domingo, 17 de março de 2024
Review: Bruce Dickinson – The Mandrake Project (2024)
Review: Bruce Dickinson – The Mandrake Project (2024)
Há um intervalo de dezenove anos entre o novo álbum de Bruce Dickinson e o seu trabalho solo anterior, Tyranny of Souls, lançado em 2005. Praticamente uma vida. E não é preciso pensar muito para perceber que todo esse hiato afasta The Mandrake Project da sonoridade presente nos discos anteriores de Bruce. Ou seja, nada do metal contemporâneo e com guitarras afinadas em tons mais baixos de The Chemical Wedding (1998) e Tyranny of Souls, e nem mesmo do retorno à sonoridade clássica do metal britânico que ouvimos em Accident of Birth (1997). The Mandrake Project vai por outro caminho, e isso é muito bom.
Sétimo álbum de Bruce Dickinson, The Mandrake Project retoma a parceria do vocalista com Roy Z, guitarrista que é o grande parceiro criativo de sua carreira solo e também assina a produção. Ao lado dos dois temos o tecladista italiano Mistheria e o baterista norte-americano Dave Moreno, conhecido pelo seu trabalho no Puddle of Mudd. Também participam do álbum o guitarrista grego Gus G (Firewind, ex-integrante da banda de Ozzy Osbourne, que faz o solo de “Eternity Has Failed”) e o guitarrista suíço Chris Declercq (que já trabalhou com Lemmy e Blaze Bayley e sola em “Rain on the Graves”).
Bruce explora nas letras temas como alquimia, misticismo e ocultismo, assuntos recorrentes em sua obra tanto solo quanto no Iron Maiden. Já musicalmente, as dez faixas são menos pesadas que os três trabalhos anteriores do vocalista, e apresentam influências que vão do hard e metal clássicos dos anos 1970 até elementos que remetem ao rock progressivo, uma das paixões do cantor. As canções não pisam no acelerador e possuem andamentos mais moderados, característica que também vem ocorrendo com o Iron Maiden já há alguns anos. E, por mais que tal afirmação seja quase um clichê, The Mandrake Project não é um álbum para ser ouvido na correria do dia a dia e demanda mais do que apenas uma audição para ser assimilado em toda a sua complexidade e grandiosidade.
De modo geral, a impressão que The Mandrake Project transmite é a de que Bruce Dickinson olhou para as canções mais atmosféricas de sua discografia, como a dobradinha “Omega” e “Arc of Space” de Accident of Birth e “The Alchemist” de The Chemical Wedding, como ponto de partida para a sonoridade do novo disco. The Mandrake Project não soa como um álbum de heavy metal em sua totalidade, e, quando faz isso, soa como um trabalho nada tradicional de metal. Isso não quer dizer que o disco não tenha peso, muito pelo contrário, mas o peso vem acompanhado de passagens mais contemplativas, sempre com o alto grau de dramaticidade que envolve qualquer trabalho com a voz de Bruce. Traduzindo: tá esperando um novo Accident of Birth? Não irá encontrar. Um novo The Chemical Wedding? Muito menos. Algo parecido com a fase clássica ou até mesmo com os discos mais recentes do Iron Maiden? Também não é nada disso.
The Mandrake Project é um álbum com características próprias e bem particulares, que mostra um dos maiores vocalistas da história do rock totalmente à vontade para experimentar e fazer a música que bem entende, no alto de toda a experiência e segurança que os seus 65 anos de vida e mais de quarenta de estrada proporcionam. Um álbum de um artista que buscou, de forma consciente, não se repetir e entregar o que já havia feito antes. Bruce quis fazer algo novo em The Mandrake Project, e isso, por mais que seja arriscado e proporcione alguns inevitáveis deslizes, é sempre louvável.
“Afterglow of Ragnarok” abre o disco com um belo riff e é uma das grandes músicas do álbum. “Many Doors to Hell” possui um clima mais hard e um refrão festivo que nos leva aos tempos de Tattooed Millionaire (1990), primeiro álbum solo de Bruce Dickinson. “Rain on the Graves” traz Bruce mais narrando a letra do que cantando, e essa escolha acentua o clima dramático da faixa. Já “Resurrection Men” é um hard rock com uma pegada meio anos 1970, com direito a uma parte central mais cadenciada e com muito peso, além de entregar aquele que é, provavelmente, o refrão mais grudento do disco. Em “Fingers in the Wounds” temos uma canção mais dramática, com direito a piano ao fundo e uma interpretação ótima de Bruce. Essa música apresenta também trechos orquestrados que acentuam ainda mais a teatralidade, além de uma levada meio latina na parte final.
“Eternity Has Failed” é a versão de Bruce Dickinson para a canção que abre o álbum The Book of Souls (2015), do Iron Maiden, lá intitulada como “If Eternity Should Fail”. Essa faixa nasceu como uma música para o futuro álbum do vocalista, mas Steve Harris a ouviu na época e gostou muito, convencendo Bruce a levá-la para o Maiden. A versão presente em The Mandrake Project é mais crua e menos classuda que a gravada pelo Iron Maiden, e fica abaixo da que está em The Book of Souls, que na minha opinião é uma das grandes músicas da fase sexteto da banda inglesa.
