicas era absurda, nada parece ter sido colocado neste disco por acaso.

No dia 7 de outubro de 1986, quando “Reign In Blood” chegou às lojas, o mundo da música pesada conheceu o disco definitivo que trouxe grande parte dos principais pilares de sustentação do Thrash Metal. O compacto moldou o gênero como poucos e ditou padrões, passou a ser referência e álbum de cabeceira dos demais músicos da cena. Enquanto o Metallica ganhava os holofotes no mainstream, o Slayer se consolidava como rei supremo do underground.





Tal reconhecimento rendeu à banda a sua primeira turnê mundial, a “Reign In Pain Tour”. E nesta excursão aconteceu a primeira debandada de Dave Lombardo, que decidiu abandonar a turnê alegando que a gravadora não estava pagando os músicos de acordo com o que havia sido combinado. Para seu lugar, chamaram Tony Scaglione, do Whiplash, que acabou tocando nos shows restantes, porém, em 1987, Lombardo resolveu retornar ao seu posto de origem.

Em 1988, era chegada a hora de gravar o sucessor de “Reign In Blood” e o Slayer tinha um baita problemão para resolver, já que todos os músicos estavam 100% conscientes que tinham tocado no limite no álbum anterior e qualquer coisa que gravassem naquele momento, não seria rápido o suficiente, brutal o suficiente e, principalmente, seria exaustivamente comparado com o que fizeram em “Reign In Blood”. Foi aí que Tom Araya achou uma solução bastante eficaz e propôs que a banda gravasse um disco totalmente diferente, pois a única forma de não haver comparações era não haver como comparar. Dessa forma, “South Of Heaven” foi composto propositalmente para ser mais lento, mais arrastado e mais denso. Até mesmo nas faixas mais rápidas, Araya cantava mais devagar.




No dia 9 de outubro de 1990, “Seasons In The Abyss” foi lançado e, ao mesmo tempo em que tínhamos pedradas rápidas e cortantes como “War Ensemble”, “Born Of Fire”, “Spirit In Black” e “Hallowed Point”, tínhamos canções mais arrastadas e melódicas como “Dead Skin Mask”, “Blood Red”, “Expendable Youth” e a canção título “Seasons In The Abyss”. Pode se afirmar que este é um trabalho que resume muito bem o que foi a primeira década de vida do Slayer.

Mais uma vez, o grupo saiu em turnê e, desta vez, favorecidos pelo bom momento do Thrash Metal, excursionaram pela Europa e depois retornaram aos Estados Unidos com a Clash Of The Titans Tour. No ano seguinte, em 1991, foi lançado um álbum ao vivo duplo chamado “Decade Of Aggression”. O disco era uma forma de comemorar os primeiros dez anos do grupo e funcionou praticamente como um divisor de águas, já que em 1992, o baterista Dave Lombardo deixou o Slayer e, daí em diante, tivemos o início de uma outra era. Mas isso é assunto para uma outra ocasião…


O que podemos afirmar sem qualquer dúvida é que as obras aqui mencionadas marcaram toda uma geração e sobreviverão eternamente no coração de todos os apaixonados pelo Thrash Metal. O Slayer pode ter encerrado as suas atividades, mas seu legado é imortal. Ouça Slayer sem moderação!

TOBIAS SAMMET DIZ QUE ALGUMAS DAS NOVAS MÚSICAS DO AVANTASIA SÃO ‘BASTANTE PESADAS’: ‘MOSTRA CLARAMENTE MEUS LADOS DE POWER METAL’

O frontman do EDGUY , Tobias Sammet , recentemente deu sua primeira entrevista sobre “A Paranormal Evening With The Moonflower Society” , o próximo álbum de seu projeto AVANTASIA . Com lançamento previsto para o outono pela Nuclear Blast , o disco será a continuação de “Moonglow” , lançado em 2019. O primeiro single do novo LP, “The Wicked Rule The Night” , com a participação especial do cantor do PRIMAL FEAR , Ralf Scheepers , pode ser ouvido abaixo:





Tobi , o novo álbum está prestes a ser finalizado. O que você está fazendo atualmente?

