sexta-feira, 23 de março de 2018
Carlos Eduardo Miranda: Produtor faleceu nesta quinta feira
Carlos Eduardo Miranda, conhecido produtor de bandas na década de de 1990, como Raimundos, Skank e o Rappa faleceu aos 56 anos nesta quinta-feira (22) após um mal súbito. Ele estava em casa, em São Paulo, com a esposa e com a filha quando passou mal.
Nascido em Natural de Porto Alegre (RS), Miranda ficou conhecido por ser jurado de vários programas de TV “Ídolos”, “Astros” e “Qual é o Seu Talento?”. Recentemente, ele também foi jurado do “JK Show”.
Nós da HellMetalrock nos consternamos e damos as nossas condolências a família e amigos, deste grande homem que tanto fez pela música brasileira.
Kreator – Endorama (1999)
Mesmo sendo uma verdadeira lenda do Thrash germânico, o Kreator nunca teve medo de explorar fronteiras além do estilo. A prova disse se deu nos anos 90, onde em prol da sua liberdade criativa, não tiveram medo de experimentar a inclusão de novos elementos em sua música, indo do Industrial ao Gótico, passando pelo Hardcore e o Groove. Se em Renewal (92) isso funcionou magistralmente, em Cause for Conflict (95) ficou naquele limbo em que não empolgou, mas também não decepcionou, e em Outcast (97) simplesmente não deu certo, sendo esse talvez o ponto mais baixo da sua carreira.
Após um trabalho burocrático e sem inspiração, a lógica seria simplesmente lançar um álbum fazendo aquilo que faziam de melhor, ou seja, Thrash Metal puro e simples. Mas Mille Petrozza e cia não eram muito chegados ao óbvio, e resolveram ir ainda mais fundo nas experimentações. Surgiu assim aquele que pode ser considerado seu trabalho mais controverso, o odiado e igualmente amado Endorama, um trabalho que se por um lado, fugiu totalmente das características básicas do quarteto, por outro se mostrou muito mais inspirado e criativo que seu dois antecessores.
Entendo perfeitamente aqueles que desaprovam Endorama, afinal, para conseguir fazer uma audição prazerosa do mesmo, é necessário que o ouvinte esqueça que estamos falando da mesma banda que gravou clássicos como Pleasure to Kill (86), Terrible Certainty (87) ou Coma of Souls (90). Aliás, vou além, deve esquecer que esse é um álbum do Kreator. Isso porque aqui, os alemães passaram longe do Thrash Metal que os consagrou, flertando acima de tudo com o Gótico e, em menor intensidade, com o Industrial. E bem, convenhamos, para um fã die hard, simplesmente ignorar que esse é um trabalho do Kreator é algo praticamente impossível. Não gostar de Endorama é mais do que natural para os que se encaixam nesse grupo.
Mas existem aqueles que possuem a cabeça mais aberta para música, e para esses, o 9º álbum de estúdio do Kreator pode ser considerado uma pequena pérola perdida em meio à discografia tão brilhante. A abordagem é mais atmosférica, mais sombria e minimalista, com canções muito bem escritas e ótimas performances individuais, além de um bom uso de sintetizadores, que surgem sem exageros e nos momentos certos, dando um leve toque Industrial às canções. Contudo, o foco principal continua na guitarra, que entrega peso, boas melodias e alguns riffs muito bons, que te cativam com uma facilidade imensa. Sei que o que vou falar vai soar estranho, mas estamos mais próximos de um álbum do The Sisters of Mercy do que de um Endless Pain (85) ou de um Extreme Aggression (89), e ainda assim, isso acaba sendo muito bom.
Como já dito, ao analisar as músicas aqui presentes, devemos esquecer do passado do Kreator (ou então ter uma cabeça bem aberta, como no meu caso). Conseguindo isso, é impossível não gostar de uma música como “Golden Age”, que abre o álbum de forma bem forte, com melodias para lá de agradáveis e um refrão que te pega de cara. “Endorama”, além de contar com bons riffs, tem um clima sombrio e conta com a participação especial de ninguém menos que Tilo Wolff, do Lacrimosa. “Shadowland” é possivelmente o momento mais Heavy metal do álbum, com seu peso e bons riffs, enquanto a esquisita “Chosen Few” causa um estranhamento inicial, com seu climão meio Killing Joke, antes de fisgar o ouvinte. E repare no ótimo trabalho de bateria de Ventor. A dupla “Everlasting Flame” e “Passage to Babylon” são certamente os momentos mais góticos de todo trabalho, com um uso bem legal de Sintetizadores, clima sombrio e boas linhas de baixo.