Em “Mistress of Mercy” temos não apenas uma das melhores faixas do álbum, como uma das melhores músicas gravadas por Bruce Dickinson em toda a sua carreira solo. As guitarras de Roy Z estão excelentes e alternam peso e melodia, tudo com um clima épico e ao mesmo tempo meio atmosférico. Já “Face in the Mirror” não mantém o alto nível e é uma das tradicionais baladas presentes nos álbuns solo do vocalista, porém muito abaixo não só das demais faixas do disco mas também de todas as baladas dos álbuns anteriores de Bruce. Além disso, traz um refrão fraco e que se repete infinitamente. Fazendo uma ligação com os trabalhos anteriores, “Shadow of the Gods” tem em sua frase inicial um trecho da letra da canção “The Chemical Wedding” e possui um clima sombrio e denso que chega a remeter a “Man of Sorrows”, de Accident of Birth, com direito a um grande riff de Roy Z na parte final e Bruce soltando a voz e beirando até mesmo um surpreendente gutural. Uma curiosidade é que essa música foi escrita para o projeto The Three Tremors, cuja ideia era reunir Bruce, Rob Halford e Geoff Tate – ou Ronnie James Dio, dependendo da fonte – em um álbum conjunto.
O disco fecha com “Sonata Immortal Beloved”, canção com quase dez minutos inspirada na atemporal “Moonlight Sonata” de Beethoven, uma das mais belas e famosas peças para o piano da história da música, e também no filme Immortal Beloved, lançado no Brasil como Minha Amada Imortal em 1994. Um encerramento perfeito para a proposta que o disco entrega.
The Mandrake Project é um álbum pretencioso e grandioso, como tudo que envolve Bruce Dickinson. O vocalista está cantando de forma irretocável, com uma performance que alia técnica e emoção de forma perfeita. As canções fogem, de modo geral, da sonoridade mais tradicional do metal, e isso não é nada surpreendente pelo próprio histórico dos álbuns solo de Bruce, que já gravou discos como Skunkworks (1996). Trata-se de um trabalho criado por um músico que esbanja maturidade e pode se dar ao luxo de produzir exatamente a música que está afim de fazer, sem se preocupar com pressões da gravadora ou dos fãs. Bruce, e o próprio Iron Maiden, alcançaram esse direito ao longo dos anos, e é muito bom ouvir esse privilégio sendo colocado em prática.
Os melhores álbuns solo de Bruce Dickinson seguem sendo Accident of Birth e The Chemical Wedding. Porém, The Mandrake Project é um dos discos mais corajosos e independentes de Bruce, justamente pela liberdade que o vocalista conquistou de fazer somente aquilo que deseja.
Edição brasileira lançada pela BMG em um digisleeve de três faces, com encarte de vinte páginas, verniz aplicado na capa e tiragem inicial de duas mil cópias
sexta-feira, 15 de março de 2024
Simone Simons conta como é estar no Epica com seu ex-namorado, Mark Jansen
Quando o Epica iniciou suas atividades, a vocalista Simone Simons e o guitarrista/vocalista Mark Jansen mantinham um relacionamento amoroso. O namoro durou até 2005. Porém, a parceria profissional se mantém até hoje, bastante frutífera e bem-sucedida.
“Quando decidimos terminar, quisemos preservar a banda porque era algo especial. Acho que nós dois éramos profissionais o suficiente, mesmo que às vezes fosse difícil. Mesmo que a relação não tenha funcionado, ainda queríamos lutar pelo que pensávamos ser algo único e especial que tínhamos no Epica. E acho que isso nos manteve juntos. E agora somos bons amigos. Então, tudo bem. Águas passadas.”
Presente na conversa, Mark apenas disse “eu concordo” após o fim da explanação.
Somos amigos muito próximos. Eu estava conversando com ela, tipo, há uma hora. A gente se entende. Fico muito feliz que tenha funcionado desse jeito. O Epica é nossa paixão, nosso amor e jamais desistiríamos só porque nosso relacionamento chegou ao fim. Além disso, nos tornamos grandes amigos. É ótimo. Sou muito grato por termos conseguido resolver as coisas dessa maneira.”
E quando a banda explora a grandeza épica do death/doom, como no 7:10 “Unmerciful” e no massivo encerramento instrumental “...Evocation (The Rebirth)”, aí está, a glória que eles são capazes de, e então ele é triturado e reduzido a pó antes de outro solo de mergulho derreter rostos na noite boa e escura.
A História do Heavy Metal – Capítulo : O Black Metal
A História do Heavy Metal – Capítulo : O Black Metal
Assim como o death metal, o thrash em suas facetas mais extremas foi a raiz para o desenvolvimento do mais polêmico e controverso subgênero do metal: o black metal. A música é caracterizada por andamentos rápidos, vocais rasgados, vocais guturais, guitarras altamente distorcidas tocadas em tremolo picking, uso de blast beats pela bateria, álbuns com produção lo-fi e estruturas sonoras não-convencionais. É um estilo sombrio, cru e agressivo que incorpora em suas letras temas como satanismo, anticristianismo e paganismo, sendo considerado usualmente o gênero musical mais extremo. Além disso, músicos do gênero costumam usar corpse paint e pseudônimos.
