quarta-feira, 26 de abril de 2023
TESTAMENT: VOCALISTA CHUCK BILLY ESPERA QUE O PRÓXIMO ÁLBUM CHEGUE NO COMEÇO DO PRÓXIMO ANO
As lendas do thrash metal, Testament, atualmente estão trabalhando na sequência do álbum de 2020, “Titans of Creation“, e, se tudo for como se espera, ela poderá chegar no começo do próximo ano, mas sem Dave Lombardo na bateria.
Essa informação vem de acordo com o próprio frontman da banda, Chuck Billy, que disse, durante uma entrevista recente ao canal uruguaio El Lado Oscuro TV, que era “tempo de deixar [“Titans of Creation“] para trás e fazer outro” (tradução livre da transcrição por blabbermouth).
“Não reservamos realmente muitos shows para este ano. Vamos fazer na América Latina e depois na Europa, e é isso, e depois no Japão alguns shows. Mas estamos deixando muito espaço livre na agenda para podermos terminar muitas músicas. E esperamos que até o final do ano possamos entrar no estúdio e começar a gravar, para termos um lançamento, esperançosamente, no início do próximo ano”
Dada a natureza da formação do Testament e das mudanças que o grupo está passando ao longo dos anos, Billy foi perguntado como ele e o único membro fundador restante da banda, o guitarrista Eric Peterson, se dão. E o vocalista afirma que eles são mais família do que companheiros de banda.
Bem, digo, neste ponto, ele é como meu irmãozinho. Brigamos e discutimos como irmãos. Mas acho que sou muito sortudo e tenho sorte de ter o Eric como parceiro de composição há tantos anos, porque o Eric é realmente o coração do Testament no que diz respeito à criação de músicas, porque Eric não ouve muitas outras bandas, como coisas modernas; ele ouve black ou algo mais antigo. Então, quando ele escreve música, ele realmente escreve apenas o que ele quer, e acho que isso sempre deu ao Testament o nosso próprio som, porque o Eric nunca se afastou do que faz. E ele sempre levou um passo adiante e criou músicas melhores. E torna mais fácil para mim, e acho que depois de trabalhar por tantos anos, temos um bom relacionamento como compositores; ele escreverá algo e saberá o que posso fazer e terei uma sugestão sabendo o que ele pode fazer e o que funciona. Então, acho que, neste ponto, nossa composição de músicas é muito mais fácil e melhor agora”.
SISYPHEAN EXPLORES THE PSYCHOLOGY OF SELF WITH “THROUGH CORROSION” SINGLE
JETHRO TULL’S IAN ANDERSON – “I HAVE NO INTEREST IN WORKING WITH ANYBODY WHEN IT COMES TO WRITING MUSIC; IT’S A SOLITARY PURSUIT”
Ian Anderson is a force of nature.
On top of mounting the greatest example of a reissue program in rock history, through his legendary fat remakes of the classic catalogue (The Broadsword And The Beast has seen delays), he’s recently done a box of prints of the album covers along with two new Jethro Tull albums in not much more than a year.
The latest is called Rökflöte and you won’t be reading much about it, due to the time and effort it takes to stick in the umlauts. But there should be lots of audio and video discussion, because fans all over the world love to talk Tull, old and new. Again, that’s due to the energy Ian throws at the brand, even at a youthful and flute-ful 75 years of age.
segunda-feira, 24 de abril de 2023
Helloween Monsters of Rock 2023 resenha
o público brasileiro é apaixonado pelo Helloween – e o show da banda no Monsters of Rock neste sábado, 22, mostrou como o sentimento é completamente recíproco.
Os ícones do power metal já estavam no Brasil há alguns dias e se apresentaram em Curitiba na última quinta-feira, 20. Com o horário mais nobre disponível antes dos headliners da noite, os alemães subiram ao palco, às 15h, para uma multidão já reunida no Allianz Parque.
Apenas seis meses separam o show no Allianz Parque da última passagem do Helloween por São Paulo, em outubro do último ano. Mais uma vez, a experiência de ter Kai Hansen, Michael Kiske e Andi Deris no mesmo palco se mostrou mais do que eficiente, uma vez que o Helloween foi a primeira banda do dia que realmente dominou a plateia.
Apesar do setlist já apresentado para o público daqui e os momentos já esperados do show, seja Hansen cantando “Ride The Sky” ou o dueto de “Forever and One” entre Kiske e Deris, a banda consegue manter algo completamente orgânico e vivo nas apresentações.
A forma como cada um dos integrantes interage de forma honesta com os fãs (trocando olhares, cumprimentos e gestos de reconhecimento), a presença de palco única e original de cada um, seja nas roupas ou na forma de se mover, e o entrosamento bem humorado dos membros do Helloween são alguns dos ingredientes que tornam todo show da banda um sucesso completo por aqui.
