sábado, 15 de junho de 2024

ENTREVISTA PEDRO STEVES LIAR SYMPHONY










O Liar Symphony iniciou oficialmente as suas atividades em janeiro de 1993. Pedro Esteves, fundador da banda, vinha desde a metade de 92 procurando músicos para iniciar o seu projeto e, no começo de 93, a banda teve a sua primeira formação.


Entrevista Pedro Esteves
Por:Lis Muniz  

1)como foi seu início no mundo da música?
Eu nasci em Portugal, lá comecei a tocar piano aos 6 anos de idade, aos 9 anos me
mudei para o Brasil e comecei a tocar violão por não ter um piano disponível. Me
identifiquei muito com o instrumento e logo passei para a guitarra, o resto é história....

2) você é um dos fundadores de uma das maiores bandas
De metal o liar symphony ?como foi o início da banda?

Obrigado pela consideração. Comecei o projeto da banda em 1992 porque percebi muito
cedo a minha vocação como compositor e também que não gostava de tocar apenas por
dinheiro como músico contratado ou músico de eventos. Em 1993 consegui juntar o
primeiro embrião da banda, chegamos a gravar uma demo, mas não fomos em frente
com a divulgação porque eu ainda não tinha certeza da sonoridade que tínhamos na
época. Em 1995 firmamos a primeira formação clássica da banda que seguiu até o
primeiro álbum. Foram muitos anos de dedicação, investimento e trabalho até
conseguirmos lançar o nosso primeiro trabalho.




3) Eu conheci a banda através do álbum affairs honour de 2000, como foi a gravação
desse grande álbum?
Foi uma época mágica e ao mesmo tempo cheia de dúvidas para nós. Éramos uma
banda que estava buscando o seu lugar no mercado e quando conseguimos nosso
contrato ficamos muito eufóricos. Nós tínhamos o Affair pronto pois trabalhamos nele
por muito tempo então, nesse sentido foi um pouco mais tranquilo, mas foi a primeira
vez que lidamos com a pressão do mercado, da mídia, da gravadora etc. Tenho muitas
memórias boas das sessões de gravação do álbum, isso aconteceu no final de 1999, foi
realmente mágico.

4) Como foi a repercussão desse álbum na época?
 
Surpreendente é a palavra que melhor define.
Éramos uma banda nova no mercado, não sabíamos como seria a recepção do nosso
trabalho porque tínhamos uma sonoridade bem diferente das outras bandas da época,
mas, assim que o álbum saiu percebemos que as coisas iriam acontecer. Em muito
pouco tempo conseguimos um contrato com a Soundhólic do Japão, laçamos também na
Europa, saímos em várias revistas pelo mundo e, inclusive no Brasil, naquele ano,
ficamos entre os melhores do ano nas votações das revistas especializadas, em vários
quesitos. Esse trabalho com certeza fincou o nosso nome da cena mundial.


5) Qual foi a importância do selo mega-hard para a banda ?e como foi feito a
distribuição ..
A Megahard foi muito importante para nós, pois foi ela que acreditou no nosso trabalho
e investiu na banda. Como eu disse anteriormente, o Liar Symphony tinha uma
sonoridade muito diferente das outras bandas da época, por um lado isso era bom pois,
nos diferenciava do restante, mas por outro lado deixava as gravadoras com receio de
apostar em algo que tinha um som diferente. Eu só tenho gratidão a tudo que a
gravadora fez por nós, lançamos 3 albuns com eles, tivemos sim alguns problemas etc,
mas isso é normal nesse meio. No geral foi essencial para a nossa existência. Naquela
época a Megahard era uma das gravadoras brasileiras que mais apostava e investia em
bandas novas. Eles tinham uma boa distribuição tanto no Brasil quanto fora, e isso nos
ajudou muito.


6) Eu lembro que a banda saiu em várias revistas de metal ,e a rock brigade foi uma que
divulgou a banda ,como era a cena do metal se falando em underground?
Era totalmente diferente dos dias de hoje. As revistas dominavam o mercado
fonográfico porque era o único meio, ou um dos únicos meios de divulgação
especializado. Isso inclusive gerou alguns problemas porque algumas eram tendenciosas
e exaltavam quem lhes interessava, mas ignoravam que não lhes interessava também.
No geral sempre tivemos um bom relacionamento com a mídia impressa, tivemos
alguns momentos críticos também, mas isso não vem ao caso.


7) O liar symphony sempre tocou um metal voltado ao progressivo ,com um
instrumental impecável e destruir como são feitas as composições da banda ?
Não existe uma fórmula, as composições sempre foram feitas com alma, era verdadeiro,
era o que vivíamos e o que sentíamos na época. Acredito que cada álbum que lançamos
foi o reflexo exato do momento que estávamos vivendo. Eu sempre fui o compositor
principal da banda por ter muita facilidade nesse aspecto, mas a sonoridade foi mudando
com o passar do tempo e também com a contribuição e a personalidade de todos que
passaram pela banda.