O black metal é tanto um gênero como uma ideologia. A noção principal da banda típica de black metal é ser tão diferente do gênero mainstream do metal quanto pode ser. Isso pode envolver opiniões anticristãs, satanistas ou pagãs sobre a vida (especialmente dentro de suas formas mais antigas). O black metal é um ambiente bastante hostil, especialmente durante a segunda onda do gênero na década de 1990.
A raiz de todo o mal
O black metal pode creditar suas origens à duas ondas. A primeira brotou do thrash metal e veio de bandas como Kreator, Slayer ou Discharge. Este novo sentimento de agressividade no metal inspirou muitas bandas a tornar este estilo ainda mais e mais escuro em um domínio intitulado black metal. A banda que é frequentemente citada como a primeira de black metal é o Venom, que cunhou o termo como título do seu segundo álbum, Black Metal (1982). O álbum foi visto como de mais baixo orçamento que a maior parte do thrash metal durante este período e utilizou letras satânicas, o que muitas bandas durante este período certamente não estavam fazendo. Este disco foi considerado chocante e bastante controverso quando foi lançado, mas como o tempo progrediu tornou-se um clássico do metal, e o Venom é agora considerado tão influente quanto muitas das bandas da cena thrash durante este período.
O Venom ainda é considerado thrash metal no entanto, apesar de terem adicionado elementos mais extremos à sua música. Coube à banda sueca Bathory continuar o progresso do gênero a partir desta origem, e a banda é creditada por ter influenciado uma grande parte da cena escandinava do black metal mais tarde dentro do gênero. O vocalista Quorthorn também é creditado com o uso dos vocais penetrantes que vieram se estabelecer no black metal. A banda tocou em seus primeiros quatro álbuns, incluindo seu debut, Bathory (1984), esse tipo de som, no entanto veio a uma mudança para um estilo mais viking metal em Blood Fire and Death (1988). Ainda é importante notar a influência que o Bathory deu ao gênero e, sem sua existência, o black metal provavelmente não existiria.
Também é importante notar o trabalho de Thomas Gabriel Fischer (Tom G. Warrior), que trouxe duas das bandas mais influentes durante este período, Hellhammer e Celtic Frost. Ambos os grupos influenciaram o estado do black metal (e do metal extremo como um todo). Ele influenciou mais elementos orquestrais e expansivos para o black metal e fez com que o gênero tivesse um senso de agitação para se expandir e crescer. Ele também continua a fazer música com sua banda atual, o Triptykon e, felizmente, o mundo do metal ganhou um dos seus maiores ícones. Finalmente, o Mercyful Fate deu à luz a imagem que é vista dentro do black metal, com seu líder King Diamond usando um dos primeiros sinais de corpse paint. A inspiração para o black metal em sua forma atual é bastante óbvia e pode ser vista facilmente, mesmo no mais leve olhar.
Mais do que peso, desespero
A instrumentação é muito importante para o black metal, com os guitarristas preferindo muito mais agudos dentro de seu som e uma sensação de distorção pesada. A guitarra também é tocada com um tremolo sem escolha. As guitarras usam uma dissonância junto com certas escalas, progressões de acordes e intervalos que só podem ser atribuídos ao black metal. O solo de guitarra e o ajuste baixo de guitarra também são raros dentro do gênero, mas é algo que pode ser visto dentro de sub-gêneros mais amplos do black metal, como o symphonic ou progressive black metal. O trítono é também um símbolo-chave do black metal.
O baixo é visto como primitivo e não melódico correspondente ao sentido das guitarras, o baixo também será normalmente silenciado em relação à guitarra e afinado muito baixo. A bateria no black metal é onde a velocidade é inculcada dentro do gênero, normalmente sendo tocada a uma velocidade ultrassônica com batidas explosivas que ocupam a maioria do som da banda. Isto é algo que tem prosseguido com as raízes do gênero no thrash metal e simplesmente expande o trabalho de bandas como Slayer e Venom, que se acredita inspirar grande parte da cena black metal. Muito do black metal ignora a estrutura de canções convencionais, bem como levando ao som de muitas seções instrumentais longas e repetitivas dentro de grande parte do gênero.
O que as pessoas atribuem ao black metal no entanto é o vocal, e isso é algo que é visto como extremamente importante dentro da cena. Bandas dentro deste estilo tendem a preferir um sentido áspero e agudo de gritos que muitas vezes se afasta do gutural do death metal – este estilo de canto pode ser usado dentro do black, mas realmente como uma pequena característica ao invés da marca do cantor. Muitas bandas são creditadas como inspiração desta forma de vocalização, mas um grande exemplo de ter influenciado este gênero é Quorthorn, do Bathory.
