sexta-feira, 15 de setembro de 2017

Resenha: Foo Fighters – Concrete And Gold (2017)





Aquela banda que é amada por alguns, odiada por outros, mas que sempre tem aquela música que está na ponta da língua do pessoal. Quem nunca se pegou cantarolando ou assoviando “Everlong“, “Times Like These“, “The Pretender” e até mesmo batendo os pés no ritmo de “Best Of You“, clássicos da banda que são ótimas músicas.

Muitos acham a banda comercial demais, outros dizem que todo álbum é a mesma coisa, mas é inegável que a banda é a que mais cresceu nos últimos 20 anos, tanto musicalmente quanto comercialmente. Pelo menos até “Wasting Light” (2011), cada álbum era uma grande evolução do anterior, claro, não negaremos que o último álbum “Sonic Highways” (2014) foi muito fraco em comparação ao seu anterior, mas mesmo assim, a qualidade das composições ainda é inquestionável




O que a banda nos apresenta agora é “Concrete And Gold“, um álbum que a banda trabalhou secretamente durante seis meses de um falso hiatus, com o produtor Greg Kurstin.

Abrindo os trabalhos “T-Shirt” é apresentada, com pouco mais de um minuto de duração, se inicia com Dave Grohl cantando bem baixo com um violão, a faixa explode em pouco tempo e mostra ter uma grande influencia de “In the Flesh?” do Pink FLoyd, faixa que o próprio Foo Fighters já fez um cover.

Ao seu final tem aquele gancho que nos leva até o primeiro single, “Run“, essa que é uma típica faixa clássica do Foo Fighters aquela que leva qualquer fã ao delírio. Um dedilhado inicia com um pequeno coral no fundo, e Grohl canta suavemente até o refrão que parece um hino, seus versos são mais pesados e contrastam muito bem com os refrões seguintes que são mais encorpados. Essa veio pra ficar.





Make It Right” tem a percussão introduzindo a faixa, que logo é acompanhada por um riff. Grohl canta de forma menos agressiva e mais limpa. Essa pode ser aquela em que Justin Timberlake faz o backing vocal, mas ainda é uma informação vaga. Faixa que não chega a empolgar, mas é boa.

O segundo single do álbum é “The Sky Is A Neighborhood“, faixa com uma pegada mais Pop, mas bem pesada. É aquela música que você ouve de primeira e estranha um pouco, mas aos poucos começa a ama-la. Backing vocals femininos acompanham o refrão que é daqueles pegajosos, que logo você decora e se pega cantarolando. Faixa com aquela sensação de que já foi ouvida em algum lugar, mas é algo muito bom.


“La Dee Da” lembra uma faixa do Royal Blood, aquela pegada Groove, muito boa. Seus versos são simples, com uma mixagem mais artificial no vocal. Não chega a empolgar também, mas não passa despercebida.




Uma faixa mais longa é “Dirty Water“, cadenciada, em seus primeiros minutos, que tem vocais suaves, com um violão bem tímido acompanhando. Aos poucos a canção vai crescendo e ganhando peso, se tornando muito pegajosa. Pode ser considerada um dos pontos altos do álbum.

“Arrows” lembra algo do “Sonic Highways”, com versos calmos e refrão forte. Essa faixa pode se tornar mais um clássico da banda, por conta de sua sonoridade nostálgica. destaque para Grohl que tem uma performance incrível na canção.

Toda acústica, “Happy Ever After (Zero Hour)” lembra as faixas do segundo disco de “In Your Honor” (2005), o que poderia ser evitado é o fade out no fim da música. É aquele tipo de faixa bem encaixada pra dar uma quebrada no ritmo dos álbuns.

“Sunday Rain” tem um ótimo trabalho das guitarras, além dos vocais bem mais cadenciados, parecendo um dueto de Dave Grohl com o baterista Taylor Hawkins. Faixa ótima que precisa se tornar um single.



