quinta-feira, 6 de setembro de 2018
Glen Benton soltando o verbo contra os irmãos Hoffman
O vocalista do DEICIDE, Glen Benton, comentou sobre o recente anúncio de que seus ex-companheiros de banda, Eric e Brian Hoffman, estavam planejando embarcar em uma turnê de 2019, onde tocarão um set de músicas dos quatro primeiros álbuns da banda.
“Toda vez que fazemos um disco, eles saem e fazem algum tipo de anúncio ou algo assim”, disse Glen ao podcast “Into The Combine” durante uma nova entrevista. “Toda vez que fazemos um disco, eu acho que (Eric) perde a cabeça dele e ele não aguenta ouvir nós continuarmos sem eles.”
De acordo com Glen, ele e o baterista Steve Asheim decidiram se separar dos irmãos Hoffman em 2004 devido a uma série de “questões subjacentes”. Ele acrescentou: “Foi o que – 14, 15 anos desde que os dois partiram, e eles fizeram um álbum de merda” – aparentemente referindo-se ao lançamento de 2012 “Liar In Wait” – e tentaram roubar os fãs, cobraram por vídeos e “E daí, eles fizeram dois shows de merda aqui no estado da Flórida, e pelo que me disseram, eles quase cancelaram isso. Então, o histórico deles fala por si. Nosso histórico fala por si.” “
Benton também criticou a perspectiva de Eric e Brian Hoffman saírem e apresentarem o material do DEICIDE sem ele e Asheim, explicando: “Quando você não tem o cantor original, então você é a banda cover oficial. Se Você quer fazer com que pareça ainda mais estúpido do que você já fez, por todos os meios, vá em frente “.
Glen acrescentou que ele e Asheim “não gostam de discutir” os irmãos Hoffman em entrevistas “porque fizemos coisas maravilhosas desde a sua partida – não temos os problemas de turnês canceladas e performances perdidas e coisas assim. Isso tudo corre bem, todo mundo se dá bem, todo mundo está feliz, não tem má vontade “, disse ele. “É como uma coisa ruim … Quando você está em um casamento ruim, não dá certo. Então as pessoas têm que seguir seu caminho.”
Benton também comentou sobre o fato de que a Hammerheart Records aparentemente reeditaria todos os álbuns do DEICIDEque foram lançados entre 1990 e 2001. Todos os LPs receberão um tratamento de luxo, remasterização, edições de 2 CDs, faixas bônus (toneladas de gravações nunca lançadas), Edições LP (primeira vez para alguns), digital.
Glen disse: “Eles têm que arrendar de quem é dono agora, contanto que eles o aluguem apropriadamente de quem está possuindo agora … a Warner Brothers ficou com ele por muito tempo – eles o alugaram para outras pessoas. , temos que ser pagos (nesse acordo), e se não, (eles) definitivamente receberão cartas do nosso advogado – eu posso garantir isso ”.
O AMON foi a banda que mudou seu nome para DEICIDE em 1989. Quando Eric e Brian saíram, eles ressuscitaram AMON e lançaram “Liar In Wait“. A Hammerheart lançará um novo álbum do AMON, reeditará “Liar In Wait” e também as demos AMON de 1987 e 1989.
AMON gravou duas demos – “Feasting The Beast” (1987) e “Sacrifical” (1989) – antes de assinar com a Roadrunner Records e mudar seu nome para DEICIDE. Depois de produzir dois álbuns extremamente bem sucedidos, a banda decidiu disponibilizar as demos do AMON em CD em 1993, sob o título “Amon: Feasting The Beast“.
O DEICIDE lançará seu novo álbum, “Overtures Of Blasphemy“, em 14 de setembro pela Century Media.
quarta-feira, 5 de setembro de 2018
Michael Kiske: “não vou mais usar playback em turnê do Helloween, não posso”
Jimmy Kay, do The Metal Voice, conversou com o vocalista do Helloween, Michael Kiske, enquanto a banda se prepara para embarcar para a etapa norte-americana da turnê Pumpkins United, que começará em 7 de setembro na cidade de Las Vegas.
A entrevista está disponível abaixo (em inglês):
Quando perguntado como surgiu a reunião da Pumpkins United:
“Por muito tempo isso era totalmente impossível para mim porque eu estava magoado e cheio de raiva e não quis ter nada a ver com isso. Por muito tempo eu não quis me envolver na cena do Metal, e foi bem profundo. Mas nos últimos dois anos antes da reunião, sem perceber, as coisas mudaram e eu percebi que algo estava diferente quando me encontrei com (o guitarrista) Michael Weikath em 2013. Foi em um festival na França e, de repente, eu estava em frente a ele e ele disse algo como ‘Michael, o que eu fiz que você não podia me esquecer?’. Então eu disse ‘você sabe o que eu penso, eu esqueci você há muito tempo’. Não havia raiva, que foi o que senti. Nós conversamos um pouco e foi como isso começou.”