A segunda metade de Endorama dá uma leve caída de qualidade, mas, ainda assim, passa longe de ser ruim. “Future King” tem riffs e melodias para lá de cativantes, com um refrão muito bom. Ela é seguida de um belo interlúdio de piano, “Entry”, que infelizmente acaba servindo de introdução para a música mais fraca do trabalho, a burocrática “Soul Eraser”, que possui uma pegada mais moderna. Não faria falta alguma se tivesse sido limada e substituída por “Children of a Lesser God”, que saiu de bônus na versão japonesa. Felizmente ela é seguida da agradável “Willing Spirit”, outra que possui melodias cativantes e um bom refrão (por sinal, características fortemente presentes em todo o trabalho). “Pandemonium” não chega a ser uma faixa ruim, porém se encontra em um limbo, já que também não é tão boa quanto as demais. Falta algo a ela que seja capaz de cativar o ouvinte. O encerramento se dá com uma das melhores músicas de todo álbum, “Tyranny”, faixa bem forte e melódica.
Endorama é um ponto fora da curva em se tratando da discografia do Kreator, pois não encontra muitos paralelos com o restante de seus trabalhos. No final, gostar ou não do mesmo, acaba sendo uma questão puramente de gosto pessoal. Controverso? Impossível não ser. Ruim? Os críticos que me desculpem, mas o resultado final aqui obtido está longe disso. Como costumo dizer, se tivesse sido lançado como um projeto paralelo (e possivelmente o deveria), certamente estaria entre os grandes trabalhos da história do Gothic Metal, por mais esquisita que tal afirmação possa soar. Mas felizmente, para a alegria dos fãs, Mille deixou as experimentações de lado, e no seu trabalho seguinte, Violent Revolution (01), voltou a fazer aquele bom e velho Thrash Metal que agrada a todos. Mas isso meus amigos, é uma outra história que será contada amanhã.
Formação:
– Mille Petrozza (Vocal/Guitarra);
– Tommy Vetterli (Guitarra/Guitarra Sintetizada/Programação);
– Christian Giesler (Baixo);
– Jurgen “Ventor” Reil (Bateria).
Faixas:
01. Golden Age
02. Endorama
03. Shadowland
04. Chosen Few
05. Everlasting Flame
06. Passage to Babylon
07. Future King
08. Entry
09. Soul Eraser
10. Willing Spirit
11. Pandemonium
12. Tyranny
quinta-feira, 22 de março de 2018
BEHEMOTH LANÇA TERCEIRO TRAILER DO DVD MESSE NOIRE
Messe Noire do Behemoth será lançado dia 13 de Abril
A banda de Black Metal polonesa, Behemoth, disponibilizou mais um trailer do DVD Messe Noire, que será lançado no dia 13 de Abril.
O vocalista Adam Nergal comentou sobre o trabalho: “Messe Noire. Isso é tudo o que a magia do Behemoth representa ao vivo, e estamos felizes por termos gravado um show com essa magia verdadeira para todos apreciarem. Messe Noire capta a verdadeira intensidade do que fazemos como uma banda e a energia que compartilhamos com nossos fãs.Este também é um ponto de exclamação, a maneira perfeita de concluir o ciclo The Satanist, que tem sido uma experiência esmagadora e um capítulo surpreendente na carreira do Behemoth e de nossas vidas até agora! Com o lançamento de Messe Noire, gostaríamos de saudar nossas legiões em todo o mundo por esse apoio imortal! Agora vamos deixar a arte falar …”
Messe Noire inclui 2 shows do Behemoth, um gravado em Varsóvia, Polônia, e outra no festival Brutal Assault de 2016, na República Tcheca, e também traz 6 clipes do álbum The Satanist, incluindo o inédito “O Father O Satan O Sun!”.
ROSS THE BOSS disponibiliza o official track de "This Is Vengeance"
Ross "The Boss" Friedman é um guitarrista estadunidense conhecido por ser fundador da banda de Punk Rock The Dictators e da banda de Heavy Metal Manowar. Atualmente é líder da banda Death Leader, além de também gravar discos com seu projeto solo ROSS THE BOSS.
Ross "The Boss" Friedman formou a banda de Punk Rock The Dictators com Andy Shernoff em New Paltz, New York em 1973. Anteriormente, Friedman tocava em uma banda local, o Total Crud. Depois da gravação de três álbuns com o Dictators, Friedman foi para a França e trabalhou por um ano com Shakin' Street, banda de Fabienne Shine. Na turnê do álbum Heaven and Hell do Black Sabbath em 1980 (na qual o Shakin' Street era banda de abertura), Friedman foi apresentado ao baixista Joey DeMaio por Ronnie James Dio. No fim de 1980, Friedman e DeMaio formaram o Manowar, como qual gravou seis álbuns.
Mais novidades serão reveladas em breve.
