sábado, 14 de outubro de 2023

MOONLIGHT SORCERY – HORNED LORD OF THE THORNED CASTLE


MOONLIGHT SORCERY – HORNED LORD OF THE THORNED CASTLE





Finland’s Moonlight Sorcery (love that name) come in strong with their full-length debut, Horned Lord Of The Thorned Castle. Derived plenty of enjoyment from their debut EP, Piercing Through The Frozen Eternity, and while was disappointed by their second EP, Nightwind: The Conqueror From The Stars, The Finns have put it together on this wild ride I’m dubbing blackened power metal.

Dan Swanö does a masterful job at the mixing board as Moonlight Sorcery maintains that arctic, cold feel present on their first EP while also having this sense of adventure and uplifting attitude. These guys can play – the soloing is neoclassical, shredding, while also melodic – there’s hints of Malmsteen and Vai present. There’s an Immortal vibe in the lyrics and Ruttomieli’s icy shrieks stand toe-to-toe with the absolute best. The frozen black metal atmosphere is amplified by this power metal wonder; listeners will definitely be reminded of Children Of Bodom, Wintersun’s first album, and Stormkeep.

The adrenaline pumps with the nine tracks going at an up-tempo pace and the wizardry of the instrumentation makes different aspects of the rhythmic patterns and melodies stick out when re-listening. The way the music jumps out, it’s not hard to discern these guys had a ton of fun playing and recording this record. While they could hone in on a few of their ideas, the energy and memorability is off the charts. Big things are in store for them if they can continue the momentum.

EKTOMORF UNLEASH NEW SINGLE / VIDEO "I'M YOUR LAST HOPE (THE ROPE AROUND)"; VIVID BLACK ALBUM TO BE RELEASED IN DECEMBER









December 8, 2023 will see Hungary's metal frontrunners, EKTOMORF, release their brand new album offering, titled Vivid Black, via powerhouse label AFM Records! Available as CD,Vinyl and Digital formats, the pre-sale has just started at this location.

Vivid Black marks not only the already fourteenth studio album by Ektomorf, but their most brutal and darkest to date! Even after almost 30 years of an impressive career, with chart-topping album releases and countless, international tours under their belt, the band proves to sound more intense, merciless and honest than ever before.

The Corona pandemic has left its mark on the world. This was also the case with singer and guitarist Zoltàn Farkas. Due to isolation and loss, he had to fight with depression, which he processes on Vivid Black. Written in only three (!) weeks, this hateful piece of art will bang directly into yours ears and in an obscure way, gives comfort to anyone who had similar emotional difficulties during the lockdowns. At the same time, Vivid Black is a personal reckoning with everything and everyone who stirs up hate and forces people to be something they are not and do not want to be. The band's forthcoming record marks a new, honest and insanely brutal album from Ektomorf, so better get ready for the destruction that is Vivid Black!

sexta-feira, 13 de outubro de 2023

Festival Maranhão Open Air é cancelado




Festival Maranhão Open Air é cancelado
“Ressaltamos que fizemos o possível para manter o Maranhão Open Air mesmo após a baixa venda de ingressos antecipados”, diz o comunicado




O festival Maranhão Open Air que aconteceria este mês, foi cancelado. O anúncio oficial veio através de postagem feita pela produtora do evento.

“A organização do festival Maranhão Open Air 2023 (MOA) vem por meio desta nota lamentavelmente informar que o festival está cancelado. Ressaltamos que a produção fez o possível para manter o festival mesmo após a baixa venda de ingressos antecipados. Medidas como reduzir o número de bandas e reformular tudo para um dia, não foram suficientes para dar continuidade a esta edição.”

A produtora, que já havia cancelado 2 dias do evento original, passou informações sobre a devolução do dinheiro para os fãs que compraram ingressos:

“Vale a pena esclarecer que todo o dinheiro de ingresso será devolvido. Pedimos um prazo de 30 dias para o início da devolução dos ingressos, pois em virtude do alto investimento feito até agora, não será possível realizar a devolução de forma imediata.”

50 Anos de Selling England By The Pound













Qual é o grande álbum do Genesis? Se você perguntar para fãs do grupo britânico, nove a cada dez deles irão certamente responder que o grande álbum do grupo é seu quinto disco de estúdio, Selling England by the Pound, que hoje completa cinquenta anos. Foi neste disco que Peter Gabriel (voz, flautas, percussão), Tony Banks (teclados, violões, mellotron, órgão, piano), Mike Rutherford (baixo, violões, voz), Steve Hackett (guitarras, violões) e Phil Collins (bateria, percussão, voz), conquistou o mercado mundial, entrando nas listas de mais vendidos e consolidando-se como um dos mais importantes grupos do rock progressivo mundial.

O álbum é marcado por uma sequência de crescendos que começaram dois anos antes, com o lançamento de Nursery Cryme, e a consagração dos shows do grupo na turnê de Foxtrot, quando Gabriel resolveu recriar as canções do grupo em cima do palco, através de fantasias e encenações teatrais, sendo o auge das apresentações a execução da suíte “Supper’s Ready”, na qual, após diversas mudanças de fantasias, Gabriel voava sobre o palco amarrado em cordas, ou então acendia luzes ultravioleta, bem como explosões, que chocavam as plateias com as novidades.

