quarta-feira, 7 de dezembro de 2016
METAL HAMMER ELEGE OS 50 MELHORES ÁLBUNS DO ANO
A revista britânica Metal Hammer publicou na edição de Dezembro uma lista dos 50 melhores álbuns lançados no ano de 2016. Confira abaixo:
Veja a lista do Wikimetal de melhores álbuns de 2016
50. Of Mice & Men – Cold World
49. Abbath – Abbath
48. Oranssi Pazuzu – Värähtelijä
47. Venom Prison – Animus
46. Wovenhand – Star Treatment
45. Oceans of Slumber – Winter
44. Bölzer – Hero
43. Touché Amoré – Stage Four
42. Jonestown – Aokigahara
41. Kvelertak – Nattesferd
40. Anthrax – For All Kings
39. Vektor – Terminal Redux
38. Giraffe Tongue Orchestra – Broken Lines
37. Blood Incantation – Starspawn
36. Every Time I Die – Low Teens
35. Winterfylleth – The Dark Hereafter
34. King 180 – La Petite Mort or a Conversation with God
33. Heck – Instructions
32. Inter Arma – Paradise Gallows
31. SubRosa – For This We Fought The Battle of Ages
30. BabyMetal – Metal Resistance
29. Deströyer 666 – Wildfire
28. Dream Theater – The Astonishing
27. Alter Bridge – The Last Hero
26. Bury Tomorrow – Earthbound
25. Oathbreaker – Rheia
24. Skuggsjá – Skuggsjá
23. Periphery – Periphery III: Select Difficulty
22. Aldest – Kodama
21. Neurosis – Fires Within Fires
20. Wardruna – Runaljod-Ragnarok
19. Rotting Christ – Rituals
18. Avenged Sevenfold – The Stage
17. Katatonia – The Fall of Heart
16. Killswitch Engage – Incarnate
15. Testament – Brotherhood of the Snake
14. Deftones – Gore
13. Nails – You Will Never Be One of Us
12. The Devin Townsend Project – Transcendence
11. Grand Magus – Sword Songs
10. Metallica – Hardwired … To Self-Destruct
09. Black Peaks – Statues
08. Ihsahn – Arktis
07. KoRn – The Serenity of Suffering
06. The Dillinger Escape Plan – Dissociation
05. Letlive – If I’m the Devil …
04. Meshuggah – The Violent Sleep of Reason
03. Opeth – Sorceress
02. Architects – All Our Gods Have Abandoned Us
01. Gojira – Magma
Testament: Pancadaria desenfreado com doses cavalares de melodia
2016 foi um ano em que o Thrash Metal apresentou lançamentos de um nível absurdo, um dos grandes destaques sem dúvidas é a grande fase que as bandas mais antigas e tradicionais vivem. Tivemos Anthrax, Megadeth, Destruction, Sodom, Death Angel e até mesmo o Exumer, apresentando os seus mais novos trabalhos, e que trabalhos! Todos com uma qualidade acima da média e demonstrando que os "velhinhos" ainda tem muita lenha pra queimar, sorte nossa.
Confirmando o bom momento do gênero, o Testament concebeu o conceitual "Brotherhood Of The Snake" e apesar das declarações dos guitarristas Alex Skolnick e Eric Peterson afirmando que o disco seria uma espécie de "Reign In Blood", o trabalho equilibra muito a pancadaria desenfreada com doses cavalares de melodia. Sendo assim, a comparação com o clássico do Slayernão se confirmou, porém isso não é nenhum demérito e o novo disco do quinteto californiano é certamente um dos melhores álbuns de Thrash do ano, o que não é pouco se somarmos a quantidade de ótimos registros lançados.
Todas as faixas foram compostas por Peterson e apesar de Chuck Billy ter mencionado que as gravações foram tensas em diversas entrevistas, o resultado final de "Brotherhood Of The Snake" é surpreendente e mostra o velho Testament em uma forma invejável. A formação atual é praticamente uma seleção de músicos gabaritados e do alto escalão da música pesada, houve apenas uma troca de integrantes com relação ao último trabalho e um dos destaques deste novo petardo é justamente relacionado a essa troca. O baixista Greg Christian deu lugar ao monstruoso Steve DiGiorgio, que repete a cozinha insana do álbum "Individual Though Patterns" do Death, com o relógio humano Gene Hoglan nas baquetas.
