sexta-feira, 12 de outubro de 2018

IMAGO MORTIS: HÁ MAIS DE 20 ANOS CARREGANDO A BANDEIRA DO DOOM METAL



Doom metal, filosofia e ciência

Formada em 1995 pelos irmãos Fabio Barretto e Fabrício Lopes, hoje na banda Mensageiros do Vento, o Imago Mortis se tornou com o passar dos anos um destaque no doom metal brasileiro.

Foi em 1998, com a entrada do vocalista Alex Voorhees para a turnê do álbum Images From The Shady Gallery, que o Imago Mortis começou a tomar forma e se preparar para o lançamento do que foi considerado um dos mais importantes álbuns do metal nacional, Vida – The Play Of Change, em 2002.

Vida, provavelmente o disco mais famoso da banda, conta a história de uma pessoa que sofre de uma doença terminal chamada vida. O álbum foi composto após uma pesquisa com doentes terminais e acompanha um jogo de oráculos baseado no livro I Ching.

“Durante o álbum, há cinco estágios que os doentes terminais passam”, disse o vocalista Alex Voorhees. “Negação, raiva, barganha, depressão e aceitação, que nem todos passam. Nós fizemos uma história de uma pessoa indo de encontro com a morte, passando por essas fases”.

“Numa época em que o Brasil estava na fase do metal melódico, veio o Imago Mortis com um som completamente diferente, foi um disco muito à frente do seu tempo”.

Pouco tempo depois do lançamento de Vida, os membros fundadores, Fabio e Fabrício, deixaram o Imago Mortis, e Voorhees tomou a frente da banda para o lançamento de Transcendental, que traz temas sobre espiritismo e budismo, seguido por uma extensa turnê pelo país. Porém, em 2009 foi declarado o fim do Imago Mortis, com os integrantes mudando de cidade e país. A volta da banda se deu aos pedidos do público e em 2011, o Imago Mortis se reuniu para alguns shows tocando Vida na íntegra.

Com músicas já semiprontas há anos, foi somente este ano, 2018, que a banda lançou o álbumLSD, mais uma vez mergulhando em temas profundos, a partir de estudos da antropóloga Helen Fisher, filosofia, cultura e poesia. “O álbum fala sobre o mito do amor romântico. O amor nada mais é que substâncias químicas que agem no cérebro. A paixão é um jogo. O ser humano é um fantoche nas mãos da natureza. Aquilo intoxica a pessoa. Ela fica viciada no outro, parece uma doença. É um vício que te entorpece, e as três bases disso são o amor, sexo e morte. LSD – Love, Sex and Death“.

O Imago Mortis tem shows marcados para divulgar o disco LSD no Rio de Janeiro, no dia 21 de outubro e em Belo Horizonte, em 08 de dezembro.

Rio de Janeiro/RJ
Data: 21 de outubro
Local: Teatro Odisseia
Ingresso: R$30,00 na porta

Belo Horizonte/MG
Data: 08 de dezembro
Local: Mister Rock
Ingresso: R$35,00
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CJ Ramone



A CP Management anuncia a vinda de Cj Ramone para o segundo semestre de 2018. Ex-baixista dos Ramones vai tocar clássicos dos Ramones e o melhor de sua carreira solo.

Verdadeiro apaixonado principalmente pelos ensandecidos fãs brasileiros, CJ Ramone, ex-baixista da histórica banda norte-americana de punk rock Ramones e um dos artistas mais carismáticos da música mundial, acaba de confirmar turnê especial pela América Latina.

A nova série de apresentações já tem passagem decretada por Costa Rica, Chile, Argentina, Paraguai e Brasil. O repertório especialíssimo traz os principais clássicos dos Ramones, além das excelentes composições dos álbuns solo “American Beauty”, “Reconquista” e “Last Chance to Dance”.

quinta-feira, 11 de outubro de 2018

S Joe Perry: guitarrista anuncia nova turnê solo





joe Perry, guitarrista da lendária banda Aerosmith, anunciou recentemente sua nova turnê solo para divulgar seu sexto álbum, intitulado “Sweetzerland Manifesto”. Tendo por enquanto apenas datas no Estados Unidos, a turnê se iniciará no dia 30 de novembro em Iowa, e se encerrará no dia 16 de dezembro na Califórnia.

