Borknagar se apresenta pela primeira vez no Brasil em 2017

O grupo norueguês Borknagar traz sua música extrema ao Brasil em 2017 para uma única apresentação, marcada no dia 22 de março, em São Paulo, no Hangar 110. Este será o primeiro show da banda no País.

Formada por Øystein Garnes Brun (guitarra), Andreas "Vintersorg" Hedlund (voz), Lars "Lazare" Nedland (teclado/vocal), Jens F. Ryland (guitarra), ICS Vortex (baixo/vocal) e Baard Kolstad (bateria), a banda iniciou suas atividades em 1995 e de lá para cá lançou 10 discos de estúdio, sendo o mais recente "Winter Thrice", que chegou às lojas no começo de 2016. A sonoridade doBorknagar mistura black metal com folk e elementos do progmetal.

Os ingressos já estão à venda e mais informações você envontra logo abaixo. No final, dois vídeos do Borknagar para você já ir entrando no clima.

22/03/2017 - São Paulo/SP
Hangar 110 - Rua Rodolfo Miranda, 110
Horário: 21h00
Ingressos: R$ 120,00 (pista, promocional/antecipado com 1kg de alimento), R$ 170,00 (camarote, promocional/antecipado com 1kg de alimento)
Vendas online: www.clubedoingresso.com/borknagar-sp
Pontos de venda: www.clubedoingresso.com/ondecomprar
Classificação etária: 14 anos

                        

Place Vendome: quarto álbum disponível em fevereiro

Idealizado pelo presidente da gravadora italiana Frontiers, o projeto Place Vendome tomou forma em 2005, contando com os músicos Dennis Ward (baixo), Kosta Zafiriou (bateria) e Uwe Reitenauer (guitarra) – ambos da banda Pink Cream 69, juntamente com o tecladista Günter Werno (Vanden Plas) e do vocalista Michael Kiske, dispensável de maiores apresentações. A aposta deu certo, e desde então, foram lançados os trabalhos: “Place Vendome” (2005), “Streets of Fire” (2009) e “Thunder in the Distance” (2013).

O novo álbum, com previsão de lançamento para o dia 24 de fevereiro de 2017, recebeu o título “Close to the Sun” e terá 12 faixas (sendo uma delas, um cover para a música “Hereafter”, do grupo DGM, sugerido por Serafino) do seu caracteristico Melodic Hard Rock/AOR.

                                                             

Como novidade, podemos conferir as participações dos convidados especiais: os guitarristas Gus G (Ozzy Osbourne), Magnus Karlsson (Primal Fear), Kai Hansen (Gamma Ray), Mandy Meyer (Unisonic), Simone Mularoni (DGM), Alfred Koffler (Pink Cream 69) e Michael Klein, assim como dos músicos responsáveis pela composição das faixas: Fabio Lione, Olaf Thorsen (Vision Divine) Jani Liimatainen (ex Sonata Arctica), Alessandro del Vecchio (Hardline), Aldo Lonobile (Secret Sphere), Michael Palace (Palace), além dos supracitados Magnus Karlsson e Simone Mularoni.

2017 realmente já está nos prometendo muitos bons lançamentos!



Faixas:

01 – Close to the Sun
02 – Welcome to the Edge
03 – Hereafter
04 – Strong
05 – Across the Times
06 – Riding the Ghost
07 – Light before the Dark
08 – Falling Star
09 – Breathing
10 – Yesterday Is Gone
11 – Helen
12 – Distant Skies

Metallica: King Diamond conta como conheceu a banda

O site UGO.com publicou em 2008 uma série de depoimentos de renomados músicos, sobre a importância e influência do METALLICA em suas vidas e carreiras. Confira abaixo o depoimento de KING DIAMOND.

