terça-feira, 10 de maio de 2022

KISS: BANDA DEIXA SEU LEGADO








De acordo com o dicionário, legado, do ponto de vista jurídico é a “disposição de última vontade pela qual o testador deixa a alguém um valor fixado ou uma ou mais coisas determinadas”. Já por analogia, um legado é um ente querido, bem ou missão confiada a alguém por pessoa que está a ponto de morrer. Assim, nos referimos ao legado como algo – qualquer coisa – que uma pessoa deixa para trás para ser lembrada. Uma marca no futuro, uma contribuição para as próximas gerações. Na última semana, os amantes do bom e velho rock and roll experimentaram um pouco do que se pode chamar de legado, quando da passagem final pelo território brasileiro, do KISS para a realização de 4 shows pertencentes a End of the Road Tour, também conhecida como a despedida do KISS. Esta foi a sétima vez em que a banda pisou em solo brasileiro e desde a sua primeira vinda nos longínquos anos de 1983, o povo brasileiro tem uma forte ligação com a banda. Ao todo foram 20 apresentações em solo brasileiro.



Voltando a falar sobre legado, o que se pode dizer sobre este evento que é um show do KISS? Muitos fãs, conseguiram até estar presentes em todas as vezes que a banda por aqui passou, outros, como esta redatora que vos escreve, teve a felicidade de ir a, pelo menos, um show da banda, no meu caso, há quase 10 anos, em novembro de 2012, quando da última passagem do KISS pelo Rio de Janeiro. Mesmo após tanto tempo, pra mim que sou da geração de 1983, ou seja, quase 40 anos dedicados à banda, vê-los ao vivo foi uma das experiências mais marcantes da vida e não só pelo show em si, mas pela grande quantidade de amigos que fiz por causa da banda, durante este tempo. E esse é o sentido do legado, pois a banda se vai, após cumprir o seu papel de forma tão contundente e deixa para trás uma profusão de sentimentos quase eternos nos corações dos fãs. Abaixo vamos conferir algumas das declarações dos fãs não só sobre a despedida em si, mas do legado do KISS, da importância que a banda deixa em seus corações.

A fã Elaine Kist Rezzadori expressou-se assim:
“Falar do KISS é falar da minha vida... Conheci eles com 11 para 12 anos, e confesso que a primeira vez que vi não gostei, mas não conseguia parar de ouvir, aí descobrir que era amor!!!!! Sim... amor... eu enlouqueci meus pais e amigos, arrumei muita briga na escola, minha mãe dizia ‘vai passar’ - hoje viu que não tem cura. End of the road tour foi meu quarto show ao vivo, o primeiro foi Physcho Circus em 1999. A emoção de um show ao vivo é indescritível, é tipo a maior emoção da terra. Enfim, levo o KISS no meu coração e na minha vida!!!! Sou fã Forever!!!!!”


Já o fã Ricardo Lorippe, que completa 57 anos em julho, se declara Kissmaníaco desde 1980, quando tinha apenas 15 anos. Ele diz:“Meu primeiro LP foi Dinasty, o primeiro show foi em 1983, no Morumbi, São Paulo/ SP. Também fui nos shows de 1994, 1999, 2012, 2015 e 2022. Com muita alegria, desde 2012 tenho a companhia do meu filho nos shows, onde curtimos bastante, porém a turnê de despedida End of the Road World Tour, foi especial pois tinha muita emoção envolvida, nosso objetivo era fica na grade, não foi possível mas ficamos próximos dela. Em relação a nossa sensação, posso tentar explicar que foi uma mistura de alegria, tristeza e gratidão por estar ali com meu filho vendo nossa banda favorita, estamos em êxtase até agora e vamos guardar para a eternidade os momentos que passamos juntos naquele show. Foi surreal!!! KISS Forever”.


Sobre este último show, o fã Dênis Mussato, que assistiu os shows em Porto Alegre, Curitiba e Ribeirão Preto, foi incisivo ao dizer: “Eu vou falar a minha opinião sobre esse show da End of The Road… Foi abusivo… Não precisavam caprichar tanto… Rs”.

Diogo Franco, que é guitarrista da banda Cherrylipz disse:“Comecei a ouvir KISS aos 8 anos de idade, em 1989, graças ao disco Creatures of the.night... O impacto disso em minha vida não pode ser descrito com palavras. Tudo ali era absurdamente agressivo pra mim, desde o visual chocante, àquele som de bateria avassalador, especialmente “I Love It Loud” e a faixa título. Tive vontade de ‘caçar’ os outros materiais da banda, acompanhando a partir de então. Meu álbum favorito é uma surpresa até mesmo entre os fãs, mas Asylum é algo que beira o sublime de tão agradável. A despedida dos caras (mais uma) me dói mesmo sabendo que talvez nem encerrem de fato. Segundo minha saudosa mãe, o significado de religião é religar a Deus. Por essa razão, eu desde a época acredito muito no seguinte: KISS não é uma banda, e sim uma religião, por isso não se discute. E aos meus filhos, digo que quando crescerem e tiverem idade para escolher sua religião, poderão escolher se preferem KISS com máscara ou sem máscara.”


