terça-feira, 9 de fevereiro de 2021

Shaman lança vídeo ao vivo de "Brand New Me” gravado em São Paulo; assista aqui




O Shaman divulgou um vídeo ao vivo de “Brand New Me”, gravado na Audio, em São Paulo, no início de 2020. Esta é a primeira música inédita cantada por Alírio Netto e mostra a energia da nova formação.

Com direção de Junior Carelli e Rudge Campos, da Foggy Filmes, o vídeo pode ser assistido logo abaixo. Ao falar sobre a apresentação, Alírio Netto revelou: “Estava muito ansioso e um pouco nervoso neste primeiro show de São Paulo. Era o primeiro show do Shaman comigo e os fãs estavam bem curiosos sobre como ia ser a banda sem o Andre Matos. A intenção é mostrar a energia que a banda estava por recomeçar e também colocar os fãs em perspectiva, pois sem eles nós não somos nada.”

Shaman é formado por Alírio Netto (vocal), Hugo Mariutti (guitarra), Luis Mariutti (baixo), Ricardo Confessori (bateria) e neste vídeo contou com a participação de Fabio Ribeiro (teclados).





domingo, 7 de fevereiro de 2021

ENTREVISTA CADAVERIA

 



O Hell Metal Rock teve o prazer de bater um papo com a banda cadaveria,da Itália ,com um novo Álbum a caminho e grandes conquistas seja de vida ou com a banda a vocalista cadaveria nos contou um pouco do futuro da banda ..

Por Alex Martins 



1) Olá Cadaveria, obrigado pelo tempo disponibilizado para esta entrevista?.

De nada, obrigado por me convidar.

2) A BANDA TEM UMA DISCOGRAFIA EXTENSA AO LONGO DOS ANOS. COMO A BANDA VÊ A EVOLUÇÃO DO SOM DA CADAVERIA?

Nesses 20 anos de atividade, lançamos cinco álbuns completos, além de EP, um DVD duplo retroativo e um punhado de singles. Temos sido bastante produtivos, mas também fizemos alguns intervalos entre os álbuns. Sempre evitamos registrar contratos que exigiam prazos apertados. Nós fazemos música por paixão, então dedicamos um tempo para criar. Cada álbum reflete um período específico de nossa trajetória de vida como músicos e seres humanos. Nunca nos conformamos a nenhuma tendência, por isso cada produção tem a sua individualidade e importância, mantendo sempre o toque inconfundível da CADAVERIA. Silence, lançado em 2014, é o álbum da nossa maturidade como músicos. Os novos singles que estamos lançando nestes meses são a expressão da minha maturidade como mulher e como alma. A doença que passei me deu grandes lições. Agora eu abordo a vida e a música de uma maneira diferente.

3) COMO FOI A PRODUÇÃO DO CLIP CADAVERIA - Matryoshcada?
Matryoshcada fala do tormento do câncer, do fato de não me reconhecer mais no espelho por causa dos tratamentos, da convivência contínua na montanha-russa emocional.
Eu progressivamente esfoliei como uma boneca matryoshca, até chegar ao meu âmago, minha alma nua. A partir daí comecei a viver novamente. Meus olhos nunca param de brilhar com vida. O videoclipe mostra claramente a transformação que experimentei. Pedi à Morbid Vision Italy, a produtora de vídeo, que gravasse essa transformação como se fosse ao vivo. Quis deixar claro o discurso da exterioridade e da interioridade aos olhos de todos. Também para mostrar que você não precisa de longos cabelos negros para jogar Heavy Metal. Certamente minha aparência hoje sai da caixa, quebra estereótipos e por isso está em linha com meu desejo de me destacar e não me conformar. Na verdade, decidi que meus cabelos permanecerão curtos.


4) O quinto álbum de estúdio chamado ‘Silence’. Comente o processo de produção. Por que foi gravado em três estúdios diferentes? Quais são os prós e os contras - se houver - dessa decisão?

Uau, você está pedindo para voltar a 6 anos atrás! Como posso me lembrar. Por favor, vamos continuar focados no presente. risos kkkkkkkkkkkkkkk..




5) O som do Cadaveria evoluiu muito desde o lançamento do primeiro álbum, ‘The Shadows Madame’. Qual a diferença entre o primeiro e o último álbum da banda?

Acho que o fato de nosso som ter evoluído é uma ótima notícia. De que adianta fazer cinco álbuns se o quinto soa como o primeiro? Como eu disse a vocês, cada álbum reflete um período específico de nossa carreira. É como ler cinco livros, cinco histórias diferentes, mas que fazem basicamente parte da mesma coleção.