Dois momentos de Gabriel “voando” pelo palco durante “Supper’s Ready”

Só que musicalmente, o grupo ainda buscava um formato, uma direção. Apesar do sucesso de “Supper’s Ready”, muitos julgavam que a figura de Gabriel estava carregando os demais, e foi com o objeto de apagar essa imagem que o quinteto trancou-se nos estúdios, e durante todo o mês de agosto de 1973, após muito trabalho, pariram composições que marcaram o rock progressivo, e ainda, conquistaram uma geração de jovens com um pop sutil, praticamente brega, mas que alavancou as vendas do grupo em 100%, e colocou-os no mesmo patamar dos já gigantes King Crimson, Yes, Pink Floyd e Emerson, Lake & Palmer.

Através das oito canções do LP, percebemos o como a banda cresceu e amadureceu, saindo do beat-rock dos pubs londrinos no início de sua formação, as experimentações acústicas de Trespass, até chegarmos na mistura (perfeita, diga-se de passagem) do acústico com o elétrico apresentada nos álbuns 
Nursery Cryme e Foxtrot
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Britannia, fantasia de “Dancing With the Moonlit Knight”

Todas essas características condensam-se em Selling England by the Pound, a começar por “Dancing with the Moonlit Knight”, uma das obras-primas da carreira do Genesis, com mais de oito minutos de duração, criticando e ironizando a sociedade inglesa, e que havia chegado no formato de compacto no dia 03 de agosto de 1973. Um dos principais clássicos da carreira do grupo surge com Gabriel a capella, que alterna-se entre uma introdução acústica típica de gemas como “The Musical Box” e “Supper’s Ready”, para uma sessão instrumental pesadíssima, com um solo espetacular de Hackett, empregando técnicas como arpejos, tapping e tremolo, além de uma cozinha fabulosa feita por Collins (um dos bateristas mais injustiçados da história do rock) e Rutherford. Destaque também para a utilização pela vez primeira do sintetizador 8 Voice Choir, simulando um coral.

A canção responsável por subir as vendas do Genesis vem na sequência, no caso, “I Know What I Like (In Your Wardrobe)”, um pop assustador, jamais ouvido nos discos anteriores do grupo, contando a história do jardineiro contratado para fazer oGroundskeepin (aquela jardinagem estética eternizada no filme Eduardo, Mãos de Tesoura, de 1990), e cuja letra foi inspirada na capa do álbum. Esta foi a última canção a ser composta para Selling England by the Pound, e é única canção do grupo a contar com o Sitar, instrumento que no álbum foi tocado por Rutherford. O refrão cheio de vocalizaões, o sintetizador ARP Pro Soloist de Banks e as percussões e barulhos de Collins já indicavam as mudanças que estariam por ocorrer no Genesis, e eu particularmente considero esta a canção mais fraca do LP.
Gabriel como o jardineiro de “I Know What I Like (In Your Wardrobe)” (Tony Banks ao fundo)

Por outro lado, na terceira faixa do LP, o Genesis nos propicia a Maravilha “Firth of Fifth”, a canção sobre o rio que deságua no oceano, e que é uma aurora boreal espalhada pelo mundo através das notas saltitantes do piano na introdução e do arrepiante solo de Hackett na parte central, além de uma performance perfeita de Gabriel na flauta. A mistura de sonoridades da canção cativa, e desconheço fã do grupo que não goste dessa canção criada por Banks.

O lado A é concluído com a balada “More Fool Me”, uma rara especiaria concebida pela cozinha da banda, e tendo apenas Rutherford ao violão e Collins nos vocais. O interessante dessa canção é que ela é a segunda a ter os vocais de Collins exclusivamente. Ninguém imaginava que dois anos depois, ele tornaria-se o vocalista principal do grupo.O lado A de Selling England by the Pound

É no lado B que Selling England by the Pound mostra sua força. Para começar, é um lado mais longo que o normal, com quase meia hora de duração (vinte oito minutos e quarenta segundos), com duas mini-suítes que entraram rapidamente entre as preferidas da banda. Uma delas é a que abre o lado B, “The Battle of Epping Forest”. A história das gangues rivais disputando território é marcada pelas mudanças tonais na voz de Gabriel, e também pelo andamento veloz da mesma, além das diversas variações de melodias.

No total, são doze mudanças de andamento ao longo dos quase doze minutos da canção, saindo da marcha de guerra da introdução, e passando pelo baixo sacolejante do início da letra, as vocalizações do refrão, os eletrônicos da parte central, com destaque certamente para as escalas jazzísticas de Rutherford, os curtos solos de Banks e Hackett e claro, a interpretação única de Gabriel no trecho final da canção, encarnando diversos personagens das gangues. Os teclados de Banks, cada vez mais eletrônicos, também chamam a atenção, sendo que é essa sonoridade dos teclados que iriam marcar a carreira do Genesis pós-saída de Peter Gabriel.

