segunda-feira, 11 de dezembro de 2017
Queens of the Stone Age: Josh Homme se pronuncia sobre agressão contra fotógrafa
você ficou sabendo aqui mesmo pela Roadie-Metal que o vocalista do Queens of the Stone Age, Josh Homme, agrediu com um chute a repórter Chelsea Lauren. Depois de muita repercussão, finalmente Homme resolveu se pronunciar sobre o incidente.
“Ontem à noite, enquanto estava perdido durante a performance, chutei várias luzes e equipamentos em nosso palco. Hoje me avisaram que [isso] incluiu uma câmera segurada pela fotógrafa Chelsea Lauren. Não tive intenção que isso acontecesse e lamento muito. Eu nunca causaria danos intencionais a quem trabalha ou participa de um dos nossos shows e espero que Chelsea aceite minhas sinceras desculpas.”
Em resposta a declaração de Homme, Chelsea postou em seu Instagram fotos do momento em que o vocalista olha fixamente para sua câmera antes de chutá-la. Segundo o relato de Lauren, Josh sorriu para ela enquanto a moça chorava no pit da apresentação.
GHOST LANÇA ÁLBUM DUPLO ‘CEREMONY AND DEVOTION’ E LIBERA CLIPE DE “ABSOLUTION”
CD físico de Ceremony And Devotion será lançado em Janeiro
A banda suéca Ghost lançou hoje um álbum duplo ao vivo denominado Ceremony And Devotion que traz faixas gravadas durante a última tour da banda Popestar.
O disco foi produzido e mixado por Tom Dalgety e traz músicas de todos os discos da banda.
O lançamento físico em CD duplo está previso para 19 de Janeiro.
O novo disco sai em meio ao processo judicial movido contra Tobias Forge, o Papa Emeritus, pelos outros 4 músicos do Ghost, Simon Soderberg, Mauro Rubino, Henrik Palm e Martin Hjertstedt.
Confira o Tracklist e o clipe inédito da música “Absolution”:
“Square Hammer”
“From The Pinnacle to the Pit”
“Con Clavi con Dio”
“Per Aspera Ad Inferi”
“Body and Blood”
“Devil Church”
“Cirice”
“Ghuleh”
“Year Zero”
“Spöksonat”
“He Is”
“Mummy Dust”
“Absolution”
“Ritual”
“Monstrance Clock”
domingo, 10 de dezembro de 2017
Resenha: Judas Priest – Screaming For Vengeance (1982)
Já escrevi diversas vezes sobre várias bandas pelas quais tenho admiração. Semprei tenter expor um pouco do que cada uma me transmite com sua música e procuro fazer isso sem me deixar levar demais pela emoção, mas costumo falhar miseravelmente nesse intento quando escrevo sobre Judas Priest. Todo o Heavy Metal deve ao quinteto de Birmingham. Todo! Provavelmente o estilo ainda existiria sem eles, mas seria bem diverso do que conhecemos hoje. Algo amálgamado entre o Black Sabbath e o Motorhead, talvez, mas o visual, a postura, a musicalidade, não poderiam ser as mesmas. Trata-se de um caso de abrangência tão universalizada que basta traçar um rol de bandas absolutamente distintas entre si, como Iron Maiden, Slayer, Trouble, Ratt, Dimmu Borgir, Pantera, Exciter, Symphony X e mais tantas outras, para perceber como a influência do Priest está pulverizada pelo universo pesado.
Da mesma forma, eu também tenho dívidas com a banda. Quão grande não foi o impacto que tiveram no meu modo de vida: Os amigos que tenho, os livros que leio, as roupas que visto, a minha rotina do dia-a-dia, tudo seria completamente diferente se o Judas Priest nunca tivesse existido ou se eu nunca tivesse tido acesso à sua música. Não foi algo absorvido aos poucos ou que eu tenha aprendido a gostar com a passagem do tempo. Não… Foi instantâneo, foi imediato, foi paixão ao primeiro acorde. É claro que todos os discos que escutei quando estava descobrindo o estilo me marcaram, mas o Judas selou definitivamente a coisa toda, tal qual um contrato vitalício. A partir de agora, não há mais como voltar!