8) A Banda foi formada em 1993 ,quais as diferenças de se fazer metal naquela época e
nos dias de hoje?
Estamos falando de 31 anos atrás, tudo era diferente, o mundo era diferente. Fomos
influenciados pela geração que vivíamos e hoje, essa nova geração é influenciada por
outra. A única coisa que sinto diferença é que talvez por ser muito mais difícil gravar,
tocar etc, nós dávamos mais valor e nos dedicávamos mais ao nosso trabalho, mas isso é
apenas algo que eu sinto e pode não ser a realidade para todos que estão na batalha.

9)before the end e spirit machine são grandes álbuns da banda como foi a repercussão,e,
como foi feito a produção desses clássicos do metal mundial ?




São dois momentos muito diferentes da nossa carreira.
No Spirit Machine nós tínhamos sofrido a perda do nosso vocalista Villo Nolasco, e isso
foi muito impactante para nós, pois ele era uma peça muito importante que nos ajudava
a ter essa sonoridade diferente das outras bandas. Isso acabou atrasando o lançamento
do álbum em um ano e como não achamos nenhum vocalista na época que sentimos ser
a pessoa certa, eu acabei gravando os vocais para cumprir o contrato com a gravadora.
Pra nossa surpresa o trabalho foi muito bem aceito e até hoje vários fãs relatam ser um
dos seus preferidos.
Já no Before the end estávamos em um momento muito sólido, uma banda muito boa,
afiada, tecnicamente e emocionalmente, e isso acabou refletindo diretamente no
resultado do álbum. Acredito ser o trabalho mais consistente, bem tocado, bem gravado
e composto pela banda até hoje, ali encontramos em equilíbrio entre o peso, os arranjos,
a sonoridade em geral. É um trabalho que nos orgulha muito.




10) Quais lembranças da abertura do show do Saxon em maio de 2002 em São Paulo/SP
e qual a importância que essa abertura teve para o crescimento da banda?
Antes de abrir para o Saxon já havíamos tido a oportunidade de tocar com outras bandas
internacionais, em 1998 com o Mercyful Fate e Savatage, por exemplo.
O show com o Saxon foi muito bom, estávamos em tour de divulgação do nosso
segundo álbum, The symphony goes on. Fomos muito bem recebidos pelo público, e
vale ressaltar aqui também, muito bem recebidos pelo Saxon, foram muito simpáticos
com a gente, nos deixaram a vontade. Foi um dia para ser lembrado por muito tempo.


11) como o Pedro Esteves enxerga a cena do metal nos dias de hoje?
O mundo é muito diferente de antigamente, não só na música, em geral. Acho que hoje
por conta das plataformas de distribuição de música e das redes sociais, as bandas
acabam se preocupando muito com imagem e com coisas abstratas e, em grande parte
acabam esquecendo-se do que mais importa que é a música.
Acredito que ninguém sabe ainda como trabalhar corretamente nessa nova realidade,
por isso vemos os grandes cada vez mais “grandes” e pouca coisa nova aparecendo.
É um novo ciclo, temos muito que aprender ainda sobre como trabalhar sem as
gravadoras e conseguir auto-gerenciar a carreira. Mas uma coisa é fato, tem muita banda
boa por aí, músicos excelentes e com ótimos trabalhos.






12)o que você acha que faltou para a banda se tornar relativamente Mai streammer?
Uma sucessão de fatos...

Trabalhamos muito para vencer, mas como disse antes, antigamente as coisas eram
muito mais lentas e difíceis. Quando as grandes oportunidades apareceram para nós
como tours no exterior etc, elas chegaram meio tarde, nós já estávamos em uma fase das
nossas vidas pessoais que não nos permitia arriscar muito, responsabilidades, família,
filhos etc.
Por outro lado somos muito satisfeitos com tudo que conseguimos alcançar, temos um
currículo sólido com 6 álbuns de estúdio, 1 cd e DVD ao vivo. Poucas bandas no nosso
meio foram tão produtivas como nós, e por tanto tempo.


13)o que o Pedro Esteves faz nos dias de hoje?se falando em música?
Sou professor de guitarra desde 1995, esse sempre foi meu trabalho principal. Sou
professor do Conservatório Municipal de Guarulhos em SP onde tenho um curso de
guitarra especializado em Rock, e tenho a satisfação de formar ótimos profissionais da
guitarra ao longo dos anos.
Tenho o meu estúdio, o Estúdio Masterpiece, desde 2004, onde desenvolvo um trabalho
de produção especializado no Rock. Lá, ao longo desses 20 anos desenvolvi vários
trabalhos com bandas e artistas que estavam em busca do seu lugar ao sol, e continuo
até hoje. O trabalho de produtor me realiza muito profissionalmente, é algo que tenho
muito prazer em fazer.
Além de todos os trabalhos que lancei com o Liar Symphony, lancei outros projetos
como o Dead Man Walking (Heavy-Thrash), o Hardshine (Hard-Rock), e também dois
albuns solo de música instrumental. Aliás, estou nesse momento em fase de gravação do
meu terceiro álbum solo que tem previsão de lançamento até o final desse ano.
Todos esses trabalhos estão disponíveis nas melhores plataformas de música digital para
quem quiser conhecer.