O único contratempo do show foi a falha da queda da bandeira que oculta a banda no início da apresentação. A bandeira permaneceu diante da banda por boa parte da primeira música, descendo lentamente, mas o problema logo foi resolvido e esquecido. Não é um pedaço de pano que vai impedir o Helloween de fazer um espetáculo.
Já se apresentaram no Monsters of Rock Doro, Symphony X e Candlemass. As próximas atrações do festival serão os headliners Deep Purple, Scorpions e Kiss.
NOTURNALL COSMIC REDEMPTION”
A banda brasileira de metal progressivo Noturnall, acaba de lançar nas plataformas digitais, seu quarto álbum de estúdio, Cosmic Redemption. O novo trabalho traz os vocais de Thiago Bianchi, as guitarras de Mike Orlando, que deixou a banda no final do ano passado, o baixo de Saulo Xakol e a bateria de Henrique Pucci. Para o lugar de Orlando, a banda trouxe de volta o guitarrista original Leo Mancini. Cosmic Redemption conta com as brilhantes participações de Mike Portnoy (em “Scream! For!! Me!!!”), David Ellefson (em “Take Control”) e Ney Matogrosso (em uma versão para “O Tempo Não Para”, de Cazuza), além de Michael Romeo (guitarrista do Symphony X), responsável pela condução das partes orquestradas e dos coros de “Shadows (Walking Through”). Vale lembrar que o lançamento de hoje é direcionado às plataformas digitais, uma vez que o álbum já havia sido lançado em formato físico. O álbum foi produzido por Thiago Bianchi e Mike Orlando, com a arte da capa assinada por Carlos Fides.
OVERKILL - SCORCHED
Forty years, twenty albums, rotten to the core, the mean green killing machine from the Jersey underground and below are back to scorch 2023. They never stopped. Original members and songwriter's DD Verni and his distinctive bass sound and Bobby Blitz with his equally unique voice still joined (over twenty years) by the two-guitar team of Dave Linsk and Derek Tailer, second album with Jason Bittner on drums.
Scorched is everything fans would want from Overkill, but the playbook is not a copy from the ‘80s, or the modern ‘90s/2000s groove era. Ironbound kicked off the 2010's with a reinvigorated approach to thrash, remembering who they are from the ‘80s, utilizing the contemporary progression found in the post 2010 albums, while finding new ways to be creative. Like title track album opener, guitar notes, drums and bass come together building an energy before launching into the attack and mid-tempo verse. Something Overkill are good for. But then things get faster, and back to another rhythmic change with frantic guitar leads. Pre-solo slows down and the solo section even gets a little prog. An arrangement of surprises, and damn are those drums busy (love the big sound), all without losing the melody and chorus.
"Goin Home" again not a thrash riff to start that settles in the rhythm pocket right into the hook, catchy. First single "The Surgeon" a tried-and-true banger that let's everyone know Overkill still is the real deal wrecking crew. Great power and swift gallop to barn burner "Twist Of The Wick", a punchy romp to "Wicked Place" that allows room for Blitz's vocal lines to land and melodic guitar accent
HIRAX - RAGING VIOLENCE / HATE, FEAR, AND POWER
First two Hirax albums initially released on Metal Blade records in 1985 and ‘86, getting the remastered treatment for CD and vinyl in 2023. Singer Katon W. De Pena is the remaining original member of the Cali based thrashers since their inception in ‘84. To date they have issued three more albums with different lineups, several singles and EPs. Before I start talking about each album, many forget, or don't know, that Hirax were there too at the birth of thrash metal in Los Angeles and San Francisco playing the clubs with peers Metallica, Exodus, and Slayer. But Hirax were a bit different, fast and furious but brasher and unfocused, chaotic, not as song based like Metallica, or satanic like Slayer Show No Mercy, savage like Exodus Bonded By Blood.
Another major difference the songs were shorter, under three minutes, some barely over a minute, quick bursts of hectic aggression. Plus, Katon's shrill vocal tone and delivery also set them apart, giving Hirax that, as they were called, crossover (thrash) appeal to punk rock fans and skaters, like Suicidal Tendencies at that time, and other west coast bands D.R.I. and Cryptic Slaughter.
Longest song on Raging Violence, "Demons - Evil Forces" at 3:21, contains one of the best opening lyrics in all heavy metal history, "You, you will go down, down to the demons and when you get there, you'll... you'll be down in Hell". This length gives the song time to be a complete song, part slower tempo, riff directed (with solo) that does include a couple changes, unlike others from the fourteen tracks. "Blitzkrieg Air Attack" at two minutes puts its feet in the ground and doesn't move from the straight forward pounding drums and riff. Aside from the opening riffing, "Guardian Protector" also suffers from sameness at a minute and a half. But they manage to fit in a solo. Opening guitars to "Bombs Of Death" could have been on Slayer's Show No Mercy. Drums are all over the place on the title track, but there are moments everyone comes together.
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