Em “Screaming for Vengeance”, seu oitavo disco de carreira, tudo exala Metal antes mesmo do álbum ser posto para rodar. O logo cheio de pontas, o título ameaçador e a capa com a águia estilizada mergulhando para o ataque. Logo ao começo do clássico-mor “The Hellion/Electric Eye”, um novo cápitulo, um recomeço, da história do estilo inicia o seu desenrolar e, é preciso dizer: ninguém, absolutamente ninguém nesse mundo poderia entoar o verso “Eu sou feito de metal” sem soar ridículo! Cantada por Rob Halford, porém, a frase torna-se épica e imponente! Nos seus segundos finais, enquanto o fôlego e os acordes vão se esvanecendo, Dave Holland dá início a “Riding on the Wind”, tão rápida quanto eram os padrões de velocidade da época. Halford rasga a garganta como somente ele era capaz de fazer e as guitarras soltam uivos no solo. Depois de uma sequência tão intensa, “Bloodstone” ainda mantém o peso em evidência com um refrão de força coletiva e a evidência do quão variado o disco é.
Esse álbum foi um grande e merecido sucesso, inclusive nos Estados Unidos, território que várias bandas queriam conquistar. Provavelmente, foi para impulsionar essa meta que “Take These Chains” foi inserida no mesmo. A música não é de autoria da banda e, juntamente com “Fever”, responde pelo lado mais acessível do disco, com alguma americanização bem dosada, evitando qualquer desequilíbrio ou perda de qualidade. Quando entra a faixa título, o Heavy Metal frenético volta a soar e a mais emblemática dupla de guitarristas da história do Metal se destaca, fazendo, no solo, aquilo que os Helloweens e Gamma Rays da vida transformariam em carreira.
Tem quem ache “You´ve Got Another Thing Coming” uma música maçante, mas eu a considero genial. Um clássico que insiro tranquilamente entre minhas cinco canções favoritas da banda. A mesma tem um refrão sensacional, emocionante e pesado, e que, arrisco dizer, reflete muito do que o Accept viria ainda a fazer ao longo de sua carreira. A marcação segura do carismático baixista Ian Hill define o apelo da canção, imortalizando o seu andamento irresistível e inconfundível.
No final, a última faixa fecha o álbum de forma absolutamente clássica. “Devil´s Child” é o Judas Priest dos anos setenta com a produção dos oitenta. É uma música que não soaria deslocada caso estivesse em um disco como “Stained Class”, por exemplo. Por mais variadas que tenham sido as fases pelas quais a banda passou, a assinatura que permeia todas as suas composições é sempre a mesma. Com uma ou outra diferença de produção, qualquer música, de qualquer disco, não se distancia da obra, vista de modo geral. Isso é personalidade, isso é talento, isso é o que me faz ser fã e ter, na expectativa de cada novo trabalho, a ansiedade mesclada com a memória afetiva da primeira vez que eu ouvi falar que existia uma banda chamada Judas Priest. Ouvir essas músicas, esse padrão de composição, é ter contato com algo que está sintonizado com minhas sinapses e, a cada nova audição, me faz retornar no tempo e reviver o percurso que me traz até aqui. Esse é o meu sacerdócio.
Formação:
Rob Halford – vocal
KK Downing – guitarra
Glenn Tipton – guitarra
Ian Hill – baixo
Dave Holland – bateria
Faixas:
01. The Hellion
02. Electric Eye
03. Riding on the Wind
04. Bloodstone
05. (Take These) Chains
06. Pain and Pleasure
07. Screaming for Vengeance
08. You’ve Got Another Thing Comin
09. Fever
10. Devil’s Child
Soulfly: gravações do novo álbum começam em janeiro
O Soulfly anunciou que vai retornar ao estúdio no mês de janeiro para começar a gravar o novo álbum, que será lançado no próximo ano pela Nuclear Blast. O sucessor de “Archangel” (2015) será gravado com Josh Wilbur, que já trabalhou com Max Cavalera no Killer Be Killed, além de ter participado de produções de bandas como Lamb of God e Gojira.
GRAFVITNIR: banda sueca libera nova faixa
HIBRIA anuncia saída de quatro integrantes
A banda gaúcha HIBRIA acaba de anunciar em sua página oficial no Facebook, a saída de 4 integrantes, além de fornecer informações sobre seu novo álbum. Confira abaixo o comunicado oficial na íntegra.
"HIBRIA: MUDANÇA DE FORMAÇÃO E NOVO ÁLBUM – “MOVING GROUND”
Meus queridos amigos e fãs brasileiros,
Creio que esta notícia deva ser um tanto difícil de acreditar, mas chegou o momento de anunciar que o Iuri, Eduardo, Renato e Ivan decidiram deixar o HIBRIA para dar vida aos seus outros projetos.