14)deixe uma mensagem aos fãs da banda e de seu trabalho?
Sou um cara muito realizado com o que faço e satisfeito com tudo que conquistei. Já
vivi momentos memoráveis, tive a oportunidade de tocar e gravar com excelentes
músicos e pessoas. Acredito que a vida é isso, estar em paz com o que faz e realizado
com as conquistas.
Quem quiser conhecer mais sobre o meu trabalho:
www.estudiomasterpiece.com.br
www.pedroesteves.com.br
Obrigado pela oportunidade.


Nos vemos por aí!

BATHORY: O INÍCIO DO BLACK/VIKING METAL




BATHORY: O INÍCIO DO BLACK/VIKING METAL
⛧⸸ 𝕻𝖊𝖗 𝖄𝖓𝖌𝖛𝖊 𝕺𝖍𝖑𝖎𝖓 ⸸⛧ 06/23/22



Bathory foi uma banda de Black/Viking Metal formada por Thomas Börje Forsber, conhecido como Quorton em 1983 na Suécia. Considerada, a banda que influenciou outras bandas do mesmo gênero nos anos 90, a história de Bathory é marcada com alguns mistérios, principalmente dos outros integrantes. O nome da banda é homenagem a Condessa húngara Elizabeth Bathory (famosa pelos “supostos” banhos em sangue).




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A banda começou sendo apenas um projeto de estúdio e praticamente não teve apresentações ao vivo.O primeiro álbum “Bathory”, considerado um clássico do Black Metal foi lançado 1984, esse disco tem a capa preta com um bode dourado (símbolo da banda), mas na época, o preço ficaria caro e o logotipo foi impresso em branco. Foram feitas apenas 700 capas com o bode amarelo, que ficou conhecido como “The Yellow Goat”.


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Em 1985, foi lançado o segundo álbum “The Return”, a música “Born for Burning” foi dedicada a uma mulher chamada Marigje Arriens, que foi acusada de bruxaria e executada na Holanda.


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O terceiro álbum “Under Sign of Black Mark” é de 1987 e foi marcado por uma transição do Black Metal satanista para algo mais elaborado. As letras tratam de mitologia nórdica, algo inovador para a época, inclue teclados e passagens mais lentas. A capa do álbum traz uma foto do Stockholm Opera House na capa. A música “Woman of Dark Desires” é dedicada à memória de Elizabeth Bathory (1560-1640) e “Of Doom” aos fãs.


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No ano de 1988, é a vez do “Blood Fire Death”, que para mim, é o melhor disco do Bathory. As músicas “Blood Fire Death” e “A Fine Day to Die”, são hinos da banda. As letras falam sobre guerra e batalha vikings e a capa é uma pintura de 1872 do pintor norueguês Peter Nicolai Arbo, chamada “Asgardsreien”.


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No ínicio de 1990, Bathory assina com a Noise Records e no mesmo ano lança o álbum “Hammerheart” com o primeiro e único clipe “One Rode to Asa Bay”. A capa deste álbum é uma obra do pintor inglês Frank Dicksee.


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Dissection — Última entrevista com Jon Nödtveidt





Dissection — Última entrevista com Jon Nödtveidt







Anunciada como uma entrevista pelos fãs Para os fãs, diz-se que sua entrevista final é a seguinte.

Você pode explicar a ideia de que o Rebirth of Dissection encerrou, e essa é uma nova fase? Como seria esta nova fase?
Nödtveidt: “É uma nova fase, já que é o começo do fim … e o faminto fim está chegando em breve …”

A turnê Rebirth of Dissection foi um grande sucesso para você, com shows esgotados em toda a Europa e shows adicionais na América do Sul e México. Foi também a maior turnê até agora em sua carreira, com algo como 60 shows e 20 países ou mais. Como foi a sensação de finalmente encontrar os fãs novamente depois de mais de 7 anos?
Nödtveidt: “Nós nunca poderíamos imaginar que o interesse e a demanda pelo retorno do Dissection seriam tão altos depois de sete anos de ausência. Eu acho que foi como um choque para todos nós. Antes do primeiro show em Estocolmo, em em 30 de outubro de 2004, o show já havia esgotado duas vezes antes de ser transferido pela terceira vez para um lugar ainda maior, mas foi só quando enfrentamos a multidão que tudo ficou mais claro para nós. Sair daquele palco em Arenan, em Estocolmo, menos de um mês e meio após a minha libertação da prisão, é uma das experiências mais surreais da minha vida, que durou toda a turnê de Rebirth of Dissection que se seguiu. Acordar todas as manhãs em um ônibus de turismo em vez de uma cela de prisão, apenas esperando que isso nunca acabasse. Quando voltamos para a Suécia no final da turnê, estávamos todos muito tristes com o término da turnê, mas sabíamos que tínhamos trabalho a fazer. Começamos a ensaiar intensamente para a próxima gravação de Reinkaos e entramos no estúdio um pouco mais de um mês depois.”