6) GRANDES VOCALISTAS TÊM SOFRIDO COM CÂNCER NOS ANOS, mas você está 100% saudável? O câncer foi totalmente curado?


Agora estou bem. Então, vamos ver o que acontece.


7) SOBRE SINGLE RETURN QUAL A IMPORTÂNCIA PARA A BANDA?

Return é um cover de Deine Lakaien. Tocamos juntos em um festival na Alemanha em 2015 e desde então imaginamos fazer um cover dessa música. Finalmente em 2020 voltamos ao cenário musical e achamos que era o momento certo para fazer esse cover, visto que se intitulava Return e estávamos voltando à música.



8) VIVEMOS EM UM MUNDO CAÓTICO COM PANDEMIA COMO A BANDA VÊ ESTA SITUAÇÃO NO MUNDO ATUAL?


Como sempre, a verdade fica no meio: há pessoas que morrem com esse vírus, outras que estão infectadas, mas não sabem porque não apresentam sintomas. Como sempre na vida, você também precisa de um pouco de sorte. Estou aproveitando este momento para me dedicar à minha mente, corpo, natureza e música.
 


 

    
9) agora sim muito obrigado, e espero te ver em breve aqui no Brasil, tocar aqui e finalmente conhecê-lo pessoalmente, você é uma pessoa fantástica, e sempre te desejo o melhor, a cada lançamento, fico feliz com cada lançamento, nós te admiramos, e obrigado pela entrevista.

Muito obrigado a você e a todos os fãs brasileiros do CADAVERIA. Não se esqueça de nos seguir no Spotify http://bit.ly/cadaveriaonspotify e no Youtube https://www.youtube.com/cadaveriaofficial para acompanhar os nossos próximos lançamentos. Nosso novo single Divination será lançado em 10 de fevereiro de 2021! tchau



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terça-feira, 2 de fevereiro de 2021

RON MAIDEN: BRUCE DICKINSON FALARÁ SOBRE O CLÁSSICO “POWERSLAVE” EM EVENTO DO TWITTER












Bruce Dickinson fará uma retrospectiva do álbum “Powerslave”, na edição de 12 de fevereiro do “Tim’s Twitter Listening Party”.


Bruce oferecerá um resumo música por música do lendário álbum na 666ª edição da série de festas virtuais de Tim Burgess, que foi lançada em março de 2020 no início da pandemia global de coronavírus.

Em uma mensagem em vídeo anunciando a festa de audição, Dickinson prometeu que iria revelar “alguns segredos interessantes” sobre o quinto álbum de estúdio da Donzela. “Vai ser divertido”, acrescentou.

Sobre como o Iron Maiden acabou se envolvendo com a “Tim’s Twitter Listening Party”, Burgess disse à NME: “Começamos essas audições no início do primeiro isolamentoe pensamos em fazer algumas semanas até que tudo voltasse ao normal . Nick Mason organizou nossa festa de audição ‘Saucerful Of Secrets’ para comemorar nosso 500º e alguém tuitou que deveríamos marcar o 666º como uma ocasião especial. Naturalmente, nós convidamos o IRON MAIDEN através do Twitter e eles disseram que adorariam se juntar a nós. “


Você pode acompanhar o “Tim’s Twitter Listening Party” na sexta-feira 12/02 à partir das 18h (horário de Brasília) acessando o Twitter @LISTENING_PARTY.

Resenha: 'Nola', disco de estreia da banda DOWN

 





Contrariando a cena geral do cenário do rock, os anos 90 se apresentavam gloriosos para o jovem cantor Philip Anselmo. Ainda no fim da década anterior ele assumiria os vocais do Pantera, uma banda de glam metal que, até então, já havia lançado três discos e ainda não se encontrava, mesmo nos propícios anos 80.

A entrada de Phil na banda somada à mudança drástica de sonoridade do material fez a banda explodir em 1990. Nos quatro anos seguintes eles se manteriam no topo com três álbuns de grande sucesso mundial.

Apenas alguns meses após o lançamento do último álbum de sucesso absoluto do Pantera e ainda durante a turnê de divulgação do mesmo, Phil Anselmo ajustou sua agenda com os texanos e reuniu Pepper Keenan, vocalista e guitarrista do Corrosion of Conformity, Kirk Windstein e Todd Strange, vocalista e guitarrista e baixista do Crowbar, respectivamente e Jimmy Bower, guitarrista do Eyehategod. O supergrupo entrou em estúdio em 1994 e gravaram o álbum de estreia do Down.