"Uma de minhas grandes lembranças do METALLICA foi quando nos encontramos enquanto eu cantava no MERCYFUL FATE, em 1984. Tocávamos em São Francisco, e eles vieram ao show. Eu soube que eles tinham um baterista da Dinamarca, e que eu devia conhecer seu pai, o famoso tenista dinamarquês Torben Ulrich. O METALLICA apareceu (no backstage) para dizer um olá e, depois, vieram ao palco e bateram cabeça durante o encore. Depois, eles estavam gravando o 'Ride the Lightning' no Sweet Silence Studios, em Copenhagen. Nós tínhamos uma sala de ensaios no mesmo prédio, e calhou do METALLICA precisar de uma sala de ensaios. Então oferecemos a eles a nossa sala enquanto não estávamos ensaiando. Eu lembro de ter ouvido alguns riffs e pensado que eram algumas das coisas mais pesadas que eu já havia ouvido até ali. 'Creeping Death' ainda é uma de minhas favoritas. Este ano tive a honra de me apresentar com eles no Ozzfest. Tocar todo o 'Mercyful Fate Medley' foi uma experiência incrível. Nós ensaiamos apenas duas horas na noite anterior, e eles não tocavam aquilo desde 1999. Isso só mostra o quão profissionais eles são e a razão de serem a maior banda de metal do mundo."

Entrevista CORPSE OV CHRIST

Como fo o início do CORPSE OV CHRIST?

Corpse Ov Christ: O início se deu em novembro de 2001, aqui na cidade de Campos do Jordão-SP, e com os seguintes membros: Baal beherith, L.Diabollvs, Azazel e Belial, tínhamos o intuito de fazer um som mais na linha Death/Black Metal Extremo.

A banda lançou em 2003 o demo CD intitulado "Supreme God's Revolt"como foi a aceitação da demo? A banda dispõe da demo ainda para venda?

Corpse Ov Christ: Acreditamos ter sido positiva, lançamos a demo com a parceria da “Philosofic Art’s” de Uberlândia cuja qual temos uma imensa gratidão, e já não disponibilizamos de mais cópias.

O CORPSE OV CHRIST lançou seu full length, o "To Goat Empire… The Lucifer's Desire” via Soulerazer Records? Como tem sido a distruição e a divulgação do album nas mídias especializadas?

Corpse Ov Christ: Sim, toda parte de distribuição ficou por conta da Souleraser Records, obtivemos algumas cópias porém se esgotaram rapidamente, a divulgação fazemos em conjunto por redes sociais e fisicamente em eventos onde nos apresentamos.

A banda gravou no estúdio Lab Six como foi a gravação e produção do álbum?

Corpse Ov Christ: Produtivo e conturbado, tínhamos as músicas certas para gravar e durante as gravações decidimos compor músicas novas e isso nos atrasou um pouco, quanto a produção, é só elogios pelo profissionalismo do Fábio e Antônio.
   

Sobre as letras da banda quais os temas em geral que a banda aborda?

Corpse Ov Christ: Os que exitam a mente humana, o proibido por dogmas, satanismo, guerras, ocultismo, morte.

A capa do albúm "To Goat Empire… The Lucifer's Desire" contém uma excelente arte gráfica quem fez o trabalho?

Corpse Ov Christ: Sim também nos surpreendeu, porém esperávamos um grande trabalho deste artista, quem a fez foi Pablo Rodrigues de Divinópolis/MG.

Quais os planos da banda para o futuro?

Corpse Ov Christ: Compor e tocar. Estamos finalizando CD novo e pro próximo ano esperamos já lançá-lo com um videoclipe de apresentação.






Como está a agenda da banda?

Corpse Ov Christ: Como estamos finalizando CD novo já encerramos o ano com apresentações, ainda estamos com agenda do ano que vem toda livre, então, entrem em contato!!!

Como está a atual formação do CORPSE OV CHRIST?

Corpse Ov Christ: L.Diabollvs na bateria, Baal Beherith guitarra e voz, para apresentações ao vivo contamos com Ephialtes no baixo.

O espaço e da banda deixe um recado aos bangers?

Corpse Ov Christ: Obrigado a todos que nos apoiaram estes anos todos e lhes compensaremos com um novo CD ainda mais insano, obrigado aos nossos amigos que sempre estão nos apoiando em eventos onde tocamos e dispõem de suas energias para o CORPSE OV CHRIST, obrigado a Hellmetalrock por apoiar a cena e divulgar o underground, obrigado ao Patrick Souza e a Sangue Frio Produções pelo apoio ao CORPSE OV CHRIST, SALVE METAL NEGRO NACIONAL.
AGIOS BAPHOMET.