Tobias : “Neste momento estamos projetando um pacote de livros de edição limitada com muito conteúdo adicional, encarte, fotos, um livro de arte e estou profundamente envolvido em tudo isso. Sou um maníaco por controle, mas quero oferecer aos fãs nada menos do que eu pessoalmente adoraria ter em mãos. Em nossa loja virtual, oferecemos vinis limitados em cores que eu escolhi pessoalmente. Nada é deixado ao acaso. Eu mesmo abordo isso como fã e entusiasta da música.”

Q : O novo álbum é uma continuação conceitual de seu trabalho mais recente “Moonglow” ?


Tobias : “Sim, de certa forma é isso, mas está longe de ser apenas mais do mesmo. É novo e fresco, uma boa mistura de fantasia e poesia, mas com cada música tendo características autobiográficas também. Estou muito orgulhoso dessas letras; elas significam muito para mim e mesmo que tenham uma abordagem fantástica, revelo muito sobre mim.“

Q : O que você pode dizer sobre a nova música?

Tobias : “É sempre difícil julgar seu próprio trabalho quando você ainda está tão perto dele. Alguns são bem pesados. Mostra claramente meus lados de power metal, não apenas como compositor, mas também como vocalista. Um amigo de o meu acabou de dizer que algumas das coisas soam como minhas coisas anteriores, AVANTASIA ou EDGUY , na virada do milênio.“

P : Foi um movimento intencional?


Tobias : “Não, não foi nada. Acho que aconteceu porque eu estava profundamente envolvido em cada pequeno passo da realização e produção como nos primeiros dias. Eu estava trancado em casa e tive tempo para lidar com muitos detalhes. Tem minhas marcas registradas e é um álbum muito pessoal.”

P : Tendo dirigido uma banda e uma metal opera e fornecido seu material por tantos anos simultaneamente, recentemente parece ter sido mais fácil para você escrever álbuns conceituais complexos para o AVANTASIA em vez de álbuns de banda mais simplistas para o EDGUY ?

Tobias : “O que é mais fácil em um projeto solo não é a composição real, mas a realização de uma ideia, enquanto que em uma banda como EDGUY você geralmente tem que considerar os outros mais do que você mesmo. Sou responsável pelo resultado. A escrita em si não faz muita diferença; uma boa música é uma boa música. Atualmente trabalho com o AVANTASIA porque, como disse anteriormente, o EDGUY perdeu o fôlego. E acredite ou não, isso não é absolutamente por causa do AVANTASIA . Em uma banda, nem todos caminham na mesma direção com a mesma intensidade, e isso pode diluir seu poder criativo.“

Q : Então, o que mais você pode dizer aos seus fãs sobre o novo álbum?


Tobias : “O álbum se chama ‘A Paranormal Evening With The Moonflower Society’ . No começo, nossa gravadora estava pensando se não poderíamos criar um título mais longo, talvez. [ Risos ] Dada a atenção do admirável mundo novo, talvez não seja muito memorável, mas é o conceito e o título estava na minha mente por um bom tempo. A maioria dos fãs sabe que eu nunca peguei o caminho mais fácil apenas para entregar coisas pequenas para o que o mercado pode suportar. Nossos fãs são inteligente o suficiente para memorizar o título. Como artista, você precisa seguir sua visão, caso contrário, você terá uma úlcera e as úlceras matarão a criatividade.”

P : Você pode nos contar alguma coisa sobre os convidados?

Tobias : “Há muitos; alguns você esperaria, alguns você não esperaria. Nós os anunciaremos no devido tempo. Mas todos eles cumpriram com algo tão energético e edificante como este álbum nestes dois anos de isolamento.”

Q : Quando o álbum chegará às lojas?


Tobias : “[No início do outono]. Faremos os shows de aniversário na Europa e entre nossos hits provavelmente lançaremos algumas músicas novas aqui e ali. E [depois] da temporada de festivais, o álbum deve sair. É claro que haverá algum single antes do lançamento do álbum.“




SACREDEATH THE DREAM AND ILLUSION (RESENHA) Nota 9.0

 Sacredeath - THE DREAM AND ILLUSION (2022)

 


 

A renomada banda sacredeath lançou meses atrás seu novo álbum the Drean and Illusion que conta a historia de uma criança com austismo ,seus medos preconceitos em viver em uma sociedade fadada a tecnologia.