Jimmy Bower era guitarrista de origem, mas tocou bateria na nova banda. Ele também já havia colaborado com o COC (Corrosion Of Conformity) e com o Crowbar, sempre sendo o responsável pelas baquetas.

Todos os integrantes do Down eram contemporâneos, haviam iniciado a carreira na mesma época e a maioria eram conterrâneos. Pelo menos três dele eram de New Orleans. Só não achei informações confiáveis sobre a cidade natal de Todd Strange. Pepper Keenan também não era de lá, mas, mesmo assim, tinha uma forte ligação com a cidade. A capital do estado da Louisiana sempre foi famosa por sua identidade com a música. Não por acaso, o disco debut do Down chamaria-se NOLA (abreviação de New Orleans – Louisiana).

Como não poderia deixar de ser, o álbum traz influência de todas as bandas de origem dos músicos. Sem contar que basicamente, todas as bandas se encaixavam no mesmo nicho. Anselmo chegou até a produzir sozinho o segundo álbum do Crowbar. Esse foi o único trabalho dele como produtor. No caso do primeiro registro do Down, produziram o material a própria banda e o não muito conhecido Matt Thomas.

Falando de forma mais direta, o álbum é uma verdadeira sequência de petardos. O primeiro deles chama-se “Temptation’s Wings”. Já na introdução da faixa que abre o disco, Keenan e Windstein fazem questão de deixar claro o papel das guitarras no som da banda. A gritaria de Phil Anselmo só é interrompida por um solo calmo e estranho dos guitarristas. Passado o solo, os cinco voltam a fazer o que sabem de melhor. Esse é um dos pontos altos das apresentações ao vivo da banda.

A segunda música é a que fez mais sucesso na carreira da banda, apesar de nem ela ter saído do cenário underground. “Lifer” começa com um riff poderoso de Pepper Keenan e conta com uma atuação menos intensa de Anselmo, exceto quando ele repete o verso “I’m a Lifer” com toda a energia que ele poderia tirar de suas cordas vocais. A título de informação, qualquer esforço mínimo de Philip Anselmo faria muitos de nós, simples mortais, perder a voz por alguns bons dias.

Nas duas primeiras faixas não há nenhum momento especial de destaque da cozinha, mas o conjunto da obra é destruidor. Baixo e bateria são responsáveis por um peso importante. As duas têm letras complexas e foram escritas por Anselmo e Keenan, os dois com maior participação nas composições da banda. Os outros músicos contribuem em uma ou outra faixa. A próxima é de autoria apenas do vocalista.

“Pillars Of Eternity” é de autoria apenas do vocalista. É uma pancadaria só. O batera Jimmy Bower é o primeiro a entrar em cena, seguido pelo restante do instrumental. Phillip Anselmo despeja todo o seu ódio e Windstein presenteia o ouvinte com dois belos solos na parte final da música.

A quarta faixa é “Rehab”. Ela foi composta pelo vocalista e pelos dois guitarristas. A música é claramente mais melódica, mas fala de forma enigmática sobre reabilitação, um tema bem presente na vida de Anselmo naquela época. Por isso o clima na primeira banda de Phil já não era dos melhores. Tenho pra mim que a criação do Down foi uma válvula de escape para o vocalista.

Rehab tem bastante groove e lembra o som do COC. Aqui Anselmo usa sua voz mais natural e limpa. Lembrando que a voz comum dele já é um tanto quanto cavernosa. Ele ainda atinge o gutural, mas em momentos isolados. Como normalmente sua voz já é muito grave, a transição do limpo para o gutural soa bem natural.

“Hail The Leaf” é soturna, misteriosa e repleta de distorções. Essa tem até uma ligeira ligação com a faixa anterior. Rehab trata da reabilitação enquanto Hail é praticamente uma aceitação do vício de modo geral. E como diz o compositor Phil Anselmo, o fumo o faz não sentir você e nada mais de tristeza e dor, nada mais.

“Underneath Everything” é a sexta faixa. O riff de introdução, de cara, me lembra “Walk”, o maior sucesso do Pantera. Não só por isso essa faixa me lembra muito a banda, pelos vocais de Phil, claro, e pelo conjunto de baixo e bateria. Além disso, os vocais sobrepostos do vocalista dão à canção um ar de modernidade. Na parte final da música há um dedilhado de violão. Coisa básica e desnecessária. Serve só de enfeite. A letra fala de uma descrença que leva à depressão.