Segundo os músicos da banda, essa é a canção mais complicada e de difícil interpretação que o grupo gravou, seja pela enorme letra da canção (quatorze parágrafos, quase todos com mais de cinco sentenças), quanto pelas quebras de ritmo e mudanças atonais que a canção possui. Tanto que após a turnê de Selling England by the Pound, ela nunca mais foi apresentada ao vivo., mas mesmo assim, ficou eternizada como uma das melhores canções do grupo.O Reverendo de “The Battle of Epping Forest”

“After the Ordeal” é uma linda canção instrumental, na qual Hackett exibe-se em duas partes distintas, a primeira no violão clássico, acompanhado por um virtuoso arranjo de piano, e depois na guitarra, acompanhado pelo órgão, baixo e bateria, e sobre um suave andamento, arrancar lágrimas de sua Les Paul, comprovando que era capaz de soar ainda mais melodioso e dramático do que os solos de David Gilmour (Pink Floyd).

Ainda vem mais. A segunda canção mais longa da carreira do grupo, com doze minutos e treze segundos de duração, roda tranquila na vitrola, sob codinome “The Cinema Show”, e dividida em duas partes. Muitos a tem como a principal rival para “Supper’s Ready”, e realmente, “The Cinema Show” é uma épica canção, repleta de variações, foi inspirada no livro The Waste Land, de T. S. Eliot, e narra a história de Romeo e Julieta (nomes advindos dos personagens de Shakespeare), com Julieta sendo uma típica dona de casa e Romeo um pobre homem apaixonado por sua mulher, destacando a força do amor de duas pessoas destinadas a se apaixonar.

A história é contada como uma sátira a um trecho do poema de T. S. Elliot, na qual o personagem Tirésias vive um tempo como homem e depois como mulher, afim de descobrir qual dos dois sente mais prazer durante a relação sexual. As alusões estão presentes na citação “There is in fact more earth than sea” e em outras passagens da letra.

Ela começa sua primeira parte com um lindo arranjo de violões que nos remete diretamente para “Stagnation”. A voz de Gabriel soa diferente, mais angustiante, e as vocalizações de Collins dão mais dramaticidade para a canção. A guitarra de Hackett aparece com efeitos, e a mistura com o dedilhado dos violões, além de vocalizações, fazem um contra-ponto com o que já havia sido apresentado em “Supper’s Ready”, talvez por isso que os fãs tanto dividem-se entre ambas.Cédula construída para promoção do álbum

O trecho instrumental, na qual um solo de flauta é apresentado, faz uma viagem por caminhos cibernéticos de altíssima codificação, com os instrumentos comunicando-se diretamente com cada um dos neurônios do ouvinte, colocando-os em ressonância de maneira prazeirosa, atingindo o clímax pré-orgásmico nas vocalizações que encerram a primeira parte, que são daquelas para serem entoadas em praça pública por uma multidão de pessoas.

O grande momento de prazer proporcionado por “The Cinema Show” fica por conta do longo solo de sintetizador executado por Banks na segunda parte da canção. Ele domina seu ARP Pro Soloist com uma agilidade incrível, passeando seus dedos pelas teclas enquanto Collins e Rutherford comandam o andamento veloz. A melodia do tema que faz a ponte do solo foi cantada a exaustão pelos fãs por onde o Genesis apresentou a canção, e “The Cinema Show” acabou sendo eleita como a melhor performance da carreira de Banks, taco-a-taco com “In the Cage (The Lamb Lies Down on Broadway).Mike Rutherford, Phil Collins, Peter Gabriel, Steve Hackett e Tony Banks

Por fim, “Aisle of Plenty” retoma os andamentos de “Dancing With the Moonlit Knight”, com o 8 Voice Choir soando forte enquanto Gabriel comenta seus caminhos por corredores de supermercado, mas o mais importante é o sentido de loop que o tema de “Dancing With the Moonlit Knight” deixa, com o fim do álbum sendo exatamente o início (assim como foi em In the Wake of Poseidon, do King Crimson).

Os efeitos no início e no final de “I Know What I Like (In Your Wardrobe)”, simulando um cortador de grama, foram criados através de um mellotron, e quem é responsável pelos mesmos foi Gabriel, o qual brincava no instrumento enquanto Banks estava no banheiro. O single da canção (tendo “Twilight Alehouse” no lado B) alcançou o décimo nono lugar nas paradas inglesas, e chegou a ter um video-clipe para promovê-lo no programa Top of the Pops. Foi o maior sucesso comercial da era Gabriel.

Selling England by the Pound foi o primeiro disco do Genesis a alcançar o Top 5 da parada britânica chegando na terceira posição (septuagésima nos Estados Unidos, aonde conquistou ouro dezesseis anos depois). O grupo fez uma das mais longas turnês de sua carreira, começando no dia 06 de outubro de 1973 na cidade de Manchester, Inglaterra, passando por apresentações na Escócia, Inglaterra, Canadá e Estados Unidos (os dois últimos entre novembro e dezembro de 1973), novamente a Inglaterra, destacando seis noites seguidas no Drury Lane Theatre de Londres, entre 15 e 20 de janeiro de 1974, Holanda, Bélgica, Suíça, Alemanha, Itália, França (os dois últimos em fevereiro de 1974) e finalizando com uma longa excursão pela América do Norte entre os meses de março e maio de 1974, totalizando noventa e oito shows em sete meses (uma média de um show a cada dois dias).Um pouco mais da fantasia Britannia

Nessas apresentações, além das já conhecidas fantasias do homem-morcego em “Watcher of the Skies” (que abria os espetáculos), o velhinho de “The Musical Box” e as diversas fantasias de “Supper’s Ready”, quatro novos personagens adentraram para o contidiano de Gabriel em cima dos palcos. O mais famoso deles foi o Britannia, personagem que surgia na abertura de “Dancing With the Moonlit Knight” na qual Gabriel usava um capacete de Dragão Inglês, uma armadura com a bandeira do Reino Unido e um tridente. As vezes, um escudo com a bandeira do Reino Unido pintada nele, também era utilizado.