Tracklist
01. By Blood Sworn
02. Among The Bones
03. This Is Vengeance
04. We Are The Night
05. Faith Of The Fallen
06. Devil's Day
07. Lilith
08. Play Among The Godz
09. Circle Of Damnation
10. Fistful Of Hate
Links Relacionados
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quarta-feira, 21 de março de 2018
ANGUS YOUNG TERIA CONFIRMADO UM NOVO DISCO DO AC/DC COM AXL ROSE
O músico revelou a novidade a um colega
Desde a morte de Malcolm Young em Novembro de 2017, boatos sobre o futuro do AC/DC têm circulado a Internet e aparentemente, alguns deles estavam certos.
Angry Anderson, vocalista da banda Rose Tattoo, revelou durante uma entrevista para a TheRockPit.Net que Angus Young confessou estar compondo material para um novo álbum da banda.
O cantor ainda contou que quando perguntou a Angus quem estaria trabalhando com ele na banda ele respondeu “Axl”. O frontman do Guns N’ Roses, Axl Rose, acompanhou o AC/DC em uma turnê mundial após o vocalista Brian Johnson ser forçado a se aposentar após sofrer problemas auditivos.
Angus Young ainda não se pronunciou oficialmente sobre um novo material do AC/DC, deixando o futuro da banda ainda incerto.
JEFF LOOMIS DIZ TER ‘MUITAS IDEIAS MUSICAIS’ PARA CONTRIBUIR COM O ARCH ENEMY
Jeff Loomis entrou para o Arch Enemy em 2014, substituindo Nick Cordle
O guitarrista do Arch Enemy, Jeff Loomis, que também integra o Conquering Dystopia e fez parte do Nevermore e Sanctuary, falou que espera contribuir nas composições de sua atual banda, já que ele não se envolveu no processo de composição do último álbum, Will To Power, lançado em 2017.
Em entrevista ao All That Shreds, Jeff disse que tocar com o Arch Enemy foi “uma grande mudança” para ele, e falou sobre a impressão que as pessoas tem de que a banda não lhe dá liberdade para criar: “Se você fosse inverter tudo e me colocar no lugar do Michael [Amott], por exemplo … Vamos voltar a quando eu estava no Nevermore, certo? Essa era a minha banda, eu escrevi as músicas, e nós, assim como o Arch Enemy, tínhamos uma rotatividade de guitarristas entrando e saindo que queriam compor e participar, nós concedemos isso para alguns músicos que escreveram músicas legais, como Steve Smyth e Tim Calvert. Para a maioria, foi Warrel Dane [vocal] e eu que escrevemos. É a mesma coisa com o Arch Enemy: Michael e Daniel [Erlandsson, baterista] lidam com boa parte da composição, eles sabem como o Arch Enemy deve soar, simplesmente porque eles são os fundadores da banda”
Loomis continuou dizendo: “Eu não queria ser aquele cara que entra na banda e diz: ‘Aqui estão 10 músicas e elas estarão no próximo álbum’. Não é certo fazer isso, então eu estou apenas dando um tempo, apenas esperando que no próximo disco, talvez haja essa oportunidade”.
“Desde que me juntei à banda, tenho muitas idéias musicais que espero poder contribuir no futuro. Escrevi três ou quatro músicas para o último álbum, mas que não conseguiram entrar, porque não foi no estilo que eles estavam procurando. Felizmente, eu toquei solos de guitarra no último álbum, então isso me deixa feliz”.
“Estou ansioso para no futuro, talvez compor algumas músicas com eles e se tornar mais um membro, por assim dizer, você sabe, isso é legal”, disse ele. “Estou muito feliz com a minha posição. Tenho muita sorte de tocar na frente de tantas pessoas todas as noites e poder fazer turnê pelo mundo e visitar tantos lugares legais. Eu me considero um cara de sorte.”
Will To Power foi lançado em Setembro de 2017, via Century Media Records.
SETEMBRO NEGRO FESTIVAL VOLTA APÓS 5 ANOS EM HIATO
A última edição do Setembro Negro aconteceu há 5 anos
Nos dias 29 e 30 de Setembro São Paulo volta a receber um dos maiores e mais tradicionais festival de Metal Extremo: Setembro Negro!
Após um hiato de 5 anos, o Setembro Negro volta a ativa trazendo 16 bandas, sendo 10 internacionais em 2 dias de festival.
Neste ano, as bandas são: Coven, At The Gates, Razor, Morbid Saind, Taake, Schirenc Plays Pungent Stench, Enthroned, Aeternus, Wolfbrigade, Purgatory, Vulcano, Amen Corner, Decomposed God, Human Atrocity, Infested Blood e Manger Cadavre.
A programação separada por dia será divulgada em breve
Os ingressos já estão a venda. Clique aqui.
Local:
Carioca Club Pinheiros – R Cardeal Arcoverde, 2899 – Pinheiros – São Paulo/SP
Data: 29 e 30 de Setembro de 2018.
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