A ideologia de muitas bandas, muitas vezes, reflete seus shows ao vivo. Em vez de querer entregar um show bem produzido ou estabelecido, como uma banda como o Kiss, por exemplo, muitos dos ideais originais foram ou não executar ao vivo ou tratá-lo como uma experiência ritualística. O Gorgoroth é um desses exemplos de uma banda que faz isso, no uso de cabeças de animais, crucifixos de cabeça para baixo e armamento medieval ocupando uma boa parte de seus cenários. A banda também adorna o traje típico do black metal, com botas de combate pretas, cintos de bala e pulseiras de punho que ocupam boa parte de sua roupa.
A principal imagem do black metal, no entanto, é realmente o uso do corpse paint. Um desenho facial preto e branco, muitas vezes complementado por vermelho (para simbolizar o sangue). A imagem significa muito dentro da cultura black metal e muitas bandas a enxergam como dando uma aparência demoníaca para representar uma imagética mais anti-establishment. Este é mais um costume do que uma regra, no entanto, já que muitas bandas que usam corpse paint o fazem por razões diferentes do que os principais grupos da segunda onda do black metal – que veremos adiante.
Finalmente, o sentido tradicional do black metal vem de sua produção musical. Muitos álbuns no início da década de 1990 tinham capas minimalistas que continham imagens xerocadas e extremamente simplistas. Isto é visto como uma reação ao death metal durante este período, que usava um trabalho de arte extremamente elaborado. Muitos puristas desta cena usaram esse estilo de imagens, enquanto muitas bandas se desviaram disso. Certas obras de arte foram vistas como iconografia e um senso de criatividade.
Em outras épocas, o clássico do Emperor, In the Nightside Eclipse (1994) e outras capas de álbuns foram provocaram reações, como In Sorte Diaboli, do Dimmu Borgir. Em conclusão, não há um estilo definido de imagens do black metal, mas olhando para o mais purista e aqueles que se recusaram a expandir o limite do que o black metal é, muitas vezes há uma certa imagem que é atribuída a ele.
Quando o black metal começou, o gênero foi visto como bastante impopular e por isso os artistas muitas vezes gravaram em estúdios de orçamento extremamente baixo (ou mesmo em suas casas, em alguns casos) e a partir disso seus álbuns ganharam um som distintivamente “lo-fi”. Muitas bandas, quando o gênero tornou-se popular na Noruega, mantiveram-se nesta crença e gravaram seus álbuns na mesma forma de baixo som, incluindo Transilvanian Hunger (1994), do Darkthrone. A banda usou esse método para retornar às raízes do gênero e dar um som clássico ao seu álbum. Novamente, isso é algo que é visto como um tema do black metal, mas não uma regra, muitas bandas se afastaram disso (especialmente as bandas mais tardias, como Dimmu Borgir ou Cradle Of Filth).
A segunda onda do black metal e o black metal norueguês
A esta altura se pensava que o black metal estava morrendo, pelo menos dentro da sua então forma atual, com jornalistas importantes como Metalion da fanzine Slayer escrevendo “a última moda das bandas de black satânicas parece ter acabado”. A tradição do black metal recusou-se a morrer, no entanto, com várias bandas que o alimentaram. Estes incluíram Sabbat e Morbid Angel. A banda japonesa Sigh também estava fazendo grande barulho no black metal e teve contato regular com as primeiras bandas norueguesas. Seu clássico Scorn Defeat (1993) traz os primeiros sinais de que a primeira geração terminou e finalmente evoluiu para a segunda.
Pouco antes da segunda onda surgir na Noruega, álbuns importantes vieram de bandas como Rotting Christ, Blasphemy e Von, que mais do que certamente ampliaram o som, tornando mais fácil para essas bandas continuarem. Isso permitiu que bandas mais novas tomassem o gênero em certa direção durante o início dos anos 1990. Estes incluem algumas das bandas lendárias que conhecemos hoje como Immortal, Mayhem e Emperor. Oystein Aarseth (Euronymous), do Mayhem, é citado como tocando um novo estilo de guitarra que é mais associado com o black metal atual e o que muitos consideraram ser o estilo mais recente. Os grupos deste período fizeram a imagem do corpse paint o seu padrão e fizeram muito de sua música ir de encontro ao que era visto como uma forma opressiva do cristianismo na Noruega. Isso também deu origem a muitas das críticas que o gênero começou a tomar durante este período, e muitas das controvérsias que causou.
Euronymous também é creditado por abrir uma loja de discos em maio/junho de 1991 intitulada Helvete (“hell” quando traduzido para Inglês) em Oslo. Tornou-se um dos lugares mais visitados na Noruega para o black metal e é onde muitas vezes bandas como Mayhem, Burzum, Emperor e Thorns se reuniam. Euronymous também iniciou uma gravadora chamada Deathlike Silence Productions, que trabalhou com grupos como Sigh, Enslaved e Mayhem.