Também tocarão na turnê ao lado de Perry seu companheiro de banda no Aerosmith Brad Whitford, e Gary Cherone, frontman do grupo Extreme.

Além de tocar músicas do próprio catalogo, Perry também tocará músicas raras do Aerosmith, e também grandes clássicos do grupo


quarta-feira, 10 de outubro de 2018

Megadeth: estaria Kiko Loureiro tocando “Tornado of Souls” de maneira errada?





Você acha que eu tocaria de maneira errada uma música do MEGADETH, na frente de Dave Mustaine por mais de três anos ou trezentos shows?”

É desta forma, bastante irônica, que Kiko Loureiro abre o mais recente vídeo, lançado em seu canal oficial no YouTube.

No vídeo, que você confere abaixo, ele explica para alguns fãs que teriam comentado em seu canal sobre o seu suposto erro nas forma de tocar a clássica “Tornado of Souls” e informa que é um conceito no MEGADETH de que os guitarristas não toquem seus instrumentos com palhetadas apenas para baixo.

segunda-feira, 8 de outubro de 2018

Candlemass: vídeos mostram gravações do novo álbum




Alguns vídeos foram liberados de forma oficial pela banda sueca de Doom Metal Candlemass, referente as gravações do seu novo álbum de estúdio, que deve ser lançado na primavera de 2019. A nova produção irá contar com o retorno do vocalista Johan Längqvist, substituindo Mats Leven, que esteve a frente da banda nos últimos 6 anos.

Em declaração oficial, o baixista Leif Edling falou:

“Eu apenas quero dizer que parte das gravações desse álbum foram concluídas. Passamos um anos mais ou menos no estúdio, muito trabalho feito, mas o resultado foi satisfatório. (…) Johan está de volta após 32 anos, o que também é algo maravilhoso“.

Leif também acrescentou: “O álbum será mixado em outubro para que seja lançado na primavera de 2019 pela Napalm Records. Eu realmente acho que essa é a melhor coisa que fizemos em muito tempo“.

Confiram os vídeos:

O último álbum lançado pelo Candlemass foi o “Psalms for the Dead”, de 2012, o último gravado pelo vocalista Robert Lower, que deixou a banda pouco dias após o lançamento.

Slayer: Reign in Blood completa hoje 32 anos




Em 07 de Outubro de 1986, o SLAYER lançava um disco que mudaria a vida de todos: da banda, do Thrash Metal, da sua vida, caro leitor, da vida deste redator que vos escreve, enfim… O disco mais violento, rápido, agressivo da história do Heavy Metal: “Reign In Blood“.

Muitos colocam “Reign In Blood” e “Master of Puppets“, do METALLICA no mesmo patamar, e de fato estão: com 7 meses de diferença entre um e outro (O METALLICA lançou antes a sua obra-prima), ambos são reconhecidos não só pelos fãs, mas também pela crítica como os melhores álbuns das respectivas bandas e referências das próprias.

Se “Master Of Puppets” é mais técnico, sem abrir mão da velocidade do Thrash Metal, em “Reign In Blood“, Tom Araya, Kerry King, Jeff Hanneman e Dave Lombardo são mais diretões, priorizando os riffs rápidos e solos ainda mais rápidos. Bem, chega de comparações, pois hoje o homenageado é o álbum do SLAYER.

Gravado entre junho e julho de 1986, no Hit City West estúdio, em Los Angeles e lançado pelo selo Def Jam, de propriedade do produtor Rick Rubin, que se aventurava pela primeira vez no Metal, uma vez que seu selo era mais voltado para o Rap. Mas o disco foi concebido de forma tão avassaladora que a parceria tornou-se duradoura.

O disco abre com “Angel of Death“, que fala sobre Josef Mengele, o chamado “Anjo da Morte”, responsável por todo aquele triste e deprimente horror cometido contra a espécie humana: o Holocausto. A música não foi bem compreendida por alguns na época, que acusaram a banda de nazismo. A música é arrasadora, como as demais que dão sequência ao petardo. Difícil ficar parado ao escutar os primeiros acordes desta música.