Essa parte rítmica é tão fantástica que precisaríamos de uma resenha completa apenas pra analisar com precisão o que esses dois caras são capazes de fazer. Se não bastasse, o Testament ainda conta com o talento inquestionável do virtuoso guitarrista Alex Skolnick e a solidez de Eric Peterson, isso sem mencionar que Chuck Billy talvez viva o melhor momento de sua carreira e consegue alternar com precisão todas as suas técnicas vocais.
É claro que ter músicos tão espetaculares não é garantia de músicas agradáveis, mas aqui os caras desfilam toda a sua técnica de maneira muito natural e nos presenteiam com faixas matadoras. A veia mais agressiva e visceral é predominante no disco e em faixas como "Centuries Of Suffering", "Canna Business" e "The Number Game", o grupo pisa no acelerador sem dó. Na desenfreada "Stronghold", a brutalidade é tanta que em alguns momentos, nota-se até mesmo alguns elementos de Death Metal. Ainda temos "Born In A Rut", "Neptune's Spear" e principalmente "Seven Seals" (o melhor refrão do trabalho), onde a cadência aparece para contrastar com a velocidade, nessas canções a banda se torna mais maleável e a recordação de álbuns como "Practice What You Preach" e "Souls Of Black" é inevitável. Nas faixas "Brotherhood Of The Snake", "The Pale King" e "Black Jack", a banda alterna partes ultra velozes e outras bem melódicas, trazendo ao disco uma variedade de ritmos incrível e enriquecendo demais a audição.
Mesmo com todos os acertos e pontos acima ressaltados, o novo registro não supera o disco anterior, considerado um novo clássico para muitos, em contrapartida, consegue ao menos se equiparar e não soar uma cópia ou uma sequência óbvia. "Brotherhood Of The Snake" é mais Thrash Metal, mais brutal e mesmo com toda a sua complexidade, é um disco mais simples, direto e cru que "Dark Roots Of Earth". O Testament mantém o alto padrão dos seus lançamentos e consegue aqui emplacar uma sequência que impõe respeito, confirmando o momento grandioso da banda e exaltando a capacidade criativa de um estilo que um dia ousaram blasfemar e decretar como morto, mero engano.
Integrantes:
Chuck Billy (vocal)
Eric Peterson (guitarra)
Alex Skolnick (guitarra)
Steve DiGiorgio (baixo)
Gene Hoglan (bateria)
Faixas:
01. Brotherhood of the Snake
02. The Pale King
03. Stronghold
04. Seven Seals
05. Born in a Rut
06. Centuries of Suffering
07. Neptune's Spear
08. Black Jack
09. Canna-Business
10. The Number Game
AUSTIN DICKINSON, FILHO DE BRUCE, CANTA NO LUGAR DE VOCALISTA DO FIVE FINGER DEATH PUNCH
Vocalista Ivan Moody procura tratamento
Durante um show em Huntington, o filho de Bruce Dickinson e vocalista do As Lions Austin Dickinson subiu ao palco com a banda para cantar as músicas Wrong Side Of Heaven e Remember Everything. O resto do setlist foi executado pelo atual substituto de Ivan Moody, o vocalista do All That Remains Phil Labonte.
A banda anunciou no último dia 2 que Moody está doente e procurando melhorar. A notícia veio pouco após o frontman ter tido um colapso emocional no palco.
Confira a performance de Austin Dickinson no Five Finger Death Punch:
DAVE MUSTAINE FAZ RESENHA DO “HARDWIRED… TO SELF-DESTRUCT”
Mustaine pede mais shows do Big Four
A Team Rock pediu que o líder do Megadeth (e ex-guitarrista do Metallica) Dave Mustaine escrevesse uma resenha do novo álbum do Metallica “Hardwired… To Self-Destruct”. Confira na íntegra o texto que Mustaine escreveu:
“Eu sempre fui capaz de apreciar o talento do Metallica. Toda banda tem seus fortes e fracos. Pessoalmente, de tudo que eu ouvi até agora, eu acho que o novo álbum é um bom álbum. Eu ouvi muito de pessoas sobre o fato de Kirk Hammett e Robert Trujillo não terem escrito nada no álbum. Mas algumas vezes isso é inevitável. Eu imagino que eu gostaria mais de ouvir mais coisas deles porque eu amava o Infectious Grooves e o Suicidal Tendencies e sempre amei as linhas do Kirk no Exodus, mas é assim mesmo que as coisas funcionam quando você está no estúdio. As melhores músicas entram. Todos querem as melhores.