Morte e insanidade no black metal
Infelizmente, o vocalista conhecido como Dead (Per Yngve Ohlin), do Mayhem, cometeu suicídio na casa da banda em 1991. Os músicos companheiros descrevem o vocalista como estranho e deprimido. Ele costumava enterrar suas roupas antes de se apresentar para certificar-se de que ele parecia morto e cortava seus pulsos no palco. Ele também é creditado pelo baterista do Mayhem como sendo o primeiro a usar corpse paint. Ele foi encontrado por Euronymous com fendas nos pulsos e um tiro na cabeça. Ele também escreveu uma nota de suicídio, declarando que estava arrependido por ter disparado a arma dentro de casa e escreveu uma nota pedindo desculpas pelo sangue. Euronymous comprou uma câmera descartável e tirou uma foto do corpo de Dead antes de fazer qualquer outra coisa com o vocalista. A imagem, na verdade, tornou-se a capa para o álbum vivo Dawn of the Black Hearts (1995).
Outras histórias surgiram que Euronymous tinha feito realmente um guisado dos pedaços do cérebro de Dead e deu partes de seu crânio a outros magos do black metal que julgou serem “dignos”, na forma de colares. Ele também usou a morte de Dead para dizer que ele cometeu suicídio porque o black metal tinha se tornado muito moderno e comercializado.
Outro momento importante no black metal veio dos incêndios em igrejas em 1992. Isto aconteceu de 1992 a 1996, com pelo menos cinquenta igrejas queimadas dentro desse período. A primeira igreja a ser queimada foi a Igreja Fantoft Stave, que se acredita ter sido causado por Varg Vikernes, do Burzum. Este caso nunca foi confirmado e ele foi julgado inocente, mas os motivos para a acusação estavam lá, uma vez que a capa do álbum Aske (1993) mostrava as cinzas da do incêndio, com a tradução em inglês do álbum sendo "cinzas".
Vikernes foi considerado culpado de queimar a Holmenkollen Capela, a Igreja Skjold e a Igreja Asane. Vikernes e Euronymous também são creditados pelo planejamento da bomba na Catedral de Nidaros, que aparece na capa do álbum do Mayhem, De Mysteriis Dom Sathanas. O baterista do Mayhem, Hellhammer, também planejava queimar mesquitas e templos hindus com base em que eles eram estrangeiros, mas isso nunca chegou a acontecer. Vários músicos cometeram queimas de igrejas no entanto, como Faust e Samoth (Emperor), e Jorn Inge Tunsberg (Hades Almighty). Os membros da cena sueca começaram a queimar igrejas em 1993 para coincidir com os incêndios da Noruega.
Em 1993, Euronymous e Vikernes tiveram uma discussão que resultou na morte de Euronymous. Em 10 de agosto de 1993, Vikernes e Snorre Ruch “Blackthorn” (Thorns) dirigiram de Bergen para Oslo. Um confronto estourou entre Vikernes e Euronymous, o que resultou em Euronymous sendo esfaqueado até a morte. Seu corpo foi encontrado fora de seu apartamento com 23 feridas da facada – dois na cabeça, cinco no pescoço e dezesseis nas costas. É debatido qual foi a causa do assassinato, desde uma luta de poder sobre o contrato que o Burzum tinha assinado com a Deathlike Silence Productions, até Vikernes acreditando ter se defendido de Euronymous. A história teve várias versões e poderia ser objeto de um capítulo inteiro. Vikernes foi preso em 19 de agosto e condenado a 21 anos em maio de 1994.
Ele foi condenado à prisão pela queima de quatro igrejas, o assassinato de Euronymous e portar 150 quilos de explosivos. O álbum do Mayhem, De Mysteriis Dom Sathanas, apresenta Euronymous na guitarra e Vikernes no baixo. A família de Euronymous foi contra a inclusão de suas peças de baixo no álbum e pediu para serem regravadas, mas o baterista Hellhammer respondeu dizendo:
“Achei apropriado que o assassino e a vítima estivessem no mesmo disco”.
Vikernes foi libertado da prisão em 2009 e tanto o Mayhem quando o Burzum ambos continuam a fazer música até hoje.
A história continua
O que muitos ignoram é a cena que estourou na segunda onda do black metal fora da Noruega, já que o país é visto como mais de uma história de terror. A Polônia teve bandas como Behemoth e Graveland, a França apresentou grupos como Mutilation e Vlad, a Bélgica teve grupos como Ancient Rites e Enthroned e bandas como Black Funeral e Judas Iscariot estavam fazendo ondas dentro dos Estados Unidos.
A Inglaterra também estava fazendo grande sucesso com sua cena black metal com grandes nomes como o Cradle Of Filth. Isso só foi visto em seu primeiro demo e álbum de estreia The Prince of Evil Made Flesh (1993), já que a banda abandonou suas raízes black metal no início e foi por um caminho mais gothic metal. O grupo é considerado um dos mais bem sucedidos de metal extremo e ainda estão tocando em grandes festivais em todo o mundo até hoje.
Nas origens do black metal cada país tinha seu próprio estilo, mas em meados dos anos 1990 muitos desses países adotaram o estilo escandinavo de black metal. O jornalista Malcom Dome, da Kerrang!, afirmou que “o black metal, como o vemos em 1998, deve mais à Noruega e à Escandinávia do que a qualquer outro país”.
Bandas mais novas de black metal também aumentaram a sua qualidade de produção e introduziram instrumentos adicionais, tais como sintetizadores e orquestras.