Cabe aqui uma curiosidade: o SLAYER NÃO foi a primeira banda a abordar o “Anjo da Morte” em suas letras. No mesmo ano, a banda carioca DORSAL ATLÂNTICA já havia abordado em seu debut, “Antes do Fim”, o mesmo tema, na música “Josef Mengele”.

Voltando ao nosso homenageado, “Piece By Piece” mantém a pancadaria sonora dos caras, mesmo que o começo dela seja mais “devagar”. Ledo engano, caro leitor, em menos de 25 segundos, o “pau canta na casa de Noca”.

“Necrophobic” mantém o nível alto, com os caras apostando em riffs rápidos e Tom Araya cantando mais rápido do que narrador de turfe.

“Altar of Sacrifice” aposta no dueto de guitarras e a bateria rápida. Ela serve como ponte para “Jesus Saves“, que começa com os melhores riffs já escritos pela dupla King e Hanneman, bem carregados. Se a música vai seguir nesse andamento? Ledo engano, logo logo, os caras descem a mão em seus respectivos instrumentos. É uma tarefa quase que impossível escolher a melhor música deste disco, visto que muitas são populares e tocadas até os dias atuais nos shows da banda (e de forma OBRIGATÓRIA), mas em minha opinião, “Jesus Saves” é a melhor do disco. O fato curioso é que ao vivo, ambas as músicas são tocadas na sequência.

“Criminally Insane” começa com a bateria quebrada de Dave Lombardo… Mas eles pensam que enganam a quem? Logo logo a velocidade e o peso tomam conta da música, embora essa seja um pouco diferente, tendo uma mudança de andamento no meio dela, mais arrastada, mas depois voltando à velocidade.

“Reborn” segue o ritmo das músicas anteriores: velocidade, peso, mais velocidade. Em “Epidemic”, uma virada de bateria na introdução é a ponte para que a dupla de guitarristas entre com seus riffs alucinantes. Aqui a velocidade é um pouco quebrada, mas nada que deixe a música ruim, pelo contrário.

“Postmortem” é mais calcada nos riffs e no andamento “menos rápido”. Aqui, Araya arrisca um agudo, tal qual como na faixa de abertura. Apesar de um andamento mais arrastado, no meio da música, eles não resistem e voltam à receita que deu certo nas demais músicas: a velocidade.

E os bumbos de Dave Lombardo anunciam que o disco está chegando ao final. E que final épico. Assim podemos definir a faixa “Rainning Blood“. Aquela música que todo headbanger que se preze poga sozinho em casa, ao escutar com o volume no talo. Aquela que todos sonham em entrar no mosh (inclusive este que vos escreve). Rapidez, brutalidade, duetos de guitarra ditando as coisas por aqui, além do vocal espetacular de Tom Araya, talvez a sua melhor performance na carreira. O disco termina com o solo veloz, com a mesma velocidade que ele se iniciou.

E assim termina um álbum que nasceu clássico, o melhor da história do Thrash Metal. Ele é direto, pode ser considerado tosco se comparado com outras obras em que os músicos são mais virtuosos, mas aqui falamos em feeling, e nisso, os caras do SLAYER são mestres. Longa vida a este disco! E que a banda possa tocar por aqui em sua turnê de despedida, incluindo todas as músicas possíveis desta obra.

Formação:

Tom Araya – Vocais/Baixo

Kerry King – Guitarra

Jeff Hanneman – Guitarra

Dave Lombardo – Bateria

Track List:

01 – Angel Of Death

02 – Piece By Piece

03 – Necrophobic

04 – Altar of Sacrifice

05 – Jesus Saves

06 – Criminally Insane

07 – Reborn

08 – Postmortem

09 – Rainning Blood

Sacredeath Stan Your Side (Official video)





A banda Sacredeath disponibilizou o clip  "Stand Your Side " em seu c canal official do youtube.Essa faixa está no Ep InHumanDeath previsto para ser lançado no primeiro semestre de 2019"

vida longa ao rock e metal" compartilhem e ajudem a divulgar nossa música..obrigado. e sucesso sempre a todos.
Novo Single 2018 - Stand Your Side

Sacredeath is(@Sacredeathofficial)

Alex Martins (Guitar and Singer)
Bruno Basílio (Guitar)
Cristiano Hanz (Drum
filipe (Bass)


https://sacredeath.bandcamp.com/