Depois do estrondoso sucesso da versão em vinil do A Sétima Efervescência, do Júpiter Maçã, a Monstro Discos lança mais um álbum da sua chamada “Série Ouro”. Dessa vez, é um clássico do metal nacional, Ties of Blood, do Korzus, que ganha uma versão luxuosa, em vinil vermelho, 180 gramas e com capa gatefold!
Lançado originalmente em 2004, Ties of Blood é um dos discos mais aclamados do Korzus e um dos álbuns responsáveis pela consolidação do thrash metal no Brasil. Poderoso, enérgico e técnico, o disco traz ainda participações especiais bem interessantes, como Hélcio Aguirra (Harppia e Golpe de Estado), Andréas Kisser (Sepultura), João Gordo e Boka (Ratos de Porão) e André Matos (Shaman, Angra), em uma participação muito curiosa na música Evil Sight, onde ele arrisca um vocal mais gutural, totalmente diferente de tudo que já fez.
Entre os destaques do disco estão Guilty Silence, a primeira faixa, na qual Marcello Pompeu aparece com um vocal muito poderoso e inteligível, não se limitando a urrar, mas também a interpretar. “E isso está presente em todas as músicas, lembrando muito Tom Araya no auge do Slayer, da época do Reign in Blood”, afirmou Ewerton Laraia, no site Whiplash. “O disco continua soberbo em faixas como What are You Looking for e Never Get Me Down, com um show de riffs de guitarra da dupla Heros Trench (é um absurdo o que esse cara toca!) e Silvio Golfetti”, completou o crítico.
No mesmo site, uma outra análise diz que “o Korzus investe neste lado mais técnico e inova com solos bem trabalhados e duelos de guitarra”. “A cozinha formada pelo veterano Dick Siebert e o novato Rodrigo Oliveira é maravilhosa, com uma pegada que eu não via há anos na cena thrash nacional”, destacava ainda Bruno Sanchez.
Já a análise da Roadie Crew, feita por Ricardo Batalha e Ricardo Campos, afirmava que “Ties Of Blood apresenta um Korzus revigorado e em sua melhor fase”.
“Bound By Silence” é o terceiro single do novo disco do supergrupo
O Metal Allegiance está preparando o lançamento de seu segundo disco de estúdio, Volume II – Power Drunk Majesty, e enquanto isso, divulgou o clipe do novo single, “Bound By Silence”
No vídeo, David Ellefson (Megadeth), Alex Skolnick (Testament), Mike Portnoy (The Winery Dogs, ex-Dream Theater) e Mark Menghi, são acompanhados de Jonh Bush do Armored Saint.
Outros convidados a participar do novo trabalho do Metal Allegiance são Max Cavalera, Floor Jansen, Mark Tornillo e Troy Sanders. Volume II – Power Drunk Majesty será lançado no dia 7 de setembro pela Nuclear Blast.
Assista ao clipe de “Bound By Silence” logo abaixo e, em seguida, veja a capa e tracklist do novo disco.
De acordo com o TMZ, o baterista do Pantera, Hellyeah e Damageplan, Vinnie Paul, faleceu devido a uma cardiomiopatia dilatada – aumento dos ventrículos do coração, que reduzem o bombeamento de sangue – assim como uma doença coronariana grave.
Paul morreu aos 54 anos no dia 22 de junho e foi enterrado no dia 30, ao lado da mãe e do irmão, Dimebag Darrell, no Texas, em um caixão personalizado fornecido por Gene Simmonse Paul Stanley, do Kiss.
Dimebag, guitarrista, foi morto durante uma apresentação do Damageplan em 2004.
Novo álbum do Alter Bridge será lançado em setembro
Prestes a lançar o álbum ao vivo com orquestra, Live At The Royal Albert Hall, o Alter Bridgedivulgou o clipe de “The End Is Here”. A música faz parte do primeiro álbum da banda, One Day Remains.
O novo álbum foi gravado com a Parallax Orchestra no Royal Albert Hall, em Londres e será lançado no dia 07 de setembro pela Napalm Records. O disco trará 21 músicas, entre sucessos e raridades, como “Words Darker Than Wings”, que a banda nunca tinha tocado anteriormente.
Álbum Hydrograd do Stone Sour ganhará edição de luxo
“Knievel Has Landed” é o novo videoclipe do Stone Sour, banda do Corey Taylor, vocalista doSlipknot.
A música faz parte do álbum Hydrograd, que foi lançado em 2017 e ganhará uma edição de luxo que será lançado no dia 31 de agosto em versão dupla, com covers do Soundgarden, Rage Against The Machine e Van Halen, músicas raras, gravações ao vivo, uma versão alternativa da música “Hydrograd” e uma acústica de “Song #3”. A pré-venda do álbum está disponível aqui.
A banda sairá em turnê pela América do Norte com Ozzy Osbourne a partir de agosto.
Nessa último sábado (25/08), a consagrada banda Angra divulgou por meio de suas redes sociais dois teasers referentes ao clipe da faixa “Light of Transcendence”, que ainda não tem data prevista para lançamento.