Como foi a manchete do último dia do poderoso Inferno festival na Noruega no ano passado? E conte-nos o que aconteceu no final do show, quando você interpretou Elisabeth Bathory “acústica”!
Nödtveidt: “Ha ha … Bem, o que aconteceu foi que, quando tocamos nosso set, que era bastante extenso, a propósito — quase duas horas, a platéia ainda estava exigindo um bis depois de deixarmos o palco, e eles não paravam de gritar por isso. Então decidimos que deveríamos lhes dar uma última música. Então subimos ao palco novamente apenas para que o gerente do palco aparecesse loucamente dizendo que não podíamos tocar mais e que eles tinham que fechar o local. Eu disse a ele que, com todo o respeito, não achei que o público concordaria, pois eles não iriam embora e certamente não ficariam felizes se os guardas tentassem forçá-los a sair do corredor. O local estava totalmente iluminado pelas luzes no teto e eles desligaram o PA, então nós começamos a música ‘Elisabeth Bathori’ sem nenhum outro som além dos amplificadores no palco e da própria bateria, e como não tínhamos nenhum som dos microfones, o público cantava a letra para nós! A voz da platéia quase levantaria o teto sozinha! O gerente de palco ficou louco, é claro, mas o que podemos fazer? Que lembrança!”

Dissection é uma banda que realmente parece se importar com seus fãs. Eu realmente aprecio isso. Qual é a sua opinião honesta sobre as bandas que não se importam com seus fãs e pensam que teriam sucesso mesmo sem eles?
Nödtveidt: “Eu não conheço essas bandas… Para o Dissection, além de escrever e tocar a música apenas por nossa própria necessidade e motivação criativa, os fãs sempre foram a prioridade. Dizemos” foda-se “para a indústria da música em geral e também a mídia, já que o que mais experimentamos é desonestidade e deslealdade. Mas reconhecemos e apreciamos o apoio que recebemos de nossos fãs e aliados leais. Eles fazem parte do Dissection e do que fazemos.”

Segundo a filosofia da MLO, os membros da Ordem são os eleitos e o resto da humanidade são ovelhas/argilas nascidas ou simplesmente seres inferiores. Portanto, a banda tem desprezo pela maioria, se não quase toda a base de fãs do Dissection, e como isso os faz sentir quando têm que trocar em interação social com os fãs ou tocar para eles?
Nödtveidt: “Não vemos a misantropia como uma coisa simbólica quando afirmamos que este mundo é nosso inimigo, e neste mundo de inimigos, apreciamos aqueles poucos que realmente estão do nosso lado e os tratamos como aliados. Você se reconhecerá, dependendo de qual categoria você pertence — se você é a favor ou contra o que defendemos.”

Existe essa incrível aura e burburinho sobre o Dissection que não se pode negar (o Slayer é outra banda que vem à mente com essa aura sobre eles), e uma que durou ao longo dos anos desde a primeira fase de The Somberlain e Storm of the Light’s Bane. A que os membros atuais atribuem isso? E também — há uma razão pela qual Jon escolheu não recrutar nenhum de seus ex-companheiros de banda para a encarnação atual de Dissection? Como você entrou em contato com Set e Tomas?
Nödtveidt: “Foi um processo longo e havia muitos obstáculos no caminho… muitos para mencionar, mas meu objetivo era encontrar uma formação que compartilhasse as mesmas visões que eu em termos de usar a música do Dissection como um ferramenta mágica negra. Portanto, eu só queria satanistas na banda… e, consequentemente, os membros antigos estavam fora de questão. E, tendo estabelecido esse objetivo, não facilitei as coisas para mim. Eu estava convencido de que era apenas uma questão de tempo até encontrar os membros certos. Enfim, entrei em contato com Tomas no início de 2004. Ele ouvira dizer que o Dissection precisava de um baterista para a nova formação, então ele entrou em contato com as pessoas que administravam nosso site. Liguei para ele e decidimos curtir em uma das minhas saídas da prisão. Acabei de me mudar para uma prisão mais “aberta”, onde passaria o último semestre da minha sentença e lá eu recebia saídas curtas todo segundo final de semana e nos encontramos em uma dessas saídas em um restaurante em Estocolmo e conversamos sobre tudo, desde suas convicções pessoais, ambições e visões de ser um satanista, bem como um músico e como fazer isso se fundir em uma banda, para conectar os poderes de algo tão único quanto uma formação completa “totalmente satanista”. Nós dois tivemos experiências ruins anteriores tocando com pessoas que não levavam as coisas a sério e que não compartilhavam as mesmas convicções por trabalhar com os poderes do lado negro de maneira séria, além de não ter a capacidade de dedicar a devida dedicação em um projeto musical genuinamente satânico. Obviamente, tínhamos muito em comum e nós dois sabíamos o que queríamos. Então, logo começamos a ensaiar no estúdio de Tomas, apenas nós dois, e continuamos a discutir os conceitos de usar a banda como a ferramenta satânica que eu sempre quis que fosse. Musicalmente, nunca havia conhecido um baterista tão habilidoso e com uma abordagem tão profissional ao seu ofício antes. Variando em amplos domínios da música, tudo, desde as batidas explosivas mais rápidas e brutais, até o rock progressivo e o ritmo e firmeza do hard rock e do heavy metal. Eu acho que é em parte um resultado merecido de dedicação determinada à bateria por mais de 25 anos intensos. Ele poderia basicamente tocar toda e qualquer coisa. O antigo material do Dissection não era páreo. Eu sabia que tinha encontrado o homem certo para o trabalho! No entanto, foi mais difícil encontrar o guitarrista certo. Pesquisamos meses e meses sem encontrar o que estávamos procurando. Não era tão difícil encontrar guitarristas talentosos; tivemos muitos deles se aplicando. O problema era encontrar alguém que fosse um guitarrista matador e um satanista! Depois de testar vários guitarristas no verão de 2004, finalmente encontramos o Set. Quando ele finalmente veio da Itália, soubemos imediatamente que a busca havia terminado. A energia e o espírito que ele irradiava no ensaio, assim como pessoalmente, tornaram tudo muito fácil para nós; ele tinha que estar no Dissection! Eu estava em contato com ele há algum tempo via cartas, mas foi só quando ele veio para a Suécia que nos conhecemos de verdade. Set provou ser uma das pessoas mais determinadas e legais que eu já tive o prazer de conhecer e que ficamos juntos como irmãos desde então. Como guitarrista, ele canaliza a corrente como ninguém mais e vem evoluindo imensamente! Com Set se juntando ao Dissection, a formação estava finalmente completa e a banda estava se preparando para o Rebirth. Nós apenas tivemos que esperar minha libertação da prisão para acontecer. Enquanto isso, a formação ensaiava intensamente sem mim diariamente pelos próximos dois meses, juntando-me às minhas curtas saídas.”