                                             

Contato para shows e assessoria: www.sanguefrioproducoes.com/contato

Sites relacionados:
https://www.facebook.com/corpseovchrist/
http://www.sanguefrioproducoes.com/artistas/CorpseOvChrist/37



Entrevista  Alex Martins

Testament: turnê com Sepultura e Prong em 2017

O Testament dará inicio a uma massiva turnê nos Estados Unidos em abril do próximo ano para a divulgação do seu mais recente álbum, “Brotherhood Of The Snake”. Para essa sequência de shows, a banda terá a companhia do Sepultura e do Prong
“Após quatro turnês bem sucedidas pela Europa nos últimos seis meses, estamos ansiosos para excursionar pela América do Norte,” comenta o vocalista Chuck Billy. “Nós vamos ter um novo repertório com faixas de ‘Brotherhood Of The Snake’, e é legal, pois estaremos dividindo o palco com nossos irmãos do Sepultura e do Prong!”

METAL HAMMER ELEGE OS 50 MELHORES ÁLBUNS DO ANO

A revista britânica Metal Hammer publicou na edição de Dezembro uma lista dos 50 melhores álbuns lançados no ano de 2016. Confira abaixo:

Veja a lista do Wikimetal de melhores álbuns de 2016

50. Of Mice & Men – Cold World
49. Abbath – Abbath
48. Oranssi Pazuzu – Värähtelijä
47. Venom Prison – Animus
46. Wovenhand – Star Treatment
45. Oceans of Slumber – Winter
44. Bölzer – Hero
43. Touché Amoré – Stage Four
42. Jonestown – Aokigahara
41. Kvelertak – Nattesferd
40. Anthrax – For All Kings
39. Vektor – Terminal Redux
38. Giraffe Tongue Orchestra – Broken Lines
37. Blood Incantation – Starspawn
36. Every Time I Die – Low Teens
35. Winterfylleth – The Dark Hereafter
34. King 180 – La Petite Mort or a Conversation with God
33. Heck – Instructions
32. Inter Arma – Paradise Gallows
31. SubRosa – For This We Fought The Battle of Ages
30. BabyMetal – Metal Resistance
29. Deströyer 666 – Wildfire
28. Dream Theater – The Astonishing
27. Alter Bridge – The Last Hero
26. Bury Tomorrow – Earthbound
25. Oathbreaker – Rheia
24. Skuggsjá – Skuggsjá
23. Periphery – Periphery III: Select Difficulty
22. Aldest – Kodama
21. Neurosis – Fires Within Fires
20. Wardruna – Runaljod-Ragnarok
19. Rotting Christ – Rituals
18. Avenged Sevenfold – The Stage
17. Katatonia – The Fall of Heart
16. Killswitch Engage – Incarnate
15. Testament – Brotherhood of the Snake
14. Deftones – Gore
13. Nails – You Will Never Be One of Us
12. The Devin Townsend Project – Transcendence
11. Grand Magus – Sword Songs
10. Metallica – Hardwired … To Self-Destruct
09. Black Peaks – Statues
08. Ihsahn – Arktis
07. KoRn – The Serenity of Suffering
06. The Dillinger Escape Plan – Dissociation
05. Letlive – If I’m the Devil …
04. Meshuggah – The Violent Sleep of Reason
03. Opeth – Sorceress
02. Architects – All Our Gods Have Abandoned Us
01. Gojira – Magma

Testament: Pancadaria desenfreado com doses cavalares de melodia

2016 foi um ano em que o Thrash Metal apresentou lançamentos de um nível absurdo, um dos grandes destaques sem dúvidas é a grande fase que as bandas mais antigas e tradicionais vivem. Tivemos Anthrax, Megadeth, Destruction, Sodom, Death Angel e até mesmo o Exumer, apresentando os seus mais novos trabalhos, e que trabalhos! Todos com uma qualidade acima da média e demonstrando que os "velhinhos" ainda tem muita lenha pra queimar, sorte nossa.