“Eyes Of The South” tem uma introdução incomum. Após mais de um minuto e meio, o furacão Philip Anselmo acaba com a brincadeira dos quatro instrumentistas da banda com um sonoro “Goddamn!”. Ela também está entre as mais melódicas do álbum, ou melhor, menos pesada. Tem quebradas de ritmo e vocais limpos em alguns momentos. Em algumas apresentações ao vivo da banda, essa é a faixa de abertura. Normalmente Phil utiliza o tempo de sua introdução para conversar com a plateia. Essa e a anterior foram escritas pelo próprio Anselmo e Keenan.

“Jail” quebra todo o clima de pandemônio imposto por todas as músicas apresentadas. É uma verdadeira experimentação composta por quatro integrantes da banda. O único que não recebeu nenhum crédito pela composição é o baterista Jimmy Bower. A letra e a execução completa são densas e misteriosas. É a única faixa que envolveu músicos adicionais em sua gravação (teclado e percussão).

A voz de Phil é tão limpa como nunca e o conjunto é um tanto psicodélico. Isso mostra que psicodelia e Down (a banda) podem se encaixar numa mesma frase. É interessante que algumas passagens de outras músicas e principalmente em Jail, a banda se aproxima da sonoridade de seu vindouro segundo álbum, quando a abordagem do material dos garotos de Lousiana mudou radicalmente.

“Losing All” é uma das melhores! É apresentada por um riff duplo pesado e rápido das guitarras do Down seguido por mais uma boa atuação do vocalista. Já no riff a faixa me cativou. Mas a música é boa por inteiro. A banda se deixa levar por influências grunge e Anselmo guarda para a segunda metade sua voz mais agressiva. Até a letra lembra bastante a temática do movimento grunge, que explodiu nos EUA na mesma época do Pantera. Nesse caso o ponto alto vai para as guitarras. Como fazem uma senhora parceria Kirk Windstein e Pepper Keenan! Lembrando que em suas bandas de origem, os dois tocam guitarra base. No Down, os dois se revesam em base e solo.

A faixa dez chama-se “Stone The Crow”. De início ela mostra até um apelo pop incomum no universo da banda. Ainda no primeiro minuto os vocais de Alselmo lembram muito o ícone grunge Eddie Vedder. Mais um ponto positivo para o trabalho das guitarras na parte final da música. Na minha opinião, essa e a anterior Losing All, ambas compostas por Anselmo e Keenan, são as melhores do álbum.

“Pray For The Locust” é um dedilhado de violão de pouco mais de um minuto simples e bonito, sucedido por “Swan Song”. Como falar das guitarras é pleonasmo, vou falar da cozinha. O baterista Jimmy Bower castiga seu instrumento de trabalho sem dó nem piedade em todas as faixas. E o baixo de Todd Strange trouxe a ignorância e o groove do Crowbar para o Down. A energia dos dois é parte importante no peso do som da banda. O “canto do cisne” é de autoria de Phil Anselmo e fala até repetidamente de Deus sem nenhuma crítica ou ironia explícita.

“Bury Me In Smoke” dá o fim estiloso a NOLA. A música tem vocais rasgados, bom instrumental com groove e peso de sobra e belos solos na parte final. É o quarto single do disco. Os outros três são “Temptation’s Wings”, “Lifer” e “Stone The Crow”. Ainda sobre as melhores do disco, essa é digna de medalha de bronze. É mais uma escrita por Anselmo e Keenan.

Recomendo muito um show da banda realizado no House Of Blues em New Orleans (que eu saiba, não é oficial, mas o áudio e vídeo é muito bom. Achei no youtube). Público pequeno e banda pegando fogo encima do palco. Nessa apresentação, o álbum é tocado quase inteiro e algumas músicas tiveram até abordagens novas e interessantes. “Bury Me In Smoke” também fecha o show com os vocais de Phil Anselmo revezando entre o agudo e o gutural. Vocal limpo, nem pensar! Ponto para o batera Jimmy Bower, que, apesar de manusear as seis cordas no Eyehategod, parece ter nascido para comandar as baquetas. Todo o repertório ganha mais brilho diante da energia da banda, fugindo um pouco da produção seca da gravação do álbum.

Autobiografia de Ronnie James Dio está pronta e com previsão de lançamento, confirma Wendy Dio




A aguardada autobiografia do lendário Ronnies James Dio pode chegar até os fãs ainda este ano, afirma a viúva e empresária de longo tempo do artista, Wendy Dio.