A questão do baixista … Não está claro para mim e acho que para muitos outros. Existe um? Session ou membro permanente?
Nödtveidt: “Erik Danielsson é o nosso baixista atual, porém apenas ao vivo. Ele é o único até agora que, em nível pessoal, tem trabalhado no Dissection e ele está totalmente por trás do nosso conceito satânico e dos objetivos espirituais da banda.”

Ouvimos dizer que pouco antes de você ser preso, um álbum seria gravado e a banda havia marcado uma data para o estúdio. O que aconteceu com esse álbum/material? Reinkaos é o mesmo álbum com algumas mudanças nele ou é totalmente diferente?
Nödtveidt: “Este material não estava longe de terminar naquele momento, mas ainda era a semente do que agora floresceu em Reinkaos. O material estava constantemente crescendo e evoluindo durante os anos na prisão, como as músicas de Reinkaos se manifestavam. Mas foi preciso anos de carinho antes que a semente pudesse florescer de uma maneira que eu estivesse satisfeito. Não até o álbum ser finalmente organizado e gravado com a formação completa, na verdade.”

Você vê alguma diferença entre escrever música na prisão e escrever música em liberdade? Você acha que o tempo de prisão teve um grande efeito na nova música do Dissection que você escreveu “dentro”? Você acha que soaria diferente se você o escrevesse lá fora
Nödtveidt: “Acho que a única coisa que importa é o tempo, esforço e dedicação que você coloca no que faz. Mas a situação em que eu estava com certeza ajudou muito, em termos de tempo, ao menos! E para criar ”Reinkaos“ eu também precisava de um estado de foco fanático, que foi algo que encontrei dentro dos muros da prisão.”

Quando você estava na prisão, o que o mantinha ocupado para passar o tempo? Algum incidente com outros presos, ou talvez você tenha conhecido alguém com pensamentos semelhantes por lá para discutir? Não conheço a situação nas prisões suecas?
Nödtveidt: “Minha primeira vez atrás das grades, 11 meses para ser exato, passei em custódia devido ao julgamento, o que significa que fiquei isolado por causa da investigação em andamento. Algum tempo depois do julgamento, fui transferido para uma prisão regular (segurança máxima). Eu passaria os primeiros seis anos em prisões de alta segurança como essa. Inicialmente, não tive a possibilidade de ter um violão lá, mas com o tempo acabei conseguindo ter acesso tanto ao violão quanto a minha guitarra. Na prisão, eu trabalhava na indústria penitenciária e estudava, escrevendo música, estudando o ocultismo, malhando na academia da prisão, dando passeios intermináveis ​​pelo pátio da prisão e conhecendo o ambiente local e seus habitantes… Eu conheci muitas pessoas interessantes lá e tivemos ótimos momentos também, não importando estar na prisão. Em 1999, foi formada uma irmandade que consistia em pessoas com sentenças muito longas e uma forte simpatia pela mentalidade “fora da lei” e por muitos dos ideais espirituais da MLO. No final, crescemos em uma força bastante poderosa com irmãos em todas as principais prisões da Suécia. Depois de um tempo, as autoridades da prisão fizeram o possível para nos separar e enviar membros para lugares diferentes, mas conseguimos nos divertir de qualquer maneira.”

Você teve alguma revelação espiritual enquanto estava na prisão?
Nödtveidt: “Eu realmente tive tempo para me conectar em um nível mais profundo com a força interna que me guiava no caminho da mão esquerda”.