Vocês têm nos apoiado desde o início da nossa banda e nos ajudaram a crescer não só no Brasil, mas mundialmente. Eu gostaria que soubessem que vocês têm sido muito preciosos para a gente! Muito obrigado a todos vocês do fundo dos nossos cinco “metal hearts” por todo esse apoio!!!
Eu também gostaria de agradecer ao Iuri, Eduardo, Renato e ao Ivan pelos ótimos momentos que passamos juntos ao longo da nossa trajetória e desejar-lhes muito sucesso nessa nova etapa de suas vidas.
Nosso sexto álbum, “Moving Ground”, está para ser lançado em breve, e ele resume bem todo o excelente trabalho dessa formação para esse novo álbum. Nós cinco estamos muito orgulhosos do resultado alcançado nele e esperamos que vocês curtam esse CD tanto quanto a gente tem curtido! Nós trabalhamos muito duro desde o ano passado de forma a colocar o nosso melhor em cada música.
Nos que diz respeito a mim, eu continuarei trilhando o caminho da música com a banda dos meus sonhos, o HIBRIA.
Quando for o momento, uma nova formação será selecionada de forma a dar início a uma nova fase na carreira do HIBRIA e continuar o seu legado.
Abel Camargo
Meus queridos amigos e fãs,
Ao longo desses 20 anos sendo o vocalista do HIBRIA, banda dos meus sonhos, passei por momentos espetaculares e quase impossíveis de descrevê-los. Vocês acompanharam isso tudo ouvindo os CDs, assistindo o DVD, clipes e “live sessions” pelas mídias sociais.
Mas o trabalho de um músico não é fácil. Tipo, estar no palco é a melhor sensação do mundo. Interagir com os fãs, cantar, pular, me jogar na galera e colocar o microfone para todos cantarem e suar muito a camiseta são sentimentos que poucos seres humanos tem o privilégio de sentir. E eu sou abençoado por isso.
Nessa jornada de 20 anos, dediquei a maior parte do meu tempo com muitas coisas e tarefas que a maioria não tem conhecimento. Isso significa deixar sua vida pessoal de lado para completar todos os papéis do lado artístico. Agora meus amigos, é hora de dar uma olhada no outro lado da minha vida que também é bonito e cheio de sentimentos indescritíveis.
A música sempre fará parte da minha vida, assim como meus eternos brothers Eduardo, Renato, Ivan e Abel.
Meu combustível são meus sonhos e o HIBRIA não é mais um sonho. O HIBRIA é uma grande REALIDADE e vai continuar mais viva do que nunca. Não há motivos para sentir a minha falta. Vocês tem 5 álbuns e o sexto, “Moving Ground”, que na minha opinião é o melhor CD que o HIBRIA já gravou, em breve estará nas mãos de vocês.
Muito obrigado por tudo aos fãs, amigos, família, produtores, equipe e todos que estiveram comigo de alguma forma.
Não deixem de se comunicar e um forte abrax.
Iuri Sanson
Saudações comunidade do Hibria!
Estou aqui para anunciar que estou partindo do Hibria depois de 12 anos de muita música e inúmeros shows.
Não é um anúncio fácil, que os fãs gostariam de ler. Mas garanto que tudo que fiz com o Hibria foi oferecer uma experiência única através da música e dos shows. Se vocês sentiram isso, minha missão foi cumprida.
O Hibria está prestes a lançar o 6º álbum de estúdio chamado "Moving Ground", que está um espetáculo de disco e demos nosso melhor para torná-lo muito especial para vocês!
Obrigado a todos que fizeram parte da "Genki Dama" do Hibria!
Nunca esquecerei toda a energia que trocamos.
Gostaria de agradecer ao Hibria pelos 12 anos de grandes momentos e experiências inesquecíveis e desejar o melhor possível para o futuro.
Continuem ligados no que vem por aí.
Mantenham contato comigo nas mídias sociais:
Eduardo Baldo
Há aproximadamente 6 anos atrás fui convidado a integrar o HIBRIA. Banda de amigos (alguns muito próximos) que já tinha uma bela trajetória no cenário metal mundial. Logicamente aceitei. No HIBRIA produzi, compus e gravei álbuns dos quais tenho um orgulho imenso. Fiz turnês internacionais, shows abrindo para medalhões do metal mundial, toquei em grandes festivais e até no Rock In Rio. E o principal, tudo sempre esteve aliado à boa música.