A banda já tocou com grandes nomes do metal mundial,DEATH ANGEL,DESTRUCTION,PAUL DIANNO,DREAM EVIL ,SHAMAN,CIRCLE TWO CIRCLE,TORTURE SQUAD,SEPULTURA,entre diversos   outros artistas e bandas,já foi destaque de revistas especializadas como revelação do metal mundial.O álbum  conta com   grandes vocalistas  ,Paula czar,e gaby nickel que partiiparam de algumas faixas.


O álbum soa intenso preciso e avassalor,Domination,stand your side,silent tears são minhas preferidas roda o dia todo no meu carro,sabe aquele álbum que você liga e escuta até o final e quando vê esta cantando as musicas ,se fazia tempo que que os headbangers não esutavam um cd assim ,o sacredeath fez questão de  voltar as origem do metal e reviver esse sentimento,musicas the shadow duster,lembram de longe ironmaiden mais da pra notar a forte influencia  da banda  em bandas de heavy metal dos anos 80,take me away foi mostrada  em 2018 com os vocais da Mizu lins nas redes socias da banda,será que essa versão saira algum dia?mais os vocais de gaby nickel  ficram lindos , a musica me lembra  nigthwish na melhor fase,e lembrando que na musica  flyhigh eagle os vocais gravados liricos são do vocalista  alexx martins .

A musica   iced me lembra   iced earth com um vocal mais pesado e rasgado,e falando em vocais que vocais hein,o vocalista  lembra chuck do death em diversas musicas,lembrando que a banda anos atras tocava cover do death será que veem dae a influencia.riffs matadores,arranjos lindos esse album sem duvida alguma é um dos melhores  do ano basta a galera ouvir com carinho,fora que a historia e linda e conta a historia de uma criança com austismo que  se encontra em meio a uma guerra sozinha em mum mundo de escuridão..

Esser álbum é um prato cheio para amantes de iced earth, lamb of god,metallica, e outros generos ,pois a banda transita em diversos estilos ,transformando o som do sacredeath em um som unico,pesado e agressivo,... um dos melhores álbums do ano sem duvida confiram..

https://linktr.ee/sacredeath.metal






METALLICA LANÇA VÍDEO DE “HOLIER THAN THOU” AO VIVO EM SÃO PAULO

 



Um vídeo filmado profissionalmente do Metallica tocando seu clássico “Holier Than Thou”, para um público de 80 mil pessoas no dia 10 de maio no Estádio do Morumbi, em São Paulo, pode ser visto abaixo.


São Paulo foi a quinta parada da turnê sul-americana do Metallica, que começou no dia 27 de abril em Santiago, Chile, e ainda teve datas em Buenos Aires na Argentina, Porto Alegre, Curitiba e Belo Horizonte.

A Roadie Metal esteve lá, confira nossa resenha do show clicando aqui.

Setlist do Metallica para o show de São Paulo:


01. Whiplash
02. Ride The Lightning
03. Fuel
04. Seek And Destroy
05. Holier Than Thou
06. One
07. Sad But True
08. Dirty Window
09. No Leaf Clover
10. For Whom The Bell Tolls
11. Creeping Death
12. Wlcome Home (Sanitarium)
13. Master Of Puppets

Encore:



14. Spit Out The Bone
15. Nothing Else Matters
16. Enter Sandman




terça-feira, 24 de maio de 2022

FORGET CONFORMITY: LANÇADO O NOVO SINGLE “JUGGERNAUT”




A banda norte-americana Forget Conformity, lançou no dia 20 de maio o seu mais novo single, intitulado “Juggernaut”. Apresentando um Metalcore pesado, agressivo e com boa técnica, a canção vai agradar em cheio ao fã, com sua pegada mais cadenciada, que a deixa ainda mais bruta. O novo single já se encontra disponível para audição nas principais plataformas de streaming, podendo ser ouvido no Spotify a partir do link abaixo.

https://open.spotify.com/track/1yy4I9yNFOXBJYiY4fqcin?go=1&sp_cid=9a3a0daab59530d590ee094a23176b28&utm_source=embed_player_m&utm_medium=desktop&nd=1

segunda-feira, 23 de maio de 2022

Black Sabbath é um dos pais do metal; veja a árvore genealógica




No tronco da poderosa árvore do heavy metal, ao lado do Led Zeppelin e do Deep Purple, grupo deu origem a dezenas de estilos em permanente mutação,