Eu entendo que você considere o ‘Reinkaos’ como o seu melhor álbum. Qual é a sua opinião sobre seus trabalhos anteriores, especialmente Bane, Storm Of Light’s Bane?
Nödtveidt: “Considero que os dois capturaram uma essência muito forte e uma atmosfera sinistra e estou muito satisfeito com os dois. Acho que ambos resistiram ao teste do tempo. Pelo menos se você acompanhar a popularidade deles.“

Qual é a reação da banda a essas queixas de que o novo som do Dissection está muito longe do som antigo do Dissection?
Nödtveidt: “Nosso objetivo não é copiar a nós mesmos. Os álbuns antigos (dos quais eu tenho muito orgulho) ainda estão disponíveis para todos que querem ouvi-los, então não há o que reclamar, a menos que seu CD player não funcione. Seria um sinal de atraso se estivéssemos no mesmo local por onze anos… Aqueles que não evoluírem perecerão.”

Quando comparo os conceitos líricos dos três álbuns de estúdio, percebo que a natureza e o núcleo de suas crenças parecem ter permanecido inalterados em mais de uma década. O que é que lhe dá a convicção e idéias para se apegar ativamente a essas crenças?
Nödtveidt: “A essência além das formas”.

Li muitas informações em seu site sobre as crenças da MLO. O que li parece se basear principalmente na religião/mitologia suméria. Existem referências em suas músicas a deuses/deusas de outras religiões, como os antigos egípcios e hindus. Você pode explicar como suas crenças se relacionam com essas religiões? Existem outras religiões antigas incorporadas aos princípios da MLO?
Nödtveidt: “Certos elementos da religião suméria antiga desempenham um papel importante no sistema de crenças existente na MLO, como por exemplo o mito da criação de Enuma Elish, mas o sistema sumério em si não é o foco principal. Colocamos o foco em todas as tradições que trabalham com os poderes da noite e que conduzem pelo caminho da esquerda em direção à gnose e à transcendência espiritual. Como você mencionou, diferentes correntes esotéricas das antigas práticas espirituais egípcias, persas, sumérias/babilônicas, védicas, nórdicas e helênicas são de grande interesse e são enfocadas no funcionamento de nossa Ordem. Alguns de nós também trabalham com tradições derivadas da Quiumbanda afro-brasileira e cultos sul-americanos do Senhor da Morte.”

Você poderia nos explicar brevemente quais são suas crenças religiosas? O que é o MLO? Quem é Frater Nemidial?
Nödtveidt: “Frater Nemidial é o Magister Templi do MLO. Quanto à outra parte da pergunta, eu já respondi tantas vezes antes e as informações sobre o MLO estão disponíveis para aqueles que têm vontade de procurá-lo.”

O que simboliza a reencarnação do caos para os membros do Dissection?
Nödtveidt: “Acho que você está se referindo ao título “Reinkaos” e seu significado. Mas Reinkaos não significa ”reencarnação do caos“, significa “retorno ao caos” e é o oposto de reencarnação (que significa ”retornar à carne”). Reinkaos é o quinto estágio da Alquimia Proibida dentro dos ensinamentos da MLO e faz parte do processo Atazoth que, através do aumento do poder Acausal do espírito, possibilita a transcendência do mundo da matéria e o retorno ao caos pandimensional”.

Existem livros ou escritos especiais que o inspiraram no trabalho de Reinkaos?
Nödtveidt: “O conceito de Reinkaos é baseado no livro Liber Azerate e nos ensinamentos da MLO”.


Dissection sempre foi sobre a busca de aperfeiçoamento (perfeição), progressão e evolução. Sua música é uma verdadeira representação de seu espírito interior e vontade. Você pode nos dizer por que essas coisas são tão importantes não apenas para o Dissection como uma entidade, mas para cada um de vocês individualmente como satanistas anti-cósmicos? Você vê as qualidades como uma conquista que todos os satanistas anti-cósmicos devem buscar?
Nödtveidt: “Melhoria, progressão e evolução fazem parte do caminho para a libertação e, portanto, podem ser vistas como qualidades que todos os satanistas deveriam buscar”.

Que conselho (se houver) você daria a alguém que tenha interesse no satanismo anti-cósmico?
Nödtveidt: “Estudar tudo o que eles conseguirem conectar com a tradição e colocar em prática o que aprendem”.

Qual a importância que você dá para a condição física para o satanista sério?
Nödtveidt: “O que deveria ser mais importante para um satanista é a condição espiritual”.

O que exatamente significa a fórmula da música ‘Starless Aeon’: Dies Irae, Dies Illa, Solvet Cosmos In Favilla. Vocamus Te Aeshma Diva !?
Nödtveidt: “O dia da ira, naquele dia, dissolverá/reduzirá o cosmos a cinzas. Invocamos à Aeshma Diva! (Aeshma-Diva significa” O Deus da Ira “em persa)”.

Dissection desempenha um papel importante para o MLO, por quê?
Nödtveidt: “O MLO desempenha um papel importante para o Dissection. E mesmo que o Dissection seja a unidade de propaganda sônica do MLO, o MLO em si não tem nada a ver com música”.