Outros personagens famosos foram o jardineiro de “I Know What I Like (In Your Wardrobe)”, com Gabriel utilizando apenas um chapéu de jardineiro, e O Reverendo de “The Battle of Epping Forest”, personagem que aparecia no meio da canção tentando apaziguar as gangues, com Gabriel utilizando uma meia cobrindo sua cabeça e face, além de gravata, um colete e (as vezes) uma cartola, sendo que no início e no final da canção, Gabriel surgia apenas com a meia cobrindo sua face, todo vestido de preto e percorrendo pelo palco fazendo encenações em alusão à letra da canção.

A capa do álbum foi pintada por Betty Swanwick, e se tornou uma das mais célebres capas do rock progressivo. Vale a pena chamar a atenção que a pintura original, chamada “The Dream”, não contém o cortador de grama, que foi inserido pela banda como uma alusão para “I Know What I Like (In Your Wardrobe)”. No Brasil, a contra-capa do LP apresenta as letras das canções, sendo nosso país o único a conter essa contra-capa, já que as letras nos demais países vinham impressas em um encarte que acompanhava o vinil. Assim, a versão brazuca é bastante procurada pelos estrangeiros.



Diferentes capas do compacto de “I Know What I Like (In Your Wardrobe)” ao redor do mundo: Japão (acima), Holanda (centro) e Reino Unido (abaixo).

Por fim, existe na internet um CD Duplo (pirata, claro) chamado Selling England By the Sessions (1972-1973), que traz diversos takes de gravações do álbum, com destaque para os ensaios de “The Battle of Epping Forest”, mostrando detalhes que corroboram o fato da canção ser especialmente intrincada, e também versões inicias para “Firth of Fifth”, “The Cinema Show”, “Dancing With the Moonlight Knight”, além de mixagens e versões alternativas para “I Know What I Like (In Your Wardrobe)”, “After the Ordeal” e “More Fool Me”. Com certeza vale a pena buscá-lo para se ter um pouco de ideia do que rolava nos estúdios durante a gravação do álbum.

A fama do Genesis não parou de crescer a partir de então, e a curva exponencial que mandava no sucesso da banda atingiu seu platô no álbum seguinte, The Lamb Lies Down on Broadway, com mais uma gigantesca turnê e que levou a saída de Gabriel. Mas isso é história para quando comemorarmos os cinquenta anos dessa Maravilha de disco.Contra-capa da versão inglesa

Track list

1. Dancing With the Moonlit Knight

2. I Know What I Like (In Your Wardrobe)

3. Fifth of Firth

4. More Fool Me

5. The Battle of Epping Forest

6. After the Ordeal

7. The Cinema Show

8. Aisle of Plenty

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SIERRA LEVESQUE: CONHEÇA A MISTURA DE POP PUNK E HARD ROCK DA CANTORA EM “GET OFF MY STAGE”











Sabe aquela sonoridade Pop Punk que acabou ganhando bom destaque na mídia nos anos 2000? Agora imagina colocar algumas boas doses de Hard Rock no trabalho: foi exatamente isso que a cantora canadense chamada Sierra Levesque fez em seu single de estreia.


O nome do trabalho é GET OFF MY STAGE (2023) e você já pode ouvi-lo abaixo.


Trazendo aquela sonoridade Pop Punk de trabalhos como Avril Lavigne, Blink 182 e The Offspring, a cantora Sierra mistura esse estilo a trabalhos de guitarra mais elaborados do Hard Rock e do Rock’n’Roll.

A música traz uma estrutura interessante e que tem o foco no refrão. O refrão melódico chama bastante e atenção e é, sem dúvida, um bom trabalho de Rock e Pop Punk.



Esse é o primeiro trabalho autoral lançado pela cantora e compositora Sierra Levesque, porém, se você acompanhá-la nas redes sociais, vai perceber que ela já tem uma carreira musical tocando em bares e eventos em seu país.

Discografias Comentadas: Fleetwood Ma








Da esquerda para a direita: Danny Kirwan, Jeremy Spencer, Peter Green, Mick Fleetwood e John McVie. Fleetwood mac em 1970



Mais de 50 anos de história. Dois continentes diferentes. 18 músicos diferentes – dentre eles, 11 guitarristas! Coincidentemente, 18 álbuns oficiais de estúdio. Uma mudança completa de estilo musical. Dezenas de milhões de álbuns vendidos. Os números do Fleetwood Mac impressionam quase tanto quanto sua música. E é para ela que esta Discografia Comentada se volta – mas antes, um pouquinho de história não faz mal. E essa história começa em 29 de outubro de 1946, quando Peter Allen Greenbaum nasceu em Londres. Ou começaria em 24 de junho de 1947, data em que Michael John Kells Fleetwood chegou ao mundo, em Redruth, Cornwall? O primeiro foi o responsável por criar o grupo, o segundo, por mantê-lo vivo – e inclusive gerenciá-lo quando a situação ficou mais complicada a ponto de o empresário da banda juntar um grupo de desconhecidos, batizá-lo com o nome da banda e o levar para uma turnê americana. Seguir a trajetória dos dois músicos seria um tanto demorado, portanto, vamos ao momento que interessa.