Muitos dos pioneiros noruegueses se afastaram do black metal, incluindo Emperor, Immortal, Dimmu Borgir e Satyricon. Muitos fãs acreditam que eles tinham se vendido e se tornado muito comercializados, mas ao fazer isso essas bandas se tornaram maiores do que nunca, eles provavelmente superaram o gênero e a partir daí desenvolveram carreiras incrivelmente bem sucedidas como bandas de metal global.
Mais profundo, mais escuro
Algumas das bandas dessa cena, no entanto, se tornaram muito mais sombrias do que nunca depois da morte de Euronymous. Jon Nodtveidt, do Dissection, ingressou na Misanthropic Light Orchestra (MLO), mas em 1997 ele e outro membro da MLO foram presos pelo assassinato de um homem de 37 anos. Foi utilizada uma estratégia de defesa porque o homem estava supostamente assediando a banda, mas devido ao fato do homem ser um imigrante homossexual, os músicos do Dissection foram acusados de ser uma banda nazista. Esta é uma declaração contra a qual Nodtveidt argumentou, sua banda sendo “apenas” nacionalista e racista. Nordtveldt mais tarde cometeu suicídio afirmando que “atingiu as limitações da música como uma ferramenta para expressar o que eu quero expressar, para mim e para o punhado de outros que me importam”, antes de dissolver o Dissection.
O Shining também se formou em 1996 e começou a escrever música sobre depressão e suicídio. Acredita-se que isso tenha sido influenciado pelo Burzum, notavelmente Filosofem (1993). O Shining é agora visivelmente uma das maiores bandas do chamado suicidal black metal.
O Watain é outro grupo a crescer desde o boom inicial do black metal. O grupo tenta se voltar para o velho estilo e tradições enquanto questiona alguns dos lados mais questionáveis do black metal. Bandas também apareceram desde então, como Wolves in the Throne Room, Destroyer 666, Melechesch, Sceptiflesh e Salem, que também ganharam atenção mainstream e agora são consideradas algumas das melhores bandas mais novas no black metal.
Como se mostrou, o black metal emergiu de países com controle religioso pesado. Muitas das bandas no underground do black metal vêm de países fortemente muçulmanos, especialmente do Oriente Médio. Janaza é um bom exemplo. Sua demo Burning Quran Ceremony (2010) certamente vale uma conferida. A cena do Oriente Médio de black metal também é extensa com bandas como Seeds of Ibilis, False Allah e Mosque of Satan. Os grupos criaram o termo “Legião Anti-Islâmica Árabe” para descrever o seu grupo de bandas e algumas novas e incríveis músicas de black metal podem ser descobertas ouvindo apenas algumas delas.
O majestoso black metal contemporâneo
Hoje, algumas bandas estão levando o que um dia foi o black metal a outro nível, um passo adiante. O Rotting Christ é uma dessas bandas. Analisem bem sua música, chamar de black metal é pouco… é outra coisa, ainda não bem categorizada. Creio que existe um movimento no metal extremo que ainda não foi “identificado” e categorizado. Além dos gregos, seus compatriotas do Scepticflesh também carregam a tocha da transformação.
Mas é, sem dúvida, o Behemoth, liderados pelo seu vocalista Adam Darski (Nergal), que tem tomado a frente do metal extremo, sendo responsável por algumas das obras mais brilhantes do gênero. Em especial The Satanist (2014), que é facilmente indicado como um dos melhores discos do gênero em todos os tempos.
Visivelmente, a imagética do black metal se transformou, e o estilo, outrora precário e cru, tornou-se sinônimo de grandiosidade e majestosidade. Um gênero como o black metal pode parecer extremista e até mesmo apenas uma ideologia vista do lado de fora, mas quando se olha mais para o gênero muito mais pode ser aprendido. O estilo da música é muito mais do que apenas um culto satânico e quando se olha em maior detalhe muitas das bandas atuais que vemos são um resultado deste estilo de música. Este gênero vai durar para sempre e contanto que tenhamos boas bandas novas empurrando o movimento, ele só vai ficar mais criativo e mais inventivo como o tempo avança.
Referências:
Burroughs, William S. Nova Express. New York: Grove Press, 1964. ISBN 0802133304
Cassidy, Bradley. A History Of Metal: Black Metal. 2016. http://www.musicology.uk.com/history-metal-black-metal
Dunn, Sam. Metal: A Headbanger’s Journey (Warner Home Video 2006).
Godla, Frank. Venom gives birth to black metal. 2011. http://www.metalinjection.net/editorials/back-in-the-day/venom-birth-black-metal
Metal Descent. Black Metal.
ALBUM REVIEWSPROGRESSIVE METALREVIEWS
From the ashes of supergroup SONS OF APOLLO rises a new and exciting venture with Derek Sherinian and Ron ‘Bumblefoot’ Thal joining forces once again. With frontman Dino Jelusick, bassist Yas Nomura and drummer Bruno Valverde along for the ride, WHOM GODS DESTROY are looking to take the metal world by storm with their highly anticipated debut album Insanium which is due for release on March 15th via InsideOut Music. What does this exciting collective have in store?