Um tom mais dramático toma conta da próxima faixa, chamada “The Line“, que já foi até liberada pela banda. As guitarras distorcidas contrastam bem com os vocais. Uma faixa que será muito bem vinda nos shows.







echando o álbum, temos a faixa-título, arrastada em todos os sentidos, conta com um interlúdio bem melancólico em sua metade. Uma boa escolha pra encerrar os trabalhos, mas não soa tão épica como outras faixas de encerramento da banda, como “Walk“, “Come Back” e “I Am a River“.




Comparado ao álbum anterior, melhorou bastante, sem dúvidas trará para a banda muitos hits, como “Run”, “The Sky Is A Neighborhood”, “Dirty Water” e “Arrows”, essas serão presença constante nos shows. Entretanto, em comparação com outros álbuns, não é tão inspirador, falta um toque a mais para certas faixas, um tom mais épico. Há muitas faixas cadenciadas e niveladas, não tem um ápice que empolga o ouvinte.




Mesmo assim, é um Play que merece ser ouvido com atenção, com carinho, pois há canções muito boas nele. Que esse seja aquele passinho subindo o degrau para o Foo Fighters voltar a fazer aqueles seus álbuns incríveis novamente.








Xandria anuncia saída de vocalista, que acusa a banda de não ajudá-la com seus problemas de saúde





Dianne van Giersbergen não é mais a vocalista da banda alemã de Metal Sinfônico Xandria. De acordo com a banda, Dianne não poderia participar dos concertos já agendados daqui até o fim do ano. Os shows de setembro a outubro foram todos cancelados e aguardam reagendamento. Para as apresentações de novembro e dezembro, o grupo já tem garantidos os serviços da vocalista Aeva Maurelle, da banda Aeverium.

Mas, ao que parece, a saída de Dianne van Giersbegen não foi assim tão fácil, nem amigável. A cantora de 32 anos de idade disse que sua permanência na banda implicaria na degradação de sua saúde, como ela explica em postagem em suas redes sociais:

“Durante mais ou menos 2 anos eu tentei discutir alguns problemas com a banda, com a única razão de manter esta banda saudável, unida e preparada para o futuro. Hoje estou triste em dizer que minhas tentativas foram ingnoradas e em vão, que meus prantos por ajuda foram barrados por ameaças de ordem financeira e extorsão emocional e que meinha persistência em continuar, ingnorando os todos os alertas, me deixou com sintômas de estresse incotrolável (confirmados por médicos).”

“Ontem a tarde minha última esperança de ter uma reconciliação com os caras foi quebrada quando eles soltaram um anúncio dizendo que ‘eu’ não poderia mais cantar com a banda novamente, deixando de mencionar o meu estado de saúde por causa da gerência do Xandria. Não foi surpresa que eles já tinham um nome pronto para me substituir e me excluiram de qualquer mídia social da banda. O que ignifica que eles não estão interessados em consertar a situação e nem estão dispostos a me apoiar.”







Dianne encerra afirmando que continuará seguindo em seus trabalhos que ama, como sua outra banda, o grupo de Metal Progressivo Ex Libris, onde é lider e fundadora, e sua loja de joias Precious Metal. O Ex Libris, por sinal, também já fez um anúncio onde confirma que a partir de agora se concentrará na criação de seu terceiro full-length. Dianne van Giersbergen permaneceu no Xandria durante quatro anos, tendo gravado dois álbuns de estúdio.