Esse será o quarto single do grupo referente ao álbum “Omni”, lançado no primeiro semestre desse ano, e que tem dado o que falar. Anteriormente, já haviam sido lançados os clipes das músicas “War Horns”, “Insania” e “Black Widow’s Web” (que contou com as participações de Sandy e Alissa White-Gluz).
Uma frase que ouvi de um colega de trabalho que eu acabei concordando, é que o Alice In Chains nunca decepciona. E eu não podia concordar mais. Desde “Black Gives Way to Blue” (2009), a banda tem se afastado daquele Grunge dos anos 90 e se aproximado do Heavy Metal, e me arrisco a dizer que também do Doom Metal. Quem não nota influências do Black Sabbath em composições da banda? A melodia arrastada, riffs de afinação baixa, solos melódicos e por aí vai.
Depois do excelente “The Devil Put The Dinossours Here” (2013) — muito tempo por sinal, afinal 5 anos de um álbum para o outro pra mim é muito — a banda retorna com “Rainier Fog“, gravado em Los Angeles e na cidade natal da banda, Seattle. Nick Raskulinecz foi mais uma vez o produtor, o que é ótimo pois nos álbuns antecessores ele fez um ótimo trabalho.
Rainier Fog” é pesado, direto e também arrastado, melódico, tem tudo o que o Alice In Chains sabe fazer com maestria. Abrindo com a certeira “The One You Know“, com aquele riff confuso, sujo e linda do seu início, joga na cara um refrão melódico e bem feito, como de costume da era DuVall. Perfeita pra abrir os trabalhos.
A faixa título é mais direta, com ótimas linhas de baixo. O riff principal remete aos clássicos de Jerry Cantrell e carrega muita energia, que deve funcionar muito bem na turnê.
“Red Giant” começa sombria, com harmonias vocais muito bem construídas que deixam a faixa muito melancólica. As vozes de DuVall e Cantrell juntas criam um contraste magnífico que funciona perfeitamente. Talvez até melhor aqui do que nos álbuns anteriores.
Um acompanhamento acústico em “Fly” é interessante, mas a faixa em si não é tão cativante como as primeira trinca. Só não parece haver tanto feeling aqui, mas isso não a torna uma faixa ruim.
“Drone” remete bem ao que eu comentei sobre a banda se aproximar do Doom Metal, seu riff inicial lembra bastante composições do Down e do Black Sabbath, juntamente com seu refrão melódico. Cantrell ainda entrega um solo perfeito e com muito feeling. O que faltou na faixa anterior, aqui tem de sobra.
Em “Deaf Ears Blind Eyes“, Cantrell nos faz não só ouvir, mas também sentir seus vocais, você literalmente se arrepia ouvindo a faixa. Ela é melodramática e conta com os elementos sombrios e assombrosos pelos quais a banda é conhecida. Dê uma enfase na faixa durante e audição.
“Maybe” tem o tom mais acústico, lembrando “Jar Of Flies” onde a banda apostou mais na simplicidade dos violões do que na distorção pesada. Mais uma vez o trabalho vocal de Cantrell merece destaque juntamente com o ótimo trabalho nas linhas de baixo de Mike Inez.
Em seguida temos os outros dois singles do álbum, “So Far Under” e “Never Fade“. A primeira é um dos grandes momentos de William DuVall no tempo em que está na banda, o feeling do seu vocal chega a ser perturbador de tão bom e a faixa soa clássica, deve funcionar muito bem nos shows. Já a segunda soa mais moderna, Sean Kinney ganha o primeiro destaque por aqui por conduzir tão bem a faixa. Seu refrão é forte e contagiante, um dos melhores do disco e foi uma boa escolha para single.
Fechando o álbum, temos a balada épica chamada “All I Am“, com uma letra forte e interpretativa. É fácil entender que a letra pode estar falando de Layne Staley ou até mesmo de outros amigos da banda, como Chris Cornell, por exemplo. Mas, como disse, é tudo interpretativo. O tom sombrio e melódico da faixa é excelente pra fechar o disco, arriscado até se fosse uma outra banda, mas para o Alice In Chains fechar com uma balada não pesa, então posso dizer que foi uma ótima escolha, pois a faixa é muito marcante.
Com uma produção e mixagem cristalinas, o som sujo da banda está muito claro aqui, você consegue ouvir bem a distorção e ao mesmo tempo as passagens acústicas, juntamente com a cozinha muito bem construída em praticamente todas as faixas.
Como parte da gravação do álbum foi na cidade natal da banda, isso pode ter dado uma inspiração a mais para o quarteto, pois o álbum ficou maravilhoso, ele é cru, pesado, melódico e melancólico de um modo que só o Alice In Chains poderia fazer. Fãs antigos irão adorar, enquanto os fãs mais novos vão se perguntar o porque de não ter conhecido a banda antes.
Ótimo ver outra banda clássica e consolidada fazer um álbum tão bom e inspirado como esse nos dias de hoje. É clichê dizer isso, mas já está na lista de melhores do ano.