“Eu não tinha consciência que ao longo dos anos as coisas haviam mudado em mim. Tenho aprendido muito durante os anos em que estive fora do Helloween, estando por conta própria sem uma banda e gerenciamento. Em todos esses anos eu aprendi tanto e depois de um tempo eu não podia mais ficar com raiva em relação ao que aconteceu no Helloween. Acho que foi um sinal para haver a reunião.”
Quando perguntado por que havia tanta mágoa com a banda no passado:
“Quando eu converso com Weikath ou outra pessoa a respeito dessa parte do passado, percebo que todo mundo tinha um ponto de vista para o problema. Todos haviam lidado com algo completamente diferente. Para mim era um sinal claro que não tinha nada realmente acontecendo, nenhuma razão objetiva para nada, era subjetivo. Foi apenas para acabar.”
Quando perguntado especificamente o que deu início à reunião:
“Kai Hansen sempre quis isso, ele sempre me falava que adoraria fazer uma reunião pelo menos mais uma vez e eu lembro que depois de falar com Weikath na França em 2013, percebi que algo tinha mudado em mim. Depois de um show com o Unisonic na Espanha, nós fomos ao backstage e Kai me viu e perguntou ao Michael se nós faríamos algo mais uma vez em nome do Helloween, que seria idiota e eu disse ‘você sabe que estou aberto à ideia’.
Quando perguntado sobre o que acha de dividir o palco com Andi Deris:
“Quando comecei a trazer a ideia à tona, eu não pensei em dividir o palco com Andi, pensei que seria parte de uma turnê de reunião (da formação) do Keeper of the Seven Keys. Mas o gerenciamento estava me dizendo que não poderia fazer isso, que não poderia criar outro Helloween que competiria com o atual Helloween. Não daria certo, teríamos que fazer algo juntos. Eu lentamente percebi que ele estava certo e então comecei a gostar da ideia porque manda uma bela mensagem com os dois vocalistas. Não conhecia o Andi Deris, nunca o vi antes e era a sua sombra pelos vários anos em que foi criticado pelos meus fãs e ele era a minha porque ele pegou o meu emprego. Nós não nos conhecíamos mas tínhamos um efeito um no outro. Nós dois estávamos muito nervosos quando nos encontramos pela primeira vez e foi interessante ver o quão bem nos damos como pessoas, nós nos gostamos agora e isso ajuda muito. Eu gosto de estar com ele.”
Quando perguntado sobre os detalhes do novo álbum de estúdio com o Helloween Pumpkins United, que será lançado em 2020:
“Esse não era o plano original. Como tudo deu certo na turnê e nos demos bem, dissemos ‘vamos fazer um álbum com dois vocalistas. Artisticamente, é uma coisa interessante de fazer porque somos tipos diferentes de vocalistas e você pode trabalhar com isso em termos de composições.”
“Sobre o direcionamento musical, eu não sou o compositor principal. Eu tenho uma opinião e não sei nem se eu vou escrever alguma música, mas tem outros músicos na banda que eu considero os compositores principais. Eles são Andi, Kai, Weikath e Sasha (Gerstner). O direcionamento musical vai depender do que eles trouxerem. Eu adoraria cantar alguma coisa ao estilo Keeper. Nós vamos escrever no ano que vem e procurar lançar o álbum em 2020, sem pressa.”
Para esclarecer as coisas, ele foi convidado a ir para o Iron Maiden quando Bruce Dickinson saiu:
“Não, com o Iron Maiden o problema foi que nós tínhamos o mesmo gerenciamento e fizemos turnê com eles, nunca houve uma discussão. Eu estava na Alemanha assistindo Music TV e o programa disse que era um rumor, mas agora é um fato que Michael Kiske é o novo vocalista do Iron Maiden. Isso só mostra o quão pouco você pode acreditar no que está na TV. Para ser honesto, eu amo o Maiden, mas não cantaria com a banda, não queria estar no lugar de Bruce. Eu quero ouvir o Bruce no Maiden.”
Quando perguntado sobre o uso de playback no início da turnê:
“Não foi tudo em playback. Estou feliz por ter feito isso uma vez porque nunca havia feito nada assim antes e eu certamente não vou fazer mais porque não posso, simplesmente não funciona. O problema foi que eu estava com a garganta inflamada antes do primeiro show. Eu queria ficar de fora e o gerenciamento disse que não podíamos começar a turnê com shows cancelados. Então, eles falaram comigo e a banda inteira decidiu e me disseram que tinham gravações minhas de seis semanas atrás. Foi a gravação do que fizemos em alguns ensaios e eles disseram ‘vai lá e canta e se o cara do som ver que você está perdendo a sua voz, ele vai colocar o playback no lugar’. Eu não quis fazer isso mas disse que tentaria. Então, eu estou tão acostumado a cantar ao vivo, é claro que eu estraguei tudo. Eu coloquei o microfone para o público quando o cara do som tinha soltado a minha voz. Fiz isso porque eles me convenceram. Nós só fizemos alguns pedaços aqui e ali. Eu não vou fazer mais. Na próxima vez que eu ficar sem voz, cancelarei o show ou faço do jeito que der.”