Um novo estilo sempre nasce em contraponto ao anterior. No Reino Unido e nos Estados Unidos, no fim da década de 1960, o sentimento era de frustração frente à Guerra do Vietnã e ao esgotamento do flower power. Um cenário mais do que adequado para o nascimento de um gênero que primava, basicamente, pela força das guitarras (distorcidas, com acordes graves, solos em quase todas as músicas e muitos riffs). Completando o cenário, baixo e bateria bem marcados e um vocal dramático e sombrio.





O termo heavy metal já existia antes de Ozzy Osbourne, Tony Iommi, Geezer Butler e Bill Ward se reunirem para tentar fugir do maçante cotidiano das fábricas na região de Birmingham. Mas foi com seus dois primeiros discos, Black Sabbath e Paranoid (ambos de 1970), que eles o popularizaram, dividindo com Led Zeppelin e Deep Purple o posto de precursores do gênero.

Forma mais extrema do rock’n’roll, o metal é também a que mais gerou filhotes. Há autores que consideram cinco os subgêneros mais importantes: thrash, death, power, black e gothic metal. Todos nasceram no início dos anos 1980 e geraram seus respectivos frutos, que vão se modificando ao longo dos anos, numa trajetória que não dá mostras de perder o fôlego Mas que ninguém tire do Sabbath o posto soberano, no tronco da árvore.


FOLK METAL
(A partir de 1990)
Originário da Europa, mistura um estilo de metal (black, death, thrash etc) com elementos da música folclórica. Conta com cenas bem distintas que forjaram subgêneros como Celtic Metal (música celta) e Viking Metal (música nórdica).Bandas: Primordial, Finntroll, Tuatha de Dannan

METAL CORE
(A partir de 1985)
Funde o metal extremo e o hardcore punk. Gerou subdivisões como a New Wave of American Metal.
Bandas: Suicidal Tendencies, Machine Head, Hatebreed

GRINDCORE
(A partir de 1987)
Vocais guturais, músicas de duração curta e andamentos muito velozes.
Bandas: Napalm Death, Extreme Noise Terror, Brutal Truth

DEATH METAL
(A partir de 1985)
Vocal áspero, com a música variando do hardcore intenso ao “suave” por meio do uso de samples. Gerou inúmeros subgêneros como Brutal Death Metal, Death Metal Progressivo, Deathcore, entre outros.
Bandas: Death, Morbid Angel, Autopsy

NU METAL
(A partir de 1994)
Fusão que combina elementos do metal com outros gêneros, como o hip-hop e a música industrial.
Bandas: Biohazard, Korn, Limp Bizkit

FIRST WAVE OF BLACK METAL
(1981/1986)
Sonoridade sombria, crua e agressiva, que incorpora em suas letras temas como o satanismo e o paganismo.

Bandas: Venom, Mercyfyl Fate, Celtic Frost

GRUNGE
(1988/1993)
Subgênero do rock alternativo nascido na cidade de Seattle, inspirado pelo hardcore punk, heavy metal e indie rock. As letras caracterizam-se por altas doses de angústia e sarcasmo, com temas como alienação social, apatia, confinamento e desejo de liberdade.
Bandas: Soundgarden, Mudhoney, Nirvana, Pearl Jam

GOTH METAL
(A partir de 1990)
Em bom português, metal gótico. Marcado por clima melancólico e enfoque sobrio em temas como religião, sexualidade e morte.
Bandas: Paradise Lost, Therion,
Type O Negative

THRASH METAL
(A partir de 1983)
Riffs de guitarra limpos e claros, porém muito rápidos e agressivo; letras que falam de destruição e morte.
Bandas: Metallica, Slayer, Sepultura, Megadeth, Anthrax

PUNK
(1976/1979)
Músicas simples (que geralmente não passam de três acordes), rápidas e ruidosas, com canções que abordam ideias políticas anarquistas, niilistas e revolucionárias.
Bandas: Ramones, Sex Pistols, The Clash