No HIBRIA também cresci muito como indivíduo, aprendi muito sobre a convivência e a dinâmica em grupo, e a respeitar o espaço do próximo. Fiz grandes amigos, de verdade. De fato, a banda foi meu principal projeto de vida nos últimos 6 anos.
Paralelamente ao HIBRIA, fui profissionalizando minha carreira de produtor musical, algo que me dá um prazer imenso, e realmente tem consumido grande parte do meu tempo. Sabendo que uma banda do porte do HIBRIA exige total dedicação e comprometimento (o que tem ficado cada vez mais difícil de cumprir), comunico aqui o meu desligamento da banda.
Durante o ano de 2017, a banda preparou um novo álbum, novamente produzido por mim. Tudo que posso adiantar é que as músicas estão demais, o disco está matador e as performances individuais são surpreendentes. Será lançado no primeiro semestre de 2018 e merece demais a audição por parte da galera que sempre acompanhou a banda. O disco realmente é sobre arte, e claro, metal.
Aliás, não poderia deixar de agradecer a todos os bangers que compareceram aos shows, compraram o material (cds, camisetas,...), as empresas que sempre apoiaram a banda e seus integrantes, e aos meus companheiros nessa jornada – Abel, Iuri, Eduardo, Ivan e Benhur. Desejo ao HIBRIA e a todos eles o melhor possível!
A partir de agora, estarei concentrado no meu novo estúdio de gravação (que está sendo construído nesse exato momento), e em novos projetos musicais (a música não pode parar).
Sintam-se convidados a me contatar nas redes sociais:
Renato Osorio.
Era 26 de fevereiro de 2016. Já fazia 11 anos que não tocava heavy metal quando o Iuri Sanson me ligou convidando a ingressar na banda. E minha missão era substituir dois dos maiores baixistas brasileiros de todos os tempos: Marco Panichi e Benhur Lima. O repertório que me aguardava era, com certeza, o mais difícil da minha vida. Minha ansiedade era imensa, minha preocupação em não decepcionar os fãs era maior ainda. Contudo, pra minha imensa felicidade, tive uma acolhida inigualável! Todos me receberam com muito carinho, e a isto, serei eternamente grato. Ademais, tive uma ajuda gigante do Benhur, que me ensinou nota por nota de algumas das maiores “encrencas” musicais que eu teria de enfrentar.
Foi pouco mais de 1 ano de meio, mais precisamente 22 meses. Muito aprendi neste curto mas absolutamente intenso período. Viajei para lugares incríveis, toquei em palcos pequenos, médios, grandes e gigantes, dentro e fora do Brasil. Gravei o EP XX, clipe, fotos, entrevistas, e neste 2017 ainda preparamos um disco que vai ser uma pancada no ouvido!
Mas a verdade é que minha paixão pelo jazz e pela música brasileira me chamaram novamente. Foi então que decidi vir fazer o mestrado em Interpretação Musical na Universidade de Évora, em Portugal. Não foi uma decisão fácil, nem no plano profissional, nem no plano pessoal. Mas em muitos momentos da vida temos que tomar decisões como essa. Damos um ou dois passos para trás, perdemos algumas coisas, nos obrigamos a abandonar nossa zona de conforto, mas sempre com a perspectiva de colher novos frutos lá na frente.
Agradeço a todos com os quais trabalhei neste tempo, em especial meus colegas de banda, Iuri, Dudu, Renato e Abel. Obrigado pela confiança, pela parceria, pelas risadas, pelos ensinamentos, pelas brigas, diversas reuniões, notas, riffs, viagens, palcos... enfim, obrigado. Aos fãs do HIBRIA, muito obrigado pelo carinho com que me receberam. Preparamos um disco com muita energia pra vocês, e tenho certeza de que todos vão gostar! A música não pode parar.
Um enorme beijo no coração de todos!
Até
Ivan Beck"
sexta-feira, 8 de dezembro de 2017
LYKAIONAS libera a faixa 'Baron Of The Black Occult'
A banda de Black Metal grega LYKAIONAS liberou a faixa 'Baron Of The Black Occult', uma prévia do seu segundo full-length "The Diabolical Manifesto", que será lançado em 2018 pela gravadora brasileira Hammer of Damnation.
Em breve será revelado mais detalhes de "The Diabolical Manifesto".
Links:
https://hodrecs.com
fb.com/Lykaionas
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