 

Melodic metal quintet The Raven Age are making their return to the stage with 23 festival and support appearances over the summer. The tour sees them feature at seven major festivals including main stage appearances at Download and Mystic Festival, as well as featuring as special guests to Volbeat and Tremonti across their respective headline shows.


The tour news is accompanied with the announcement of a new guitarist. Tommy Gentry will be the permanent replacement for Tony Maue, who has decided to pursue his career as a vocalist.

Manager Dan Wright comments: “Bringing Tommy Gentry into the fold is a huge moment for the band. Not only is he a world class guitarist but he is also a long-term friend and an incredible all-round musician. He will undoubtably bring a world of creativity to The Raven Age and we’re very excited to hit the stage with our new line up this summer. Tommy was also very influential on the successful ‘Exile’ streaming event that took place last year and it’s great that we can now develop our relationship further. The band and I are sad to see Tony leave but were always aware of his desire to be a lead vocalist. We will always remain close friends and would like to thank him for his dedication to TRA over the past 5 years. We wish him all the best for the future.”

New guitarist Tommy Gentry comments: “The Raven Age have been widely considered the next big British metal band and when the opportunity came up it was a no brainer. I’ve been close friends with the boys for years, pretty much feel like family to me - I love their passion for storytelling and their attention to detail when it comes to every part of the band. I’ve been lucky to have worked with them on previous campaigns and now look forward to being part of their future success! It’s been amazing to have an insight into what is planned for the next few years - both musically and theatrically. The fans are going to be blown away with what’s around the corner…”

The band also confirm that they have been in the studio with Matt Hyde and the highly anticipated third album is almost finished.

Guitarist George Harris comments: “Blood, sweat and tears have gone into this record and as a result we really are sitting on something special. Our last album 'Conspiracy' elevated us to a new level, and we've seen a surge of new fans that are now patiently awaiting this next chapter... they certainly won't be disappointed! The excitement and confidence in the camp is sky high right now, we know this next album is going to hit hard. There also may be one or two surprises in store… this is just the beginning of what’s yet to come and we'll have more news on this later in the summer.”

The band's tour schedule is as follows:

*Special Guests to Volbeat
**Special Guests to Tremonti

May
24 - Strasbourg, France - La Laiterie *
25 - Rouen, France - Le 106 *
27 - Clermont-Ferrand, France - La Cooperative De Mai *
28 | Toulouse, France - Le Bikini *
30 | Lille, France - Le Splendid *
31 | Nancy, France - L’Autre Canal *

June
2 - Rockfest - Finland
3 - Mystic Festival - Poland
4 - Berlin, Germany - Columbia Theatre **
7 - Cologne, Germany - Kantine **
8 - Luxembourg - Rockhal **
11 - Download Festival - UK
14 - Lyon, France - Transbordeur **
17 - Alkmaar, Netherlands - Victory **
18 - Copenhell Festival - Denmark
20 - Manchester, UK - O2 Ritz **
27 - Bristol, UK - O2 Academy **
29 - London, UK - O2 Academy **

July
1 - Resurrection Festival - Spain
2 - Lisbon, Portugal - VOA Festival
4 - Stuttgart, Germany - LKA **
6 - Milan, Italy - Alcatraz **

August
14 - Alcatraz Festival - Belgium

ALL THINGS FALLEN (FEAT. MEMBERS OF DARKWATER AND PAIN OF SALVATION) RELEASES "THE SENTINEL" LYRIC VIDEO




All Things Fallen was started in 2017 by Markus Sigfridsson (Darkwater, Harmony, Lance King). On their self-titled debut album, released in 2019 via Blackoak Records, Leo Margarit (Pain Of Salvation) joined on drums, along with Erik Tordsson on lead vocals.

Shadow Way is even more melancholic and melodic, and has a darker vibe to it than the first album. It also flirts with the '70s Rainbow style, but with modern production.