Stone Sour: assista ao vídeo da performance acústica de “Mercy”
terça-feira, 4 de setembro de 2018
ACE FREHLEY E GENE SIMMONS TOCAM CLÁSSICOS DO KISS EM SHOW NA AUSTRÁLIA
O guitarrista tem acompanhado seu ex-colega de Kiss em alguns shows pela Austrália
Gene Simmons está viajando a Austrália apresentando sua turnê Live in Concert e por lá, o ex-guitarrista do Kiss, Ace Fehley, tem o acompanhado. Durante as quatro datas entre 28 de agosto e 01 de setembro, a dupla apresentou clássicos da lendária banda como “Deuce”, “Let Me Go, Rock and Roll” e “Rock and Roll All Nite”.
“Ace [Frehley] e eu não tocamos juntos na Austrália desde 2001 e nos divertimos. Esses shows nos dão a oportunidade de navegar pelo nosso repertório e tocar músicas que os fãs pensavam que nunca ouviram ao vivo”, disse Simmons em um comunicado à imprensa.
Frehley também se juntou ao colega durante três apresentações para divulgar o Vault Experience que o baixista está vendendo. Nele, Simmons entre um box de luxo pessoalmente aos fãs que adquirirem a peça.
Desde que Frehley se juntou a Paul Stanley para o cover de “Fire and Water” do Free em 2016, rumores sobre sua volta ganharam força. Agora, com suas frequentes participações em shows de Simmons, os fãs esperam que os rumores virem realidade.
Assista alguns vídeos da apresentação de Ace Frehley e Gene Simmons logo abaixo.
PINK FLOYD LANÇA VÍDEO RARO DE “WELCOME TO THE MACHINE”; ASSISTA AQUI
Vídeo foi usado na turnê de 1977
“Welcome To The Machine” é a segunda música do álbum Wish You Were Here, do Pink Floyd, lançado em 1975.
O vídeo foi criado por Gerald Scarfe e foi usado como fundo para os shows da turnê In The Flesh em 1977.
A música foi inspirada no livro 1984, de Geroge Orwell, lançado em 1949, e que fala sobre um homem que está tentando escapar do governo que vem fazendo lavagem cerebral nas pessoas com programas de TV e regras opressivas.
segunda-feira, 3 de setembro de 2018
Master: escute “Vindictive Miscreant”, nova faixa da banda
A banda Master, liderada Paul Speckman (baixo e vocal), faz parte da grande geração do Death Metal norte-americano dos anos 80, atualmente erradica na República Tcheca. O grupo possui 13 álbuns lançados e prepara-se para o lançamento de seu 14º álbum. O trabalho será lançado pela gravadora Transcending Obscurity Records no dia 28 de novembro de 2018. Recentemente a Transcending Obscurity Records disponibilizou em seu canal oficial no YouTube a faixa “Vindictive Miscreant”, que também é o titulo do novo álbum da banda. Confira no vídeo abaixo:
domingo, 2 de setembro de 2018
Entrevista Kaotk( Death Metal de Pernambuco)
Todo sabemos que o nordeste Brasileiro é recheado de grandes bandas seja qual estilo for e genêro,Hoje o HellMetalRock traz a entrevista com uma das bandas que estão levando o DeathMetal ao outro nível musicalmente falando , O Kaotk é uma das grandes promessas do metal pesado brasileiro com seu Deathmetal Técnico agressivo e destruidor .
confiram a entrevista abaixo.
1) Como foi o inicio do Kaotk?
A Kaotk iniciou seus trabalhos em 2016 com a proposta de trazer uma musicalidade que impactasse tanto a antiga geração, quanto a nova geração do metal nacional.
Tivemos vários contra tempos com formação no início, mas nada que atrapalhasse nosso crescimento. Marcio Pereira, Stenio Lima e Willams Reis são os membros fundadores da banda. Yarkko Sena entrou durante as gravações do primeiro trabalho e Lucas Bastos já no início de 2018, após a saída de Michel Santos. Antes tivemos Adonis Xavier no baixo e Ricardo Mecrogod na bateria. Após enfrentar-mos diversas batalhas, meio do caminho, conseguimos lançar nosso primeiro Ep., o “Nascido em meio ao Caos”. O título do CD trás como referência a nossa história, uma vez que, diante de várias lutas e empecilhos, mas com o apoio de grandes amigos, que até hoje nos fortalecem e nos apoiam em nossa jornada. (Um salve ao nosso amigo e produtor artístico Renato Alexandre) quem entrou na nossa história para somar e trazer novas perspectivas.