Peter Green, em 1966, tinha o emprego dos sonhos de qualquer aficionado por blues na Inglaterra: tocava guitarra com John Mayall And The Bluesbreakers. Entre outubro e novembro de 1966, Mayall, Green, o baixista John McVie e o baterista Ainsley Dunbar (pausa para eu me abaixar e pegar o queixo no chão) registravam Hard Road, terceiro álbum da turma. Dunbar permaneceu pouco tempo, saindo em abril de 1967, dois meses após o lançamento do LP. Green lembrou-se de um baterista que conheceu quando ambos tocavam com a banda de apoio de Pete Bardens (futuro tecladista do Camel), The Peter B’s, um magricela de quase dois metros de altura chamado Mick Fleetwood. A banda tinha evoluído para Shotgun Express, com um jovem ex-coveiro chamado Rod Stewart nos vocais, mas o batera nem pensou duas vezes e aceitou o convite para os Bluesbreakers.

A passagem de Fleetwood pela banda seria curta, pois Mayall, cansado de vê-lo bêbado nos shows, demitiu-o. Green saiu pouco depois, e tendo ganhado de presente de Mayall algumas horas de gravação em estúdio, chamou sua seção rítmica favorita (Fleetwood e John McVie) para gravar umas músicas. Todos gostaram do resultado, mas McVie ficou fazendo doce, não querendo abandonar a segurança dos Bluesbreakers. Assim, a nova banda foi formada inicialmente por Green, Fleetwood e Bob Brunning no baixo. Para batizar o grupo, o nome de uma das músicas gravadas naquela sessão foi adotado: Fleetwood Mac. O empresário sugeriu que acrescentassem o nome de Green, e este, incerto sobre sua capacidade de liderar uma banda, sugeriu o acréscimo de outro guitarrista e vocalista, e Jeremy Spencer foi recrutado; Spencer se encarregava do piano e da slide guitar. Por um breve tempo, o grupo foi anunciado com o quilométrico nome de Peter Green’s Fleetwood Mac Featuring Jeremy Spencer, depois abreviado para Peter Green’s Fleetwood Mac. Um contrato com o selo Blue Horizon, de Mike Vernon, foi negociado, e, depois de mais algumas sessões, saiu O DISCO.

Fleetwood Mac [1968]

Gravado ao longo de sessões em outubro e novembro de 1967, e lançado em fevereiro do ano seguinte, o primeiro álbum trazia Fleetwood Mac pichado numa parede e, na contracapa, o nome Peter Green’s Fleetwood Mac. O LP é, na modesta opinião deste que vos escreve, o melhor álbum de blues gravado na Inglaterra em todos os tempos. A formação com Peter Green (guitarra, harmônica e vocais), Jeremy Spencer (slide guitar, piano e vocais), John McVie (baixo) e Mick Fleetwood (bateria) só gravaria este LP e o segundo, bem como alguns singles, mas deixou sua marca. Trazendo oito canções originais de Green e Spencer e algumas regravações, Fleetwood Mac é uma aula de blues elétrico como poucas vezes se viu fora do delta ou de Chicago. Os destaques são muitos, incluindo “Long Grey Mare”, “I Loved Another Woman”, “The World Keeps on Turning”, todas de Green, a bela versão de “Hellhound on my Trail”, com Spencer ao piano, que brilha na slide guitar em várias músicas, como “Shake Your Moneymaker”. O álbum atingiu o 4º lugar na parada britânica. Ao vivo, o Mac mesclava clássicos do blues interpretados por Green ou Spencer com composições originais e paródias de rocks dos anos 50 feitas por Spencer, que Fleetwood descreveu em sua autobiografia como duas pessoas distintas: tímido, quieto e gentil fora do palco, e um verdadeiro vulcão na frente de uma plateia. Uma gravação dessa época, “London ‘68”, foi disponibilizada em CD nos anos 90, com baixa qualidade sonora, mas uma performance sensacional, mostrando todo o potencial do grupo no palco. Uma nota de rodapé: Bob Brunning participou de “Long Grey Mare”, que por décadas foi a única gravação dele com o FM lançada. Brunning tocou um tempo com o Savoy Brown e depois tornou-se professor e escritor, inclusive publicando livros sobre a banda e, no final dos anos 90, lançou uma gravação ao vivo no Marquee (quase inaudível) em que ele participou. Ele viria a falecer em 2011 de um ataque cardíaco.