In The Name Of War commences with a jarring piano sequence before meticulously building its deranged soundscape of chaotic technicality. The groove-heavy verse riff is a certified earworm, particularly beside the powerful pipes of Jelusick. Emphatic melodies intertwine with wild unpredictability to form an exciting blueprint. Over Again offers a similarly dramatic demeanour as devilish syncopation has your head in a spin. The bass lines and drum beats locked in, in beautifully insane synchronicity, is a pleasure to experience. This mentality spills directly into the introductory segment for The Decision to further hammer home the band’s razor-sharp instrumental acumen. While maintaining the copious intricacies and flamboyance, this track brings forth an emotive narrative packed with plentiful melodies.
Crawl dives straight back into the multifaceted attack, hitting you from every conceivable angle with impressive experimentation. Find My Way Back opts for a comforting ballad approach, letting clean tones and Jelusick‘s commanding presence lead the way. Crucifier, however, has zero intention of letting you become complacent. Exhilarating aggression takes a firm grip on proceedings, injecting mindboggling complexity at every turn.
Keeper Of The Gate provides some additional addictive grooves to get your head nodding. The infectious rhythm section is sure to be a firm fan favourite. Hypernova 158 kicks the craziness up a few gears with frantic drum flourishes and waves of intense fret/key acrobatics. Complete and utter anarchy. Title track Insanium is packed with plenty of enticing qualities to give this release a satisfying send off. From the anthemic vocal work to the gnarly breakdown section, it will certainly leave a lasting impression.
Insanium is like a rollercoaster. Some will grimace in disapproval while others will happily strap themselves in for the adrenaline-fuelled thrill ride. Did this release need to be around an hour long? Probably not, but with such instrumental mastery at their collective fingertips, it is little surprise that WHOM GODS DESTROY wanted to make a statement by showcasing the bewildering array of skills and techniques at their disposal. Whether this will be a long-term project remains to be seen but if you have a soft spot for stunningly inventive progressive metal this is definitely one for the collection.
Rating: 9/10
Insanium is due for release on March 15th via InsideOut Music.
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quinta-feira, 14 de março de 2024
NEW HORIZON FEAT. AMARANTHE VOCALIST NILS MOLIN TO RELEASE CONQUERORS ALBUM IN JUNE; "DAIMYO" VIDEO POSTED
NEW HORIZON FEAT. AMARANTHE VOCALIST NILS MOLIN TO RELEASE CONQUERORS ALBUM IN JUNE; "DAIMYO" VIDEO POSTED
March 14, 2024, 15 minutes ago
news heavy metal new horizon
Jona Tee and Nils Molin are thrilled to announce the upcoming release of the New Horizon album, Conquerors, an epitome of power metal finesse, slated to hit the shelves on June 14 via Frontiers Music.
Fans can get a taste of the album's epic melodies with the lead single and video, "Daimyo", out today. Conquerors presents itself as a thematic anthology, delving into pivotal moments in history and the remarkable individuals who have shaped them. The track "Daimyo" transports listeners to 16th century feudal Japan, narrating the saga of the renowned unifier Oda Nobunaga. Watch the video below.
Following a remarkable journey that saw vocalist Erik Grönwall joining Skid Row, New Horizon's founder Jona Tee embarked on a mission to find a singer who could embody the essence of the band's next chapter. His quest led him to longtime friend Nils Molin, renowned vocalist of Dynazty and Amaranthe.
Upon encountering the band's fresh material, Molin was immediately drawn in, igniting a powerful collaboration. Reflecting on their partnership, Jona Tee shared: "At our first sit down in the studio he said ‘If I'm going to do this, I need to be 100% involved.’ Nils and I have been exploring the possibility of collaborating on a project for some time now. At first, I deemed it unlikely seeing as he’s got plenty on his plate already. However, I had to ask and was happily surprised that he considered it. And when we started bouncing ideas for lyrical themes the path forward appeared crystal clear. The die has been cast."
Conquerors marks New Horizon's sophomore album, showcasing their resilience and unwavering commitment to musical excellence. Nils's commanding vocals seamlessly intertwine with Tee's intricate melodies, resulting in a sound that is both familiar and refreshingly innovative.
Expressing his excitement for the project, Nils remarked: "My initial reaction to getting a text from Jona, asking me to sing on the new album was: Damn, I don’t have the time. But upon hearing some of the early material he was working on and after our first couple of sessions tracking vocals, effortlessly collaborating and mapping out a plan for the album, I decided that this simply needs to be done. Conquerors became a tale that grew in the making and ultimately expanding into an album way beyond my expectations, brim-packed with stellar songwriting, performances and surprise elements. If you like melodic metal - you’re in for a treat.”
With Conquerors poised for release, New Horizon is poised to ascend further in the power metal realm. Their dedication to musical craftsmanship and adaptability solidifies their position as a rising force in the genre. As they embark on this new chapter, New Horizon is prepared to conquer new frontiers and make an enduring impact on the music scene.