HARDCORE
(1980/1986)
Parte do punk (é mais duro e rápido que seu antecessor), com vocais gritados, que expressam sentimentos inflamados.
Bandas: Bad Brains, Misfits, Dead Kennedys

STONER METAL
(A partir de 1982)
Riffs de guitarra graves e lentos, vocais melódicos e produção retrô.
Bandas: Trouble, Cathedral, Kryss

INDUSTRIAL METAL
(A partir de 1988)
Uso intenso do sampler e dos computadores.
Bandas: Ministry, White Zombie,
Nine Inch Nails

NEW WAVE OF BRITISH HEAVY METAL
(1979/1983)
A Nova onda do heavy metal britânico não foi um movimento exclusivo da Inglaterra, se espalhando por boa parte da Europa. As bandas retiraram o blues e adicionaram peso e velocidade.

Bandas: Motorhead, Saxon, Iron Maiden

POWER METAL
(A partir de 1976)
Versão mais melódica e rápida do heavy metal, daí seu outro nome, metal melódico. Os temas são bem variados, há bandas que falam sobre fantasia e misticismo e outras com uma dose de romantismo.
Bandas: Helloween, Scorpions, Judas Priest, Blind Guardian

HARD ROCK
(1974/1979)
Ritmos energéticos, batida marcada e melodias curtas são as características básicas do gênero, que também se caracteriza pelo alto volume e afirmação da masculinidade.
Bandas: Thin Lizzy, Aerosmith,
Ted Nugent

GLAN METAL
(1973/1990)
Estilo mais comercial, com forte impacto visual, que teve enorme sucesso comercial na década de 1980. Há quem o chame também de pop metal, soft ou lite metal. Foi o grande responsável pela ruptura entre o metal, a MTV e as rádios.
Bandas: Slade, Motley Crue, Twisted Sister, Skid Row,
Van Halen, Guns N’Roses




HEAVY METAL
(1966/1971)
Chamado por muitos apenas de metal, desenvolveu-se primeiramente no Reino Unido e nos EUA. Com raízes no blues rock e no rock progressivo, traz como características básicas distorções amplificadas, longos solos de guitarras, alguma teatralidade e um volume sempre muito, muito alto. Seu som é baseado principalmente nas guitarras; as letras, em parte das bandas, são associadas à masculinidade e ao sexismo. Bandas: Led Zeppelin, Black Sabbath, Deep Purple

domingo, 22 de maio de 2022

MICHAEL SCHENKER CRITICA KK DOWNING SOBRE A ALEGAÇÃO DA GUITARRA FLYING V: ‘POR QUE ELE MENTIRIA SOBRE ISSO?’

 



Em uma nova entrevista com o show de rock clássico “Rock Of Nations With Dave Kinchen” , o lendário guitarrista alemão Michael Schenker foi questionado sobre a afirmação do ex-guitarrista do JUDAS PRIEST KK Downing de que ele “foi o primeiro cara a trazer o Flying V [ guitarra] ao heavy metal de todos os tempos.” Schenker disse: “Essas pessoas estão tão desesperadas por reconhecimento e por serem as primeiras e levar todo o crédito sangrento, como meu irmão. É inacreditável. Não tenho expectativas, e porque disso as pessoas pensam que podem passar por cima de mim e me enganar e levar o crédito. Eu ouvi até o METALLICA dizendo, os guitarristas, que inventaram o galope. Eu tinha o galope no ‘Rock Bottom’ [do UFO ] – bem antes do [ METALLICA o fazer]. Essas pessoas são loucas. Eles estão tão desesperados pela fama.“


https://www.podbean.com/podcast-detail/dvh4s-8a499/Rock-of-Nations-with-Dave-Kinchen–Shane-McEachern-Podcast

Voltando à afirmação de Downing , Schenker disse: “Primeiro de tudo, JUDAS PRIEST e UFO estavam gravando no mesmo estúdio. E os guitarristas do JUDAS PRIEST são fãs de Michael Schenker . Esse é o número um. Então, se eles são fãs de Michael Schenker , é o mais provável é que KK Downing tenha me enganado e não o contrário.“



“Então, quando eu fui ao Whisky A Go Go quando fiz minha primeira turnê americana, com minha namorada, quando eu tinha 19 anos – em algum lugar em 74 ou 75 – vimos JUDAS PRIEST no Whiskey A Go Go Quando eles entraram no palco, eu olhei para minha namorada e ela olhou para mim. Ele era um dublê de mim – ele era um dublê absoluto. Ele tinha o cabelo encaracolado, ele tinha o Flying V, ele tinha minha roupa de palco o mais próximo possível. Você pode entender. Foi inacreditável. E o fato é que todo mundo sabe que ele é fã de Michael Schenker , então por que ele mentiria sobre isso em primeiro lugar? Isso é simplesmente louco.”