Você tem alguma maneira especial de fazer sua música? Desde que deveria ser “mágico”?
Nödtveidt: “O processo de composição de músicas tem para mim uma função espiritual em nível pessoal, pois eles são hinos aos diferentes poderes e princípios, Deuses Sombrios, que são uma parte central da corrente 218. Liricamente, as músicas são baseadas em invocações e fórmulas que foram vinculadas às letras para evocar os poderes que representam. A teoria musical oculta foi aplicada no processo de composição das músicas como um meio de carregar simbolicamente suas estruturas, além de terem sido inspiradas em idéias científicas, como a teoria das cordas etc. As músicas foram todas escritas com a intenção de usar sons e vibrações como uma ferramenta anti-cósmica e todas foram conscientemente criadas para serem os vasos desses poderes “.

O que você tem a dizer às pessoas que não acreditam em “mágica” ou ocultismo?
Nödtveidt: “Nada. As pessoas podem acreditar ou não acreditar no que querem. Eu não poderia me importar menos.”

Você pode falar sobre sua própria gravadora, a Black Horizon Music?
Nödtveidt: “Formamos nossa própria gravadora, Black Horizon Music, com a necessidade de assumir o controle de nossos próprios negócios e fazer as coisas do nosso jeito, sem compromisso.

O que você acha da cena do black/death metal? O Dissection parece seguir seu próprio caminho, além dessa cena? É realmente assim e por quê?
Nödtveidt: “Você está certo, e isso é simplesmente porque tocamos “música satanista”. Seguimos nosso próprio caminho nesse aspecto e não precisamos fazer parte de nenhuma cena musical/metal. Na verdade, nos distanciamos dela na maior extensão. Para nós, não há cena da qual fazer parte, nada com o qual nos identificamos. O que é aquilo? “Death metal”, no que me diz respeito, não tem nada a ver com adorar a morte, como era de acordo com certas pessoas, e ninguém daqueles que começaram o “black metal” também eram satanistas, e assim como as bandas de hoje, foi apenas um truque com suas letras e imagens. Como os membros da Dissection pertencem ao culto de Satanás-Lúcifer e ao culto necrosófico do Senhor da Morte, escolhemos rotular nossa música “Anti-Cosmic Metal of Death” para mostrar a direção espiritual de nosso trabalho. Não pertencemos à cena musical atual.”

Como você vê a recepção de sua música real após quase 11 anos de silêncio?
Nödtveidt: “Estou muito satisfeito com a forma como o álbum foi recebido até agora, tanto por quem gosta e entende como por quem não entende. Quanto a quem não entende, o álbum nunca foi feito para eles. Com a música como uma ferramenta ritual, pretendemos alcançar apenas aqueles do mesmo sangue espiritual que o nosso. Aqueles que conseguem encontrar a essência por trás das formas da música. Para todos os outros, a música ainda pode ser sons que eles podem gostar ou não.”

O que está por vir para o Dissection, mesmo nesses primeiros dias do lançamento de Reinkaos?
Nödtveidt: “Toda jornada termina e agora estamos chegando ao fim da linha com Dissection, mas ainda pretendemos deixar nossa marca final, apresentando o material de Reinkaos ao vivo”.

Ultimamente, tenho um sentimento tão estranho que o Dissection se sairá após o Midsummer Massacre. Quero dizer, o que mais depois de Reinkaos, o que mais depois do grande retorno?
Nödtveidt: “O que temos à nossa frente agora são alguns concertos extremamente selecionados que marcarão o fim do Dissection, dos quais o Midsummer Massacre do Dissection na Suécia em 24 de junho será o único concerto europeu, bem como também faremos nosso primeiro e último concerto em Israel, assim como dois shows finais no continente americano.

Atingi as limitações da música como uma ferramenta para expressar o que quero expressar, para mim e para os outros que me interessam, e agora passarei para outros domínios da prática. Reinkaos tem sido nosso único foco por um período tão longo e todo o trabalho e dedicação fanática colocados na banda por cada membro foram direcionados para este álbum. Com o Reinkaos finalmente gravado e lançado, também percebo que não me resta mais nada com o Dissection. Conseguimos nossa tarefa de manifestar, em essência, um registro verdadeiramente satânico abençoado pelos deuses das trevas e conseguimos com nosso objetivo manifestar uma banda verdadeiramente satânica! Meu objetivo era trazer de volta o Dissection com força total e torná-lo a unidade satânica que eu sempre quis que fosse e a ferramenta para concluir o trabalho de magia negra pessoal que foi iniciado muitos anos antes. Com Reinkaos, tudo isso foi alcançado e estou muito, muito satisfeito com o resultado. Nem seria desejável que eu continuasse, já que tudo o que eu sempre quis expressar está lá. É por isso que agora decidimos que este é o momento de seguir em frente e onde o Dissection não será mais uma banda ativa. Portanto, é uma grande vitória para mim ir além dessa fase do devir pessoal. Com “Reinkaos” chegamos ao capítulo final. O trabalho do Dissection está concluído e este é o nosso legado. Quero agradecer aos meus irmãos em batalha, Set e Tomas por tornar isso possível. Salve Satan! Salve Azerate 218!”