2) A banda lançou o ep em 2017 Nascido em meio ao caos?como foi a produção e gravação?
A produção teve duas fases importantíssimas, a primeira fase na qual contamos com o apoio dos músicos Adonys Xavier no Baixo e Ricardo Necrogod (baterista da banda pernambucana de Death metal Hate Embrace), que em suas breves participações nos ajudou a lançar os dois primeiros singles “Disseminador” e “Caçador” juntamente com a música “Visões Obscuras”. Posteriormente, com a entrada do Michel Santos no Baixo e Yarkko Sena na Bateria, conseguimos finalizar o restante das músicas do nosso primeiro Ep., onde trouxemos elementos autênticos, técnicos e pesados para o cenário do metal aqui em PE. No ep. Trouxemos elementos do Death metal, Trash metal, Groove e Black Metal.
3) As letras Do Nascido em meio ao caos são todas em português a banda pretende gravar em inglês ?
A nossa proposta sempre foi trabalhar com a língua portuguesa e hoje vemos que é algo que está se tornando algo bem comum no cenário do metal nacional, algo que ao nosso ver é benéfico, como forma de dar autenticidade às bandas do país, já que a língua carrega consigo toda uma carga cultural e sonoridade particular do seu povo, porém não descartamos a ideia de fazer algumas músicas em outra língua, mas nossa proposta sempre foi apresentar músicas autorais e em português.
4) A banda é relativamente nova no cenário underground, e vem ganhando destaque pela sonoridade viceral, qual a formação da banda ? e como a banda divide as composições letras e riffs em geral?
A formação atual da banda é feita por: Márcio Andrade (vocal), Stenio Lima (guitarra), Willams Reis (guitarra), Yarkko Sena (bateria) e Lucas Bastos (baixo). As composições de Riffs são feitas por: Willams Reis e Stenio Lima e as Letras: Márcio e Stenio
5) O Kaotk é uma banda de pernambuco como está a cena em seu estado?
Teve uma época que a cena tinha estagnado, mas agora está voltando com tudo, grandes bandas ressurgindo, outras trazendo inovações, o público ultimamente tem mais estado mais presente nos show e isso demonstra a força do metal voltando cada vez mais forte e mais unida aqui.
6) A sonoridade da banda é um Technical Death Metal qual e a influência da banda?
No começo trouxemos essa proposta e após o primeiro trabalho e durante o decorrer das criações do segundo banda vem assumindo perspectivas diferentes mais voltadas ao Blackened e ao extremo, porém a técnica continua sendo ferramenta elementar nas criações. O primeiro trabalho foi um experimento que deu certo o segundo ficará a banda como identidade em referência ao death metal.
Cada integrante da banda carrega influências diversas, porém nessa mesma proposta, nossas influencias vem desde: Cannibal Corpse, Morbid Angel, Death, Carcass, Necrophagist, Abysmal Dawn, Vomitory, Malevolent creation, Behemoth, Vader e Krisiun.
Nos novos trabalhos estamos vindo com uma proposta mais Death metal/black metal trazendo elementos dessas duas vertentes que nos influencia muito.
A banda está com uma proposta de lançar um Full Álbum em 2019 e propagar nosso death metal não só pelo nordeste, mais pelo Brasil inteiro e no exterior,
Também estamos com a ideia de lançar um clip ainda esse ano, para fecharmos 2018 bem satisfeitos.
8) A arte do ep está fantástica quem fez esse grande trabalho?
A arte do Ep. Criada por Ricardo Necrogod, a pintura da art foi feito por Edson Ferreira.
9) O espaço é da banda deixe um recado aos fãs e todos que acompanham o HellMetalRock?
A Kaotk agradece a todos que vêm nos acompanhando, dando força e motivação, isso é essencial para todos que estão seguindo no mundo da música. Queremos também agradecer a todos que fazem parte da Equipe Kaotk em especial a Helrinho, Cida (esposa de Stenio), Renato Alexandre (nosso produtor artístico, que nos ajuda em nossos shows) a Joel (responsável por ajudar a produzir nossas gravações) e todos que um dia fizeram parte dessa banda, somos muito gratos a vocês também ao nosso amigo Alex Martins por esse espaço. Vamos curtir bastante Death metal, valorizar o cenário do metal em nosso País e apoiar sempre cada banda que tem se dedicado em trazer um som puro, com muita essência. Viva ao Metal Brasileiro, Viva ao Metal do Nordeste.
contatos:
https://www.facebook.com/kaotkbandPE/
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