Mr. Wonderful [1968]

O segundo LP foi lançado meros seis meses depois do primeiro, em agosto de 1968. Apresenta um Fleetwood seminu na capa, com os olhos arregalados, e traz uma seção de metais e uma tecladista convidada, Christine Perfect, à época integrante do Chicken Shack (outra banda essencial para o blues inglês), que se encarregou do piano nas músicas de Peter Green. Este álbum não teve o mesmo apoio da crítica que o primeiro, e de fato parece uma versão piorada do maravilhoso disco de estreia. Gravado ao vivo no estúdio, o álbum seguiu a disposição dos instrumentos no palco e usava inclusive o PA dos shows. Ainda assim, tem coisas muito boas a destacar: as versões da banda para “Dust my Broom” e “Need Your Love So Bad” estão entre as melhores que o Mac gravou nessa fase. E o material original, mais uma vez, é dividido entre composições de Green e de Spencer, que não consegue se livrar da sombra de “Dust my Broom”, tornando o disco um pouco repetitivo – o fraseado de slide guitar de Elmore James é repetido várias vezes. Mr. Wonderful não foi lançado nos EUA na época, embora tenha atingido o décimo lugar na parada britânica. Seis das músicas foram lançadas nos EUA, junto com os singles “Albatross”, “Black Magic Woman” e “Jigsaw Puzzle Blues”, mais duas composições gravadas para Then Play On e uma inédita (“Something Inside Me”) como o álbum English Rose, cuja capa trazia Fleetwood de peruca e maquiagem, mais uma vez com os olhos arregalados.

Na Inglaterra, The Pious Bird of Good Omen, lançado em agosto de 1969, repetiria alguns dos singles e traria duas músicas extraídas de um disco do pianista de blues Eddie Boyd, lançado pelo Blue Horizon e trazendo o Mac como acompanhamento. Essas coletâneas são importantes porque algumas das músicas mais conhecidas do Mac nessa época foram disponibilizadas somente em compactos, como as já citadas “Albatross”, “Black Magic Woman”, e “Oh Well” e “The Green Manalishi (With the Two-Pronged Crown)”.

Then Play On [1969]

O terceiro álbum oficial do Mac saiu em setembro de 1969, e traz um terceiro guitarrista e vocalista, o jovem Danny Kirwan, cuja estreia discográfica com o grupo dera-se em três músicas de English Rose. Peter Green convidou um novo guitarrista por uma razão bem simples: se ao vivo ele fazia a base para Jeremy Spencer brilhar em suas músicas, este saía do palco quando chegava a vez das de Green. Assim, Kirwan preencheria um buraco deixado no som da banda. A parceria entre Green e Kirwan deu certo, e o resultado foi que, apesar de ser creditado e aparecer na capa interna, Spencer praticamente não toca no disco (ele toca piano na extensa coda instrumental de “Oh Well”, que não faz parte do LP britânico original). Lançado pela Reprise Records, o terceiro álbum mostra uma banda que evoluía para longe do blues, e trazia Mick Fleetwood experimentando com diferentes instrumentos de percussão. “Then Play On” é um álbum que mescla momentos suaves e quase folk com verdadeiras pauladas, e traz duas composições (“Searching for Madge” e “Fighting for Madge”) creditadas a John McVie e a Mick Fleetwood – retiradas de uma jam mais longa, as músicas na verdade deveriam ser creditadas aos quatro músicos (Spencer não participou), mas Peter Green queria que o baixista e o baterista tivessem pelo menos um crédito cada um nas composições. Then Play On é um álbum uniformemente bom, mas diferente tanto dos antecessores quanto dos sucessores; destaque absoluto vai para a safada “Rattlesnake Shake”, de Peter, e para o dueto Green-Kirwan em “Like Crying”. As instrumentais são ótimas e, com mais de 50 minutos de duração, o LP britânico original oferecia bastante para o comprador; a edição americana original não trazia “Without You” nem “One Sunny Day”, que já tinham sido lançadas em English Rose, e acabou se tornando rara, porque em novembro de 1969 o disco foi relançado com a inclusão do single “Oh Well”, tirando “When You Say” e “My Dream” para abrir espaço, e as duas partes de “Madge” colocadas lado a lado. O álbum atingiu o 4º lugar na parada britânica e o 109º na americana.

Um detalhe interessante: como compensação para a pouquíssima participação de Jeremy Spencer, a banda planejou um EP com rocks no estilo da década de 50, a ser creditado a Earl Vince & The Valiants, mas apenas “Somebody’s Gonna Get Their Head Kicked In Tonite”, lançada como lado B do single “Man of the World”, veria a luz do dia. A gravação apresenta Spencer imitando Elvis no vocal, com o acompanhamento de Peter, John e Mick. O projeto não foi adiante, mas Fleetwood, McVie e Kirwan acompanharam Spencer na gravação de seu primeiro álbum solo, totalmente composto por música da década de 50 e paródias escritas por Spencer; Peter Green participou numa música e o saxofonista Steve Gregory aparece em diversas. Jeremy Spencer foi lançado em janeiro de 1970, mas não alcançou sucesso comercial.O grupo em 1970

Após sair do Fleetwood Mac, Peter Green gravou o álbum The End of the Game e praticamente sumiu do mapa (embora ele vá reaparecer nesta Discografia). Só no final da década de 70 ele esboçaria um retorno, lançando alguns discos solo, para sumir novamente nos anos 80. Posteriormente, na década de 90, Green reapareceu com seu velho amigo com o Splinter Group (que incluiu Cozy Powell na formação original). O mestre nos deixou em julho de 2020, aos 63 anos.