Publicada originalmente em http://bravewords.com/news/dissection-final-interview-with-jon-nodtveidt-available
Traduzida por: 𝕸𝖆𝖍𝖆𝖗𝖆𝖓𝖞
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quinta-feira, 13 de junho de 2024

BILLY SHEEHAN CHALLENGES BASS PRODIGY ELLEN ALAVERDYAN TO PERFORM HER 10 FAVOURITE METAL / HARD ROCK BASSLINES (VIDEO)





BILLY SHEEHAN CHALLENGES BASS PRODIGY ELLEN ALAVERDYAN TO PERFORM HER 10 FAVOURITE METAL / HARD ROCK BASSLINES (VIDEO)



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Twelve year-old bassist Ellen Alaverdyan, who has gained a following on YouTube, was recently challenged by legendary bassist Billy Sheehan (Mr. Big, Winery Dogs, Talas) to perform her 10 favourite metal and hard rock basslines. Check out the clip below featuring songs from Dream Theater, Symphony X, Muse, Black Sabbath, Billy Sheehan, Tool, Metallica and more.



Back in 2022, Ellen met guitar legend Steve Vai at his Harmony Hut studios. Later in the year she jammed with Vai and his band live on stage. Her father shared behind-the-scenes clips and footage from the show.

LIVE REVIEW: Brujeria @ Slay, Glasgow




DEATH METALGRINDCOREHARDCORELIVE REVIEWSPHOTO GALLERIESREVIEWS


Time to roll some joints! The Latin Americans in the death metal cartel BRUJERIA have found the road back to Glasgow on their current European tour. These Mexican loyalists are known for their riotous and downright fun live spectacles. They’re one of these groups where any metalhead who hasn’t encountered a single note of their narcotic cacophony can leave an enthusiastic convert. Slay is once again host to another night of death/grind fit for a king.



Borstal live @ Slay, Glasgow. Photo Credit: Duncan McCall

Partners in crime for the headliners are the UK hardcore gang BORSTAL, a relatively new group formed in 2019, featuring ex-BRUJERIA drummer Nick Barker (who isn’t performing tonight), vocalist Pierre Mendivil from KNUCKLEDUST and guitarist Lee Kitchner from DRIPBACK. The sprightly act force-feeds the punters a metalised take on hardcore punk. This means an inventory full of bruising d-beats, gang shouts and fat grooves that smoothly translate into the live environment.



Mendivil spends a significant portion of the set getting down and dirty in the crowd, shouting in the moshpit and throughout the front of the crowd. He opens a song by giving a shout out to the musicians, writers, artists and ballerinas, the latter occupation receiving the heartiest applause from the punters. He implores everyone to find a creative outlet in these trying times. Slay‘s sound only sharpens their punk assault and the audience is very receptive, moshing and cheering after each song. Aside from Mendivil (who needlessly apologises for taking some weed cakes before the show that were fucking him up), the remainder of the band’s presence feels slightly underwhelming for the frantic tunes they’re serving up. Nonetheless, the audience’s enthusiasm only increases as the band ploughs on.

Rating: 6/10Brujeria live @ Slay, Glasgow. Photo Credit: Duncan McCall

When BRUJERIA plant a Mexican flag on a flagpole with a model disembodied head of the unfortunate decapitation victim from their Mantando Güeros album art on stage, you know it’s going to be a show to remember. Donned in bandido-style bandanas covering the lower half of their face, they strike a deep impression. Their energy is infectious off the bat, aided by not one or two but three frontmen. Naturally, this dynamism transfers to the crowd who are eager to transform an enormous portion of Slay into a mosh pit. Of course, this is peppered by a semi-permanent torrent of crowd surfers and stage divers to BRUJERIA‘s delectably repulsive death grind.



Given the concise nature of grindcore, the songs feel like a thousand fists to the face. They’re ugly, punchy, groovy and breakneck-paced. In between songs, the three vocalists, Juan Brujo, Pinche Peach, and El Sangron, ramble in alternating Spanish and English. The banter doesn’t last too long before they torpedo into another Hispanic anthem. While their songs shouted and growled in Spanish, the language barrier doesn’t prevent monolingual folks chanting along to many choruses, including Chinga de mecos, Castigo del brujo, La migra (Cruza la frontera II) and Consejos narcos. The grittiness of the original versions of the older songs fades live, but this serves the more friendly camaraderie of the concert. Last year birthed BRUJERIA‘s first full-length release in seven years, Esto es Brujeria. The title track opens the set, while Mexorcista and Mochado promote the album later on.Brujeria live @ Slay, Glasgow. Photo Credit: Duncan McCall

It’s hard not to find these hombres locos totally endearing. Piche Peach requests a joint from the audience and receives one. Without hesitation, he lights up onstage and passes it around to the other band members, smoking ban be damned. The best moment of the show is when BRUJERIA launch into the song Mantando Güeros, commanding a tidal wave of crowdsurfers and a staggeringly enormous moshpit. Juan Brujo and El Sangron unsheathe and wave their machetes, while Piche Peach wields the severed head. This is followed by the whacky Marijuhana, the Hispanics’ rendition of Macarena, seducing huge swathes of the crowd into beer-glazed dancing. Not your average death/grindcore activity, but BRUJERIA aren’t your average death/grind band. This was a severely ludicrously entertaining night all round. These cabrones are amazingly consistent at providing a killer live show. Viva la raza!



Rating: 10/10

Check out our photo gallery of the night’s action in Glasgow from Duncan McCall here:























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