Joining Markus, Leo and Erik on Shadow Way is Raphael Dafras (Edu Falschi, Almah) on bass. As on the first album, you will also find an amazing guest appearance by Maria Grigoryeva on violin. The album was mixed and mastered by Dennis Koehne (Orden Ogan, Sodom).




segunda-feira, 9 de maio de 2022

METALLICA EM CURITIBA CITY com abertura do Greta Van Fleet e Ego Kill Talent





Depois de praticamente 40 anos de espera, os fãs de Curitiba puderam se surpreender com o 1º show da banda Metallica na capital paranaense. A apresentação, que aconteceria inicialmente em 2019, precisou ser prorrogada por causa da pandemia. A espera foi longa, mas para quem esteve no Estádio Couto Pereira nesta noite de sábado (07), viu um show épico.
Nem o frio espantou os 45 mil pagantes Depois de uma espera de mais de dois anos, os fãs do Metallica lotaram o Estádio do Couto Pereira para assitir ao show da banda. Segundo as estimativas dos organizadores, o espetáculo foi visto por mais de 45 mil pessoas. Essa não foi a primeira apresentação do Metallica no Brasil, mas foi a primeira em Curitiba.

Os ingressos para ver o baterista Lars Ulrich, o vocalista e guitarrista James Hetfield, o guitarrista solo Kirk Hammett e o baixista Robert Trujillo estavam esgotados desde 2019. Os shows de abertura nas apresentações do Brasil ficatam por conta do Ego Kill Talent.




Na turnê de 2022, a banda fará shouw em Porto Alegre e São Paulo (10/5 - Estádio do Morumbi) e Belo Horizonte (12/5 - Brasil Estádio Mineirão). Em outras passagens pelo Brasil, o Metallica já tinha de apresentado no Rio de Janeiro e São Paulo

Entre o público curitibano que esteve presente no Couto Pereira estava o prefeito de Curitiba Rafael Greca. Segundo ele, das 45 mil pessoas que estiveram no Estádio, 20 mil vieram de outras cidades para assistir a apresentação.

O stelist incliu os maiores sucessos da banda, Whiplash, Ride, Memorry, Seek, Moth, One, Sas, Whiskey, Unforgive, Bellz, Creep, Fade, Puppetz, Battery, Nothing e Sandman.


Como habitual, o Metallica fez algumas alterações em seu repertório – conforme observado anteriormente aqui no site, sempre nos mesmos pontos do show. Na comparação com o setlist apresentado em Porto Alegre, as músicas “Harvester of Sorrow”, “No Remorse”, “Fuel”, “Welcome Home (Sanitarium)” e “Blackened” foram substituídas por “The Memory Remains”, “Whiskey in the Jar” (tocada pela primeira vez em 2022), “Creeping Death”, “Fade to Black” e “Battery”.


Metallica, Greta Van Fleet e Ego Kill Talent em Curitiba
Ego Kill TalentNow!
Sublimated
We All
The Call
Heroes, Kings and Gods
Lifeporn
Last Ride
Greta Van FleetBuilt by Nations
Black Smoke Rising
Caravel
My Way, Soon
Lover, Leaver (Taker, Believer)
The Weight of Dreams
Highway Tune
MeatllicaWhiplash
Ride the Lightning
The Memory Remains
Seek & Destroy
Moth Into Flame
One
Sad but True
Whiskey in the Jar
The Unforgiven
For Whom the Bell Tolls
Creeping Death
Fade to Black
Master of Puppets
Bis:
Battery
Nothing Else Matters
Enter Sandman




Mulher dá à luz durante apresentação do Metallica no Paraná: 'Começou o show, começaram as contrações', As contrações, que começaram na abertura do show da banda, foram ficando mais intensas, segundo a tatuadora. Faltando apenas três músicas para acabar o show, ela pediu para que Jaime chamasse os bombeiros porque o bebê iria nascer.

A caminho do ambulatório montado no estádio, a bolsa estourou. Luan nasceu ao som de um dos maiores clássicos da banda, a música Enter Sandman, que, coincidentemente, era a canção favorita do avô paterno que morreu há alguns anos.



"O menino nasceu no final do show, na última música, a mais famosa, a que o meu pai mais gostava. Não tinha roteiro melhor para a história. Eu chorei muito de emoção. A música em si tem um significado porque era a que o meu pai mais gostava", relata emocionado Jaime...





sábado, 7 de maio de 2022

POWERWOLF LANÇA VÍDEO AO VIVO DE “VENPOWERWOLF LANÇA VÍDEO AO VIVO DE “VENOM OF VENUS”OM OF VENUS”

 



A banda de Power Metal alemã, Powerwolf, lançou um novo videoclipe ao vivo! O vídeo, para a faixa “Venom Of Venus”, é retirado do próximo álbum ao vivo, “The Monumental Mass – A Cinematic Metal Event”, que está programado para ser lançado em julho deste ano pela Napalm Records.