A novidade foi compartilhada durante uma entrevista recente com a RockSverige, “Eu tenho o livro, a autobiografia de Ronnie, está finalmente finalizada com [o jornalista de rock] Mick Wall, e eu acho que será lançada no aniversário de Ronnie, no dia 10 de julho. Ronnie tinha escrito a metade dela, e eu e Mick Wall nos juntamos e encontramos muitas entrevistas, então eu ainda queria que fosse a voz de Ronnie. Eu estou muito feliz com isso.”

Wendy também atualizou os fãs sobre o andamento do primeiro documentário sobre a vida do ícone autorizado por sua família, e financiado e produzido pela BMG. “Provavelmente vai sair no ano que vem. Nós estívemos trabalhando nisso, e então teve que ser pausado porque eles tiveram que ir para a Europa entrevistar mais pessoas, e por conta das restrições de viagem [devido à pandemia da COVID-19], eles não conseguiram fazer isso. Esperançosamente será lançado em 2022.”

“Nós estívemos trabalhando nisso por alguns anos”, ela continua, e acrescenta que a produção irá percorrer toda a vida de Dio, desde sua infância, até seus dias com Elf até seu projeto final, Heaven & Hell. “Eu não posso falar sobre ainda porque eles não querem que eu conte tudo agora e então não vai ter nada para se falar quando for lançado [risos]”

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021

Fábio Figueiredo, ex-vocalista da John Wayne, morre aos 34 anos vítima da COVID-19

 




Luto no metal brasileiro: Fábio Figueiredo, ex-vocalista da banda John Wayne faleceu hoje, 31, aos 34 anos vítima de complicações da COVID-19.

A trágica notícia foi confirmada pela ex-banda do artista, que compartilhou com pesar que o músico, que sofria de diabetes, foi recentemente infectado pelo vírus que causou um quadro de pneumonia e tuberculose. Apesar da gravidade, Fábio apresentou melhoras que resultaram em sua alta do hospital, e ele já estava de volta ao trabalho, no entanto, complicações fatais surgiram.

“O Fah será sempre lembrado como uma pessoa excepcional, um coração enorme, brincalhão, um talento nato para a arte e um dos maiores frontmans que esse underground já viu!”, escreve a banda. “Sua obra jamais será esquecida, esses quase 10 anos que você se dedicou à John Wayne e tudo que você fez pela música pesada nesse país não existirão homenagens suficientes para agradecer e exaltar.”

Descanse em paz, Fábio.

Max Cavalera e filho, Igor, anunciam banda Go Ahead And Die

 





Max Cavalera está à todo vapor: depois de compartilhar que as gravações do novo disco do Soufly já estão rolando, o artista anunciou uma nova banda batizada como Go Ahead And Die.

A banda, que é composta por Max, o baterista Zach Coleman, e o cantor, baixista, guitarrista, e filho de Cavalera, Igor, começou com o pé direito assinando com a gigante do metal, Nuclear Blast.

“Uma colaboração única, pai e filho trazendo a velha escola com uma nova atitude!”, afirma Max sobre o projeto. “Riffs doentios e letras abrasivas de Igor e a bateria brutal de Zach Coleman (Black Curse, Khemmis) me inspiraram! Tempos extremos pedem música extrema.”

“Estamos muito entusiasmados em assinar com a Nuclear Blast. Eles são definitivamente a escolha certa para este álbum colossalmente pesado”, complementa Igor. “O G.A.A.D. irá entregar energia acelerada e movida por ódio que não era ouvida há anos.”

Zach também comentou sobre o projeto, “Eu não poderia estar mais animado por fazer parte do G.A.A.D. e ter o álbum lançado pela Nuclear Blast! Eu sinto que fomos capazes de capturar a agressividade (extrema) com o álbum. É uma mistura da velha escola (pense na era metal/punk de 1989) e novos sons que refletem o que está acontecendo ao nosso redor. Proteste e sobreviva!”

O próprio selo também compartilhou sobre receber a banda em sua casa, “Com um álbum tão pesado, brutal e furioso, o Go Ahead And Die deixará qualquer fã de metal com um sorriso no rosto. Com riffs do tamanho de pedras e uma atitude genuína e de f*der que fala sobre os horrores de hoje em dia, este álbum vai, sem dúvida, deixar uma marca no metal, e estamos felizes por fazer parte dessa jornada.”