Questionado sobre quando foi a última vez que ele conversou com Downing , Schenker disse: “Nós tocamos no local dele [KK’s Steel Mill em Wolverhampton, Inglaterra], e no meu camarim havia um presente de KK Downing com um envelope de boas-vindas com chocolates e uma cesta cheia de guloseimas e coisas assim e com uma nota de agradecimento, et cetera, et cetera. Obviamente, ele estava muito feliz que eu estava tocando em seu lugar.”

Quando o entrevistador Dave Kinchen questionou Schenker se ele está “surpreso” pelo fato de Downing estar levando o crédito por ser “o primeiro cara” a trazer a guitarra Flying V para o heavy metal, Michael disse: “Estou chocado, para ser honesto – que as pessoas estão tão desesperadas que até mentem sobre isso. Mesmo que as pessoas possam rastrear suas entrevistas do passado quando disseram que são fãs de Michael Schenker , etc., etc. É inacreditável. Mas vou dizer uma coisa: Já ouvi e vi muitas coisas. Nada mais me surpreende.”

Schenker anteriormente expressou sua crença de que Downing copiou seu visual quando falou com o The Metal Voice do Canadá no início de abril. Depois que o entrevistador Jimmy Kay observou que é “incrível” como “todo mundo estava copiando” o visual de Schenker e seu jeito de tocar guitarra, Michael disse: “Sim, pelo menos isso foi nos anos 80. É o que acontece. Eles me copiaram ou Eddie Van Halen , ou eles se copiaram na cena dos anos 80, apenas para fazer parte de uma tendência.”

Nos últimos anos, Schenker acusou repetidamente seu irmão, o guitarrista do SCORPIONS , Rudolf Schenker , de “distorcer completamente” a “personalidade de Michael como um ícone usando o próprio Flying V” . “Às vezes, Rudolf vinha até mim e relatava com orgulho quem lhe deu um tapinha no ombro e disse: ‘Ei, Michael, como você está?’ Slash e Joe Perry, por exemplo”, disse Michael ao Guitar World em uma entrevista em 2020. “Enquanto eu não estava olhando, ele conseguiu por anos distorcer a imagem dos irmãos Schenker. As pessoas não têm mais ideia de quem é quem. É incrível como ele conseguiu distorcer a coisa toda. Rudolf fez um acordo com Gibson para guitarras em preto e branco. Ele me perguntou se eu me importava se ele jogasse um Flying V em preto e branco. Eu me perguntei por que ele quer ser eu, mas eu apenas disse: ‘Vá em frente.’ Então ele foi tão longe na tentativa de tornar a imagem em preto e branco dele. Ele não sabe quem ele é. Então ele teve a coragem de fazer um acordo com Gibson para uma assinatura Flying V.”


No ano passado, Downing disse ao Sonic Perspectives que ele se inspirou para tocar uma guitarra Flying V em uma idade precoce. “Isso veio de quando eu era criança”, disse ele. “Eu vi a Flying V na loja e não podia pagar. E eu costumava olhar para ela. Eu era aquele tipo de criança Oliver Twist – [eu] não tinha dinheiro, mas de alguma forma eu sabia que era a guitarra para o que eu queria fazer. E agora, obviamente, o Flying V é sinônimo de metal e rock pesado. Para mim, nunca houve dúvida.”

“Universal” , o novo álbum de estúdio do MICHAEL SCHENKER GROUP de Schenker , será lançado em 27 de maio pela Atomic Fire Records .

Fonte: https://blabbermouth.net/news/michael-schenker-blasts-k-k-downing-over-flying-v-guitar-claim-why-would-he-lie-about-this