Tracklisting:
"Against The Odds"
"King Of Kings"
"Daimyo"
"Shadow Warrior"
"Apollo"
"Fallout War"
"Messenger Of The Stars"
"Before The Dawn"
"Edge Of Insanity"
"Alexander The Great (356-323 B.C)"
"Daimyo" video:
Re
ACE FREHLEY SHARES HALLOWEEN DRESS UP FAN MONTAGE VIDEO
ACE FREHLEY SHARES HALLOWEEN DRESS UP FAN MONTAGE VIDEO
March 14, 2024, 6 hours ago
news hard rock ace frehley kiss
Rock & Roll Hall Of Fame-inductee and original KISS guitarist, Ace Frehley, has released the new video below, stating: "So many people message me telling me they 'dressed up like me' once for Halloween. I asked fans to submit photos so I could put them into this montage. Love my fans so much!"
Ace recently topped both the Hard Music and Rock Album charts with his new album, 10,000 Volts, which was released on February 23 via MNRK Heavy.
quarta-feira, 13 de março de 2024
The Troops of Doom: programado para maio, novo álbum tem arte de capa de Dan Seagrave
The Troops of Doom: programado para maio, novo álbum tem arte de capa de Dan SeagraveCriado em
"Chapels of the Unholy", primeiro single extraído de "A Mass To The Grotesque", será lançado no dia 12 de abril | Foto: Cissa Flores
O The Troops of Doom revela que o artista gráfico britânico Dan Seagrave, responsável por artes icônicas da era de ouro do death metal, é o autor da capa do segundo full da banda, "A Mass To The Grotesque", que será lançado no dia 31 de maio pelo selo português Alma Mater Records, cujo sócio é Fernando Ribeiro, vocalista do Moonspell. "Não haveria um artista mais perfeito para pintar a capa do disco senão o ilustre Dan Seagrave, que tem seus traços firmados no gênero e é autor de inúmeras capas de álbuns do death metal que foram escola e servem de inspiração direta na música do The Troops of Doom, como Morbid Angel, Dismember e Entombed", afirma Marcelo Vasco. "Somos fãs inveterados do trabalho dele e é uma enorme honra ter uma arte dele como capa desse novo disco. É um sonho sendo realizado", acrescenta o guitarrista, que também é artista gráfico.
O título "A Mass To The Grotesque" traz o simbolismo de uma verdadeira ode ao feio, ao mal e ao temido. "Um culto ao grotesco, sobre tudo e todos que não se encaixam nos moldes de uma dita sociedade "evoluída", optando então por viver nas sombras. Uma liturgia obscura ao renegado e seus adeptos, que encontram abrigo e conforto na ausência de luz e de uma suposta ditadura da palavra divina, seja ela qual for. O grotesco é a resistência, onde nada é sagrado", descreve o guitarrista Jairo "Tormentor" Guedz.
"A Mass To The Grotesque" foi gravado em um dos maiores estúdios do Brasil, o Audio Porto, em Porto Alegre (RS), e conta com produção de André Moraes, músico, autor de trilhas sonoras para cinema, teatro e televisão, além de diretor de filmes e videoclipes. Moraes já foi indicado a um Grammy Latino e um MTV Video Music Brasil, trabalhou como produtor do álbum "Dante XXI" (Sepultura), além de ter sido responsável pela trilha sonora do filme "Lisbela e o Prisioneiro". "Estivemos no estúdio, produzindo e gravando juntos de verdade, já que nossos trabalhos anteriores foram feitos remotamente. Isso foi algo que trouxe uma riqueza ainda maior para a nossa música. O estúdio Audio Porto é considerado um dos melhores do Brasil e tivemos ainda o talento de André Moraes nos assessorando", destaca o baterista Alexandre Oliveira.
O álbum foi mixado e masterizado por Jim Morris no lendário estúdio Morrisound, na Flórida, que originou verdadeiros clássicos do death metal no final dos anos 80 e início dos anos 90. "Ter o nosso álbum mixado e masterizado nesse patrimônio do death metal da velha guarda, de onde saíram discos como 'Leprosy' (Death), 'Altars of Madness' (Morbid Angel), 'Deicide' (Deicide) e 'Arise' (Sepultura), apenas para mencionar alguns, é fantástico", conclui o vocalista e baixista Alex Kafer.
Confira o repertório de "A Mass To The Grotesque":
01. Solve Et Coagula - Introduction
02. Chapels Of The Unholy
03. Dawn of Mephisto
04. Denied Divinity
05. The Impostor King
06. Faithless Requiem
07. Psalm 7:8 - God of Bizarre
08. Terror Inheritance
09. The Grotesque
10. Blood Upon The Throne
11. Venomous Creed
O The Troops of Doom será uma das atrações do festival Summer Breeze Open Air Brasil, tocando no dia 28 de abril (domingo), ao lado de bandas como Mercyful Fate, Anthrax, Amorphis, Death Angel, entre outras. Em agosto, a banda fará a sua primeira turnê europeia, onde será uma das atrações do festival Milagre Metaleiro 2024, que acontece em Pindelo dos Milagres, em Portugal. Em breve novas datas da primeira passagem pelo Velho Continente serão anunciadas.
PRÉ-SAVE do primeiro single: https://bfan.link/troops-chapels-of-the-unholy
PRÉ-VENDA do álbum físico em https://bit.ly/49LaD1x
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