Blues Jam in Chicago – Fleetwood Mac In Chicago – Blues Jam at Chess vols. 1 & 2 [1969]

Este álbum duplo, que foi lançado ao longo dos anos com diferentes nomes, traz os mestres e os alunos. O quinteto (Green, Spencer, Kirwan, McVie e Fleetwood) acompanha – e é acompanhado – por Willie Dixon, Otis Spann, Shakey Horton, J. T. Brown, Honeyboy Edwards, S. P. Leary, e o então misterioso Guitar Buddy, mais conhecido como Buddy Guy. Lançado pelo selo Blue Horizon após a banda tê-lo deixado, o disco é oficial, mas seu caráter de jam session gravada ao vivo em estúdio (numa única sessão em 4 de janeiro de 1969) o torna uma exceção no catálogo do grupo. As formações variam ao longo das músicas, e em nenhum momento temos todos os envolvidos juntos. Algumas composições são originais, há várias covers, e o disco como um todo pode ser descrito como uma grande diversão entre músicos que amam o blues e acabam por estabelecer uma conexão entre si justamente por causa disso. O lançamento original trouxe 22 músicas, expandido para 33 na box set The Complete Blue Horizon Sessions 1967-69. Peter Green brilha no lado A do primeiro volume, com Jeremy Spencer mandando ver nas composições de Elmore James no lado B. Kirwan tem seu momento no primeiro lado do segundo volume, cujo lado B é mais democrático, encerrando com Green novamente mandando ver. Difícil destacar alguma composição; o Fleetwood Mac original está aqui em seu habitat natural e os músicos americanos mostram-se simpáticos aos ingleses brancos, contribuindo com instrumentação e vocais bem colocados. Ainda assim, gostaria de recomendar “Last Night” entre as músicas lideradas por Peter Green, “Madison Blues”, dentre as de Spencer, e “World’s in a Tangle”, de Kirwan. “Someday Soon Baby”, com Otis Spann no vocal principal, é outra música que merece ser lembrada. Se você é fã do Mac original, vai adorar o álbum; mas se você acha que o grupo realmente só começou quando incorporou Lindsey e Stevie, nem perca seu tempo. O álbum duplo original atingiu o 118º lugar na parada da Billboard.

Kiln House [1970]

Peter Green, agora consumindo LSD em grande quantidade e desiludido e cansado da vida de rock star, deixou a banda em março de 1970, após se juntar a uma comuna hippie em Munique. Mick Fleetwood convenceu os demais a continuarem, e o quarto álbum de estúdio traz uma formação que não se repetiu, com Kirwan, Spencer, McVie e Fleetwood, e a agora Christine McVie como convidada especial nos teclados – e na arte da capa. Na época, a banda estava vivendo comunitariamente numa casa de campo batizada Benifold, e o título do álbum reflete isso. Mick Fleetwood casou-se com Jenny Boyd – e se tornou cunhado de George Harrison, já que a moça é irmã de Pattie (a futura sra. Clapton). O primeiro álbum sem Green é um dos mais fracos da discografia do Mac, e mostra que nem Danny Kirwan nem Jeremy Spencer estavam preparados para liderar a banda; Spencer consome boa parte do disco homenageando seus heróis dos anos 50, como em “Buddy’s Song” e o híbrido blues/rock cinquentista de “This is the Rock”, e dá um show em “Hi Ho Silver”, de Big Joe Turner (que o Foghat regravou como “Honey Hush”). Kirwan se sai um pouco melhor em “Jewel Eyed Judy” e “Station Man”, e brilha na instrumental “Earl Gray”. Mas o disco como um todo não decola – apesar de ter alcançado a melhor posição na parada americana até então (69º posto) e ter sido o último disco do grupo a figurar na britânica até o homônimo de 1975. Entretanto, um detalhe técnico deve ser mencionado: a engenharia de som foi feita por um jovem chamado Martin Birch (sim, esse mesmo), e a qualidade de gravação é muito boa.

Durante a turnê americana para promover o disco, em fevereiro de 1971, Jeremy Spencer simplesmente desapareceu. Ele foi reencontrado alguns dias depois no templo da Children of God, e declarou que, de livre e espontânea vontade, ele deixava o Fleetwood Mac e se juntava à seita. Desesperado, Fleetwood convenceu Peter Green a se juntar ao grupo para concluir a turnê, e este, apesar de todos os problemas que o afligiam, tocou como nunca. Mas não permaneceu – seu comportamento errático fora do palco e suas ideias estranhas (ele queria que a banda percorresse o mundo em turnê como uma caravana de ciganos, sem cobrar pelos shows), aliado ao próprio desinteresse com o meio musical fizeram Green sair novamente. Quanto a Spencer, deixou o mundo da música por alguns anos, retornando posteriormente, tendo lançado vários discos-solo e mantendo um perfil discreto.