Sobre criticar a produção, é uma coisa meio pessoal. O lixo de alguém pode ser o tesouro para outro. Por exemplo, eu sei que muita gente realmente curte o jeito que o Rick Rubin produz. E ao mesmo tempo que eu respeito muito o Rick, eu sei que o que ele faz com bandas tipo o The Cult funciona muito bem, mas o que ele faz com bandas de Metal não necessariamente fica tão bom quanto. “Hardwired” soa definitivamente diferente de, por exemplo, “St. Anger”, e isso é ótimo para mim. Sabe, demorou oito anos para que eles fizessem esse álbum e eu estou feliz por eles que as pessoas estejam gostando. Somos uma comunidade pequena, sabe?
O fato de que as quatro bandas do Big Four lançaram ótimos álbuns novos num espaço de 12 meses é algo muito legal. Agora a grande questão é se o sistema vai permitir que a gente faça mais shows do Big Four. Temos muita coisa muito boa, e estamos preparando coisas para Ásia e Estados Unidos para o ano que vem, mas se algo com o Big Four se apresentasse eu provavelmente cederia porque é tão mais divertido e é um evento tão grande que ele ganha prioridade sobre mais uma turnê qualquer, por assim dizer. Quando os fãs conseguem testemunhar quatro das melhores bandas de Metal de todos os tempos no mesmo palco, isso é algo para se contar aos netos”.
No último dia 25, Dave Mustaine aproveitou o feriado de Thanksgiving para ir ao Twitter sugerir mais shows do Big Four. Confira aqui.
INDICADOS EM ROCK E METAL NO GRAMMY 2017
Confira os indicados
O Grammy revelou hoje a lista completa de indicados para a 59ª cerimônia que acontecerá em 12 de Fevereiro de 2017. Confira os indicados nas categorias de Rock e Metal:
Melhor performance Rock:
Joe (Live From Austin City Limits) — Alabama Shakes
Don’t Hurt Yourself — Beyoncé Featuring Jack White
Blackstar — David Bowie
The Sound Of Silence — Disturbed
Heathens — Twenty One Pilots
Melhor performance Metal:
Shock Me — Baroness
Slivera — Gojira
Rotting in Vain — Korn
Dystopia — Megadeth
The Price Is Wrong — Periphery
Melhor música de Rock:
Blackstar — David Bowie (David Bowie)
Burn the Witch —Radiohead (Radiohead)
Hardwired — James Hetfield & Lars Ulrich (Metallica)
Heathens — Tyler Joseph (Twenty One Pilots)
My Name Is Human — Rich Meyer, Ryan Meyer & Johnny Stevens (Highly Suspect)
Best Rock Album:
“California” — Blink-182
“Tell Me I’m Pretty” — Cage The Elephant
“Magma” — Gojira
“Death Of A Bachelor” — Panic! At The Disco
“Weezer” — Weezer
terça-feira, 6 de dezembro de 2016
Metallica: Hetfield fala sobre Cliff e a imagem da banda nos anos noventa
Em entrevista a Metal Hammer, James Hetfield foi questionado sobre o que ele acha que Cliff Burton teria influenciado no Metallica durante os anos 90, “desde o ‘Black Album’ em 1991 até o St. Anger em 2003″. James disse:
“Bom, eu certamente acho que haveria alguma resistência. Eu acho que o Black Album foi um grande álbum e eu aprecio o fato que nós tivemos coragem de fazer aquilo com o Bob Rock trabalhando com a gente. Tinha que acontecer, de verdade. Sabe, quando eu volto para ouvir o “…And Justice For All”, não poderíamos ficar só naquilo. Nós precisávamos de alguém novo, com ouvidos confiáveis. Mas acho que o Cliff teria intervindo com algumas coisas diferentes, teria feito o baixo ser audível, e teria adicionado mais desafios musicais, provavelmente. Eu certamente acho que na era do “Load” e “Reload”, eu teria um aliado que seria contra tudo – a reinvenção, ou a versão U2 do Metallica”.
Pela citação, a Metal Hammer questiona se Hetfield quis dizer que ele também não era a favor da mudança da banda na época:
“Não, não, nem um pouco. Há músicas muito boas nestes álbuns, mas minha opinião é que a imagem e essas coisas não eram necessárias. E a quantidade de músicas que foi escrita acabou diluindo a potência do Metallica. E acho que o Cliff teria concordado com isso”.
Red Hot Chili Peppers: banda divulga clipe de “Sick Love”
O Red Hot Chili Peppers acaba de divulgar o novo clipe da canção “Sick Love”, o terceiro single do álbum “The Getaway”. O clipe foi dirigido por Beth Jeans Hougton, ilustrado por Joseph Brett e Beth Jeans Hougton e produzido por Devin Sarno. A faixa ainda conta com participação de Elton John.
Confira o vídeo abaixo:
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