VETOR anuncia o fim de suas atividades






Após 17 anos de atividades a banda VETOR declarou em sua página oficial no Facebook o encerramento de suas atividades. Confira o comunicado na integra abaixo.







https://www.facebook.com/vetormetal/posts/1481795475201834




VETOR – ENCERRAMENTO DE ATIVIDADES - 11/09/2017


Foram 17 anos de uma história totalmente dedicada ao Metal Autoral. Lutando contra todas as dificuldades, contra todos os percalços que uma Banda de Metal Autoral nesse país enfrenta, e acreditem, não são poucos. Não nos arrependemos absolutamente de nada do que fizemos e da história que escrevemos ao longo de todos estes anos. As razões para encerrarmos as atividades são óbvias para quem respirou este cenário por 17 anos e ainda o respira. Descaso, falta de apoio, falta de reconhecimento, falta de união, excesso de egoísmo de músicos de outras bandas, de promotores de shows, preciosismo de outras bandas, egocentrismo de quem diz apoiar um cenário como um todo, falsidade, capitalismo, falta de apoio da maioria do publico metal que simplesmente não absorve o mundo do som autoral e etc. Os agradecimentos ficam a todos que nos apoiaram ao longo desta jornada, aos que realmente se doaram e fizeram parte, a todos os amigos e irmãos que tocaram na Banda. Sem vocês, estes 17 anos de História simplesmente não existiriam. Somos eternamente gratos aos poucos promotores de shows que nos abriram suas portas, somos eternamente gratos as poucas bandas que lembraram de nós para tocarmos juntos na Baixada Santista ou fora dela, que nos convidaram, que aceitaram nossos convites para tocar na nossa região conosco, somos eternamente gratos a quem curtiu nosso som, nossa obra, nossa música, a vocês, e apenas a vocês, fica nosso agradecimento, nosso muito obrigado !! Valeu Eduardo Junior, Luciano Gavioli, Marcello Loiacono, Joao Carlos, Eduardo Bonito, Afonso Palmieri, Marcelo Ricota, Diogo Costa, Milanin Junior, Otavio Casonato, Luis Estevam, Luiz Meles, Ricardo Lima, Bil Martins, Pedro Bueno, Bruno Conrado, Fabio Zampieri, Anibal Pontes e Jaime Custódio !! Nossa história esta registrada, escrita, cravada e marcada no cenário musical e isto ninguém nunca tirará de nós. Fica a sensação do dever cumprido e a certeza de que tudo que poderíamos fazer para agregar ao cenário do Metal Nacional foi feito, de peito aberto, com dedicação, amor a música e sempre buscando o melhor, buscando agregar, sem pisar em ninguém, se prejudicar ninguém, sem se aproveitar de ninguém e sem nos colocarmos como melhores do que ninguém. RESPEITO !! HUMILDADE !! E VERDADE !! Isto sempre foi o VETOR. Jamais se esqueçam disso !!


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MARTYRDÖD assina contrato com a Century Media Records





A banda Crust / Metal sueca MARTYRDÖD assinou um contrato mundial (exceto para a América do Norte) com a Century Media Records.

A MARTYRDÖD foi fundada em 2001 e lançou seis álbuns de estúdio, e teve reconhecimento mundial na cena do Crust / Metal. A banda tem influências de Wolfpack, At The Gates, Anti Cimex, Totalitär e Bathory. E por essa amalgama de estilos diferentes, se tornou uma das bandas mais cultuadas do estilo na Europa.

A banda comentou sobre o acordo com a Century Media Records: "Chegando ao fim de nosso contrato de gravação anterior, estávamos abertos para ofertas. Várias gravadoras mostraram interesse, mas a Century Media apresentou a proposta mais favorável. Estamos muito satisfeitos e trabalharemos arduamente para produzir mais músicas da Martyrdöd. Juntos, espero poder alcançar ainda mais almas amaldiçoadas com nossas músicas".

Atualmente a banda esta em processo de escrever novos materiais para o sucessor de "List" lançado em 2016, que tem previsão de lançamento no segundo semestre de 2018. Mais novidades serão reveladas em breve.

Links Relacionados
Facebook: facebook.com/martyrdod
Myspace: myspace.com/martyrdod
Bandcamp: martyrdoedsl.bandcamp.com/album/list
LastFM: last.fm/pt/music/Martyrdöd

Assista o vídeo clipe de "Harmagedon", uma das faixas presente no álbum "List" de 2016 mais abaixo.


quinta-feira, 14 de setembro de 2017

RAM anuncia novo álbum, confira a capa e um single!