The Original Fleetwood Mac [1971]

Gravado ao longo das primeiras sessões da banda, The Original Fleetwood Mac foi lançado em maio de 71 pelo selo Blue Horizon, quando a banda já tinha se distanciado do blues. Bob Brunning aparece em “Rambling Pony 2”, Jeremy Spencer em quase todas, e o trio Green, McVie e Fleetwood no resto. O relançamento na box da Blue Horizon traz algumas com Danny Kirwan, que não constam do LP original, mas são interessantes no sentido de posicionar a produção do terceiro guitarrista no material completo da banda. O disco não figurou em nenhuma parada, e é mencionado como uma verdadeira curiosidade na discografia do grupo. Ainda assim, The Original Fleetwood Mac tem seu charme e mostra, mais uma vez, que a banda era muito afiada no blues. A instrumental que batizou o grupo é pouco mais do que uma jam de estúdio, mas traz boas guitarras de Peter. Jeremy Spencer brilha em “Allow Me One More Show” e em “Mean Old Fireman”, e nas músicas adicionais gravadas com Danny Kirwan tem-se versões iniciais de composições que apareceram em “Then Play On”, bem como de “Something Inside Me”, que foi usada em English Rose e não fora lançada em LP na Inglaterra. Mais uma vez, trata-se de um álbum para os fãs da fase inicial do grupo, e é válido por trazer material que, na quase totalidade, era inédito à época. Mick Fleetwood nem mesmo menciona o LP na sua autobiografia – mas quem gosta de blues deve dar uma conferida.

O Fleetwood Mac em 1971 era novamente uma banda em busca de um recomeço. Os anos seguintes mostrariam uma banda que se afastava completamente do blues e desapareceria por um tempo das paradas britânicas – até que, repentinamente, explodiria nos EUA, após um período de modesto sucesso nesse país. A segunda fase – e o começo da terceira – será objeto da segunda parte da Discografia Comentada.

quinta-feira, 12 de outubro de 2023

INTRODUCING METAL CORE PROGRESSIVE METAL







Derby’s own THE CARTOGRAPHER have been grafting their way up the ladder for the last decade and what began as a group of budding musicians has evolved into a strongly bonded unit that transcends their collective output.



“Me, Dan [guitars] and Jay [vocals] started the band back in about 2013, we met Tom [bass] around 2015 and Josh [drums] a bit further down the line,” explains guitarist James Millington. “The way it has all worked out is really something special because when we first started out we always had Josh in our sights to be our drummer as he’s very skilled. We all stick together really well, we’re pretty much family at this point and there is nothing we’d change about that. We wouldn’t be able to continue the band anymore without each other.”

Their most recent release entitled The Cold Black is a significant progression and milestone in the history of the band, venturing into fresh and exciting realms of creativity. The quintet are confident that this is their most honest and genuine material to date. “I guess the best way to describe our sound is deathcore/modern metal,” informs James. “We’ve gone through a rapid change from when we first started out where we were leaning more towards a djent style. We wanted to open up as many avenues as possible going forward and we’re constantly changing as musicians so it’s only natural that our style follows that. We like to experiment as much as possible and don’t want to stay in the same place for too long.”

“Ideas can come from any direction, we collect all of these elements and then get together and start piecing things together. We may circle around them a few times to make sure they’re the best they can be and we’ll all pitch in lyrically too. The new material has been received really well we think. We’ve got a lot of positive feedback and have sold quite a lot of CDs. We’ve also had people coming up to us at shows to talk to us and tell us what it means to them. Whether someone likes it or doesn’t that’s absolutely fine, we’re quite open to criticism and we don’t expect everyone in the world to love it but we do hope that there is a little something for everyone who listens to it and they can relate to it in some form. We’re always looking to improve and take people’s comments on board.”


THE CARTOGRAPHER possess a very open-minded approach to music in general, a mindset which is sorely needed in a world full of gatekeeping, internet trolls and elitism. “We tend to draw on personal experiences that we’ve shared together as well as things we’ve experienced separately and we just want to open up and have conversations about them, particularly on the subject of mental health,” discusses James. “We want to reach out to people and let them know they’re not alone in their struggles and there are a lot of people in those situations. We want everyone to come together and support each other. It’s important to seek professional help but music can also be a source of therapy, put on a set of headphones and listen to your favourite artists, whether its metal, pop, rock, rap. Music is also a great outlet for us too when we can write about the emotions we’ve experienced in our lives.”

Their hard work has paid dividends, allowing for opportunities to share the stage with some pretty illustrious outfits. “We’ve been fortunate enough to support LOATHE and KING 810 as well as being invited to play the final instalment of UK Tech-Metal Fest after playing a few years previous. It’s nerve-wracking and pure excitement all at the same time having these kind of experiences,” admits James. “When you start a band you have this vision in your head of playing on big stages in front of big crowds and when you finally manage it, it’s such a big achievement. We pride ourselves on aiming big and who knows what may happen next.”

The Cold Black is still in its infancy as a release but THE CARTOGRAPHER are full of determination and eager to continue pushing themselves to the next level. “The EP is done and out there and we’re looking forward to the next project, writing new material and we just want to keep the train moving and the music flowing. It’s important to stay in people’s minds and remind them that we’re here. Whether you’ve been in a band for ten months or ten years, never give up. The music industry has been particularly tough for everyone in recent years but it won’t stay that way forever. Sometimes you just have to roll with the punches and have an open mind about what the future may hold.”