Confirmando o bom momento do gênero, o Testament concebeu o conceitual "Brotherhood Of The Snake" e apesar das declarações dos guitarristas Alex Skolnick e Eric Peterson afirmando que o disco seria uma espécie de "Reign In Blood", o trabalho equilibra muito a pancadaria desenfreada com doses cavalares de melodia. Sendo assim, a comparação com o clássico do Slayernão se confirmou, porém isso não é nenhum demérito e o novo disco do quinteto californiano é certamente um dos melhores álbuns de Thrash do ano, o que não é pouco se somarmos a quantidade de ótimos registros lançados.

Todas as faixas foram compostas por Peterson e apesar de Chuck Billy ter mencionado que as gravações foram tensas em diversas entrevistas, o resultado final de "Brotherhood Of The Snake" é surpreendente e mostra o velho Testament em uma forma invejável. A formação atual é praticamente uma seleção de músicos gabaritados e do alto escalão da música pesada, houve apenas uma troca de integrantes com relação ao último trabalho e um dos destaques deste novo petardo é justamente relacionado a essa troca. O baixista Greg Christian deu lugar ao monstruoso Steve DiGiorgio, que repete a cozinha insana do álbum "Individual Though Patterns" do Death, com o relógio humano Gene Hoglan nas baquetas.


Essa parte rítmica é tão fantástica que precisaríamos de uma resenha completa apenas pra analisar com precisão o que esses dois caras são capazes de fazer. Se não bastasse, o Testament ainda conta com o talento inquestionável do virtuoso guitarrista Alex Skolnick e a solidez de Eric Peterson, isso sem mencionar que Chuck Billy talvez viva o melhor momento de sua carreira e consegue alternar com precisão todas as suas técnicas vocais.

                       
É claro que ter músicos tão espetaculares não é garantia de músicas agradáveis, mas aqui os caras desfilam toda a sua técnica de maneira muito natural e nos presenteiam com faixas matadoras. A veia mais agressiva e visceral é predominante no disco e em faixas como "Centuries Of Suffering", "Canna Business" e "The Number Game", o grupo pisa no acelerador sem dó. Na desenfreada "Stronghold", a brutalidade é tanta que em alguns momentos, nota-se até mesmo alguns elementos de Death Metal. Ainda temos "Born In A Rut", "Neptune's Spear" e principalmente "Seven Seals" (o melhor refrão do trabalho), onde a cadência aparece para contrastar com a velocidade, nessas canções a banda se torna mais maleável e a recordação de álbuns como "Practice What You Preach" e "Souls Of Black" é inevitável. Nas faixas "Brotherhood Of The Snake", "The Pale King" e "Black Jack", a banda alterna partes ultra velozes e outras bem melódicas, trazendo ao disco uma variedade de ritmos incrível e enriquecendo demais a audição.

Mesmo com todos os acertos e pontos acima ressaltados, o novo registro não supera o disco anterior, considerado um novo clássico para muitos, em contrapartida, consegue ao menos se equiparar e não soar uma cópia ou uma sequência óbvia. "Brotherhood Of The Snake" é mais Thrash Metal, mais brutal e mesmo com toda a sua complexidade, é um disco mais simples, direto e cru que "Dark Roots Of Earth". O Testament mantém o alto padrão dos seus lançamentos e consegue aqui emplacar uma sequência que impõe respeito, confirmando o momento grandioso da banda e exaltando a capacidade criativa de um estilo que um dia ousaram blasfemar e decretar como morto, mero engano.

Integrantes:
Chuck Billy (vocal)
Eric Peterson (guitarra)
Alex Skolnick (guitarra)
Steve DiGiorgio (baixo)
Gene Hoglan (bateria)

Faixas:
01. Brotherhood of the Snake
02. The Pale King
03. Stronghold
04. Seven Seals
05. Born in a Rut
06. Centuries of Suffering
07. Neptune's Spear
08. Black Jack
09. Canna-Business
10. The Number Game