A banda de Heavy Metal sueca RAM anuncia um novo álbum, quinto full-length de sua carreira, intitulado 'Rod'. A banda fez comentário sobre o álbum: ""Estamos muito orgulhosos de lançar nosso quinto álbum de estúdio intitulado 'Rod'. Neste álbum, pela primeira vez, escrevemos uma história conceitual em seis músicas, algo que sempre quisemos fazer, mas nunca conseguimos. Este álbum contém provavelmente nossos momentos mais épicos até à data, mas ainda é definitivamente a tirania Heavy Metal!!"

O álbum 'Rod' estará disponível no dia 03 de novembro de 2017 pela gravadora Metal Blade Record, nos formatos Digital, CD, Digipak CD e em Vinil. Confira abaixo a capa e o tracklist do disco e ouça a faixa 'Gulag':




1. Declaration of Independence
2. On Wings of No Return
3. Gulag
4. A Throne at Midnight
5. Ramrod the Destroyer, Pt. 1: Anno Infinitus
6. Ramrod the Destroyer, Pt. 2: Ignitor
7. Ramrod the Destroyer, Pt. 3: The Cease to Be
8. Ramrod the Destroyer, Pt. 4: Voices of Death
9. Ramrod the Destroyer, Pt. 5: Incinerating Storms
10. Ramrod the Destroyer, Pt. 6: Ashes

https://ramheavymetal.bandcamp.com/album/rod

MINDS THAT ROCK: Coletânea distribuída pela Shinigami Records engloba 17 nomes da cena nacional



Uma nova compilação nacional está pronta para ser lançada. Com o título de ‘Minds That Rock’, o trabalho conta com 17 bandas brasileiras de várias das vertentes do Rock/Metal.

O compilado é uma parceria entre a Shinigami Records, uma das principais gravadoras especializadas da América do Sul e a Metal Media, empresa de comunicação que há mais de nove anos trabalha incessantemente em prol do mercado nacional.

Entre as bandas participantes, mesclam-se nomes já consagrados à novas promessa do cenário brasileiro, confira a lista:

As Dramatic Homage – Enlighten
Bloody – Cancro
Cerberus Attack – Face Reality
Chafun Di Formio – Discurso
Darkship – Eternal Pain
Dysnomia – Spiralling Into Oblivion
Elizabethan Walpurga – Infernorium
Encéfalo – Blessed By The Wrong Choice
Endrah – Priced Out Of Paradise
Gestos Grosseiros – The Ambition
Losna – Mesmerized By Rotten Meat
Maverick – Upsidown
Pato Junkie – Atos Terroristas
Sacrificed – Shame
The Wasted – Heritage
Vetor – In The Sound Of The Wind
Yekun – The Last Sound Of Silence

O trabalho será lançado em formato físico, embalado em digifile e estará disponível em breve. Ele estará à venda diretamente no site da Shinigami e com as bandas participantes. Mais detalhes sobre o lançamento serão divulgados em breve.

Conheça mais da Shinigami Records:
shinigamirecords.com.br
facebook.com/ShinigamiRecords

Conheça mais da Metal Media:
metalmedia.com.br
facebook.com/metalmediamanagement

GORGOROTH: Anunciado o relançamento de 'Under the Sign of Hell'


A gravadora Soulseller Records anuncia que em novembro de 2017 relançará 'Under the Sign of Hell', terceiro álbum dos noruegueses da GORGOROTH. O disco foi lançado originalmente em outubro de 1997, e a nova versão teve todo layout atualizado, tudo com a supervisão de Infernus, e eestará disponível em CD e várias versões de vinil.


A pré-venda iniciará em outubro, para mais informações acesse:soulsellerrecords.com