Falando sobre o novo videoclipe, a banda comenta:


“Apesar de The Monumental Mass já ter sua estreia ao vivo há alguns meses, ainda é fantástico compartilhar cenas e músicas deste evento único mais uma vez! Os meses de preparação e trabalho que colocamos com nossa equipe para criar uma emocionante jornada no mundo do Powerwolf realmente valeram a pena e com ‘Venom Of Venus’ temos uma música que nunca tocamos antes, então é ainda mais especial compartilhar essa música com você hoje!”

“The Monumental Mass – A Cinematic Metal Event” está programado para ser lançado em 8 de julho pela Napalm Records. As pré-encomendas já estão disponíveis e podem ser adquiridas aqui.

Tracklist:




CD 1
01 Prologue / Monumental Mass Theme
02 Faster Than the Flame
03 Venom Of Venus
04 Stossgebet
05 Demons Are A Girl‘s Best Friend
06 Monumental Mass Theme – Sin
07 Dancing with the Dead
08 Cardinal Sin
09 Resurrection By Erection
10 We Drink Your Blood
11 Glaubenskraft

CD 2
01 Monumental Mass Theme – Confession
02 Fire & Forgive
03 Beast of Gévaudan
04 Incense & Iron
05 Where The Wild Wolves Have Gone
06 Monumental Mass Theme – Forgiveness
07 Amen & Attack
08 Army of the Night
09 Blood for Blood (Faoladh)
10 Armata Strigoi
11 Epilogue / Monumental Mass Theme



sexta-feira, 6 de maio de 2022

MAULE - MAULE

 







Iron Maiden fans, tired of the meandering, bloated compositions? Longing for the speed and vibrancy of the old days, when they were still struggling to break free of London's East End


? Well then check out the debut from Vancouver's own Maiden enthusiasts. While these Canucknuckleheads' vocals won't be mistaken for "The Air Siren", the music is spot on ‘80s worship.

"Evil Eye" kicks things off, trumpeting a clarion call of influences in the opening bars, a sing-along, headbanging anthem: the first of many. Maule seem to recognize their gravel throated singer is the weakest link, so his time in the mix is (thankfully) minimalized, leaving the guitars plenty of time to play. With gritty, shouted lyrics, the abruptly ended "Ritual" keeps the Steve Harris tributes under wraps, until the extended guitar break. Infectious, repetitive chorus should make "Summorner" an in-concert favorite (if we ever get back to those days!). Ditto the "we pay in blood" refrain in their signature tune. Midway through, there's a temporary downshift, to a slow chug, until the lively guitar tandem returns to the racing tempo laid down earlier. Squarely in the middle of the running order, there's the full-on speed metal of "Red Sonja", but even here, there's time for a tasty six-string interlude (without any perceptible drop in tempo). Said flare actually brings the song to a close. "Sword Woman" was available as an online single, so for a teaser, check it out. Switching gears, "Father Time" marches to a belabored beat devoid of famed UK influences. "March Of The Dead" wanders in like-minded Visigoth territory, while disc closer "We Ride" begins with motorcycle sound effect, then maintains a mid-tempo NWOTHM mindset.



Not the most original sound, but certainly one that can find its niche under the vast metallic umbrella.

WATAIN – THE AGONY & ECSTASY OF WATAIN

 





The Agony & Ecstasy Of Watain – the moniker could be seen as pretentious, but unbridled confidence is exactly what the Swedes needed to once again establish themselves as a premier black metal band. With heaps of praise and endless hype sent their way, Erik Danielsson and his legion of rebels have found inspiration with tight songwriting, enchanting melodies, and fiery aggression.

The Agony & Ecstasy could be seen as a way of how Watain meticulously melds the dark, blackened melodies with searing guitars as evidenced by “The Howling” and the chilling “Serimosa” – a truly outstanding effort of haunting instrumentation with a gripping guitar melody that showcases the skills of drummer E. Forcas (his first studio performance with Watain).

Painting landscapes of doomsday, spiritual cleansing, and reflection, the brooding “We Remain” (featuring The Devil’s Blood’s Farida Lemouchi as guest vocalist) is a philosophical hymn with a subtle rhythm and pointed drum hits to accentuate the vocals. On the other side of the spectrum, “Black Cunt” holds stunning, evil, apocalyptic riff work that gives way to the thundering, frenzied bass and guitar of “Leper’s Grace”.

At ten tracks, it’s a fully developed album at 49 minutes which shows just how far the songwriting has come. “Not Sun Nor Man Nor God” is a short, ritualistic instrumental while “Before The Cataclysm” exceeds 7 minutes as mid-paced ride into Armageddon.

While “Funeral Winter” is a bit too standard and mostly forgettable, but closer “Septentrion” hits breathtaking notes that wields a violent triumph that capitalizes on the “Ecstasy” of the album title. Their best effort since Lawless Darkness – Watain proves they are still a creative force and worthy of attention.